Honda HR-V 1.5 i-VTEC – Ensaio Teste

By on 16 Setembro, 2019

Honda HR-V 1.5 i-VTEC Executive Connect Navi

Texto: Francisco Cruz

Vida difícil!…

Outsider numa guerra cada vez mais difícil, o Honda HR-V foi alvo de actualização, visando, em particular, a elaboração de uma imagem mais elegante e sofisticada. Mas que, nomeadamente quando conjugada com o atmosférico 1.5 i-VTEC de 130 cv, continua aquém de impedir a vida difícil a que este SUV compacto tem sido sujeito..

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Habitabilidade; Conforto; Versatilidade      

Menos:

Motor pouco reactivo; Consumos; Excesso de botões no volante

Exterior

8/10

Pontuação: 8/10

Apresentado em 2015 com uma nova concepção estética a que a Honda decidiu chamar “Solid Wing Face”, o HR-V agora actualizado procura levar mais além esta linguagem de design. Nomeadamente, na dianteira, robusta, da qual passa a fazer parte uma nova barra metalizada com o emblema integrado, a ligar as duas ópticas, também elas renovadas. Além de com novas luzes diurnas em LED, integradas. Mantendo uma aparência dinâmica, o modelo viu ainda renovadas as linhas do pára-choques e molduras dos faróis de nevoeiro, adoptando igualmente novas jantes de 17″. Ao passo que, na traseira, as novidades passam por farolins de malha mais escura e ponteira de escape cromada. Em suma, uma aparência actualizada… mas também inquestionavelmente japonesa.

Interior

9/10

Pontuação: 9/10

Elogiado até aqui pela boa ergonomia, versatilidade e habitabilidade, o “novo” Honda HR-V optou – e bem! – por reforçar essas mesmas qualidades, ao mesmo tempo que acrescentava à boa qualidade de construção, melhores revestimentos, mais agradáveis ao tacto. Na mesma linha, os comandos bem posicionados e funcionais, bons espaços de arrumação (nomeadamente, no túnel de transmissão),  além de uma posição de condução agradável, garantida por um volante de óptima pega (mas também com demasiado botões), assim como por um banco confortável (revestido a couro e tecido), ainda que com pouco apoio lateral. Ambos, no entanto, ajustáveis tanto em altura como em profundidade. Igualmente merecedor de elogios, não apenas o posicionamento da pequena manche da caixa de velocidades, como também a consola central, ligeiramente virada para o condutor. E com um ecrã táctil, acesso único ao sistema de infoentretenimento, a que só faltará, talvez, um botão físico para regulação do som; é que a solução táctil não é das mais funcionais…

Quanto aos restantes passageiros, mantêm não só um prático acesso, como também uma óptima habitabilidade, inclusive, no banco de trás. Onde, de resto, continuam a instalar-se, sem dificuldades e com boa dose de conforto, três adultos – só é pena o lugar do meio ser tão duro e saliente, mas… Argumento continua a ser o fantástico – pela versatilidade que oferece – sistema de “Bancos Mágicos” e que permite não só o rebatimento 60/40 das costas na horizontal, com os assentos a baixarem ao mesmo tempo, fazendo assim uma continuação perfeita do piso da mala, como o próprio recolher dos assentos contra as costas. Dispondo assim de maior altura nesta zona (1,24 metros), para transportar, por exemplo, uma planta mais alta… Já com as costas rebatidas, a possibilidade de elevar a capacidade da bagageira, dos iniciais 470 litros, para uns mais impressionantes 1.533 litros (e com um comprimento total de 1.845 metros!), mantendo-se, ao mesmo tempo, o baixo e amplo acesso (a chapeleira sobe com o portão), além do bom e fundo alçapão por baixo do piso falso.

