Range Rover Evoque – Ensaio Teste

By on 30 Agosto, 2019

Range Rover Evoque

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Equipa que ganha… mexe-se pouco!

Esta é, mais ou menos, o mantra que a maioria das formações desportivas e as empresas usam para justificar a manutenção do “status quo”. Porém, no mercado automóvel, estagnação é sinal de fraqueza e por isso o Evoque não poderia estar sempre igual. Mas a Land Rover teve o cuidado de seguir outra máxima “não repares o que não está estragado” ou podem os responsáveis da marca ter-se lembrado que “não se pode brincar com o sucesso”. Ora, o Evoque foi uma pedrada no segmento, com um estilo arrebatador e oferecendo o sonho a muitos de aceder a uma marca de topo como a Range Rover a preços mais convidativos. Para a maioria continua a ser um sonho, mas mais alcançável que um Velar ou um Range Rover. Contas feitas, a Land Rover mexeu no Evoque, mas apenas o suficiente para o modernizar, melhorar e corrigir alguns problemas iniciais.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Estilo interior e exterior, Refinamento      

Menos:

Preço; habitabilidade

Exterior

8/10

Pontuação 8/10 Ora, seguindo aquilo que acima referi, a Land Rover não mexeu muito no estilo do Evoque, o mesmo que angariou tantos clientes para a marca. Aliás, praticamente não mexeu em nada, refinando uma ou outra aresta e trazendo para o segmento abaixo muito do que é o Velar. Quer isto dizer, linhas mais limpas e diretas, desapareceram as nuances que nada acrescentavam ao estilo, os faróis e farolins foram esmagados e afilados de forma quase maníaca, mas todos têm mais profundidade e detalhes. A distância entre eixos foi alongada, as jantes estão maiores, mas o tamanho do carro manteve-se. Isto porque aumentar mais o tamanho de um SUV que se quer mais citadino que libertos nos grandes espaços, iria adicionar dificuldade a quem já tem alguma dificuldade em algumas zonas urbanas. Por isso a decisão de manter a mesma volumetria. Enfim, um belíssimo trabalho que torna o Evoque tão ou mais desejável que no início. Podia a Land Rover ter feito uns puxadores de porta mais pequenos, pois os que foram herdados do Velar ficam bem neste, parecem exageradamente grandes no Evoque, particularmente quando saem das portas de forma automática.

Interior

8/10

Pontuação 8/10 Os interiores dos Range Rover continuam a destacar-se pela sobriedade das linhas, pela qualidade dos materiais e pelo minimalismo de algumas opções. O Evoque não foge a esta regra, com a aplicação de dois ecrãs de generosas dimensões que agrupam praticamente todas as funções. Depois há a mistura entre metal e plástico que é feita de forma justa e equilibrada. Referir, ainda, a preocupação ambiental e com os animais. O Evoque tem opção de estofos forrados a couro natural de vaca, mas também estofos em tecido reciclado. O modelo deste ensaio estava forrado, integralmente, em pele. O sistema de info entretenimento do Evoque é muito bom, funciona de forma perfeita e a interação entre os dois ecrãs funciona a contento. Apple Car Play e Andoid Auto são oferecidos de série e a posição de condução é perfeita graças aos ajustes de volante e do banco. Sim, vãos sempre sentados alto e com uma posição dominante, mas com uma boa relação com o volante e os pedais. Os bancos são bons, com bom suporte e no que toca á habitabilidade, o banco traseiro com a alargada distância entre eixos, oferece mais espaço para arrumar as pernas. Porém, a grossura dos pilares e a forma do tejadilho roubam um nadinha de espaço. Seja como for, não se viaja acanhado dentro do Evoque. Há muitos espaços de arrumação, o apoio de braços central esconde um enorme porta luvas e no que toca á bagageira, 591 litros são mais que suficientes, alargando-se a 1383 litros com o rebatimento do banco traseiro.

