DS 7 Crossback 2.0 BlueHDi 180 cv – Ensaio Teste

By on 6 Abril, 2019

DS 7 Crossback 2.0 BlueHDi 180 Automatic Performance Line

Texto: André Duarte ([email protected])

Marcar pela diferença

Chegou em 2017 e continua a ser um dos SUV com maior elegância, fazendo jus ao posicionamento de compacto de luxo. Fomos para a estrada com a versão 2.0 BlueHDi de 180 cv.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Imagem Exterior / Requinte e opções diferenciadoras no interior / Habitabilidade / Motor

Menos:

Condução pouco envolvente / Resposta da Caixa e Patilhas na coluna de direção

Exterior

8/10

Pontuação 8/10

O DS 7 Crossback é um SUV que emana uma imagem de requinte desde o primeiro momento. A frente expressiva conta com uma grelha de grandes dimensões com o logo da marca ao centro, faróis LED com assinatura luminosa e um capot com nervuras que realçam esta secção. A lateral evidencia umas bonitas jantes Beijing de 19 polegadas (da versão Performance Line), enquanto a traseira sobressai pela estética também refinada, com os faróis a serem unidos por um friso cromado a toda a largura do veículo, a par de um difusor e dupla saída de escape evidentes. No seu todo, é um modelo que marca e se diferencia por uma estética cuidada e cativante.

Interior

8/10

Pontuação 8/10

O interior é espaçoso e muito peculiar. Sentimos que estamos num carro que marca pela diferença e vamo-nos apercebendo disso a cada pormenor e gradualmente mais quanto mais o vamos utilizando. Parece exagero? Começamos por não encontrar o botão de Start&Stop para o ligar. Está colocado discretamente em cima do ecrã tátil na consola central e por baixo de um relógio (200€) recolhível e que se faz descobrir quando ligamos o veículo. Queremos abrir o vidro, e não sabemos onde. O instinto leva-nos os dedos às portas, mas estas estão despidas de botões, e não têm mais que os puxadores para as abrir. Os botões para regular e trancar os vidros ou trancar o carro estão na consola central, junto do seletor. Uma opção que torna as portas muito mais elegantes e atraentes. As pegas das portas têm ainda um padrão luminoso em losango. No fundo, sensações de requinte e distinção são aquelas que o interior nos provoca, fazendo-nos sentir que estamos num SUV com personalidade própria, por todos estes pormenores.

O espaço está perfeitamente condizente com a utilização de cinco ocupantes. À frente, no presente ensaio, os bancos contavam com massagens, aquecimento e ventilação e atrás com inclinação dos 23° aos 32°. A bagageira oferece 555l e 1752 com os bancos rebatidos).

Os mostradores digitais no painel de instrumentos e ecrã central tátil, ambos de 12 polegadas, são modernos e apelativos. Dá gosto explorá-los (o painel de instrumentos oferece vários formatos de disposição das informações). Tudo com um laivo moderno e de gosto. Desde os mostradores digitais, a vários pormenores, como painéis de iluminação ou pormenores a ornar os botões, assumem um padrão em losango, inspirado no design do logo da marca, DS.

Em termos de infoentretenimento, na versão ensaiada contávamos com os opcionais: Bluetooth, Mirror Screen, 8 altifalantes, Navegação Conectada 3D e Controlo por voz  (1000€); DS Sensorial Drive (300€).

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10

Os principais destaques em termos de equipamento da versão Performance Line são: barras de tejadilho; roda de socorro temporária; travagem de emergência automática + Safety Pack; vidros traseiros escurecidos; DS Active Scan Suspension; pedaleira e apoio de pé em alumínio; câmara de visão traseira com ajuda ao estacionamento traseiro e dianteiro; inspiração DS performance Line; jantes em liga-leve de 19″ Beijing; Pack Auto Comfort.

A estes juntam ainda: espelhos retrovisores elétricos, com aquecimento e rebatíveis eletricamente com ponto de luz logo DS; espelho retrovisor interior electrocromático; regulador e limitador de velocidade; pack asientos base; banco do condutor com regulação lombar elétrica; regulação lombar do banco passageiro.