Equipamento

9/10

Pontuação: 9/10

Colocado à prova envergando um dos níveis de equipamento mais recheados, Executive Connect Navi, o Honda HR-V que pudemos ensaiar surgia, dessa forma, bastante completo. Nomeadamente, já com tecnologias de segurança como o sistema CTBA de travagem activa em cidade, activo quando a velocidades até 32 km/h, ou o importante Sistema Avançado de Assistência ao Condutor, pacote de equipamento de ajuda à condução que contempla o Avisador de Colisão à Frente (FCW), Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR), Limitador Inteligente da Velocidade (ISL), Avisador de Saída de Faixa (LDW) e Sistema de Suporte dos Máximos (HSS). Igualmente presentes, para além dos sistemas de segurança já mais difundidos (airbags, ABS, EBD, VSA e outros…), a Assistência ao Arranque em Subidas (HSA), sistema de alerta de esvaziamento dos pneus (DWS), acesso e arranque sem chave, modo ECON, direcção assistida adaptável, travão de estacionamento elétrico, ar condicionado automático com controlo duplo de climatização, Cruise Control com limitador de velocidade, pedais desportivos, faróis automáticos com sensor de luz, sensores de estacionamento atrás e à frente e câmara traseira de auxílio ao estacionamento. Chega?…

Consumos

/10

Pontuação: 7/10

E se o desempenho do 1.5 i-VTEC atmosférico de 130 cv não impressiona, os consumos, reconheça-se, também não são propriamente surpreendentes. Pois, embora o fabricante anuncie consumos oficiais na ordem dos 6,6 a 6,8 l/100 km, connosco ao volante, o crossover japonês acabou registando valores bem mais substanciais, ligeiramente acima dos 8 l/100 km. Valor conseguido com muito trânsito citadino pelo meio, é certo, mas também com a ajuda não só de um Stop&Start rápido no actuar, como também do já bem conhecido modo ECON, com botão (verde) à esquerda do volante. E que, acrescente-se, não releva qualquer pejo em conter as já de si fracas ambições do quatro cilindros, no esforço de conter os consumos…

Ao Volante

9/10

Pontuação: 9/10

Embora equipado com um quatro cilindros atmosférico que pouco o espicaça, também não é menos verdade que o Honda HR-V 1.5 i-VTEC não precisa de muitos quilómetros para exibir um comportamento dinâmico que, não só convence, como mostra, inclusivamente, aptidão para outros voos! Ajudado igualmente por uma direcção com boa adaptação à velocidade e comunicativa, o crossover japonês rapidamente se assume como uma proposta bem concebida, fiável e de fácil condução, mesmo com algumas cedências da parte da suspensão. Que, mesmo não impedindo, em certos momentos, um ligeiro inclinar da carroçaria, são sempre facilmente controláveis e nunca colocam em causa a segurança… A ajudar a esta óptima adaptação a uma vida em cidade, a presença do já conhecido sistema SDC, ou Controlo de Amortecedor Sináptico. Responsável pela adaptação da força de amortecimento segundo o piso e a condução, e que contribui para tornar o HR-V uma proposta, não só confortável mesmo em mau piso, como também melhor adaptada às mais diversas situações e utilizações…

Motor

8/10

Pontuação: 8/10

Também disponível, entre nós, com uma variante Turbo do mesmo motor, a anunciar 182 cv de potência, o “nosso” Honda HR-V exibia , no entanto, a versão atmosférica do mesmo e bem conhecido 1.5 i-VTEC a gasolina. E que, apesar dos 130 cv, assim como dos melhoramentos técnicos que também foi alvo, acaba por ficar aquém daquilo que são as capacidades dinâmicas do conjunto… Anunciando igualmente um binário máximo de apenas 155 Nm e apesar de acoplado a uma competente caixa manual de seis velocidades, o quatro cilindros atmosférico prima, invariavelmente, por uma resposta com alguma falta de chama, ainda que com uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 10,2 segundos – resultado que, diga-se, parece pior ao volante… Para respostas (um pouco) mais vigorosas, só mesmo elevando o ponteiro das rotações para lá das 3.500 rpm, mantendo-o na faixa até cerca das 5.000 rpm. Pois, a partir daí e até ao red-line (6.800 rpm), é mais o esforço, que os resultados…  

