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Estudo mostra que as baterias dos veículos elétricos perdem 2,3% de capacidade/ano

By on 5 Junho, 2020

A Geotab, empresa de telemática, efetuou um estudo sobre baterias de modelos usados e como elas se degradam com o tempo.

Pegando em 6.300 veículos elétricos de frota e particulares, a Geotab descobriu que, em média, as baterias desses automóveis perdem 2,3% da sua capacidade a cada ano de vida. Com este ritmo de desgaste, as baterias vão durar mais que a vida útil dos veículos que alimentam.

Ainda segundo o estudo da Geoitab, a maneira como a bateria é arrefecida/aquecida por ar ou por líquido, pode afetar a longevidade da mesma e para provar isso, pegaram num Tesla Model S de 2015 e verificaram que a capacidade caiu, em média, 2,3% a cada ano, enquanto que a bateria de um Nissan Leaf, igualmente, de 2015, a perda foi de 4,2% ao ano. Detalhe: o Tesla utiliza arrefecimento líquido, o Nissan um sistema passivo de refrigeração a ar.

Ainda assim, a Geotab destaca que a degradação da bateria não é linear pelo que este desgaste lento pode a qualquer momento, conhecer uma aceleração acentuada. E proprietários de modelos Tesla reportaram que a velocidade de carregamento muda com o tempo. Curiosamente, os dados mostraram que os veículos elétricos usados não sofrem mais degradação das baterias do que aqueles veículos que andam menos ou são menos recarregados. Já a localização onde está o modelo elétrico afeta a longevidade da bateria. Os veículos elétricos conduzidos em climas quentes degradam-se muito mais depressa do que em climas frios. Naturalmente que o carregamento rápido frequente acelera a degradação da bateria.

Pode ver o estudo clicando aqui

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