Pena existirem bastantes opcionais que elevam para outro patamar o estatuto premium, mas são exatamente isso, opcionais, que nos obrigam a um investimento avultado:

DS Night Vision 1100€

Bluetooth + Mirror Screen + 8 altifalantes + Navegação Conectada 3D + Controlo por voz 1000€

DS Park Pilot 1000€;

Recarga sem fios para smartphone 250€;

Sistema HiFi Focal Electra 990€;

Consumos

/10

Pontuação 7/10

É possível fazer registos médios na casa dos 7,2l, com uma condução cumpridora, o que não se revela exagerado para um modelo com 180 cv e um peso de 1610 kg. Já se puxarmos mais pelo conjunto ou circularmos com o carro cheio, registo acima dos 8l serão os mais naturais.

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10

O posto de condução coloca-nos numa posição em que parece que estamos mais elevados que na maioria dos SUV. Os bancos são confortáveis e o apoio lombar um regalo. Para gerir os 180 cv oriundos do bloco 2.0 BlueHDi temos quatro modos de condução: Eco, Normal, Comfort e Sport. A diferença na resposta do conjunto é notória, ainda que este seja um bloco Diesel não muito entusiasmante, mesmo permitindo ritmos mais vivos.

O modelo conta com um sistema de suspensão ativo que, através de uma câmara, deteta as imperfeições do piso, gerindo em antecipação a resposta dos amortecedores. No modo Comfort, naturalmente o mais convidativo para os ocupantes, suprimindo bem as irregularidades, a ação da suspensão chega a ser algo bamboleante, registo que muda quando selecionado o modo Sport. Aí a vertente mais dinâmica deste SUV salta à vista, conjugando-se bem com a potência da motorização Diesel e permitindo desfrutar deste SUV a velocidades superiores. Ainda assim, a condução nunca nos envolve de sobremaneira e é em registos mais calmos e tranquilos que extraímos maior prazer ao volante, aproveitando a aura de classe interior com que somos brindados e a vertente de vocação mais suave e branda do motor. A caixa automática de 8 velocidades é competente, mas poderia ainda ser mais efetiva na resposta quando a ritmos mais elevados. Temos também as patilhas no volante par um maior domínio do conjunto, que pecam por estarem colocadas na coluna de direção e não no volante, dado que em certas posições do volante faltam-nos. Os travões reagem muito bem.

No geral, é um modelo interessante em estrada, mas a condução não transmite exuberância ao nível da imagem. No entanto, no seu todo, proporciona viagens agradáveis, sendo em percursos de estrada aberta ou em grandes viagens onde podemos gozar melhor das sensações que nos proporciona.

 

Motor

7/10

Pontuação 7/10

O bloco 2.0l Diesel entrega-nos uma potência de 180 cv, que se revela de modo suave e progressiva, mas que também nos pode gerar momentos de algum prazer, dado os 400 Nm de binário máximo logo desde as 2000 rpm. É uma proposta silenciosa, que se relaciona muito bem com o peso (1610 kg) do conjunto e oferece sempre uma boa resposta desde baixos regimes.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

O DS 7 Crossback é um modelo que nos faz ter a certeza de estar perante um carro que marca pela diferença. Requinte e elegância marcam uma experiência de utilização que tem na proposta 2.0 BlueHDi uma opção para saborear o conjunto com ponderação, na certeza de que, se necessário, o potência não faltará às necessidades, sem que os consumos entrem em registos proibitivos.

Concorrentes

Alfa Romeo Stelvio 2.2 Diesel AT8 RWD 190 cv – 58.588€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jeep Cherokee Limited 2.2 Turbodiesel AT9 195 cv – 65.372€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 3008 GT BlueHDi 180 EAT8 – 51.090€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo – gasóleo, 4 cil. em linha, injeção direta, turbo de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3) – 1997

Diâmetro x curso (mm) – 85,0 x 88,0

Taxa de compressão – 10,6:1

Potência máxima (cv/rpm) – 180 / 3750

Binário máximo (Nm/rpm) – 400 / 2000

Transmissão e direcção – Dianteira, transmissão automática de 8 velocidades; pinhão cremalheira com assistência elétrica

Suspensão (fr/tr) – Tipo McPherson à frente e eixo multibraços atrás

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s) – 9,4

Velocidade máxima (km/h) – 218

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km) – 5,8/7,6/6,6

Emissões de CO2 (g/km) – 173

Dimensões e pesos

Comp./largura/altura (mm) –  4595/1895/1631

Distância entre eixos (mm) – 2738

Largura de vias (fr/tr) (mm) – 1621/1600

Travões (fr/tr) – Discos ventilados/Discos maciços

Peso (kg) – 1610

Capacidade da bagageira (l) – 555 (1752 c/ bancos rebatidos)

