DS 7 Crossback E-Tense 4×4 – Ensaio Teste

By on 17 Setembro, 2020

DS 7 Crossback E-Tense 4×4

Texto: João Isaac

Potente e eletrificado, com o conforto do sofá de casa

O DS 7 Crossback foi o primeiro modelo a ser lançado pela marca francesa aquando da sua independência da Citroën, nessa altura disponível com motores a gasolina e Diesel. Desde cedo convenceu, por exemplo, pela imagem distinta e nível de conforto oferecido mas o topo de gama da DS Automobiles recebeu recentemente na sua gama a inevitável versão eletrificada E-Tense, com tração integral, tornando-se igualmente no mais potente da gama.


Mais:

Qualidade dos materiais; motor; conforto de rolamento.

Menos:

Condução pouco dinâmica considerando a potência de 300 cv.

Exterior

9/10

Exterior (9/10) Um autêntico “vira cabeças”. O DS 7 Crossback, goste-se ou não, é um automóvel que não passa despercebido. Para além de ter o tão apreciado formato SUV, eleva a fasquia devido a uma linguagem de design muito própria, com uma grelha dianteira marcante ladeada por iluminação também ela cheia de personalidade, com animação de boas vindas. Na secção traseira, as luzes são também as principais responsáveis pelo estilo inconfundível do 7 Crossback, principalmente quando acesas, com um padrão muito original. A unidade ensaiada, de nível Grand Chic, utiliza jantes de 19 polegadas.

Interior

9/10

Interior (9/10) Tal como na carroçaria, também o habitáculo é todo ele de inspiração premium, recorrendo, para isso, a materiais de boa qualidade, das mais variadas texturas, sendo que apenas na zona inferior da consola surgem os plásticos menos nobres. Este exemplar do parque de imprensa nacional possui o habitáculo de inspiração Opera e é um excelente sítio para se estar, ao volante ou a desfrutar da viagem enquanto passageiro. A qualidade de montagem de todos os elementos merece igualmente ser mencionada. Os bancos são um dos grandes atrativos, quer pela sua beleza, quer pela ergonomia e conforto proporcionado. Para os passageiros da frente, e para além das habituais regulações elétricas, oferecem funções de ventilação, aquecimento e massagem. Quem viajar atrás pode contar com encostos reclináveis eletricamente, bem como com muito espaço disponível, quer para a cabeça, quer para as pernas, sendo que nem o conforto do passageiro central é prejudicado por um túnel central. A bagageira possui acesso facilitado pela abertura elétrica do portão e tem uma capacidade de 555 litros.

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) A lista é extensa. Assim, no nível Grand Chic, o mais recheado de todos, o DS 7 Crossback disponibiliza elementos como os já referidos bancos elétricos e as jantes de 19 polegadas e outros como a excelente iluminação DS Active Led Vision, o carregador sem fios para smartphones, o ecrã tátil de 12 polegadas, a DS Active Scan Suspension, acesso e arranque sem chave e o relógio rotativo B.R.M..

Consumos

/10

Consumos (8/10) Neste aspeto, o desempenho deste E-Tense 4×4 foi muito positivo. Demos início ao teste com a bateria a 100% e selecionámos o modo de condução Hybrid. Lançámo-nos à estrada e ao fim de percorridos os primeiros 100 quilómetros, divididos entre autoestrada e condução na baixa lisboeta, conseguimos um consumo médio de gasolina de 2,5 lt/100 km. Realizámos um segundo teste, desta vez com a bateria totalmente descarregada, em circuito idêntico ao primeiro. Mantivemos o modo Hybrid e deixámos que o DS 7 gerisse à sua vontade a regeneração e consequente utilização de energia, quando possível. A média final foi de 5,1 lt/100 km.

Ao Volante

8/10

Ao volante (8/10) Conforto é a palavra de ordem. Quer aquele proporcionado pela suspensão, quer o já mencionado dos bancos. E apesar de responder com um impressionante andamento quando pisamos o seu acelerador, o DS 7 Crossback não é um carro para ser conduzido a ritmos muito acelerados em percursos cheios de curvas. É sim um rolador nato, e fá-lo bastante depressa se assim quisermos. Apesar da sua dimensão, não transmite ao condutor a sensação de ser um automóvel enorme, deixando-se levar com muita facilidade, mesmo em ambiente citadino, cenário onde um SUV familiar como este vai passar grande parte da sua vida útil.

