ALFA ROMEO GIULIA 2.2 JTD 190 B-TEC – Ensaio Teste

By on 27 Junho, 2019

Alfa Romeo Giulia 2.2 JTD 190 B-Tec

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Um carro cada vez melhor

A necessidade de colocar o motor 2.2 litros turbodiesel a respeitar as normas Euro6D-Temp e os testes de homologação debaixo do protocolo WLTP, levou a Alfa Romeo a mexer no excelente motor e, pelo caminho, ofereceu-lhe mais 10 CV que até agora. O resto do carro ficou igual, mas estes 10 CV acabam por fazer a diferença e tornam o Giulia um carro cada vez melhor.

Conheça todas a versões e motorizações AQUI.


Mais:

Motor, Comportamento, Estilo

 

 

Menos:

Alguns materiais

Exterior

9/10

Pontuação 9/10

Começa tudo no estilo. As versões turbodiesel não possuem as rodas gordas do Quadrifoglio e não estão lá os símbolos das versões de topo da Alfa Romeo. Mas, olhem bem para as fotos! Está lá tudo! Percebe-se que é um Alfa Romeo olhando para o escudo, para os faróis rasgados, para o corpo musculado que termina numa traseira mais simples, mas que se integra de forma perfeita com o resto do carro. A frente comprida não retira elegância ao Giulia e mesmo que na lateral existam aproximações claras, por exemplo, ao BMW Série 3 (vejam o pormenor da inclinação do vidro da porta traseira…), este é um carro único, impossível de ser confundido na multidão. Podem dizer que o jornalista não deve ter preferências, mas admito: o Giulia é absolutamente belo e é um carro apaixonante.

Interior

7/10

Pontuação 7/10

Alguém um dia disse que “não se é um verdadeiro apaixonado pelo automóvel se não tiver um Alfa Romeo”. Felizmente, já fui o honroso proprietário de vários (33, 75 e 155) e por isso acho que sou um apaixonado pelo automóvel. E tendo já tido na minha posse modelos da casa de Arese, abrir a porta do Giulia é, para mim, “entrar em casa”. Claro que já não existem coisas loucas como os comandos dos vidros colocados no tejadilho (Alfa Romeo 75), mas olhando para os instrumentos, a forma como eles estão organizados, enfim, tudo o que a Alfa Romeo sempre ofereceu. A posição de condução perfeita, um volante que nos cai nas mãos de forma ideal e um par de instrumentos que nos faz recuar aos anos gloriosos da casa italiana, bancos confortáveis, tudo é positivo neste particular. Sendo um Alfa Romeo, mal seria se não tivesse defeitos. A acessibilidade para os lugares da frente é estreita e atrás também, sendo que o espaço no banco traseiro não é muito. A bagageira tem capacidade para 480 litros de capacidade. Não é recordista, mas no Giulia isso pouco interessa. E depois, os rivais alemães não fazem muito melhor. Nesta versão mais terrena, há mais dificuldades em esconder o maior problema deste Alfa Romeo: a qualidade. Reconheço um enorme salto desde o 159 para este Giulia, mas há coisas que o Giulia merece que sejam revistas. E numa época em que a conectividade e os sistemas de info entretenimento estão cada vez mais na moda, não se percebe o ecrã com menor resolução e pequenas dimensões, tornando mais complicada a utilização de um sistema que até é intuitivo.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10  