Capacidade do depósito (l) – 55

Pneus (fr/tr) – 195/55 R20

Mais/Menos


Mais

Imagem Exterior / Requinte e opções diferenciadoras no interior / Habitabilidade / Motor

Menos

Condução pouco envolvente / Resposta da Caixa e Patilhas na coluna de direção

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10

O DS 7 Crossback é um SUV que emana uma imagem de requinte desde o primeiro momento. A frente expressiva conta com uma grelha de grandes dimensões com o logo da marca ao centro, faróis LED com assinatura luminosa e um capot com nervuras que realçam esta secção. A lateral evidencia umas bonitas jantes Beijing de 19 polegadas (da versão Performance Line), enquanto a traseira sobressai pela estética também refinada, com os faróis a serem unidos por um friso cromado a toda a largura do veículo, a par de um difusor e dupla saída de escape evidentes. No seu todo, é um modelo que marca e se diferencia por uma estética cuidada e cativante.

Interior

Pontuação 8/10

O interior é espaçoso e muito peculiar. Sentimos que estamos num carro que marca pela diferença e vamo-nos apercebendo disso a cada pormenor e gradualmente mais quanto mais o vamos utilizando. Parece exagero? Começamos por não encontrar o botão de Start&Stop para o ligar. Está colocado discretamente em cima do ecrã tátil na consola central e por baixo de um relógio (200€) recolhível e que se faz descobrir quando ligamos o veículo. Queremos abrir o vidro, e não sabemos onde. O instinto leva-nos os dedos às portas, mas estas estão despidas de botões, e não têm mais que os puxadores para as abrir. Os botões para regular e trancar os vidros ou trancar o carro estão na consola central, junto do seletor. Uma opção que torna as portas muito mais elegantes e atraentes. As pegas das portas têm ainda um padrão luminoso em losango. No fundo, sensações de requinte e distinção são aquelas que o interior nos provoca, fazendo-nos sentir que estamos num SUV com personalidade própria, por todos estes pormenores.

O espaço está perfeitamente condizente com a utilização de cinco ocupantes. À frente, no presente ensaio, os bancos contavam com massagens, aquecimento e ventilação e atrás com inclinação dos 23° aos 32°. A bagageira oferece 555l e 1752 com os bancos rebatidos).

Os mostradores digitais no painel de instrumentos e ecrã central tátil, ambos de 12 polegadas, são modernos e apelativos. Dá gosto explorá-los (o painel de instrumentos oferece vários formatos de disposição das informações). Tudo com um laivo moderno e de gosto. Desde os mostradores digitais, a vários pormenores, como painéis de iluminação ou pormenores a ornar os botões, assumem um padrão em losango, inspirado no design do logo da marca, DS.

Em termos de infoentretenimento, na versão ensaiada contávamos com os opcionais: Bluetooth, Mirror Screen, 8 altifalantes, Navegação Conectada 3D e Controlo por voz  (1000€); DS Sensorial Drive (300€).

Equipamento

Pontuação 7/10

Os principais destaques em termos de equipamento da versão Performance Line são: barras de tejadilho; roda de socorro temporária; travagem de emergência automática + Safety Pack; vidros traseiros escurecidos; DS Active Scan Suspension; pedaleira e apoio de pé em alumínio; câmara de visão traseira com ajuda ao estacionamento traseiro e dianteiro; inspiração DS performance Line; jantes em liga-leve de 19″ Beijing; Pack Auto Comfort.

A estes juntam ainda: espelhos retrovisores elétricos, com aquecimento e rebatíveis eletricamente com ponto de luz logo DS; espelho retrovisor interior electrocromático; regulador e limitador de velocidade; pack asientos base; banco do condutor com regulação lombar elétrica; regulação lombar do banco passageiro.

Pena existirem bastantes opcionais que elevam para outro patamar o estatuto premium, mas são exatamente isso, opcionais, que nos obrigam a um investimento avultado:

DS Night Vision 1100€

Bluetooth + Mirror Screen + 8 altifalantes + Navegação Conectada 3D + Controlo por voz 1000€

DS Park Pilot 1000€;

Recarga sem fios para smartphone 250€;

Sistema HiFi Focal Electra 990€;

Consumos

Pontuação 7/10

É possível fazer registos médios na casa dos 7,2l, com uma condução cumpridora, o que não se revela exagerado para um modelo com 180 cv e um peso de 1610 kg. Já se puxarmos mais pelo conjunto ou circularmos com o carro cheio, registo acima dos 8l serão os mais naturais.