Motor

8/10

Motor (8/10) Os números declarados não enganam. Ao motor de combustão, a gasolina, um 1.6 turbo de 200 cavalos, juntam-se outros dois, elétricos, um por eixo, para uma potência total combinada de 300 cavalos. O binário de 520 Nm é outros dos responsáveis pela capacidade de aceleração impressionante e as recuperações são igualmente muito fortes, pulmão suficiente para acelerar os cerca de 1900 kg de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos. O ruído de funcionamento do motor térmico está bem contido e apenas quando sob forte solicitação se faz notar no habitáculo. A caixa automática de 8 velocidades convence também pelo funcionamento suave e por poder ser atuada através de patilhas atrás do volante.

Balanço Final

8/10

Balanço final (8/10) O DS 7 é uma excelente alternativa às propostas igualmente premium de marcas rivais mais consagradas no mercado. Uma primeira grande tentativa para entrar num segmento em que é difícil a uma nova marca impor-se, mas que vai a jogo com um produto recheado de argumentos e qualidades. A imagem distinta, quer na carroçaria, quer nos detalhes e qualidade dos materiais empregues no habitáculo, bem como um moderno propulsor híbrido plug-in, potente e igualmente eficiente, fazem do DS 7 Crossback um dos SUV premium mais apelativos e com mais personalidade do mercado. Ficámos fãs.

Concorrentes

Volvo XC60 Recharge T6, 1969 cc, gasolina + elétrico, 340 cv, 590 Nm; 0-100 km/h em 5,9 seg,; 180 km/h; 2,4 l/100 km, 55 gr/km de CO2; autonomia elétrica: 54 km; 65 377 euros

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + dois motores elétricos Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: 10,2:1 Potência máxima (CV/rpm): 300/n.d. Binário máximo (Nm/rpm): 520/n.d. Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,9 Velocidade máxima (km/h): 235 Consumos misto (l/100 km): 1,3 Emissões CO2 (gr/km): 30 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4570/1895/1620 Distância entre eixos (mm): 2738 Largura de vias (fr/tr mm): 1621/1598 Peso (kg): 1900 Capacidade da bagageira (l): 555 Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 205/55 R19 Preço da versão base (Euros): 61.050 Preço da versão ensaiada (Euros): 61050

Mais/Menos


Mais

Qualidade dos materiais; motor; conforto de rolamento.

Menos

Condução pouco dinâmica considerando a potência de 300 cv.

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 61050€

Preço da versão base (Euros): 61050€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (9/10) Um autêntico “vira cabeças”. O DS 7 Crossback, goste-se ou não, é um automóvel que não passa despercebido. Para além de ter o tão apreciado formato SUV, eleva a fasquia devido a uma linguagem de design muito própria, com uma grelha dianteira marcante ladeada por iluminação também ela cheia de personalidade, com animação de boas vindas. Na secção traseira, as luzes são também as principais responsáveis pelo estilo inconfundível do 7 Crossback, principalmente quando acesas, com um padrão muito original. A unidade ensaiada, de nível Grand Chic, utiliza jantes de 19 polegadas.

Interior

Interior (9/10) Tal como na carroçaria, também o habitáculo é todo ele de inspiração premium, recorrendo, para isso, a materiais de boa qualidade, das mais variadas texturas, sendo que apenas na zona inferior da consola surgem os plásticos menos nobres. Este exemplar do parque de imprensa nacional possui o habitáculo de inspiração Opera e é um excelente sítio para se estar, ao volante ou a desfrutar da viagem enquanto passageiro. A qualidade de montagem de todos os elementos merece igualmente ser mencionada. Os bancos são um dos grandes atrativos, quer pela sua beleza, quer pela ergonomia e conforto proporcionado. Para os passageiros da frente, e para além das habituais regulações elétricas, oferecem funções de ventilação, aquecimento e massagem. Quem viajar atrás pode contar com encostos reclináveis eletricamente, bem como com muito espaço disponível, quer para a cabeça, quer para as pernas, sendo que nem o conforto do passageiro central é prejudicado por um túnel central. A bagageira possui acesso facilitado pela abertura elétrica do portão e tem uma capacidade de 555 litros.

