Audi Q4 50 e-tron Sportback – Ensaio Teste

By on 11 Novembro, 2022

Por uma questão de imagem

Uns tempos depois da entrada em comercialização do Audi e-tron, o mais pequeno Q4 ofereceu uma alternativa mais acessível e compacta no catálogo dos SUV da marca dos anéis equipados com um sistema de locomoção totalmente elétrico. Mas com a versão Sportback, os designers da marca demoraram mais tempo com as linhas da carroçaria, em busca de uma opção mais relacionada com a imagem e que espelhasse da melhor forma a nova gama de modelos mais tecnológica e futurista da Audi.

Texto: André Mendes

[email protected]


Mais:

– Qualidade a bordo;
– Espaço disponível;
– Visual da Edition One;

Menos:

– Opcionais demasiado numerosos e dispendiosos;
– Conforto em mau piso;

Exterior

8/10

Com pouco mais de 4,5 metros de comprimento, as linhas do Q4 Sportback e-tron acabam por dissimular um pouco as suas dimensões, mas, realidade, estamos perante uma espécie de irmão gémeo do ID.5 GTX, que também oferece um visual mais parecido com o de um Coupé, ainda que baseado num SUV de formato mais convencional como o ID.4. Por se tratar de um e-tron, há detalhes exclusivos que marcam presença, tais como a assinatura visual em LED da secção traseira, por exemplo, mas neste caso, as maiores diferenças devem-se ao facto de a unidade ensaiada ser uma “Edition One”, com diversos equipamentos exclusivos e que fazem uma grande diferença no visual deste Audi Q4 Sportback. Para começar, há diversos elementos que estão pintados de negro, tais como a designação do modelo ou mesmos os anéis da Audi. E depois, o pacote negro Plus ainda adiciona a moldura da grelha dianteira em negro, os frisos das molduras das janelas e até as proteções das cavas das rodas e das embaladeiras no mesmo tom mais escuro e que contrasta com o cinzento Typhoon da carroçaria. Mas no meio de todo este conjunto desportivo e elegante, o elemento que mais se destaca é mesmo o conjunto de jantes da Audi Sport com 21 polegadas de diâmetro, pintadas num tom bronze mate.

Interior

8/10

Uma vez que se trata de uma edição especial, os acabamentos encontrados a bordo podem fazer uma grande diferença face a uma versão de acesso à mesma gama e nem sequer faltam elementos menos comuns com um volante de formato mais hexagonal. Ainda assim, a receita base não difere muito face a outros modelos da marca, com a posição de condução a estar próxima da perfeição, o monitor tátil ao centro do tablier mais inclinado para o lado do condutor e com um ambiente mais requintado e com um cuidado mais elevado no que diz respeito à montagem e à escolha de materiais.

Como curiosidade, o formato de coupé trouxe algumas vantagens face à versão convencional do Q4. Com uma linha de tejadilho mais descendente, por norma, perde-se um pouco de espaço em altura na segunda fila de assentos, mas no caso do Q4 Sportback, o espaço disponível para quem viaja atrás continua a ser bastante amplo e sem grandes limitações, seja em altura ou no espaço disponível para as pernas. E mais atrás, na bagageira, a capacidade até ficou com uns litros extra em termos de capacidade.

Equipamento

7/10

Voltando ao facto de estarmos perante uma edição especial, a Edition One, ficamos perante um estranho dilema que, infelizmente, está relacionado com o preço final deste Audi Q4 Sportback. Com este modelo, a Audi nem sequer disponibiliza linhas de equipamento diferentes, sendo possível iniciar uma configuração no site da marca com um valor de 59.473 euros. E depois, no que diz respeito ao equipamento, cada cliente pode escolher precisamente aquilo que mais gosta. A desvantagem é que há (mesmo) muita coisa para escolher e à medida que vão sendo adicionados equipamentos ao Q4 Sportback, o valor vai aumentando, podendo chegar a uma composição de números capaz de chocar aqueles que não foram acompanhando a evolução do valor final à medida que iam clicando em diversos equipamentos.

