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Williams revela módulo de bateria mais leve com mais autonomia

By on 6 Setembro, 2019

Um novo módulo mais denso em termos de energia e pronto para super desportivos, podendo estar a ser produzido pela Williams Advanced Engineering em 2020.

Saiu da Williams Advanced Engineering este módulo de bateria de iões de lítio que permitirá tornar as baterias dos automóveis 30% mais leves e 37% com mais densidade de energia.

Isto quer dizer que uma bateria destas com o mesmo peso de uma bateria convencional, oferecerá muito mais autonomia sem comprometer a alta voltagem. A Williams apresentou o módulo no certame Cenex de veículos de baixas emissões, decorrido em Bedfordshire. E apresentou uma bateria de teste com 16 módulos que tem uma capacidade de 60 kWh, produzindo picos de potência de 550 kW durante 20 segundos e picos de regeneração de 550 kW durante 10 segundos. Um excelente resultado!

Paul McNamara, diretor técnico da Williams Advanced Engineering, comentou que “poderemos produzir este módulo (que se chama Adaptive Multi-Chem) em pequenas séries de 50 unidades nos próximos seis a 12 meses.”

Este módulo está pensado para ser usado em carros de elevada performance e a esperança da Williams é que a procura aumente e a tecnologia possa chegar aos carros de produção em massa. Estes módulos podem ser usados na competição e na indústria aeronáutica, onde fiabilidade e potência combinadas com baixo peso são prioridade.

As baterias de iões de lítio são, habitualmente feitas de um único tipo de célula, todos com a mesma química, densidade energética e potencia entregue. As células são arrumadas em módulos e os módulos são arrumados em pacotes.

Nesta inovação da Williams, são usados dois tipos diferentes de química, arrumados em dois blocos separados dentro do módulo. As bolsas de células oferecem uma descarga de energia rápida necessária para uma forte aceleração e quando ficam vazias, são recarregadas pela energia armazenada em células oriundas da Samsung. Cada célula tem integrado conversores bi direcionais individuais que controlam o processo de transferência de energia entre os dois tipos de células. O software de controlo é feito pela Williams e cada módulo tem o seu sistema de arrefecimento líquido e a Williams está preparada para entregar aos potenciais cientes as baterias já montadas.

O grande problema, como o responsável da Williams Advanced Engineering lembrou, é que a complexidade e a eletrónica utilizada eleva o preço face aos módulos convencionais, mas aquele responsável pensa que “as economias de escala poderão ajudar assim que houver mais produção.”

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