Hyundai i10 1.0 MPI GLS – Ensaio Teste

By on 4 Novembro, 2019

Hyundai i10 1.0 MPI GLS

Texto: Francisco Cruz

Quem dá o que (ainda) tem…

Numa altura em que a nova geração vem já a caminho, fomos para a estrada com a actual proposta de entrada da Hyundai, o pequenino i10, impulsionada pelo igualmente mais acessível motorização 1.0 MPI de 66 cv. É caso para recordar o adágio popular, segundo o qual “Quem dá o tem…”.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo    

Menos:

Prestações; Consumos; Plásticos

Exterior

8/10

Pontuação: 8/10

Já lá diz a sabedoria popular que, tudo o que é pequenino, tem mais graça. É o que acontece com este i10, o qual, apesar dos anos que já leva, continua a manter uma imagem exterior “engraçadinha” e atraente. A ajudar a esta imagem e look levemente desportivo, soluções como o generoso pára-choques dianteiro, esculpido e a integrar tanto uma saliente grelha frontal, como luzes diurnas em halogéneo. Isto, a juntar a umas atraentes jantes em liga leve de 15” e a um pára-choques traseiro com pormenores contrastantes e farolins volumosos. Resumidamente, não será pela imagem exterior que este i10 se prepara para dar lugar a uma nova geração…

Interior

8/10

Pontuação: 8/10

Compacto no exterior, o actual Hyundai i10 não deixa de ter na habitabilidade, capaz de albergar até cinco ocupantes (até porque não falta espaço para pernas e em altura nos lugares traseiros…), um dos seus maiores argumentos. E a que se junta, depois, um bom acesso ao habitáculo. Este último, funcional, graças não somente a um correcto posicionamento dos comandos, como também aos vários espaços de arrumação… abertos. Marcado igualmente por uma agradável qualidade de construção, menos convincente é, no entanto, a escolha dos revestimentos. A qual, apesar dos esforços de suavização, traduzidos na utilização da cor nalguns painéis, continua excessivamente centrada nos plásticos rijos e nem sempre muito agradáveis ao toque – é certo que continua sendo o material preferido no segmento, mas, ainda assim, já é possível fazer/encontrar melhor… Quanto à posição de condução, surge em linha com espírito citadino do carro, ligeiramente elevada e a favorecer, quer o acesso a comando, quer a visibilidade exterior.

Recorrendo não somente a um volante com excesso de botões e regulável apenas em altura, mas também a um banco em tecido, com algum apoio lateral, mas cujo assento, infelizmente, só ajusta na inclinação, e não em altura – o que, diga-se, não facilita o encontrar da melhor posição de condução. Ainda que, por exemplo, comandos como a manche da caixa de velocidades, se mostrem bem posicionados, e mais convincentes que a visibilidade traseira… Finalmente e  no que concerne à bagageira, um acesso alto a um espaço fundo e com uma capacidade inicial fixada em 252 litros. Um dos melhores valores do segmento, mas que não deixa de pode ser aumentado para uns ainda mais surpreendentes 1.046 litros (um alçapão fundo, por baixo do piso falso, onde também está o kit anti-furos, também ajuda…), mediante o rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro. Embora com estas a ficarem sempre um pouco na perpendicular e mais altas que o piso da mala…

Equipamento

7/10

Pontuação: 7/10

Citadino por excelência, o i10 anuncia-se com uma preocupação especial com a conectividade, traduzida, basicamente, num equipamento do qual faz parte o Bluetooth com comandos no volante, entrada USB e AUX, além de um ecrã táctil de alta resolução. Funcionalidades a que junta ainda o ar condicionado manual e o Cruise Control. Já no capítulo da segurança, destaque para a presença do alerta de perda de pressão nos pneus (TPMS), a somar à Gestão da Estabilidade do Veículo (VSM), alerta de esquecimento da colocação do cinto de segurança e alarme com imobilizador. E é só…

Consumos

/10

Pontuação: 6/10

Mas se o desempenho do pequeno tricilíndrico 1,0 litros pouco espicaça, os consumos, fazem-nos levantar ainda mais o pé do acelerador. Isto porque, mesmo numa utilização descontraída, ainda que maioritariamente no intenso trânsito citadino, as médias obtidas por nós, acabaram revelando-se pouco cativantes, ultrapassando os 7 l/100 km; 7,2 l/100 km, para sermos mais precisos… Culpa da inexistência de um sistema Stop&Start? Talvez… mas, definitivamente, não chega!