Balanço Final

8/10

Pontuação: 8/10

Bem construído, além de reafirmando muitas das qualidades de funcionalidade, habitabilidade e capacidade de carga já reconhecidas, o Honda HR-V renova-se agora com melhores materiais e equipamentos, a prometerem mais elegância e sofisticação. Bem menos evidentes, infelizmente, com este 1.5 i-VTEC atmosférico…

Concorrentes

Fiat 500X 1.3 FireFly Turbo City Cross, 150cv, 9,1s 0-100 km, 200 Km/h, 6,5 l/100 km, 140 g/km CO2, 28 000€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mitsubishi ASX 1.6 MIVEC Intense, 117cv, 11,5s 0-100 km/h, 183 km/h, 5,8 l/100 km, 132 g/km CO2, 26 000€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Opel Mokka 1.4 Turbo Innovation, 140cv, 10,2s 0-100 km/h, 196 km/h, 6,4 l/100 km,  147 g/km CO2, 26 030€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech GT Line, 130cv, 9,3s 0-100 km/h, 199 km/h, 5,1 l/100 km, 141 g/km CO2, 24 705€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Captur TCe Exclusive, 130cv, 10,2s 0-100 km/h, 200 km/h, 6,4 l/100 km, 145 g/km CO2, 23 250€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Seat Arona 1.5 TSI EVO FR, 150cv, 8,2s 0-100 km, 207 km/h, 4,9 l/100 km, 131 g/km CO2, 25 252€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa e admissão variável

Cilindrada (cm3): 1.498

Diâmetro x curso (mm): 73 x 89,5

Taxa compressão: 11,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 130 / 6.600

Binário máximo (Nm/rpm): 155 / 4.600

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson/Multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,2

Velocidade máxima (km/h): 192

Consumo Ciclo Urbano/Extra-Urbano/Combinado (l/100 km com WLTP): 8,8/5,8/6,8

Emissões de CO2 Combinado (g/km WLTP): 148

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,335/2,019/1,605

Distância entre eixos (mm): 2,610

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,535/1,540

Peso máximo (kg): 1.241

Capacidade da bagageira (l): 470/1.533

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 215/55 R17/215/55 R17

Mais/Menos


Mais

Habitabilidade; Conforto; Versatilidade      

Menos

Motor pouco reactivo; Consumos; Excesso de botões no volante

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 29320€

Preço da versão base (Euros): €

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação: 8/10

Apresentado em 2015 com uma nova concepção estética a que a Honda decidiu chamar “Solid Wing Face”, o HR-V agora actualizado procura levar mais além esta linguagem de design. Nomeadamente, na dianteira, robusta, da qual passa a fazer parte uma nova barra metalizada com o emblema integrado, a ligar as duas ópticas, também elas renovadas. Além de com novas luzes diurnas em LED, integradas. Mantendo uma aparência dinâmica, o modelo viu ainda renovadas as linhas do pára-choques e molduras dos faróis de nevoeiro, adoptando igualmente novas jantes de 17″. Ao passo que, na traseira, as novidades passam por farolins de malha mais escura e ponteira de escape cromada. Em suma, uma aparência actualizada… mas também inquestionavelmente japonesa.

Interior

Pontuação: 9/10

Elogiado até aqui pela boa ergonomia, versatilidade e habitabilidade, o “novo” Honda HR-V optou – e bem! – por reforçar essas mesmas qualidades, ao mesmo tempo que acrescentava à boa qualidade de construção, melhores revestimentos, mais agradáveis ao tacto. Na mesma linha, os comandos bem posicionados e funcionais, bons espaços de arrumação (nomeadamente, no túnel de transmissão),  além de uma posição de condução agradável, garantida por um volante de óptima pega (mas também com demasiado botões), assim como por um banco confortável (revestido a couro e tecido), ainda que com pouco apoio lateral. Ambos, no entanto, ajustáveis tanto em altura como em profundidade. Igualmente merecedor de elogios, não apenas o posicionamento da pequena manche da caixa de velocidades, como também a consola central, ligeiramente virada para o condutor. E com um ecrã táctil, acesso único ao sistema de infoentretenimento, a que só faltará, talvez, um botão físico para regulação do som; é que a solução táctil não é das mais funcionais…

