Alfa Romeo Giulia 2.2 Turbo Diesel AT8 Super – Ensaio Teste

By on 24 Janeiro, 2019

Alfa Romeo Giulia 2.2 Turbo Diesel AT8 Super

Texto: Francisco Cruz

Regresso aos bons velhos tempos

Apesar do deserto que foi obrigada a atravessar em décadas ainda recentes, a italiana Alfa Romeo parece, finalmente, em condições de regressar aos bons velhos tempos. Promessa que, reconheça-se, foi assumida, pela primeira vez, com este Alfa Romeo Giulia 2.2 Turbo Diesel AT8 Super…

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Comportamento / Posição de condução / Caixa de velocidades

 

 

Menos:

Sonoridade do motor / Acesso/Lugares traseiros / Stop&Start rude no funcionamento

Exterior

9/10

Depois da saudade deixada com modelos como o 159 ou o 166, o Giulia constitui também o regresso da Alfa Romeo a um segmento de que nos últimos anos abdicou – o dos sedans médios. Agora e mais uma vez, com um produto marcante em termos estéticos, de linhas insinuantes e agressivas, construídas a partir da primeira plataforma totalmente nova (Giorgio) desenvolvida pelo construtor italiano, em muitos anos.

Com uma volumetria muito semelhante à de rivais como o BMW Série 3 (cujo sucessor vem, no entanto, já aí…) ou o Mercedes Classe C, o Alfa Romeo Giulia volta a afirmar o design italiano, a começar numa secção frontal em que a grelha frontal tipo triângulo invertido (ou escudo) assume posição destacada, ladeada depois por ópticas alongadas a fazer lembrar as aves de rapina, e um capot picado cujas nervuras fazem antever um corpo atlético e dinâmico.

Elegante e desportivo, o Giulia assume-se igualmente num perfil de quase coupé, com o pilar C a “alongar-se” pela tampa da mala, a qual, integrando uma espécie de asa, eleva uma traseira na qual se destaca igualmente a solidez e o desafio. Este último, aos condutores que seguem atrás, bem entendido…

Pontuação: 9/10

Interior

8/10

Berlina de quatro portas e, como tal, de ambições também familiares, o Alfa Giulia trata, no entanto, de forma bem diferente, ocupantes dos lugares dianteiros e passageiros dos bancos traseiros. Com os primeiros a beneficiarem não somente de um melhor acesso ao habitáculo, mas também de lugares mais espaçosos, confortáveis e ergonómicos. Não faltando sequer um tablier de linhas fluídas e funcionais, revestido a materiais de melhor qualidade (mas ainda aquém dos rivais alemães…), e onde, a par de um painel de instrumentos analógico-digital com dois enormes tubos a albergarem velocímetro e conta-rotações, destaca-se ainda, embora já não tanto pela positiva, o ecrã do sistema de informação e entretenimento “Connect 3D Nav” – a cores, mas não táctil ou visualmente apelativo, além de demasiado pequeno (8,8″) para garantir uma fácil e rápida leitura.

Positivo, só mesmo o facto de contar com um comando rotativo inspirado no do rival BMW Série 3, e que, colocado sobre o túnel central, mostra-se funcional, além de ser compatível, tanto com sistemas Apple, como Android.

Ainda nos lugares dianteiros, uma excelente posição de condução, a favorecer não apenas a integração do condutor no cockpit (volante e banco multireguláveis), como também o acesso aos vários comandos e botões (destaque, pela invulgaridade, para o botão Start colocado entre os braços do volante), ou até mesmo aos vários espaços de arrumação, a grande maioria fechados.

Já quanto à visibilidade, apenas a já esperada difícil visibilidade traseira, rapidamente atenuada com o recurso a sensores e câmara, além de quase esquecida face à funcionalidade exibida por outros pormenores, como o correcto posicionamento da manche da caixa de velocidades (com enormes patilhas fixas na coluna de direcção…), a óptima pega do volante, ou ainda o tacto transmitido pela pedaleira e apoio de pé esquerdo, tudo em metal.

Falando dos lugares traseiros, quotas de habitabilidade bastante mais contidas, nomeadamente, ao nível do espaço para pernas, inclusive, nos lugares laterais, cujos ocupantes começam por ter de ultrapassar um acesso mais apertado. Fugindo, ainda assim, a um lugar do meio claramente pouco receptivo a passageiros.