Equipamento

5/10

Pontuação 5/10 A versão S do Evoque com o motor “mild hybrid” diesel com 240 CV, destaca um nível de equipamento interessante. De série oferece o ar condicionado automático, controlo por voz, sistema de som Premium, ligações Bluetooth, espelhos na cor da carroçaria, sensores de chuva e luz, jantes de liga leve de 20 polegadas, arranque através de botão, regulação em altura dos faróis, luz ambiente, luzes LED, cruise control, alarme, sistema Terrain Response, sensores de estacionamento à frente e atrás, entre outras coisas. No lado dos opcionais, a lista é enorme com mais de uma centena de items, pelo que será mais avisado aceder a www.landrover.pt, escolher o seu Evoque e configurá-lo a seu gosto. Posso dizer-lhe que desde os mais variados pacotes até sistemas de som, passando por redes de proteção de carga, diversos tipos de espelhos retrovisores, jantes de liga leve de várias medidas e revestimentos interiores, de tudo por encontrar nesta longuíssima lista de opcionais.

Consumos

/10

Pontuação 6/10 Para este motor “mild hybrid” com 240 CV, a Land Rover anuncia um consumo de 6,2 l/100 km. Um valor que não é demasiado otimista, já que que com algum cuidado é possível fazer médias de 6,9 l/100 km. Porém, o Evoque não é carro para se estar a pensar em poupanças e por isso a média final do ensaio ficou nos 7,5 l/100 km, ainda assim um valor muito interessante para um bloco a gasóleo tão espigado como este Ingenium 2.0 litros turbodiesel.

Ao Volante

8/10

Pontuação 8/10 A forma mais musculada até pode dar a sensação que o Evoque pode ser um SUV desportivo. Errado! O Evoque é um carro que não coloca problemas na condução, sendo seguro e eficaz, mas não tem nenhuma aspiração a ser um desportivo. É um carro apontado a um segmento de utilizadores que tem como área de ação o casco urbano, mas que liberto nos grandes espaços assegura uma viagem relaxada e tranquila, deixando-nos perfeitamente em forma quando chegamos ao destino após algumas centenas de quilómetros. Face aos outros SUV seus rivais da BMW, Volvo, mercedes ou Audi, o Evoque tem verdadeiras capacidades fora de estrada. Com capacidade para passar cursos de água até 60 cm de profundidade e com a ajuda do sistema “Terrain Response” para os modelos com tração integral como era o caso da unidade de ensaio. O Evoque oferece a possibilidade de ir mais além que a estrada de ligação à casa de campo ou ao estradão de terra que nos leva àquela praia de sonho. E isso oferece-lhe um encanto que, infelizmente, se paga caro. Equipado com a caixa de 9 velocidade automática, o Evoque com esta motorização híbrida diesel consegue manter ritmos elevados em auto estrada e quando chegamos às zonas sinuosas, acaba por ser obediente. Apontamos a direção para o interior da curva e o chassis segue obedientemente essa ordem, não sem exibir algum rolamento da carroçaria. Mas ainda bem que ele existe, pois permite-nos avaliar se exagerámos ou não na entrada em curva, já que a direção não tem nenhuma sensibilidade. O carro é muito refinado, quase não se sentem os buracos e outros obstáculos, sendo que devo elogiar a nova plataforma do Evoque e as suspensões trabalhadas para esse efeito. O conforto não é tão sublime como num Range Rover, mas vivemos bem com alguma aspereza neste particular. E não vale a pena andar a escolher o modo Comfort, pois as coisas ficam quase na mesma. Enfim, um carro competente, eficaz e que nos leva de um ponto para o outro com apreciável facilidade e descontração.

Motor

8/10

Pontuação 8/10 O motor turbodiesel Ingenium 2.0 litros recebe o reforço de um motor de arranque/gerador que auxilia na oferta de mais alguma potência, reduzindo consumos e emissões. Com 240 CV e 500 Nm de binário, tem fôlego suficiente para movimentar com desenvoltura as quase duas toneladas de peso do Evoque. Chega dos 0-100 km/h em 7,7 segundos e tem uma velocidade máxima de 225 km/h. Percebe-se que é um motor que foi espremido até aos limites, sendo rápido a subir de rotação, mas ainda mais rápido a ficar sem fôlego. A caixa automática de 9 velocidades ajuda, mas no meio de tanta mudança, ficamos algo perdidos e a realidade é que na maioria das vezes utilizamos apenas as sete primeiras relações. Só em auto estrada é que a caixa utiliza as 9 marchas. Fica a nota para o bom funcionamento em modo manual, embora a caixa continue a ter algumas hesitações. Mas a calibração está em melhor que no anterior modelo.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10 Quer se queira, quer não, o Evoque sempre foi um carro especial, desejado por muitos, propriedade de poucos, pelos menos em Portugal. O preço deste Evoque com 240 CV é de 69.897 euros, um valor elevado. Mas o Evoque diferencia-se dos rivais do segmento Premium por não ser uma versão “querida encolhi o carro” dos irmãos maiores. Não será o mais espaçoso do segmento, não é, claramente, o mais desportivo, mas um SUV não tem de o ser e até é melhor que não seja. Mas tem um interior feito com gosto e qualidade, é suave o suficiente para nos manter relaxados e confortáveis, mesmo não sendo um exemplo em conforto absoluto, culminando tudo isto numa sensação de bem estar que o Evoque transmite. Um carro muito bem conseguido que deverá ter ultrapassado alguns problemas de fiabilidade que o modelo anterior conheceu.