No caso da unidade ensaiada, o valor base indicado pela marca para esta versão é de 65.500 euros, mas com todos os extras incluídos no Q4 Sportback com que passámos uns dias, o valor final já ficava acima dos 90 mil euros. Em contrapartida, o equipamento disponível era mais que muito, não faltando um sistema de som desenvolvido pela Sonos, o sistema multimédia mais completo com a opção de navegação mais avançada, um interior S line com assentos desportivos em couro e tantas outras coisas.

Consumos

5/10

Tendo como uma espécie de ponto de partida a fasquia declarada pela marca entre os 16,7 e os 19,7 kWh, partimos para este ensaio com todos os valores do computador de bordo reiniciados e com uma condução até bastante moderada, mas a fasquia dos 20 kWh pareceu estar mais do que garantida desde os primeiros momentos. No entanto, se conduzirmos mais tempo em cidade e em torno desta, é bastante simples alcançar os valores indicados pela marca. Neste ritmo, andámos muito tempo dentro da casa dos 17 kWh, mas depois de diversos quilómetros de autoestrada e num ritmo normal, acabámos por deixar o valor final do computador de bordo nos 21,2 kWh. Para a autonomia máxima, a Audi declara mais de 500 quilómetros com a bateria de 76,6 kWh de energia utilizável que faz parte desta versão 50. Acreditamos que é possível alcançar essa fasquia, mas não com uma condução despreocupada e tranquila.

Ao Volante

7/10

Logo desde os primeiros segundos, a posição de condução do Q4 Sportback é excelente e muito fácil de encontrar, mas há coisas que também percebemos de imediato, como a visibilidade traseira melhorável e a presença das diversas mensagens/ordens do sistema, que são designadas por sugestões ecológicas, mas que insistem em dar-nos a entender que não somos dignos de um sistema tão evoluído. Felizmente, podem ser desligadas. O que não conseguimos desligar é a quantidade de comandos táteis existentes, até no volante, que fazem com que muitas vezes selecionemos funções que não queremos ou seja necessário muito mais tempo para as coisas mais simples, que demorariam apenas frações de segundo com um tradicional botão.

Na condução, é necessário destacar a eficácia do sistema de regeneração, que nos permite conduzir quase sem usarmos o pedal do travão e ajustar a força de regeneração através dos pequenos comandos atrás do volante que normalmente se destinam para as trocas de relação nos modelos que não são totalmente elétricos como este. Em zonas de piso mais degradado, as jantes de 21 polegadas e pneus de perfil mais reduzido existem muito mais trabalho à suspensão, comprometendo ligeiramente o conforto, mas sem que este se afaste de um patamar elevado, de um habitáculo bastante tranquilo e silencioso e de um ambiente a bordo muito cativante.

Motor

6/10

Não há um, mas sim dois motores neste Q4 Sportback, um em cada eixo, fazendo com que seja quatro as rodas motrizes e com que o logo “quattro” também marque presença na designação deste modelo. E apenas por um único cavalo, não é alcançada a bonita fasquia de 300 cavalos de potência deste sistema elétrico, que se revelou mais do que suficiente para lidar com o peso do Q4 Sportback, já um pouco acima das duas toneladas.

Balanço Final

7/10

Os modelos mais recentes da Audi incluem um visual bastante tecnológico e muito interessante e este Q4 Sportback não é exceção. O facto de se tratar de um Sportback traz algumas vantagens ao contrário do habitual, como o espaço no habitáculo e a capacidade da bagageira, mas a grande questão a considerar está mesmo relacionada com o valor de aquisição e os opcionais disponíveis. Fora isso, é um Audi bem construído, com um visual bastante interessante e, acima de tudo, com um sistema elétrico bastante competente.

Concorrentes

Ford Mustang Mach-E Premium AWD
Motor: Elétrico; 269 cavalos; Tração Às quatro rodas; Autonomia máxima: 400 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 19,5 kWh/100 km; Preço: 73.209 €

Škoda Enyaq Coupé iV RS
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 523 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,5 seg.; Consumo combinado: 16,7 kWh/100 km; Preço: n.d.

