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BMW mostra as capacidades do primeiro sistema xDrive totalmente elétrico

By on 23 Fevereiro, 2022

Os novos BMW iX e i4 M50 são os primeiros modelos da marca a estrear o sistema xDrive de quatro rodas motrizes alimentado em exclusivo por eletricidade.

Os modelos da BMW equipados com um sistema de tração integral chegaram ao mercado há mais de 35 anos, ganhando destaque por parte dos consumidores que precisam mesmo de conduzir em zonas de menor aderência como neve e gelo, por exemplo. Mais tarde, os sistemas de tração integral xDrive otimizaram este conceito, com a possibilidade de dividir a potência entre os dois eixos de uma forma variável e agora, surge ainda uma nova fase.

O primeiro sistema xDrive a ser alimentado exclusivamente por eletricidade não conta como tração integral, mas sim como um sistema de quatro rodas motrizes, uma vez que não há ligação mecânica entre os dois eixos. No entanto, a nova unidade de comando do sistema é tão rápida a atuar nas duas motorizações, uma em cada eixo, que as impressões ao volante acabam por ser muito semelhantes.

Presente nos novos modelos da BMW, o i4 M50 e o iX, o novo sistema xDrive tem à sua disposição cerca de 544 cavalos e um binário máximo muito próximo dos 800Nm, o que requer uma distribuição de potência muito precisa. Para isso, a BMW encontrou uma solução que combina as funções do DSC (Driving Stability Control) com as do CCU (Combined Charging Unit), de forma a conseguir uma maior eficácia na condução, mas também uma captação de energia para alimentar a bateria do sistema sempre que possível.

A ligação em rede dos mais variados sistemas permite uma distribuição de binário mais eficaz entre ambos os eixos, consoante as solicitações do condutor, oferecendo o máximo de estabilidade, o melhor comportamento dinâmico, uma tração mais eficiente e um prazer de condução muito mais elevado.

Para garantir o máximo desempenho do sistema, estão constantemente a ser lidas informações como a velocidade de cada roda, o ângulo da direção, a velocidade do carro e também as acelerações laterais e longitudinais e a rotação da carroçaria. E depois, com todas estas informações, é determinado um modo de funcionamento ideal entre as duas motorizações, uma em cada eixo, com o objetivo de garantir a máxima estabilidade e eficácia dinâmica, mesmo quando os limites de aderência do piso estejam longe de ser os ideais.

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