Hyundai i30 1.6 CRDi N-Line – Ensaio Teste

By on 27 Setembro, 2019

Hyundai i30 1.6 CRDi N-Line

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Mais perto do N ou do i30?

Posso estar a ser um “spoiler”, mas o i30 N Line, apesar das mudanças feitas, não é uma versão descafeinada do i30N, sendo mais um i30 com alguns extras. Ou seja, é mais um i30 que um i30N. Porém, convirá dizer que ao contrário de outras marcas, o “N Line” não significa aparafusar elementos de carroçaria e colar logótipos. O equipamento do i30 N Line vai bem mais fundo que isso. E isso é sinal de que a Hyundai queria algo mais para o i30 N Line, faltou apenas mexer mais um bocadinho, nomeadamente, nos motores.

Conheça todas versões e motorizações AQUI.


Mais:

Conforto, motor/caixa, Habitabilidade    

Menos:

Pacote N não adiciona o esperado

Exterior

7/10

Pontuação 7/10 Claro que o i30 N Line não escapa à alterações estéticas, com a grelha redesenhada, para choques diferentes com falsas entradas de ar, saias laterais, para choques traseiro redesenhado, com dupla saída de escape e um friso a meio do falso difusor traseiro. As jantes N de 18 polegadas também são novas e para todos saberem que este é um N Line, lá estão dois logótipos colocados nos guarda lamas direito e esquerdo. E ficamos por aqui no que toca a mudanças face a um i30 convencional.

Interior

7/10

Pontuação 7/10 Aqui as mudanças são, igualmente, poucas. Além do volante N Line que pouco difere do volante comum aos outros Hyundai, temos uma alavanca da caixa N (adicionado o logótipo), pedais em alumínio e os bancos desportivos N. O resto fica sem alterações.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10 Neste capítulo, também não há muito o que dizer, pois o i30 N Line tem a mesma lista de equipamento de um i30 turbodiesel, com vidros elétricos, ar condicionado automático, sensores de luz e chuva, máximos automáticos, fecho central de portas com comando, enfim, o equipamento habitual no i30. A diferença está no volante N e nos bancos desportivos, além dos podais em alumínio.

Consumos

/10

Pontuação 7/10 O motor turbodiesel da Hyundai surge aqui acoplado a uma caixa automática de dupla embraiagem e no que toca aos consumos, a marca coreana reclama um valor de 4,3 l/100 km. Não consegui chegar a esse valor, mas numa condução normal, o i30 1.6 CRDi fica, tranquilamente, nos 6 litros por cada centena de quilómetros. A média ficou nos 6,2 l/100 km, com picos em redor dos 8,1 litros quando exageramos e puxamos por tudo o que motor tem para dar.  

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10 Como disse acima, a Hyundai foi além da colocação de dois logótipos e o aparafusar de alguns plásticos nesta versão N Line. Ora o i30 N-Line, segundo a Hyundai, recebe alterações na suspensão, na resposta do motor (para o bloco a gasolina) e nos travões. A ideia era dar ao i30 um melhor comportamento, ligando-o ao i30N. Além de tudo isto, as novas jantes de 18 polegadas estão forradas com pneus Michelin Pilot Sport 4. A verdade é que, na essência, não há nenhuma alteração mecânica de fundo. O carro não está rebaixado (parece mais baixo pela carroçaria e pelos pneus de baixo perfil) não há discos ou maxilas novas (apenas pastilhas) e na suspensão, apenas há mudanças de afinação. Ou seja, a maior diferença está mesmo nos pegajosos pneus da Michelin e na dureza das suspensões. O modo Sport endurece um pouco mais os amortecedores e muda a resposta do motor. Nota-se que a entrada em curva é feita com mais à vontade, a frente tem mais aderência graças aos pneus e a carroçaria mexe-se menos que habitualmente. Ou seja, o comportamento do i30 melhorou efetivamente, mas muito graças aos pneus da Michelin. E aqui fica evidente que economizar nos pneus é uma má ideia. Claro que ser melhor não significa ser o melhor e face a rivais como o Ford Focus ou o Mazda 3, continua a não ter capacidade para os desafiar. Mas é uma boa melhoria para o i30, um carro que nunca foi pensado para ser um automóvel emocionante ou capaz de envolver o condutor.