Quanto aos restantes passageiros, mantêm não só um prático acesso, como também uma óptima habitabilidade, inclusive, no banco de trás. Onde, de resto, continuam a instalar-se, sem dificuldades e com boa dose de conforto, três adultos – só é pena o lugar do meio ser tão duro e saliente, mas… Argumento continua a ser o fantástico – pela versatilidade que oferece – sistema de “Bancos Mágicos” e que permite não só o rebatimento 60/40 das costas na horizontal, com os assentos a baixarem ao mesmo tempo, fazendo assim uma continuação perfeita do piso da mala, como o próprio recolher dos assentos contra as costas. Dispondo assim de maior altura nesta zona (1,24 metros), para transportar, por exemplo, uma planta mais alta… Já com as costas rebatidas, a possibilidade de elevar a capacidade da bagageira, dos iniciais 470 litros, para uns mais impressionantes 1.533 litros (e com um comprimento total de 1.845 metros!), mantendo-se, ao mesmo tempo, o baixo e amplo acesso (a chapeleira sobe com o portão), além do bom e fundo alçapão por baixo do piso falso.

Equipamento

Pontuação: 9/10

Colocado à prova envergando um dos níveis de equipamento mais recheados, Executive Connect Navi, o Honda HR-V que pudemos ensaiar surgia, dessa forma, bastante completo. Nomeadamente, já com tecnologias de segurança como o sistema CTBA de travagem activa em cidade, activo quando a velocidades até 32 km/h, ou o importante Sistema Avançado de Assistência ao Condutor, pacote de equipamento de ajuda à condução que contempla o Avisador de Colisão à Frente (FCW), Reconhecimento de Sinalização de Trânsito (TSR), Limitador Inteligente da Velocidade (ISL), Avisador de Saída de Faixa (LDW) e Sistema de Suporte dos Máximos (HSS). Igualmente presentes, para além dos sistemas de segurança já mais difundidos (airbags, ABS, EBD, VSA e outros…), a Assistência ao Arranque em Subidas (HSA), sistema de alerta de esvaziamento dos pneus (DWS), acesso e arranque sem chave, modo ECON, direcção assistida adaptável, travão de estacionamento elétrico, ar condicionado automático com controlo duplo de climatização, Cruise Control com limitador de velocidade, pedais desportivos, faróis automáticos com sensor de luz, sensores de estacionamento atrás e à frente e câmara traseira de auxílio ao estacionamento. Chega?…

Consumos

Pontuação: 7/10

E se o desempenho do 1.5 i-VTEC atmosférico de 130 cv não impressiona, os consumos, reconheça-se, também não são propriamente surpreendentes. Pois, embora o fabricante anuncie consumos oficiais na ordem dos 6,6 a 6,8 l/100 km, connosco ao volante, o crossover japonês acabou registando valores bem mais substanciais, ligeiramente acima dos 8 l/100 km. Valor conseguido com muito trânsito citadino pelo meio, é certo, mas também com a ajuda não só de um Stop&Start rápido no actuar, como também do já bem conhecido modo ECON, com botão (verde) à esquerda do volante. E que, acrescente-se, não releva qualquer pejo em conter as já de si fracas ambições do quatro cilindros, no esforço de conter os consumos…

Ao volante

Pontuação: 9/10

Embora equipado com um quatro cilindros atmosférico que pouco o espicaça, também não é menos verdade que o Honda HR-V 1.5 i-VTEC não precisa de muitos quilómetros para exibir um comportamento dinâmico que, não só convence, como mostra, inclusivamente, aptidão para outros voos! Ajudado igualmente por uma direcção com boa adaptação à velocidade e comunicativa, o crossover japonês rapidamente se assume como uma proposta bem concebida, fiável e de fácil condução, mesmo com algumas cedências da parte da suspensão. Que, mesmo não impedindo, em certos momentos, um ligeiro inclinar da carroçaria, são sempre facilmente controláveis e nunca colocam em causa a segurança… A ajudar a esta óptima adaptação a uma vida em cidade, a presença do já conhecido sistema SDC, ou Controlo de Amortecedor Sináptico. Responsável pela adaptação da força de amortecimento segundo o piso e a condução, e que contribui para tornar o HR-V uma proposta, não só confortável mesmo em mau piso, como também melhor adaptada às mais diversas situações e utilizações…