Tesla Model Y Long Range
Motor: Elétrico; 351 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 533 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,0 seg.; Consumo combinado: 17,2 kWh/100 km; Preço: 66.990 €

Volkswagen ID.5 GTX
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 512 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 17,1 kWh/100 km; Preço: 61.071 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 299/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d.
Tração: Quatro rodas motrizes
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,2
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumos misto (kWh/100 km): 16,7-19,7
Autonomia máxima – WLTP (km): 522

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.588/1.865/1.614
Distância entre eixos (mm): 2.764
Largura de vias (fr/tr mm): 1.587/1.565
Peso (kg): 2.140
Capacidade da bagageira (l): 535
Pneus (fr/tr): 235/45 R21 – 255/40 R21

Preço da versão ensaiada (Euros): 90.805
Preço da versão base (Euros): 65.500

Mais/Menos


Mais

– Qualidade a bordo;
– Espaço disponível;
– Visual da Edition One;

Menos

– Opcionais demasiado numerosos e dispendiosos;
– Conforto em mau piso;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 90805€

Preço da versão base (Euros): 65500€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Com pouco mais de 4,5 metros de comprimento, as linhas do Q4 Sportback e-tron acabam por dissimular um pouco as suas dimensões, mas, realidade, estamos perante uma espécie de irmão gémeo do ID.5 GTX, que também oferece um visual mais parecido com o de um Coupé, ainda que baseado num SUV de formato mais convencional como o ID.4. Por se tratar de um e-tron, há detalhes exclusivos que marcam presença, tais como a assinatura visual em LED da secção traseira, por exemplo, mas neste caso, as maiores diferenças devem-se ao facto de a unidade ensaiada ser uma “Edition One”, com diversos equipamentos exclusivos e que fazem uma grande diferença no visual deste Audi Q4 Sportback. Para começar, há diversos elementos que estão pintados de negro, tais como a designação do modelo ou mesmos os anéis da Audi. E depois, o pacote negro Plus ainda adiciona a moldura da grelha dianteira em negro, os frisos das molduras das janelas e até as proteções das cavas das rodas e das embaladeiras no mesmo tom mais escuro e que contrasta com o cinzento Typhoon da carroçaria. Mas no meio de todo este conjunto desportivo e elegante, o elemento que mais se destaca é mesmo o conjunto de jantes da Audi Sport com 21 polegadas de diâmetro, pintadas num tom bronze mate.

Interior

Uma vez que se trata de uma edição especial, os acabamentos encontrados a bordo podem fazer uma grande diferença face a uma versão de acesso à mesma gama e nem sequer faltam elementos menos comuns com um volante de formato mais hexagonal. Ainda assim, a receita base não difere muito face a outros modelos da marca, com a posição de condução a estar próxima da perfeição, o monitor tátil ao centro do tablier mais inclinado para o lado do condutor e com um ambiente mais requintado e com um cuidado mais elevado no que diz respeito à montagem e à escolha de materiais.

Como curiosidade, o formato de coupé trouxe algumas vantagens face à versão convencional do Q4. Com uma linha de tejadilho mais descendente, por norma, perde-se um pouco de espaço em altura na segunda fila de assentos, mas no caso do Q4 Sportback, o espaço disponível para quem viaja atrás continua a ser bastante amplo e sem grandes limitações, seja em altura ou no espaço disponível para as pernas. E mais atrás, na bagageira, a capacidade até ficou com uns litros extra em termos de capacidade.

Equipamento

Voltando ao facto de estarmos perante uma edição especial, a Edition One, ficamos perante um estranho dilema que, infelizmente, está relacionado com o preço final deste Audi Q4 Sportback. Com este modelo, a Audi nem sequer disponibiliza linhas de equipamento diferentes, sendo possível iniciar uma configuração no site da marca com um valor de 59.473 euros. E depois, no que diz respeito ao equipamento, cada cliente pode escolher precisamente aquilo que mais gosta. A desvantagem é que há (mesmo) muita coisa para escolher e à medida que vão sendo adicionados equipamentos ao Q4 Sportback, o valor vai aumentando, podendo chegar a uma composição de números capaz de chocar aqueles que não foram acompanhando a evolução do valor final à medida que iam clicando em diversos equipamentos.