Motor

7/10

Pontuação 7/10 O bloco turbodiesel tem 136 CV e 320 Nm e está acoplado a uma caixa automática de dupla embraiagem com 7 velocidades. As mudanças na unidade central de controlo do motor não mudam muito o carácter do motor, exceto quando optamos pelo modo Sport. Nota-se que a resposta ao acelerador é melhor, mas quando optamos pelo modo manual, a caixa torna-se mais lenta. Acredito que seja mais interessante com a caixa manual. Seja como for, é um motor que rima bem com as características do i30, embora acredite que para o i30 N-Line rimará melhor o bloco 1.4 litros a gasolina.

Balanço Final

7/10

Pontuação 7/10 Todos sabem que gosto muito do Hyundai i30, não só porque é um bom desportivo, mas porque representa algo diferente daquilo que se espera de um Hyundai. Um carro da marca coreana é suposto ser um automóvel competente, pragmático, que não faz nada excecionalmente bem, mas faz tudo muito bem, confortável. Por isso o i30 N é tao delicioso. O i30 N Line, pelo visto, estava destinado a preencher uma lacuna que não me parece existir, porque o N Line está mais perto do i30 do que do i30N. Vale a pena dar 32.506 euros pelo N Line? Sinceramente? Sim, pois o carro fica com muito bom aspeto e os pequenos ganhos em comportamento, graças aos pneus, são valiosos. Mas não pense que por este preço vai ter um clone do i30N. Está muito longe disso.

Concorrentes

Ford Focus 1.5 EcoBlue Aut. 1500 c.c. turbo diesel; 120 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 10,2 seg,; 193 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; 31.148 (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Mazda 3 1.8 Skyactiv D Aut 1759 c.c. turbo diesel; 116 CV; 270 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 192 km/h; 10,8 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 37.542 (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta diesel com turbo e intercooler Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 136/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 320/2000 – 2250 Transmissão: dianteira com caixa automática de dupla embraiagem com 7 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9 Velocidade máxima (km/h): 200 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,1/4,6/4,3 Emissões CO2 (gr/km): 113 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4340/1795/1455 Distância entre eixos (mm): 2650 Largura de vias (fr/tr mm): 1549/1563 Peso (kg): 1343 Capacidade da bagageira (l): 395/1301 Deposito de combustível (l): 50 Pneus (fr/tr): 215/40 ZR18

Mais/Menos


Mais

Conforto, motor/caixa, Habitabilidade    

Menos

Pacote N não adiciona o esperado

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 32506€

Preço da versão base (Euros): 32506€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10 Claro que o i30 N Line não escapa à alterações estéticas, com a grelha redesenhada, para choques diferentes com falsas entradas de ar, saias laterais, para choques traseiro redesenhado, com dupla saída de escape e um friso a meio do falso difusor traseiro. As jantes N de 18 polegadas também são novas e para todos saberem que este é um N Line, lá estão dois logótipos colocados nos guarda lamas direito e esquerdo. E ficamos por aqui no que toca a mudanças face a um i30 convencional.

Interior

Pontuação 7/10 Aqui as mudanças são, igualmente, poucas. Além do volante N Line que pouco difere do volante comum aos outros Hyundai, temos uma alavanca da caixa N (adicionado o logótipo), pedais em alumínio e os bancos desportivos N. O resto fica sem alterações.

Equipamento

Pontuação 7/10 Neste capítulo, também não há muito o que dizer, pois o i30 N Line tem a mesma lista de equipamento de um i30 turbodiesel, com vidros elétricos, ar condicionado automático, sensores de luz e chuva, máximos automáticos, fecho central de portas com comando, enfim, o equipamento habitual no i30. A diferença está no volante N e nos bancos desportivos, além dos podais em alumínio.

Consumos

Pontuação 7/10 O motor turbodiesel da Hyundai surge aqui acoplado a uma caixa automática de dupla embraiagem e no que toca aos consumos, a marca coreana reclama um valor de 4,3 l/100 km. Não consegui chegar a esse valor, mas numa condução normal, o i30 1.6 CRDi fica, tranquilamente, nos 6 litros por cada centena de quilómetros. A média ficou nos 6,2 l/100 km, com picos em redor dos 8,1 litros quando exageramos e puxamos por tudo o que motor tem para dar.  

