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14 cidades que vão banir/restringir a circulação automóvel em breve

By on 7 Março, 2018

O mundo está a mudar e as preocupações com a qualidade de vida e o ambiente são cada vez maiores. Nesse sentido, as cidades têm-se vindo a tentar adaptar aos novos tempos, a fim de reduzir a poluição nas mesmas e proporcionar melhores e mais ecológicas formas de mobilidade. A restrição automóvel aos centros das cidades, a par do aumento das zonas para as pessoas caminharem e vias para bicicletas têm sido as grandes tendências. Numa olhar a nível mundial, conheça, em traços gerais, os planos de 14 grandes cidades para os próximos anos, em que banir ou restringir a circulação automóvel é palavra de ordem.

André Duarte

Fonte: Business Insider

Nota: as fotos são apenas ilustrativas, não se reportando às cidades em causa

Berlin, Alemanha: há 10 anos, em 2008, foi criada uma zona de baixas emissões que proibiam carros a gás e diesel que não cumprissem os níveis de emissões regulados a nível nacional. Uma área que cobre cerca de 54 km do centro da cidade. Em março do último ano foi aprovado uma plano para a construção, que começou no final do ano, de 12 grandes vias apenas para bicicletas;

Bogotá, Colômbia: a cidade tem mais de 320 km de vias para bicicletas e desde 1974 que, um dia por semana, cerca de 74 km de estradas são cortadas ao trânsito automóvel. Em 2013 foi aprovada uma lei que proíbe a circulação de certos veículos durante as horas de maior tráfego em determinados dias. A escolha vai alternando e depende dos números de matrícula serem pares ou ímpares;

Bruxelas, Bélgica: depois de Copenhaga é a cidade com mais zonas destinadas a caminhantes. Este ano a cidade começou a banir a circulação de veículos a diesel anteriores a 1998. Para o próximo verão o objetivo da cidade é, nos dias com maiores níveis de poluição no ar, colocar os transportes públicos gratuitos;

Chengdu, China: os arquitetos Adrian Smith e Gordon Gill idealizaram uma nova área de residência para esta cidade que tem 80 mil habitantes. Com o novo ordenamento do território, 15 minutos são o bastante para se chegar a todo o lado, numa cidade em que passa a ser mais fácil andar a pé que de carro. Até o projeto ser concluído, numa fase inicial, apenas metade das ruas irão permitir a circulação de veículos. O plano inicial era a concretização do projeto em 2020, mas tal irá conhecer atrasos;

Cidade do México, México: foi aprovada uma lei, em abril de 2016, que definiu a proibição de um determinado número de carros ao centro da cidade, dois dias úteis a cada semana e dois sábados por mês. Através de um sistema de rotatividade, baseado nas matrículas, é determinado quais os carros que têm o acesso proibido em cada semana;

Copenhaga, Dinamarca: é o caso de uma cidade à frente do seu tempo. Desde 1960 que foram feitos esforços para existirem zonas somente para as pessoas caminharem. Em 2018, mais de metade da população desloca-se a pé numa cidade em que mais de 320 km são vias para bicicletas. Agora o objetivo passa por construir uma grande via para bicicletas com ligação aos subúrbios. São 28 percursos a serem construídos, com o primeiro a remontar a 2014. O objetivo da cidade é ser ‘independente’ de carros até 2025;

Estugarda, Alemanha: foi recentemente aprovada na Alemanha uma lei que permite às cidades, desde já, começarem a interditar a circulação automóvel em algumas ruas. No caso de Estugarda, fora anunciado no último ano que em 2018 iriam ser proibidos os veículo diesel que não cumprissem os níveis de C02 estipulados nos dias com maiores níveis de poluição;

Hamburgo, Alemanha: a cidade irá reduzir o acesso a veículos, só permitindo a passagem de pessoas a pé ou de bicicleta nas zonas centrais da cidade. Neste momento há um projeto em curso para fazer desses os meios privilegiados de deslocação. Espera-se que em 2035 as pessoas possam aceder a 40% da cidade sem precisarem de carro;

Londres, Inglaterra: até 2020 a cidade quer interditar a circulação de carros a diesel no seu centro. Há hoje medidas a desencorajar a utilização de veículos a diesel, como através do pagamento de uma taxa para quem aceda a determinadas zonas. Até 2040 a cidade espera banir os carro a diesel e a gás;

Madrid, Espanha: a capital espanhola prevê, até 2020, impedir a circulação de carros num raio de um quilómetro e meio do seu centro. Em termos de planeamento urbano, têm sido estudadas soluções para redesenhar 24 das suas ruas mais movimentadas, tornando-as aptas à circulação de pessoas ao invés de carros. A cidade espera reduzir de 29% para 23% a utilização diária de carros;

Nova Iorque, EUA: muitas zonas de Times Square, Herald Square e Madison Square Park permitem apenas a circulação de pessoas. Há também um evento anual que proíbe a circulação de carros na estrada principal que liga Central Park a Brooklyn Bridge, permitindo apenas o acesso a pessoas. O objetivo da cidade é criar alternativas de deslocação aos automóveis;

Oslo, Noruega: a cidade espera interditar o seu centro a carros até 2019. Recentemente, um forte investimento levou à substituição de cerca de 56 km de estradas por vias para a circulação de bicicletas;

Paris, França: o objetivo é duplicar as vias para circulação de bicicletas até 2020 e circunscrever algumas ruas à circulação de carros elétricos. Desde julho de 2016 que existe uma lei a proibir a circulação no centro da cidade de carros anteriores a 1997;

São Francisco, EUA: a cidade conta com cerca de 200 km de vias para bicicletas. Em agosto último foi aprovada uma lei para impedir a circulação de carros e criar-se vias para bicicletas em três quilómetros e meio de uma das zonas mais movimentadas, Market Street;

 

 

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