A terminar, uma bagageira a anunciar 480 litros, mas também de acesso apertado (culpa das linhas da traseira) e não muito funcional, por ser muito funda. Embora não deixe de ter espaços independentes de arrumação nas laterais…

Pontuação: 8/10

Consumos

/10

Impulsionado por um impetuoso 2,2 litros turbodiesel a anunciar 180 cv de potência, o Alfa Romeo Giulia tem igualmente garantidos consumos capazes de agradar à grande maioria dos condutores.

A confirmá-lo, a média de 7,6 l/100 km obtida por nós, numa utilização maioritariamente citadina e sem qualquer tipo de condicionalismo.

Pontuação: 9/10

Ao Volante

9/10

Modelo que é também o regresso da marca de Arese ao segmento dos sedans médios, o Alfa Romeo Giulia procura afirmar-se, desde logo, como um familiar de carácter desportivo, graças também às qualidades daquela que é – já aqui o afirmámos – uma excelente plataforma – não somente na forma como contribui para a rigidez torcional e agilidade do conjunto, mas também pela ajuda que dá a uma suspensão cujo principal objectivo não deixa de ser o garantir de um bom compromisso entre conforto e desempenho dinâmico.

Ajudado por uma direcção convincente, rápida, precisa e suficientemente informativa, o Giulia 2.2 Turbo Diesel torna-se assim uma proposta que dá gosto explorar, pela estabilidade direccional, óptima inserção em curva, e elevada segurança. Esta última, resultado também dos vários sistemas de segurança, como é o caso do Alerta de Colisão à Frente, Travagem Autónoma de Emergência, Assistência à Travagem de Emergência, ou do Reconhecimento de Peões.

Igualmente presente, o já conhecido sistema de modos de condução DNA, sinónimo de Dynamic, Neutral e All Weather, e cuja actuação se faz sentir, principalmente, na opção mais desportiva (Dynamic). E, em particular, através de uma resposta mais célere da parte do motor, que, ainda assim, se mantém bastante mais rude e barulhento do que seria desejável…

Pontuação: 9/10

Motor

8/10

Motorização que é também o diesel mais potente à disposição no mercado nacional (pelo menos, enquanto não for substituído pela nova evolução, de 190 cv), o 2,2 litros de 180 cv e 450 Nm de binário que o nosso Giulia ostentava, é também um excelente exemplo de força e impetuosidade, desde os regimes mais baixos, assim como de uma subida linear de regime, até ao red-line, às 4.500 rpm.

Bem menos convincente, a sonoridade excessivamente presente e até “old school” (leia-se, demasiado rude) deste quatro cilindros, a qual consegue ser tão desagradável quanto o funcionamento agreste do sistema Start&Stop. Cujo arranque faz sentir-se em todo o carro, posicionando-se no extremo oposto daquilo que é a suavidade, rapidez e discrição da excelente caixa automática ZF de oito velocidades; ainda que continuemos pouco convencidos quanto à funcionalidade das enormes patilhas fixas na coluna de direcção…

Pontuação: 8/10

Balanço Final

9/10

Abram alas, a Alfa Romeo está de volta aos bons velhos tempos! O “culpado” chama-se Giulia, um sedan médio de quatro portas que recupera não apenas muito charme estilístico italiano, mas também alguns dos genes desportivos da marca de Arese. Ainda que para disfrutar, preferencialmente, com um motor mais moderno que este 2.2 Turbo Diesel (ainda) de 180 cv…

Pontuação: 9/10

Concorrentes

Audi A4 40 TDI S tronic Sport, 190 cv, 7,7s 0-100 km/h, 241 km/h, 6,1 l/100 km, 160 g/km (WLTP), 52.806,00

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 320d Auto, 190 cv, 7,3s 0-100 km/h, 235 km/h, 4,0 l/100 km,  122 g/km, 49.800€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 508 2.0 BlueHDi Auto. GT Line, 180 cv, 235 km/h, 5,7 l/100 km, 150 g/km (WLTP), 47.000€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 2.143

Diâmetro x curso (mm): 83×99

Taxa compressão: 15,5:1

Potência máxima (cv/rpm): 180/3.500

Binário máximo (Nm/rpm): 380/1.750

Transmissão e direcção: Traseira, com caixa automática de oito velocidades; direção de pinhão e cremalheira, electro-hidráulica

Suspensão (fr/tr): Alfa Link – Suspensão de duplo braço oscilante; Multilink de quatro braços e meio

