Carlos Ghosn processa a Nissan e pede Mil milhões de dólares
Todos os documentos que deve ter no veículo

Renault não despede Carlos Ghosn, mas confirma Thierry Bolloré como CEO interino

By on 21 Novembro, 2018

Uma no cravo outra na ferradura, diz o povo quando alguém não tem coragem de tomar uma decisão, tal como o ferreiro a colocar ferraduras num cavalo acerta na ferradura e no cravo á vez. Foi isso que fez a Renault, que decidiu não despedir Carlos Ghosn, mas colocou no seu lugar, interinamente, Thierry Bolloré, com o mesmo poder de decisão. Isto quando se soube que Ghosn vai passar mais 10 dias, pelo menos, detido.

Num comunicado enviado já bem tarde, a Renault anunciou que o Conselho de Administração, presidido por Philippe Lagayette, esteve reunido a analisar a situação e uma vez que Carlos Ghosn está impedido de exercer as suas funções, decidiu colocar Thierry Bolloré, numa base temporária, como CEO da Renault com os mesmos poderes que Carlos Ghosn, assumindo a liderança da equipa de gestão.

Durante este período, o Conselho irá reunir-se numa base regular para acompanhar a situação e proteger os interesses do Grupo Renault e a sustentabilidade da Aliança Renault Nissan Mitsubihsi.

Além disso, o Conselho decidiu pedir informação concretas à Nissan “com base no principio de transparência, confiança e mutuo respeito” informações sobre o caso e sobre as investigações internas feitas pela Nissan sobre o assunto.

No final do comunicado, a Renault deixa claro que apoia a decisão da Nissan de respeitar e sustentar a Aliança Renault Nissan Mitsubishi, o objetivo prioritário do grupo francês.

Entretanto, depois de prenderem Ghosn, as autoridades japonesas viram-se, agora, para a Nissan. Isto porque entende o Ministério Público japonês que se Ghosn e Greg Kelly “esconderam” 5 mil milhões de yenes da sua remuneração durante 5 anos, a Nissan tem culpas no cartório. Isto depois do CEO da Nissan, Hiroto Saikawa ter sido particularmente duro com o seu ex-mentor, dizendo que “este é um ato que não pode ser tolerado pela nossa companhia” deixando claro que havia excesso de poder nas mãos de Ghosn e isso levou a esta conduta menos apropriada.

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