Este Giulia B-Tech destaca-se pelo equipamento completo, que oferece o sistema Connect 3D com ecrã de 8,8 polegadas, volante em pele co comando multifunções e o botão de arranque e paragem do motor, ar condicionado bi-zona, cruise control e limitador de velocidade, travão de mão elétrico, sensores de luz e chuva, aviso de colisão frontal, sistema de aviso de saída de faixa de rodagem, sistema autónomo de travagem de emergência, banco do condutor com regulação elétrica com memória, espelhos retrovisores rebatíveis eletricamente, rádio DAB, sensores de estacionamento à frente e atrás, faróis bi-xénon, Como opcionais, o Giulia B-Tech tem os vidros traseiros escurecidos (400 euros), pneus runflat (200 euros), comando sequencial da caixa de velocidades (350 euros), pinças dos travões Brembo pintadas de vermelho (350 euros), jantes de 19 polegadas (1.000 euros), pintura metalizada (980 euros), pacote Climate Upgrade (sistema de qualidade do ar, porta luvas refrigerado, para brisas atérmico, saídas de ar traseiras, porta USB para bancos traseiros, porta USB adicional, tudo por 200 euros), pacote Convenience (puxadores das portas iluminados, acesso e arranque sem mãos, esoeljho de cortesia iluminado do lado do condutor, tudo por 500 euros), pacote Connected Navi (com multimédia Connect 3D, Uconnect Link, Apple Car Play e Android Auto, tudo por 1.600 euros), regulação automática de máximos e assistente de ãngulo morto (900 euros) e pacote Driver Assistence Plus (câmara de estacionamento traseira, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, retrovisor interno electrocromático e retrovisores exteriores electrocromáticos, tudo por 900 euros).

 

Consumos

/10

Pontuação 6/10

No que toca aos consumos, a Alfa Romeo reclama 5,0 litros por cada 100 quilómetros, já debaixo do protocolo WLTP. Não consegui lá chegar, mas sem preocupações nem exageros, registei 6,8 l/100 km. Mas com algum cuidado, é possível baixar dos seis litros, como o fiz quando cumpri um percurso com estrada e auto estrada, cumprindo os limites de velocidade.

Ao Volante

9/10

Pontuação 9/10

O Giulia volta a destacar-se, e de que maneira, dos seus rivais no que toca ao comportamento. O carro tem um chassis excelente e uma direção que não tem rival no segmento. A suspensão de duplo triângulo no eixo dianteiro é um dos culpados para este comportamento. O trabalho feito para otimizar o contacto do carro com a estrada através dos pneus é brilhante, melhorando a sensibilidade, aderência e a direccionalidade. O conjunto chassis/suspensão é brilhante, com o carro a absorver todas as irregularidades da estrada com enorme facilidade e sem que sejamos sovados a cada ressalto, a cada irregularidade.

Sem comprometer o comportamento que, comparado com os seus rivais, não tenho problema nenhum em dizer, é melhor. O Alfa Romeo Giulia é um carro que deixa quem gosta de conduzir impressionado. Aceita mudanças de direção sem queixumes, o eixo dianteiro segue aquilo que o condutor manda através da direção e a traseira não perde tração e a compostura, sendo muito reativo.

Equilibrado, com controlo perfeito dos movimentos da carroçaria, mudando de direção com agilidade (a construção de baixo peso ajuda muito), o Giulia aceita, até, ser conduzido sem o ESP ligado. E não se preocupe que apesar de ser um tração traseira, o Giulia é perfeitamente controlável mesmo num ritmo bem elevado.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

O bloco 2.2 litros turbodiesel não é muito refinado, sendo bastante vocal a frio e a baixas rotações. Confesso que não gostei muito do barulho, mesmo que após atingida a temperatura ideal de funcionamento, acabe a insonorização do carro “esconder” o ruído. Isto não derrota este excelente motor que agora tem 190 CV e 450 Nm de binário, suficiente chegar dos 0-100 km/h em 7,1 segundos (menos 0.1 segundos que o motor de 180 CV) e lança o Giulia para lá dos 230 km/h. A caixa automática de oito velocidades feita pela ZF rima de forma perfeita com o motor, contribuindo para uma a boa agradabilidade de condução e, também, para oferecer boas performances ao Giulia. E os 10 CV a mais não retiram nada, antes pelo contrário, à agradabilidade de utilização, estando sempre disponível, seja ao nosso comando através do acelerador ou se optarmos por usar as espetaculares patilhas colocadas atrás do volante, fixas e de generosas dimensões, como deve ser, que comandam de forma perfeita a caixa. E não esquecer o modo DNA, Dynamic, Neutral e All Weather. O primeiro reduz o tempo de resposta do motor á solicitação do acelerador, o tempo de resposta da caixa de velocidade (mais rápida), permite que o motor chegue até perto do “redline” e torna a direção mais pesada e direta. O segundo preocupa-se mais com os consumos e passa de caixa o mais cedo possível para evitar que o motor ande nos regimes mais altos, diminuindo os consumos. O terceiro, muda a forma do ESP se comportar, ajudando nos pisos mais escorregadios.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