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,1

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 5,3/3,5/4,2

Emissões de CO2 (g/km): 109

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,643/1,860/1,436

Distância entre eixos (mm): 2,820

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.557/1.625

Peso (kg): 1.449

Capacidade da bagageira (l): 480

Depósito de combustível (l): 52

Pneus (fr/tr): 225/45 R18 / 255/40 R18

Mais/Menos


Mais

Comportamento / Posição de condução / Caixa de velocidades

 

 

Menos

Sonoridade do motor / Acesso/Lugares traseiros / Stop&Start rude no funcionamento

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 58646€

Preço da versão base (Euros): 48600€

Exterior
Interior
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Depois da saudade deixada com modelos como o 159 ou o 166, o Giulia constitui também o regresso da Alfa Romeo a um segmento de que nos últimos anos abdicou – o dos sedans médios. Agora e mais uma vez, com um produto marcante em termos estéticos, de linhas insinuantes e agressivas, construídas a partir da primeira plataforma totalmente nova (Giorgio) desenvolvida pelo construtor italiano, em muitos anos.

Com uma volumetria muito semelhante à de rivais como o BMW Série 3 (cujo sucessor vem, no entanto, já aí…) ou o Mercedes Classe C, o Alfa Romeo Giulia volta a afirmar o design italiano, a começar numa secção frontal em que a grelha frontal tipo triângulo invertido (ou escudo) assume posição destacada, ladeada depois por ópticas alongadas a fazer lembrar as aves de rapina, e um capot picado cujas nervuras fazem antever um corpo atlético e dinâmico.

Elegante e desportivo, o Giulia assume-se igualmente num perfil de quase coupé, com o pilar C a “alongar-se” pela tampa da mala, a qual, integrando uma espécie de asa, eleva uma traseira na qual se destaca igualmente a solidez e o desafio. Este último, aos condutores que seguem atrás, bem entendido…

Pontuação: 9/10

Interior

Berlina de quatro portas e, como tal, de ambições também familiares, o Alfa Giulia trata, no entanto, de forma bem diferente, ocupantes dos lugares dianteiros e passageiros dos bancos traseiros. Com os primeiros a beneficiarem não somente de um melhor acesso ao habitáculo, mas também de lugares mais espaçosos, confortáveis e ergonómicos. Não faltando sequer um tablier de linhas fluídas e funcionais, revestido a materiais de melhor qualidade (mas ainda aquém dos rivais alemães…), e onde, a par de um painel de instrumentos analógico-digital com dois enormes tubos a albergarem velocímetro e conta-rotações, destaca-se ainda, embora já não tanto pela positiva, o ecrã do sistema de informação e entretenimento “Connect 3D Nav” – a cores, mas não táctil ou visualmente apelativo, além de demasiado pequeno (8,8″) para garantir uma fácil e rápida leitura.

Positivo, só mesmo o facto de contar com um comando rotativo inspirado no do rival BMW Série 3, e que, colocado sobre o túnel central, mostra-se funcional, além de ser compatível, tanto com sistemas Apple, como Android.

Ainda nos lugares dianteiros, uma excelente posição de condução, a favorecer não apenas a integração do condutor no cockpit (volante e banco multireguláveis), como também o acesso aos vários comandos e botões (destaque, pela invulgaridade, para o botão Start colocado entre os braços do volante), ou até mesmo aos vários espaços de arrumação, a grande maioria fechados.

Já quanto à visibilidade, apenas a já esperada difícil visibilidade traseira, rapidamente atenuada com o recurso a sensores e câmara, além de quase esquecida face à funcionalidade exibida por outros pormenores, como o correcto posicionamento da manche da caixa de velocidades (com enormes patilhas fixas na coluna de direcção…), a óptima pega do volante, ou ainda o tacto transmitido pela pedaleira e apoio de pé esquerdo, tudo em metal.

Falando dos lugares traseiros, quotas de habitabilidade bastante mais contidas, nomeadamente, ao nível do espaço para pernas, inclusive, nos lugares laterais, cujos ocupantes começam por ter de ultrapassar um acesso mais apertado. Fugindo, ainda assim, a um lugar do meio claramente pouco receptivo a passageiros.

A terminar, uma bagageira a anunciar 480 litros, mas também de acesso apertado (culpa das linhas da traseira) e não muito funcional, por ser muito funda. Embora não deixe de ter espaços independentes de arrumação nas laterais…

Pontuação: 8/10

Consumos

Impulsionado por um impetuoso 2,2 litros turbodiesel a anunciar 180 cv de potência, o Alfa Romeo Giulia tem igualmente garantidos consumos capazes de agradar à grande maioria dos condutores.