Equipamento

Equipamento (8/10) A lista é extensa. Assim, no nível Grand Chic, o mais recheado de todos, o DS 7 Crossback disponibiliza elementos como os já referidos bancos elétricos e as jantes de 19 polegadas e outros como a excelente iluminação DS Active Led Vision, o carregador sem fios para smartphones, o ecrã tátil de 12 polegadas, a DS Active Scan Suspension, acesso e arranque sem chave e o relógio rotativo B.R.M..

Consumos

Consumos (8/10) Neste aspeto, o desempenho deste E-Tense 4×4 foi muito positivo. Demos início ao teste com a bateria a 100% e selecionámos o modo de condução Hybrid. Lançámo-nos à estrada e ao fim de percorridos os primeiros 100 quilómetros, divididos entre autoestrada e condução na baixa lisboeta, conseguimos um consumo médio de gasolina de 2,5 lt/100 km. Realizámos um segundo teste, desta vez com a bateria totalmente descarregada, em circuito idêntico ao primeiro. Mantivemos o modo Hybrid e deixámos que o DS 7 gerisse à sua vontade a regeneração e consequente utilização de energia, quando possível. A média final foi de 5,1 lt/100 km.

Ao volante

Ao volante (8/10) Conforto é a palavra de ordem. Quer aquele proporcionado pela suspensão, quer o já mencionado dos bancos. E apesar de responder com um impressionante andamento quando pisamos o seu acelerador, o DS 7 Crossback não é um carro para ser conduzido a ritmos muito acelerados em percursos cheios de curvas. É sim um rolador nato, e fá-lo bastante depressa se assim quisermos. Apesar da sua dimensão, não transmite ao condutor a sensação de ser um automóvel enorme, deixando-se levar com muita facilidade, mesmo em ambiente citadino, cenário onde um SUV familiar como este vai passar grande parte da sua vida útil.

Concorrentes

Volvo XC60 Recharge T6, 1969 cc, gasolina + elétrico, 340 cv, 590 Nm; 0-100 km/h em 5,9 seg,; 180 km/h; 2,4 l/100 km, 55 gr/km de CO2; autonomia elétrica: 54 km; 65 377 euros

Motor

Motor (8/10) Os números declarados não enganam. Ao motor de combustão, a gasolina, um 1.6 turbo de 200 cavalos, juntam-se outros dois, elétricos, um por eixo, para uma potência total combinada de 300 cavalos. O binário de 520 Nm é outros dos responsáveis pela capacidade de aceleração impressionante e as recuperações são igualmente muito fortes, pulmão suficiente para acelerar os cerca de 1900 kg de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos. O ruído de funcionamento do motor térmico está bem contido e apenas quando sob forte solicitação se faz notar no habitáculo. A caixa automática de 8 velocidades convence também pelo funcionamento suave e por poder ser atuada através de patilhas atrás do volante.

Balanço final

Balanço final (8/10) O DS 7 é uma excelente alternativa às propostas igualmente premium de marcas rivais mais consagradas no mercado. Uma primeira grande tentativa para entrar num segmento em que é difícil a uma nova marca impor-se, mas que vai a jogo com um produto recheado de argumentos e qualidades. A imagem distinta, quer na carroçaria, quer nos detalhes e qualidade dos materiais empregues no habitáculo, bem como um moderno propulsor híbrido plug-in, potente e igualmente eficiente, fazem do DS 7 Crossback um dos SUV premium mais apelativos e com mais personalidade do mercado. Ficámos fãs.

Mais

Qualidade dos materiais; motor; conforto de rolamento.

Menos

Condução pouco dinâmica considerando a potência de 300 cv.

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + dois motores elétricos Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: 10,2:1 Potência máxima (CV/rpm): 300/n.d. Binário máximo (Nm/rpm): 520/n.d. Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,9 Velocidade máxima (km/h): 235 Consumos misto (l/100 km): 1,3 Emissões CO2 (gr/km): 30 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4570/1895/1620 Distância entre eixos (mm): 2738 Largura de vias (fr/tr mm): 1621/1598 Peso (kg): 1900 Capacidade da bagageira (l): 555 Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 205/55 R19 Preço da versão base (Euros): 61.050 Preço da versão ensaiada (Euros): 61050

Preço da versão ensaiada (Euros): 61050€
Preço da versão base (Euros): 61050€