Concorrentes

Audi Q3 40 TDI quattro S Tronic 1968 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,0 seg,; 221 km/h; 5,6 l/100 km, 145 gr/km de CO2; 62.850 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   BMW X2 xDrive 25d 1995 c.c. turbo diesel; 231 CV; 450 Nm; 0-100 km/h em 6,7 seg,; 237 km/h; 5,3 l/100 km, 133 gr/km de CO2; nd (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Volvo XC40 D4 1969 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 7,9 seg,; 210 km/h; 5,1 l/100 km, 133 gr/km de CO2; 62.639 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindos em linha, turbodiesel com motor de arranque/gerador e intercooler Cilindrada (cm3): 1999 Diâmetro x Curso (mm): 83 x 92,35 Taxa de Compressão: 15,5 Potência máxima (CV/rpm): 240/2400 Binário máximo (Nm/rpm): 500/1500 – 2500 Transmissão: Integral permanente com caixa automática de 9 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): Independente McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados Prestações todo o terreno Ângulo de entrada: 25 graus Ângulo de saída: 30,6 graus Ângulo ventral: 20,7 graus Pendente máxima: 45 graus Passagem a vau: 600 mm Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 7,7 Velocidade máxima (km/h): 225 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – /- /6,2 Emissões CO2 (gr/km): 163 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4371/1904/1649 Distância entre eixos (mm): 2681 Largura de vias (fr/tr mm): 1626/1632 Peso (kg): 1955 Capacidade da bagageira (l): 591/1383 Deposito de combustível (l): 65 (AdBlue – 17,2 l) Pneus (fr/tr): 235/50 R 20 Preço da versão Ensaiada (Euros): nd

Mais/Menos


Mais

Estilo interior e exterior, Refinamento      

Menos

Preço; habitabilidade

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10 Ora, seguindo aquilo que acima referi, a Land Rover não mexeu muito no estilo do Evoque, o mesmo que angariou tantos clientes para a marca. Aliás, praticamente não mexeu em nada, refinando uma ou outra aresta e trazendo para o segmento abaixo muito do que é o Velar. Quer isto dizer, linhas mais limpas e diretas, desapareceram as nuances que nada acrescentavam ao estilo, os faróis e farolins foram esmagados e afilados de forma quase maníaca, mas todos têm mais profundidade e detalhes. A distância entre eixos foi alongada, as jantes estão maiores, mas o tamanho do carro manteve-se. Isto porque aumentar mais o tamanho de um SUV que se quer mais citadino que libertos nos grandes espaços, iria adicionar dificuldade a quem já tem alguma dificuldade em algumas zonas urbanas. Por isso a decisão de manter a mesma volumetria. Enfim, um belíssimo trabalho que torna o Evoque tão ou mais desejável que no início. Podia a Land Rover ter feito uns puxadores de porta mais pequenos, pois os que foram herdados do Velar ficam bem neste, parecem exageradamente grandes no Evoque, particularmente quando saem das portas de forma automática.