Apaixonarmo-nos pelo Giulia é facílimo, pois é um carro lindo que satisfaz todas as exigências de um verdadeiro adepto da condução e do automóvel. É verdade que tem problemas com a qualidade no interior, o sistema de info entretenimento é algo antiquado, mas na minha opinião, nada disso ofusca a beleza do corpo e da essência do Giulia. O equipamento também é completo e se não consegue fazer jogo igual com os rivais alemães no que toca à qualidade e a algum do equipamento tecnológico oferecido, a posição de condução é perfeita e a agradabilidade grande. Com o revisto motor 2.2 litros turbodiesel com 190 CV ganhou um pouquinho em performance e na agradabilidade de utilização.

Concorrentes

Audi A4 40 TDI Stronic

1968 c.c. turbodiesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 7,4 seg,; 235 km/h; 4,9 l/100 km, 131 gr/km de CO2; 51.316 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 320d

1995 c.c. turbodiesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 6,8 seg,; 240 km/h; 4,2 l/100 km, 110 gr/km de CO2; 54.900 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mercedes C220d

1950 c.c. turbodiesel; 194 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 6,9 seg,; 240 km/h; 4,8 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 49.350 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha com injeção direta diesel com turbo e intercooler

Cilindrada (cm3): 2143

Diâmetro x Curso (mm): 83 x 99

Taxa de Compressão: 15,5

Potência máxima (CV/rpm): 190/3500

Binário máximo (Nm/rpm): 450/1750

Transmissão: traseira, com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 7,1

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,2/6,2/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 131

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4650/1860/1438

Distância entre eixos (mm): 2820

Largura de vias (fr/tr mm): 1571/1641

Peso (kg): 1465

Capacidade da bagageira (l): 480

Deposito de combustível (l): 52

Pneus (fr/tr): 245/45 R19

Preço da versão ensaiada inclui campanha promocional de 8 mil euros.

Mais/Menos


Mais

Motor, Comportamento, Estilo

 

 

Menos

Alguns materiais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 52406€

Preço da versão base (Euros): 51817€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 9/10

Começa tudo no estilo. As versões turbodiesel não possuem as rodas gordas do Quadrifoglio e não estão lá os símbolos das versões de topo da Alfa Romeo. Mas, olhem bem para as fotos! Está lá tudo! Percebe-se que é um Alfa Romeo olhando para o escudo, para os faróis rasgados, para o corpo musculado que termina numa traseira mais simples, mas que se integra de forma perfeita com o resto do carro. A frente comprida não retira elegância ao Giulia e mesmo que na lateral existam aproximações claras, por exemplo, ao BMW Série 3 (vejam o pormenor da inclinação do vidro da porta traseira…), este é um carro único, impossível de ser confundido na multidão. Podem dizer que o jornalista não deve ter preferências, mas admito: o Giulia é absolutamente belo e é um carro apaixonante.

Interior

Pontuação 7/10

Alguém um dia disse que “não se é um verdadeiro apaixonado pelo automóvel se não tiver um Alfa Romeo”. Felizmente, já fui o honroso proprietário de vários (33, 75 e 155) e por isso acho que sou um apaixonado pelo automóvel. E tendo já tido na minha posse modelos da casa de Arese, abrir a porta do Giulia é, para mim, “entrar em casa”. Claro que já não existem coisas loucas como os comandos dos vidros colocados no tejadilho (Alfa Romeo 75), mas olhando para os instrumentos, a forma como eles estão organizados, enfim, tudo o que a Alfa Romeo sempre ofereceu. A posição de condução perfeita, um volante que nos cai nas mãos de forma ideal e um par de instrumentos que nos faz recuar aos anos gloriosos da casa italiana, bancos confortáveis, tudo é positivo neste particular. Sendo um Alfa Romeo, mal seria se não tivesse defeitos. A acessibilidade para os lugares da frente é estreita e atrás também, sendo que o espaço no banco traseiro não é muito. A bagageira tem capacidade para 480 litros de capacidade. Não é recordista, mas no Giulia isso pouco interessa. E depois, os rivais alemães não fazem muito melhor. Nesta versão mais terrena, há mais dificuldades em esconder o maior problema deste Alfa Romeo: a qualidade. Reconheço um enorme salto desde o 159 para este Giulia, mas há coisas que o Giulia merece que sejam revistas. E numa época em que a conectividade e os sistemas de info entretenimento estão cada vez mais na moda, não se percebe o ecrã com menor resolução e pequenas dimensões, tornando mais complicada a utilização de um sistema que até é intuitivo.