Ao Volante

8/10

Pontuação: 8/10

Com uma distância entre eixos que não chega aos 2,4 metros e um peso-pluma que, em vazio, fica abaixo dos 1.000 kg, o pequeno Hyundai i10 acrescenta a estas duas mais-valias uma suspensão razoavelmente firme, para assim oferecer um comportamento dinâmico muito convincente. Em particular, no tráfego citadino que é o seu ambiente por excelência. Mesmo com um 1.0 MPI de 66 cv pouco exuberante ou reactivo, a verdade é que o citadino sul-coreano não deixa de movimentar-se à vontade nos ambiente mais congestionados, aproveitando igualmente as facilidades oferecidas por uma direcção ligeiramente mais pesada do que seria de esperar. Além de um bom sistema de travagem, garantido por discos nas quatro rodas. Em suma, um citadino competente… a pedir um pouco mais de chama.

Motor

7/10

Pontuação: 7/10

Também aqui, a máxima “Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”, tem a sua justificação. Com a opção por um já “maduro” três cilindros a gasolina de 998cc. e com não mais que 66cv de potência, além de um binário máximo de pouco mais que 95 Nm, a resultar num desempenho não mais que… aceitável. Marcado por uma sonoridade sempre presente, o (também) pequeno 1.0 MPI torna-se assim garantia de uma capacidade de aceleração apenas razoável (14,7s 0-100 km/h) e de uma velocidade máxima anunciada que não ultrapassa os 156 km/h. Fruto também de recuperações modestas que nem mesmo uma caixa manual de cinco velocidades agradável na utilização consegue espicaçar. Como tal, o melhor mesmo é desfrutar… dentro das possibilidades.

Balanço Final

7/10

Pontuação: 7/10

Pequenino e com uma imagem exterior que se mantém atraente, o Hyundai i10 aguarda a chegada da sua nova geração, com argumentos ainda hoje válidos e capazes de colocar de sobreaviso (alguma) concorrência. A qual, ainda assim e fruto da actualização que recebeu, já o ultrapassa em aspectos como a qualidade dos revestimentos interiores e na presença mais viva – e menos gulosa! – do propulsor…

Concorrentes

Citroën C1 1.0 VTi Shine, 72cv, 14,1s 0-100 km/h, 160 km/h, 4,1 l/100 km, 114 g/km CO2, 13 617€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Kia Picanto 1.0 CVVT EX, 67cv, 14,3s 0-100 km/h, 161 km/h, 4,4 l/100 km, 126 g/km CO2, 13 285€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Nissan Micra 1.0 Acenta, 70cv, 16,4 0-100 Km/h, 158 km/h, 5,2 l/100 km, 139 g/km CO2, 16 500€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Opel Karl 1.0, 73cv, 13,9 0-100 km/h, 170 km/h, 5,0 l/100 km, 114 g/km CO2, 12 985€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Peugeot 108 1.0 VTi Active, 13,8s 0-100 km/h, 160 km/h, 4,1 l/100 km, 114 g/km CO2, 12 820€
(Veja o ensaio AQUI Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Renault Twingo TCe Le Coq Sportif, 95cv, 11,1s 0-100 km/h, 165 km/h, 5,7 l/100 km, 129 g/km CO2, 16 090€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Skoda Citigo 1.0 Style, 75cv, 13,5s 0-100 km/h, 173 km/h, 4,3 l/100 km, 119 g/km CO2, 13 090€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 

Ficha Técnica

Motor

Tipo: três cilindros em linha, injecção electrónica multiponto

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x curso (mm): 71.0 x 84.0

Taxa compressão: 10.5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 66/5.500

Binário máximo (Nm/rpm): 95/3.500

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de cinco velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 14,7

Velocidade máxima (km/h): 156

Consumos Velocidade Baixa/Média/Alta/Muito Alta/Combinado (l/100 km): 7,0/5,2/4,9/6,2/5,7

