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Montar um motor de Fórmula 1 num carro de estrada é mais fácil dizer que fazer

By on 16 Julho, 2019

A Mercedes AMG está a terminar o desenvolvimento do One, um hipercarro que está difícil de ser revelado pronto a ser utilizado. Sabe porquê?

Primeiro, porque o carro foi anunciado, com pompa e circunstância, estar equipado com o motor 1.6 litros V6 sobrealimentado usado pela equipa Mercedes AMG de Fórmula 1. Todos ficaram boquiabertos e a ideia é fabulosa, mas é uma tarefa excecionalmente difícil. E o vídeo feito pela Drive Tribe explica exatamente isso.

Um dos problemas mais comezinhos é… como colocar o motor de F1 a trabalhar? É que todos os motores de F1 são colocados a funcionar externamente, mas isso não é possível num carro de estrada. Por isso, há que desenvolver um motor de arranque suficiente para mexer o V6.

Outro problema reside na refrigeração. Um carro de F1 está sempre em movimento, não tem “ralenti” e nem sistema de refrigeração para situações de para arranque como existe no tráfego quotidiano. É preciso desenhar um sistema poderoso e isso significa prejudicar a aerodinâmica.

Finalmente, um motor de Fórmula 1 é capaz de potência espetacular e performance fabulosas, mas não tem binário nem potência a baixa rotação e para arrancar precisa de muita rotação. O problema com o custo do motor, qualquer coisa como 8 milhões de euros, é outra questão. Por isso, é mais fácil dizer que fazer um carro com motor de Fórmula 1.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)