Equipamento

Pontuação 7/10  

Este Giulia B-Tech destaca-se pelo equipamento completo, que oferece o sistema Connect 3D com ecrã de 8,8 polegadas, volante em pele co comando multifunções e o botão de arranque e paragem do motor, ar condicionado bi-zona, cruise control e limitador de velocidade, travão de mão elétrico, sensores de luz e chuva, aviso de colisão frontal, sistema de aviso de saída de faixa de rodagem, sistema autónomo de travagem de emergência, banco do condutor com regulação elétrica com memória, espelhos retrovisores rebatíveis eletricamente, rádio DAB, sensores de estacionamento à frente e atrás, faróis bi-xénon, Como opcionais, o Giulia B-Tech tem os vidros traseiros escurecidos (400 euros), pneus runflat (200 euros), comando sequencial da caixa de velocidades (350 euros), pinças dos travões Brembo pintadas de vermelho (350 euros), jantes de 19 polegadas (1.000 euros), pintura metalizada (980 euros), pacote Climate Upgrade (sistema de qualidade do ar, porta luvas refrigerado, para brisas atérmico, saídas de ar traseiras, porta USB para bancos traseiros, porta USB adicional, tudo por 200 euros), pacote Convenience (puxadores das portas iluminados, acesso e arranque sem mãos, esoeljho de cortesia iluminado do lado do condutor, tudo por 500 euros), pacote Connected Navi (com multimédia Connect 3D, Uconnect Link, Apple Car Play e Android Auto, tudo por 1.600 euros), regulação automática de máximos e assistente de ãngulo morto (900 euros) e pacote Driver Assistence Plus (câmara de estacionamento traseira, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, retrovisor interno electrocromático e retrovisores exteriores electrocromáticos, tudo por 900 euros).

 

Consumos

Pontuação 6/10

No que toca aos consumos, a Alfa Romeo reclama 5,0 litros por cada 100 quilómetros, já debaixo do protocolo WLTP. Não consegui lá chegar, mas sem preocupações nem exageros, registei 6,8 l/100 km. Mas com algum cuidado, é possível baixar dos seis litros, como o fiz quando cumpri um percurso com estrada e auto estrada, cumprindo os limites de velocidade.

Ao volante

Pontuação 9/10

O Giulia volta a destacar-se, e de que maneira, dos seus rivais no que toca ao comportamento. O carro tem um chassis excelente e uma direção que não tem rival no segmento. A suspensão de duplo triângulo no eixo dianteiro é um dos culpados para este comportamento. O trabalho feito para otimizar o contacto do carro com a estrada através dos pneus é brilhante, melhorando a sensibilidade, aderência e a direccionalidade. O conjunto chassis/suspensão é brilhante, com o carro a absorver todas as irregularidades da estrada com enorme facilidade e sem que sejamos sovados a cada ressalto, a cada irregularidade.

Sem comprometer o comportamento que, comparado com os seus rivais, não tenho problema nenhum em dizer, é melhor. O Alfa Romeo Giulia é um carro que deixa quem gosta de conduzir impressionado. Aceita mudanças de direção sem queixumes, o eixo dianteiro segue aquilo que o condutor manda através da direção e a traseira não perde tração e a compostura, sendo muito reativo.

