Mercedes Classe E 300 e Limousine – Ensaio Teste
Novo Mercedes-Benz Classe G: A tradição ainda é o que era

As opções mais desportivas da gama EQE contam com a assinatura da AMG

By on 24 Fevereiro, 2022

O novo Mercedes EQE vai passar a contar com duas versões AMG na sua gama, revelando que os engenheiros de Affalterbach estão mesmo a ganhar o gosto de trabalhar com automóveis elétricos.

Depois de terem desenvolvido uma versão mais desportiva para o EQS, é agora a vez do EQE receber a atenção das equipas da AMG. E em vez de uma, foram criadas duas novas versões para este modelo, separadas apenas pelo patamar de potência.

Com o AMG EQE 43 4Matic são 476 cavalos de potência de 858Nm de binário máximo, que lhe permitem registar 4,2 segundos na aceleração dos 0 aos 100 km/h e os 210 km/h de velocidade máxima. Mas depois, está também disponível um AMG 53 4Matic+, que vê a potência subir para os 626 cavalos e o binário para os 950Nm. Mas há mais. Nesta última versão, é ainda possível adicionar o AMG Dynamic Plus, que eleva a potência para os 687 cavalos e o binário para os 1000Nm. Com esta configuração, o AMG EQE acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,3 segundos e consegue alcançar os 240 km/h de velocidade máxima.

Independentemente da versão, os novos AMG EQE contam com duas motorizações elétricas, uma em cada eixo, sendo que estas conseguem simular um eficaz sistema de quatro rodas motrizes, graças a uma eficaz gestão de potência do sistema que consegue ajustar o binário que passa para as rodas até cerca de 160 vezes por segundo.

Tudo isto é alimentado por uma bateria de 328 Volts, com uma capacidade de energia utilizável de 90,6 kWh, usando a mais recente tecnologia de iões de lítio. Para a carregar, podem ser utilizados carregadores rápidos com potências até aos 170 kW, o que se traduz numa autonomia adicional de 180 quilómetros a cada 15 minutos.

Para tornar este modelo num verdadeiro AMG, não ficou esquecido um sistema de travagem muito mais potente, que pode receber um conjunto de discos cerâmicos em opção, nem uma suspensão mais elaborada, capaz de lidar com o peso extra que os automóveis elétricos transportam.

Além disso, a envolvência a bordo também foi pensada, com diversas notas acústicas mais poderosas a compensar a falta do V8 que normalmente associamos às criações de Affalterbach.

E claro, para completar estas novas versões de características mais desportivas, não poderia faltar um visual mais dinâmico de uma verdadeira versão AMG, ainda que numa toada mais tecnológica, obrigatória para esta nova família de modelos elétricos da Mercedes.

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