Ao volante

Pontuação 7/10 Como disse acima, a Hyundai foi além da colocação de dois logótipos e o aparafusar de alguns plásticos nesta versão N Line. Ora o i30 N-Line, segundo a Hyundai, recebe alterações na suspensão, na resposta do motor (para o bloco a gasolina) e nos travões. A ideia era dar ao i30 um melhor comportamento, ligando-o ao i30N. Além de tudo isto, as novas jantes de 18 polegadas estão forradas com pneus Michelin Pilot Sport 4. A verdade é que, na essência, não há nenhuma alteração mecânica de fundo. O carro não está rebaixado (parece mais baixo pela carroçaria e pelos pneus de baixo perfil) não há discos ou maxilas novas (apenas pastilhas) e na suspensão, apenas há mudanças de afinação. Ou seja, a maior diferença está mesmo nos pegajosos pneus da Michelin e na dureza das suspensões. O modo Sport endurece um pouco mais os amortecedores e muda a resposta do motor. Nota-se que a entrada em curva é feita com mais à vontade, a frente tem mais aderência graças aos pneus e a carroçaria mexe-se menos que habitualmente. Ou seja, o comportamento do i30 melhorou efetivamente, mas muito graças aos pneus da Michelin. E aqui fica evidente que economizar nos pneus é uma má ideia. Claro que ser melhor não significa ser o melhor e face a rivais como o Ford Focus ou o Mazda 3, continua a não ter capacidade para os desafiar. Mas é uma boa melhoria para o i30, um carro que nunca foi pensado para ser um automóvel emocionante ou capaz de envolver o condutor.

Concorrentes

Ford Focus 1.5 EcoBlue Aut. 1500 c.c. turbo diesel; 120 CV; 300 Nm; 0-100 km/h em 10,2 seg,; 193 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; 31.148 (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Mazda 3 1.8 Skyactiv D Aut 1759 c.c. turbo diesel; 116 CV; 270 Nm; 0-100 km/h em 10,3 seg,; 192 km/h; 10,8 l/100 km, 121 gr/km de CO2; 37.542 (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 7/10 O bloco turbodiesel tem 136 CV e 320 Nm e está acoplado a uma caixa automática de dupla embraiagem com 7 velocidades. As mudanças na unidade central de controlo do motor não mudam muito o carácter do motor, exceto quando optamos pelo modo Sport. Nota-se que a resposta ao acelerador é melhor, mas quando optamos pelo modo manual, a caixa torna-se mais lenta. Acredito que seja mais interessante com a caixa manual. Seja como for, é um motor que rima bem com as características do i30, embora acredite que para o i30 N-Line rimará melhor o bloco 1.4 litros a gasolina.

Balanço final

Pontuação 7/10 Todos sabem que gosto muito do Hyundai i30, não só porque é um bom desportivo, mas porque representa algo diferente daquilo que se espera de um Hyundai. Um carro da marca coreana é suposto ser um automóvel competente, pragmático, que não faz nada excecionalmente bem, mas faz tudo muito bem, confortável. Por isso o i30 N é tao delicioso. O i30 N Line, pelo visto, estava destinado a preencher uma lacuna que não me parece existir, porque o N Line está mais perto do i30 do que do i30N. Vale a pena dar 32.506 euros pelo N Line? Sinceramente? Sim, pois o carro fica com muito bom aspeto e os pequenos ganhos em comportamento, graças aos pneus, são valiosos. Mas não pense que por este preço vai ter um clone do i30N. Está muito longe disso.

Mais

Conforto, motor/caixa, Habitabilidade    

Menos

Pacote N não adiciona o esperado

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta diesel com turbo e intercooler Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 136/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 320/2000 – 2250 Transmissão: dianteira com caixa automática de dupla embraiagem com 7 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9 Velocidade máxima (km/h): 200 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,1/4,6/4,3 Emissões CO2 (gr/km): 113 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4340/1795/1455 Distância entre eixos (mm): 2650 Largura de vias (fr/tr mm): 1549/1563 Peso (kg): 1343 Capacidade da bagageira (l): 395/1301 Deposito de combustível (l): 50 Pneus (fr/tr): 215/40 ZR18

Preço da versão ensaiada (Euros): 32506€
Preço da versão base (Euros): 32506€