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Ferrari: os planos da casa de Maranello para 2022

By on 21 Setembro, 2018

Passado impacto da morte de Sergio Marchionne, Louis Camilieri, o novo CEO da Ferrari, tem a dura missão de implementar o programa que o seu amigo tinha desenhado.

Confirmou-se quase tudo aquilo que tinha escapado por entre os dedos dos responsáveis da Ferrari: vai haver um SUV Ferrari e vai uma forte redução das emissões de CO2. Mas não fiquem preocupados os adeptos e clientes do “Cavalino Rampante”: não há nada neste plano que vá fazer a Ferrari perder identidade ou performances!

O primeiro objetivo da Ferrari com o novo programa é aumentar a produção até às 10 mil unidades, algo que Marchionne defendeu desde que assumiu a liderança da marca italiana, até 2022. Um valor que não colocará em causa a exclusividade e raridade dos modelos Ferrari, algo que a marca sempre protegeu e lhe permite liderar as tabelas de valorização em qualquer década. Para Camilieri e para John Elkann, isso não está em causa.

O futuro da Ferrari desenha-se em quatro famílias de modelos: Sport, GT, Séries Especiais e Icona. Como o AUTOMAIS já lhe deu conta, esta última família já deu o pontapé de saída com os modelos Monza SP1 e SP2 e, já agora, os super e hipercarros não estão esquecidos, pois o plano contempla um substituto do La Ferrari e mais alguns projetos ainda mais exclusivos. Daqueles que estão vendidos antes de serem conhecidos e que custam alguns milhões gerando mais valias impressionantes para a Ferrari.

Nas restantes famílias de modelos, estão previstos nada menos de 15 novos modelos a lançar entre 2019 e 2022 e, entre eles, lá figura o SUV da Ferrari que é conhecido, internamente, como Purosangue. Acreditava-se que o modelo fosse revelado já em 2019, mas parece que a Ferrari o empurrou para 2022, talvez para perceber o que fazem os modelos de topo entre os SUV como o Lamborghini Urus ou o Rolls Royce Cullinan. Seja como for, sabe-se que o Purosangue será um SUV muito diferente da abordagem dos rivais e que será um verdadeiro Ferrari, em termos de desempenho e performances com algumas inovações tecnológicas.

Oiutra novidade, está na linguagem de estilo da Ferrari que dedica aos modelos da família GT (como o Portofino e o GTC4 Lusso, por exemplo) um desenho menos radical e mais elegante, bebendo inspiração nos modelos Grand Turismo dos anos 50 e 60 do século passado.

Novidades vão existir, também, no capitulo das motorizações e na tecnologia. A Ferrari terá, apenas, duas plataformas. Uma dedicada aos produtos desportivos com motor central traseiro e outra que estará destinada aos modelos com motor dianteiro ou central dianteiro. Esta última plataforma é mais completa, pois aceita tração integral e pode acolher até quatro passageiros, deixando claro que a Ferrari quer aumentar a oferta de modelos mais familiares, não sendo de excluir o aparecimento do sucessor do 412, por exemplo, que viveu na gama Ferrari entre 1976 e 1989.

Haverá três gamas de motores e alem do V8 e do V12 (sim, o V12 vai-se manter), vai nascer um V6 e, também variantes híbridas. E a hibridização dos motores da Ferrari vai aumentar de importância com o passar dos anos, pois a Ferrari prevê que 60% das suas vendas sejam feitas com modelos híbridos. Quanto aos V8 e ao V12, a Ferrari não vai parar de trabalhar neles por isso vão ser mantidos na gama. Mas o V6 seria inevitável para que entre os 15 modelos que vão ser lançados ate 2022 estejam modelos abaixo do 488 GTB. Enfim, por tudo aquilo que a Ferrari deu a conhecer neste seu plano, o futuro da casa de Maranello só pode ser brilhante!

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