A confirmá-lo, a média de 7,6 l/100 km obtida por nós, numa utilização maioritariamente citadina e sem qualquer tipo de condicionalismo.

Pontuação: 9/10

Ao volante

Modelo que é também o regresso da marca de Arese ao segmento dos sedans médios, o Alfa Romeo Giulia procura afirmar-se, desde logo, como um familiar de carácter desportivo, graças também às qualidades daquela que é – já aqui o afirmámos – uma excelente plataforma – não somente na forma como contribui para a rigidez torcional e agilidade do conjunto, mas também pela ajuda que dá a uma suspensão cujo principal objectivo não deixa de ser o garantir de um bom compromisso entre conforto e desempenho dinâmico.

Ajudado por uma direcção convincente, rápida, precisa e suficientemente informativa, o Giulia 2.2 Turbo Diesel torna-se assim uma proposta que dá gosto explorar, pela estabilidade direccional, óptima inserção em curva, e elevada segurança. Esta última, resultado também dos vários sistemas de segurança, como é o caso do Alerta de Colisão à Frente, Travagem Autónoma de Emergência, Assistência à Travagem de Emergência, ou do Reconhecimento de Peões.

Igualmente presente, o já conhecido sistema de modos de condução DNA, sinónimo de Dynamic, Neutral e All Weather, e cuja actuação se faz sentir, principalmente, na opção mais desportiva (Dynamic). E, em particular, através de uma resposta mais célere da parte do motor, que, ainda assim, se mantém bastante mais rude e barulhento do que seria desejável…

Pontuação: 9/10

Concorrentes

Audi A4 40 TDI S tronic Sport, 190 cv, 7,7s 0-100 km/h, 241 km/h, 6,1 l/100 km, 160 g/km (WLTP), 52.806,00

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW 320d Auto, 190 cv, 7,3s 0-100 km/h, 235 km/h, 4,0 l/100 km,  122 g/km, 49.800€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 508 2.0 BlueHDi Auto. GT Line, 180 cv, 235 km/h, 5,7 l/100 km, 150 g/km (WLTP), 47.000€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Motor

Motorização que é também o diesel mais potente à disposição no mercado nacional (pelo menos, enquanto não for substituído pela nova evolução, de 190 cv), o 2,2 litros de 180 cv e 450 Nm de binário que o nosso Giulia ostentava, é também um excelente exemplo de força e impetuosidade, desde os regimes mais baixos, assim como de uma subida linear de regime, até ao red-line, às 4.500 rpm.

Bem menos convincente, a sonoridade excessivamente presente e até “old school” (leia-se, demasiado rude) deste quatro cilindros, a qual consegue ser tão desagradável quanto o funcionamento agreste do sistema Start&Stop. Cujo arranque faz sentir-se em todo o carro, posicionando-se no extremo oposto daquilo que é a suavidade, rapidez e discrição da excelente caixa automática ZF de oito velocidades; ainda que continuemos pouco convencidos quanto à funcionalidade das enormes patilhas fixas na coluna de direcção…

Pontuação: 8/10

Balanço final

Abram alas, a Alfa Romeo está de volta aos bons velhos tempos! O “culpado” chama-se Giulia, um sedan médio de quatro portas que recupera não apenas muito charme estilístico italiano, mas também alguns dos genes desportivos da marca de Arese. Ainda que para disfrutar, preferencialmente, com um motor mais moderno que este 2.2 Turbo Diesel (ainda) de 180 cv…

Pontuação: 9/10

Mais

Comportamento / Posição de condução / Caixa de velocidades

 

 

Menos

Sonoridade do motor / Acesso/Lugares traseiros / Stop&Start rude no funcionamento

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 2.143

Diâmetro x curso (mm): 83×99

Taxa compressão: 15,5:1

Potência máxima (cv/rpm): 180/3.500

Binário máximo (Nm/rpm): 380/1.750

Transmissão e direcção: Traseira, com caixa automática de oito velocidades; direção de pinhão e cremalheira, electro-hidráulica

Suspensão (fr/tr): Alfa Link – Suspensão de duplo braço oscilante; Multilink de quatro braços e meio

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 7,1

Velocidade máxima (km/h): 230

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 5,3/3,5/4,2

Emissões de CO2 (g/km): 109

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,643/1,860/1,436

Distância entre eixos (mm): 2,820

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.557/1.625

Peso (kg): 1.449

Capacidade da bagageira (l): 480

Depósito de combustível (l): 52

Pneus (fr/tr): 225/45 R18 / 255/40 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 58646€
Preço da versão base (Euros): 48600€