Ao volante

Pontuação 7/10

O posto de condução coloca-nos numa posição em que parece que estamos mais elevados que na maioria dos SUV. Os bancos são confortáveis e o apoio lombar um regalo. Para gerir os 180 cv oriundos do bloco 2.0 BlueHDi temos quatro modos de condução: Eco, Normal, Comfort e Sport. A diferença na resposta do conjunto é notória, ainda que este seja um bloco Diesel não muito entusiasmante, mesmo permitindo ritmos mais vivos.

O modelo conta com um sistema de suspensão ativo que, através de uma câmara, deteta as imperfeições do piso, gerindo em antecipação a resposta dos amortecedores. No modo Comfort, naturalmente o mais convidativo para os ocupantes, suprimindo bem as irregularidades, a ação da suspensão chega a ser algo bamboleante, registo que muda quando selecionado o modo Sport. Aí a vertente mais dinâmica deste SUV salta à vista, conjugando-se bem com a potência da motorização Diesel e permitindo desfrutar deste SUV a velocidades superiores. Ainda assim, a condução nunca nos envolve de sobremaneira e é em registos mais calmos e tranquilos que extraímos maior prazer ao volante, aproveitando a aura de classe interior com que somos brindados e a vertente de vocação mais suave e branda do motor. A caixa automática de 8 velocidades é competente, mas poderia ainda ser mais efetiva na resposta quando a ritmos mais elevados. Temos também as patilhas no volante par um maior domínio do conjunto, que pecam por estarem colocadas na coluna de direção e não no volante, dado que em certas posições do volante faltam-nos. Os travões reagem muito bem.

No geral, é um modelo interessante em estrada, mas a condução não transmite exuberância ao nível da imagem. No entanto, no seu todo, proporciona viagens agradáveis, sendo em percursos de estrada aberta ou em grandes viagens onde podemos gozar melhor das sensações que nos proporciona.

 

Concorrentes

Alfa Romeo Stelvio 2.2 Diesel AT8 RWD 190 cv – 58.588€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jeep Cherokee Limited 2.2 Turbodiesel AT9 195 cv – 65.372€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 3008 GT BlueHDi 180 EAT8 – 51.090€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 7/10

O bloco 2.0l Diesel entrega-nos uma potência de 180 cv, que se revela de modo suave e progressiva, mas que também nos pode gerar momentos de algum prazer, dado os 400 Nm de binário máximo logo desde as 2000 rpm. É uma proposta silenciosa, que se relaciona muito bem com o peso (1610 kg) do conjunto e oferece sempre uma boa resposta desde baixos regimes.

Balanço final

Pontuação 8/10

O DS 7 Crossback é um modelo que nos faz ter a certeza de estar perante um carro que marca pela diferença. Requinte e elegância marcam uma experiência de utilização que tem na proposta 2.0 BlueHDi uma opção para saborear o conjunto com ponderação, na certeza de que, se necessário, o potência não faltará às necessidades, sem que os consumos entrem em registos proibitivos.

Mais

Imagem Exterior / Requinte e opções diferenciadoras no interior / Habitabilidade / Motor

Menos

Condução pouco envolvente / Resposta da Caixa e Patilhas na coluna de direção

Ficha técnica

Motor

Tipo – gasóleo, 4 cil. em linha, injeção direta, turbo de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3) – 1997

Diâmetro x curso (mm) – 85,0 x 88,0

Taxa de compressão – 10,6:1

Potência máxima (cv/rpm) – 180 / 3750

Binário máximo (Nm/rpm) – 400 / 2000

Transmissão e direcção – Dianteira, transmissão automática de 8 velocidades; pinhão cremalheira com assistência elétrica

Suspensão (fr/tr) – Tipo McPherson à frente e eixo multibraços atrás

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s) – 9,4

Velocidade máxima (km/h) – 218

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km) – 5,8/7,6/6,6

Emissões de CO2 (g/km) – 173

Dimensões e pesos

Comp./largura/altura (mm) –  4595/1895/1631

Distância entre eixos (mm) – 2738

Largura de vias (fr/tr) (mm) – 1621/1600

Travões (fr/tr) – Discos ventilados/Discos maciços

Peso (kg) – 1610

Capacidade da bagageira (l) – 555 (1752 c/ bancos rebatidos)

Capacidade do depósito (l) – 55

Pneus (fr/tr) – 195/55 R20

Preço da versão base (Euros): 60848€