Equilibrado, com controlo perfeito dos movimentos da carroçaria, mudando de direção com agilidade (a construção de baixo peso ajuda muito), o Giulia aceita, até, ser conduzido sem o ESP ligado. E não se preocupe que apesar de ser um tração traseira, o Giulia é perfeitamente controlável mesmo num ritmo bem elevado.

Concorrentes

Audi A4 40 TDI Stronic

1968 c.c. turbodiesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 7,4 seg,; 235 km/h; 4,9 l/100 km, 131 gr/km de CO2; 51.316 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 320d

1995 c.c. turbodiesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 6,8 seg,; 240 km/h; 4,2 l/100 km, 110 gr/km de CO2; 54.900 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Mercedes C220d

1950 c.c. turbodiesel; 194 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 6,9 seg,; 240 km/h; 4,8 l/100 km, 126 gr/km de CO2; 49.350 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

O bloco 2.2 litros turbodiesel não é muito refinado, sendo bastante vocal a frio e a baixas rotações. Confesso que não gostei muito do barulho, mesmo que após atingida a temperatura ideal de funcionamento, acabe a insonorização do carro “esconder” o ruído. Isto não derrota este excelente motor que agora tem 190 CV e 450 Nm de binário, suficiente chegar dos 0-100 km/h em 7,1 segundos (menos 0.1 segundos que o motor de 180 CV) e lança o Giulia para lá dos 230 km/h. A caixa automática de oito velocidades feita pela ZF rima de forma perfeita com o motor, contribuindo para uma a boa agradabilidade de condução e, também, para oferecer boas performances ao Giulia. E os 10 CV a mais não retiram nada, antes pelo contrário, à agradabilidade de utilização, estando sempre disponível, seja ao nosso comando através do acelerador ou se optarmos por usar as espetaculares patilhas colocadas atrás do volante, fixas e de generosas dimensões, como deve ser, que comandam de forma perfeita a caixa. E não esquecer o modo DNA, Dynamic, Neutral e All Weather. O primeiro reduz o tempo de resposta do motor á solicitação do acelerador, o tempo de resposta da caixa de velocidade (mais rápida), permite que o motor chegue até perto do “redline” e torna a direção mais pesada e direta. O segundo preocupa-se mais com os consumos e passa de caixa o mais cedo possível para evitar que o motor ande nos regimes mais altos, diminuindo os consumos. O terceiro, muda a forma do ESP se comportar, ajudando nos pisos mais escorregadios.

Balanço final

Pontuação 8/10

Apaixonarmo-nos pelo Giulia é facílimo, pois é um carro lindo que satisfaz todas as exigências de um verdadeiro adepto da condução e do automóvel. É verdade que tem problemas com a qualidade no interior, o sistema de info entretenimento é algo antiquado, mas na minha opinião, nada disso ofusca a beleza do corpo e da essência do Giulia. O equipamento também é completo e se não consegue fazer jogo igual com os rivais alemães no que toca à qualidade e a algum do equipamento tecnológico oferecido, a posição de condução é perfeita e a agradabilidade grande. Com o revisto motor 2.2 litros turbodiesel com 190 CV ganhou um pouquinho em performance e na agradabilidade de utilização.

Mais

Motor, Comportamento, Estilo

 

 

Menos

Alguns materiais

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha com injeção direta diesel com turbo e intercooler

Cilindrada (cm3): 2143

Diâmetro x Curso (mm): 83 x 99

Taxa de Compressão: 15,5

Potência máxima (CV/rpm): 190/3500

Binário máximo (Nm/rpm): 450/1750

Transmissão: traseira, com caixa de 8 velocidades automática

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 7,1

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,2/6,2/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 131

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4650/1860/1438

Distância entre eixos (mm): 2820

Largura de vias (fr/tr mm): 1571/1641

Peso (kg): 1465

Capacidade da bagageira (l): 480

Deposito de combustível (l): 52

Pneus (fr/tr): 245/45 R19

Preço da versão ensaiada inclui campanha promocional de 8 mil euros.

Preço da versão ensaiada (Euros): 52406€
Preço da versão base (Euros): 51817€