Emissões de CO2 (g/km): 130

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 3,665/1,660/1,500

Distância entre eixos (mm): 2,385

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.455/1.468

Peso (kg): 973

Capacidade da bagageira (l): 252/1.046

Depósito de combustível (l): 40

Pneus (fr/tr): 185/55 R15/185/55 R15

Mais/Menos


Mais

Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo    

Menos

Prestações; Consumos; Plásticos

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação: 8/10

Já lá diz a sabedoria popular que, tudo o que é pequenino, tem mais graça. É o que acontece com este i10, o qual, apesar dos anos que já leva, continua a manter uma imagem exterior “engraçadinha” e atraente. A ajudar a esta imagem e look levemente desportivo, soluções como o generoso pára-choques dianteiro, esculpido e a integrar tanto uma saliente grelha frontal, como luzes diurnas em halogéneo. Isto, a juntar a umas atraentes jantes em liga leve de 15” e a um pára-choques traseiro com pormenores contrastantes e farolins volumosos. Resumidamente, não será pela imagem exterior que este i10 se prepara para dar lugar a uma nova geração…

Interior

Pontuação: 8/10

Compacto no exterior, o actual Hyundai i10 não deixa de ter na habitabilidade, capaz de albergar até cinco ocupantes (até porque não falta espaço para pernas e em altura nos lugares traseiros…), um dos seus maiores argumentos. E a que se junta, depois, um bom acesso ao habitáculo. Este último, funcional, graças não somente a um correcto posicionamento dos comandos, como também aos vários espaços de arrumação… abertos. Marcado igualmente por uma agradável qualidade de construção, menos convincente é, no entanto, a escolha dos revestimentos. A qual, apesar dos esforços de suavização, traduzidos na utilização da cor nalguns painéis, continua excessivamente centrada nos plásticos rijos e nem sempre muito agradáveis ao toque – é certo que continua sendo o material preferido no segmento, mas, ainda assim, já é possível fazer/encontrar melhor… Quanto à posição de condução, surge em linha com espírito citadino do carro, ligeiramente elevada e a favorecer, quer o acesso a comando, quer a visibilidade exterior.

Recorrendo não somente a um volante com excesso de botões e regulável apenas em altura, mas também a um banco em tecido, com algum apoio lateral, mas cujo assento, infelizmente, só ajusta na inclinação, e não em altura – o que, diga-se, não facilita o encontrar da melhor posição de condução. Ainda que, por exemplo, comandos como a manche da caixa de velocidades, se mostrem bem posicionados, e mais convincentes que a visibilidade traseira… Finalmente e  no que concerne à bagageira, um acesso alto a um espaço fundo e com uma capacidade inicial fixada em 252 litros. Um dos melhores valores do segmento, mas que não deixa de pode ser aumentado para uns ainda mais surpreendentes 1.046 litros (um alçapão fundo, por baixo do piso falso, onde também está o kit anti-furos, também ajuda…), mediante o rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro. Embora com estas a ficarem sempre um pouco na perpendicular e mais altas que o piso da mala…

Equipamento

Pontuação: 7/10

Citadino por excelência, o i10 anuncia-se com uma preocupação especial com a conectividade, traduzida, basicamente, num equipamento do qual faz parte o Bluetooth com comandos no volante, entrada USB e AUX, além de um ecrã táctil de alta resolução. Funcionalidades a que junta ainda o ar condicionado manual e o Cruise Control. Já no capítulo da segurança, destaque para a presença do alerta de perda de pressão nos pneus (TPMS), a somar à Gestão da Estabilidade do Veículo (VSM), alerta de esquecimento da colocação do cinto de segurança e alarme com imobilizador. E é só…

Consumos

Pontuação: 6/10

Mas se o desempenho do pequeno tricilíndrico 1,0 litros pouco espicaça, os consumos, fazem-nos levantar ainda mais o pé do acelerador. Isto porque, mesmo numa utilização descontraída, ainda que maioritariamente no intenso trânsito citadino, as médias obtidas por nós, acabaram revelando-se pouco cativantes, ultrapassando os 7 l/100 km; 7,2 l/100 km, para sermos mais precisos… Culpa da inexistência de um sistema Stop&Start? Talvez… mas, definitivamente, não chega!