Interior

Pontuação 8/10 Os interiores dos Range Rover continuam a destacar-se pela sobriedade das linhas, pela qualidade dos materiais e pelo minimalismo de algumas opções. O Evoque não foge a esta regra, com a aplicação de dois ecrãs de generosas dimensões que agrupam praticamente todas as funções. Depois há a mistura entre metal e plástico que é feita de forma justa e equilibrada. Referir, ainda, a preocupação ambiental e com os animais. O Evoque tem opção de estofos forrados a couro natural de vaca, mas também estofos em tecido reciclado. O modelo deste ensaio estava forrado, integralmente, em pele. O sistema de info entretenimento do Evoque é muito bom, funciona de forma perfeita e a interação entre os dois ecrãs funciona a contento. Apple Car Play e Andoid Auto são oferecidos de série e a posição de condução é perfeita graças aos ajustes de volante e do banco. Sim, vãos sempre sentados alto e com uma posição dominante, mas com uma boa relação com o volante e os pedais. Os bancos são bons, com bom suporte e no que toca á habitabilidade, o banco traseiro com a alargada distância entre eixos, oferece mais espaço para arrumar as pernas. Porém, a grossura dos pilares e a forma do tejadilho roubam um nadinha de espaço. Seja como for, não se viaja acanhado dentro do Evoque. Há muitos espaços de arrumação, o apoio de braços central esconde um enorme porta luvas e no que toca á bagageira, 591 litros são mais que suficientes, alargando-se a 1383 litros com o rebatimento do banco traseiro.

Equipamento

Pontuação 5/10 A versão S do Evoque com o motor “mild hybrid” diesel com 240 CV, destaca um nível de equipamento interessante. De série oferece o ar condicionado automático, controlo por voz, sistema de som Premium, ligações Bluetooth, espelhos na cor da carroçaria, sensores de chuva e luz, jantes de liga leve de 20 polegadas, arranque através de botão, regulação em altura dos faróis, luz ambiente, luzes LED, cruise control, alarme, sistema Terrain Response, sensores de estacionamento à frente e atrás, entre outras coisas. No lado dos opcionais, a lista é enorme com mais de uma centena de items, pelo que será mais avisado aceder a www.landrover.pt, escolher o seu Evoque e configurá-lo a seu gosto. Posso dizer-lhe que desde os mais variados pacotes até sistemas de som, passando por redes de proteção de carga, diversos tipos de espelhos retrovisores, jantes de liga leve de várias medidas e revestimentos interiores, de tudo por encontrar nesta longuíssima lista de opcionais.

Consumos

Pontuação 6/10 Para este motor “mild hybrid” com 240 CV, a Land Rover anuncia um consumo de 6,2 l/100 km. Um valor que não é demasiado otimista, já que que com algum cuidado é possível fazer médias de 6,9 l/100 km. Porém, o Evoque não é carro para se estar a pensar em poupanças e por isso a média final do ensaio ficou nos 7,5 l/100 km, ainda assim um valor muito interessante para um bloco a gasóleo tão espigado como este Ingenium 2.0 litros turbodiesel.

Ao volante

Pontuação 8/10 A forma mais musculada até pode dar a sensação que o Evoque pode ser um SUV desportivo. Errado! O Evoque é um carro que não coloca problemas na condução, sendo seguro e eficaz, mas não tem nenhuma aspiração a ser um desportivo. É um carro apontado a um segmento de utilizadores que tem como área de ação o casco urbano, mas que liberto nos grandes espaços assegura uma viagem relaxada e tranquila, deixando-nos perfeitamente em forma quando chegamos ao destino após algumas centenas de quilómetros. Face aos outros SUV seus rivais da BMW, Volvo, mercedes ou Audi, o Evoque tem verdadeiras capacidades fora de estrada. Com capacidade para passar cursos de água até 60 cm de profundidade e com a ajuda do sistema “Terrain Response” para os modelos com tração integral como era o caso da unidade de ensaio. O Evoque oferece a possibilidade de ir mais além que a estrada de ligação à casa de campo ou ao estradão de terra que nos leva àquela praia de sonho. E isso oferece-lhe um encanto que, infelizmente, se paga caro. Equipado com a caixa de 9 velocidade automática, o Evoque com esta motorização híbrida diesel consegue manter ritmos elevados em auto estrada e quando chegamos às zonas sinuosas, acaba por ser obediente. Apontamos a direção para o interior da curva e o chassis segue obedientemente essa ordem, não sem exibir algum rolamento da carroçaria. Mas ainda bem que ele existe, pois permite-nos avaliar se exagerámos ou não na entrada em curva, já que a direção não tem nenhuma sensibilidade. O carro é muito refinado, quase não se sentem os buracos e outros obstáculos, sendo que devo elogiar a nova plataforma do Evoque e as suspensões trabalhadas para esse efeito. O conforto não é tão sublime como num Range Rover, mas vivemos bem com alguma aspereza neste particular. E não vale a pena andar a escolher o modo Comfort, pois as coisas ficam quase na mesma. Enfim, um carro competente, eficaz e que nos leva de um ponto para o outro com apreciável facilidade e descontração.