Concorrentes

Fiat 500X 1.3 FireFly Turbo City Cross, 150cv, 9,1s 0-100 km, 200 Km/h, 6,5 l/100 km, 140 g/km CO2, 28 000€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Mitsubishi ASX 1.6 MIVEC Intense, 117cv, 11,5s 0-100 km/h, 183 km/h, 5,8 l/100 km, 132 g/km CO2, 26 000€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Opel Mokka 1.4 Turbo Innovation, 140cv, 10,2s 0-100 km/h, 196 km/h, 6,4 l/100 km,  147 g/km CO2, 26 030€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Peugeot 2008 1.2 PureTech GT Line, 130cv, 9,3s 0-100 km/h, 199 km/h, 5,1 l/100 km, 141 g/km CO2, 24 705€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Renault Captur TCe Exclusive, 130cv, 10,2s 0-100 km/h, 200 km/h, 6,4 l/100 km, 145 g/km CO2, 23 250€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Seat Arona 1.5 TSI EVO FR, 150cv, 8,2s 0-100 km, 207 km/h, 4,9 l/100 km, 131 g/km CO2, 25 252€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação: 8/10

Também disponível, entre nós, com uma variante Turbo do mesmo motor, a anunciar 182 cv de potência, o “nosso” Honda HR-V exibia , no entanto, a versão atmosférica do mesmo e bem conhecido 1.5 i-VTEC a gasolina. E que, apesar dos 130 cv, assim como dos melhoramentos técnicos que também foi alvo, acaba por ficar aquém daquilo que são as capacidades dinâmicas do conjunto… Anunciando igualmente um binário máximo de apenas 155 Nm e apesar de acoplado a uma competente caixa manual de seis velocidades, o quatro cilindros atmosférico prima, invariavelmente, por uma resposta com alguma falta de chama, ainda que com uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 10,2 segundos – resultado que, diga-se, parece pior ao volante… Para respostas (um pouco) mais vigorosas, só mesmo elevando o ponteiro das rotações para lá das 3.500 rpm, mantendo-o na faixa até cerca das 5.000 rpm. Pois, a partir daí e até ao red-line (6.800 rpm), é mais o esforço, que os resultados…  

Balanço final

Pontuação: 8/10

Bem construído, além de reafirmando muitas das qualidades de funcionalidade, habitabilidade e capacidade de carga já reconhecidas, o Honda HR-V renova-se agora com melhores materiais e equipamentos, a prometerem mais elegância e sofisticação. Bem menos evidentes, infelizmente, com este 1.5 i-VTEC atmosférico…

Mais

Habitabilidade; Conforto; Versatilidade      

Menos

Motor pouco reactivo; Consumos; Excesso de botões no volante

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha a gasolina, com injecção directa e admissão variável

Cilindrada (cm3): 1.498

Diâmetro x curso (mm): 73 x 89,5

Taxa compressão: 11,5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 130 / 6.600

Binário máximo (Nm/rpm): 155 / 4.600

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson/Multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 10,2

Velocidade máxima (km/h): 192

Consumo Ciclo Urbano/Extra-Urbano/Combinado (l/100 km com WLTP): 8,8/5,8/6,8

Emissões de CO2 Combinado (g/km WLTP): 148

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,335/2,019/1,605

Distância entre eixos (mm): 2,610

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1,535/1,540

Peso máximo (kg): 1.241

Capacidade da bagageira (l): 470/1.533

Depósito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 215/55 R17/215/55 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 29320€