Ao volante

Pontuação: 8/10

Com uma distância entre eixos que não chega aos 2,4 metros e um peso-pluma que, em vazio, fica abaixo dos 1.000 kg, o pequeno Hyundai i10 acrescenta a estas duas mais-valias uma suspensão razoavelmente firme, para assim oferecer um comportamento dinâmico muito convincente. Em particular, no tráfego citadino que é o seu ambiente por excelência. Mesmo com um 1.0 MPI de 66 cv pouco exuberante ou reactivo, a verdade é que o citadino sul-coreano não deixa de movimentar-se à vontade nos ambiente mais congestionados, aproveitando igualmente as facilidades oferecidas por uma direcção ligeiramente mais pesada do que seria de esperar. Além de um bom sistema de travagem, garantido por discos nas quatro rodas. Em suma, um citadino competente… a pedir um pouco mais de chama.

Concorrentes

Citroën C1 1.0 VTi Shine, 72cv, 14,1s 0-100 km/h, 160 km/h, 4,1 l/100 km, 114 g/km CO2, 13 617€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Kia Picanto 1.0 CVVT EX, 67cv, 14,3s 0-100 km/h, 161 km/h, 4,4 l/100 km, 126 g/km CO2, 13 285€
(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Nissan Micra 1.0 Acenta, 70cv, 16,4 0-100 Km/h, 158 km/h, 5,2 l/100 km, 139 g/km CO2, 16 500€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Opel Karl 1.0, 73cv, 13,9 0-100 km/h, 170 km/h, 5,0 l/100 km, 114 g/km CO2, 12 985€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Peugeot 108 1.0 VTi Active, 13,8s 0-100 km/h, 160 km/h, 4,1 l/100 km, 114 g/km CO2, 12 820€
(Veja o ensaio AQUI Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Renault Twingo TCe Le Coq Sportif, 95cv, 11,1s 0-100 km/h, 165 km/h, 5,7 l/100 km, 129 g/km CO2, 16 090€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 
 
Skoda Citigo 1.0 Style, 75cv, 13,5s 0-100 km/h, 173 km/h, 4,3 l/100 km, 119 g/km CO2, 13 090€
(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)
 

Motor

Pontuação: 7/10

Também aqui, a máxima “Quem dá o que tem, a mais não é obrigado”, tem a sua justificação. Com a opção por um já “maduro” três cilindros a gasolina de 998cc. e com não mais que 66cv de potência, além de um binário máximo de pouco mais que 95 Nm, a resultar num desempenho não mais que… aceitável. Marcado por uma sonoridade sempre presente, o (também) pequeno 1.0 MPI torna-se assim garantia de uma capacidade de aceleração apenas razoável (14,7s 0-100 km/h) e de uma velocidade máxima anunciada que não ultrapassa os 156 km/h. Fruto também de recuperações modestas que nem mesmo uma caixa manual de cinco velocidades agradável na utilização consegue espicaçar. Como tal, o melhor mesmo é desfrutar… dentro das possibilidades.

Balanço final

Pontuação: 7/10

Pequenino e com uma imagem exterior que se mantém atraente, o Hyundai i10 aguarda a chegada da sua nova geração, com argumentos ainda hoje válidos e capazes de colocar de sobreaviso (alguma) concorrência. A qual, ainda assim e fruto da actualização que recebeu, já o ultrapassa em aspectos como a qualidade dos revestimentos interiores e na presença mais viva – e menos gulosa! – do propulsor…

Mais

Habitabilidade; Comportamento; Funcionalidade do habitáculo    

Menos

Prestações; Consumos; Plásticos

Ficha técnica

Motor

Tipo: três cilindros em linha, injecção electrónica multiponto

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x curso (mm): 71.0 x 84.0

Taxa compressão: 10.5 : 1

Potência máxima (cv/rpm): 66/5.500

Binário máximo (Nm/rpm): 95/3.500

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de cinco velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 14,7

Velocidade máxima (km/h): 156

Consumos Velocidade Baixa/Média/Alta/Muito Alta/Combinado (l/100 km): 7,0/5,2/4,9/6,2/5,7

Emissões de CO2 (g/km): 130

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 3,665/1,660/1,500

Distância entre eixos (mm): 2,385

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.455/1.468

Peso (kg): 973

Capacidade da bagageira (l): 252/1.046

Depósito de combustível (l): 40

Pneus (fr/tr): 185/55 R15/185/55 R15

Preço da versão base (Euros): 13305€