Concorrentes

Audi Q3 40 TDI quattro S Tronic 1968 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,0 seg,; 221 km/h; 5,6 l/100 km, 145 gr/km de CO2; 62.850 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   BMW X2 xDrive 25d 1995 c.c. turbo diesel; 231 CV; 450 Nm; 0-100 km/h em 6,7 seg,; 237 km/h; 5,3 l/100 km, 133 gr/km de CO2; nd (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Volvo XC40 D4 1969 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 7,9 seg,; 210 km/h; 5,1 l/100 km, 133 gr/km de CO2; 62.639 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10 O motor turbodiesel Ingenium 2.0 litros recebe o reforço de um motor de arranque/gerador que auxilia na oferta de mais alguma potência, reduzindo consumos e emissões. Com 240 CV e 500 Nm de binário, tem fôlego suficiente para movimentar com desenvoltura as quase duas toneladas de peso do Evoque. Chega dos 0-100 km/h em 7,7 segundos e tem uma velocidade máxima de 225 km/h. Percebe-se que é um motor que foi espremido até aos limites, sendo rápido a subir de rotação, mas ainda mais rápido a ficar sem fôlego. A caixa automática de 9 velocidades ajuda, mas no meio de tanta mudança, ficamos algo perdidos e a realidade é que na maioria das vezes utilizamos apenas as sete primeiras relações. Só em auto estrada é que a caixa utiliza as 9 marchas. Fica a nota para o bom funcionamento em modo manual, embora a caixa continue a ter algumas hesitações. Mas a calibração está em melhor que no anterior modelo.

Balanço final

Pontuação 8/10 Quer se queira, quer não, o Evoque sempre foi um carro especial, desejado por muitos, propriedade de poucos, pelos menos em Portugal. O preço deste Evoque com 240 CV é de 69.897 euros, um valor elevado. Mas o Evoque diferencia-se dos rivais do segmento Premium por não ser uma versão “querida encolhi o carro” dos irmãos maiores. Não será o mais espaçoso do segmento, não é, claramente, o mais desportivo, mas um SUV não tem de o ser e até é melhor que não seja. Mas tem um interior feito com gosto e qualidade, é suave o suficiente para nos manter relaxados e confortáveis, mesmo não sendo um exemplo em conforto absoluto, culminando tudo isto numa sensação de bem estar que o Evoque transmite. Um carro muito bem conseguido que deverá ter ultrapassado alguns problemas de fiabilidade que o modelo anterior conheceu.

Mais

Estilo interior e exterior, Refinamento      

Menos

Preço; habitabilidade

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindos em linha, turbodiesel com motor de arranque/gerador e intercooler Cilindrada (cm3): 1999 Diâmetro x Curso (mm): 83 x 92,35 Taxa de Compressão: 15,5 Potência máxima (CV/rpm): 240/2400 Binário máximo (Nm/rpm): 500/1500 – 2500 Transmissão: Integral permanente com caixa automática de 9 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): Independente McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados Prestações todo o terreno Ângulo de entrada: 25 graus Ângulo de saída: 30,6 graus Ângulo ventral: 20,7 graus Pendente máxima: 45 graus Passagem a vau: 600 mm Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 7,7 Velocidade máxima (km/h): 225 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – /- /6,2 Emissões CO2 (gr/km): 163 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4371/1904/1649 Distância entre eixos (mm): 2681 Largura de vias (fr/tr mm): 1626/1632 Peso (kg): 1955 Capacidade da bagageira (l): 591/1383 Deposito de combustível (l): 65 (AdBlue – 17,2 l) Pneus (fr/tr): 235/50 R 20 Preço da versão Ensaiada (Euros): nd

Preço da versão base (Euros): 69897€