No caso da unidade ensaiada, o valor base indicado pela marca para esta versão é de 65.500 euros, mas com todos os extras incluídos no Q4 Sportback com que passámos uns dias, o valor final já ficava acima dos 90 mil euros. Em contrapartida, o equipamento disponível era mais que muito, não faltando um sistema de som desenvolvido pela Sonos, o sistema multimédia mais completo com a opção de navegação mais avançada, um interior S line com assentos desportivos em couro e tantas outras coisas.

Consumos

Tendo como uma espécie de ponto de partida a fasquia declarada pela marca entre os 16,7 e os 19,7 kWh, partimos para este ensaio com todos os valores do computador de bordo reiniciados e com uma condução até bastante moderada, mas a fasquia dos 20 kWh pareceu estar mais do que garantida desde os primeiros momentos. No entanto, se conduzirmos mais tempo em cidade e em torno desta, é bastante simples alcançar os valores indicados pela marca. Neste ritmo, andámos muito tempo dentro da casa dos 17 kWh, mas depois de diversos quilómetros de autoestrada e num ritmo normal, acabámos por deixar o valor final do computador de bordo nos 21,2 kWh. Para a autonomia máxima, a Audi declara mais de 500 quilómetros com a bateria de 76,6 kWh de energia utilizável que faz parte desta versão 50. Acreditamos que é possível alcançar essa fasquia, mas não com uma condução despreocupada e tranquila.

Ao volante

Logo desde os primeiros segundos, a posição de condução do Q4 Sportback é excelente e muito fácil de encontrar, mas há coisas que também percebemos de imediato, como a visibilidade traseira melhorável e a presença das diversas mensagens/ordens do sistema, que são designadas por sugestões ecológicas, mas que insistem em dar-nos a entender que não somos dignos de um sistema tão evoluído. Felizmente, podem ser desligadas. O que não conseguimos desligar é a quantidade de comandos táteis existentes, até no volante, que fazem com que muitas vezes selecionemos funções que não queremos ou seja necessário muito mais tempo para as coisas mais simples, que demorariam apenas frações de segundo com um tradicional botão.

Na condução, é necessário destacar a eficácia do sistema de regeneração, que nos permite conduzir quase sem usarmos o pedal do travão e ajustar a força de regeneração através dos pequenos comandos atrás do volante que normalmente se destinam para as trocas de relação nos modelos que não são totalmente elétricos como este. Em zonas de piso mais degradado, as jantes de 21 polegadas e pneus de perfil mais reduzido existem muito mais trabalho à suspensão, comprometendo ligeiramente o conforto, mas sem que este se afaste de um patamar elevado, de um habitáculo bastante tranquilo e silencioso e de um ambiente a bordo muito cativante.

Concorrentes

Ford Mustang Mach-E Premium AWD
Motor: Elétrico; 269 cavalos; Tração Às quatro rodas; Autonomia máxima: 400 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 19,5 kWh/100 km; Preço: 73.209 €

Škoda Enyaq Coupé iV RS
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 523 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,5 seg.; Consumo combinado: 16,7 kWh/100 km; Preço: n.d.

Tesla Model Y Long Range
Motor: Elétrico; 351 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 533 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,0 seg.; Consumo combinado: 17,2 kWh/100 km; Preço: 66.990 €

Volkswagen ID.5 GTX
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração às quatro rodas; Autonomia máxima: 512 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 17,1 kWh/100 km; Preço: 61.071 €

Motor

Não há um, mas sim dois motores neste Q4 Sportback, um em cada eixo, fazendo com que seja quatro as rodas motrizes e com que o logo “quattro” também marque presença na designação deste modelo. E apenas por um único cavalo, não é alcançada a bonita fasquia de 300 cavalos de potência deste sistema elétrico, que se revelou mais do que suficiente para lidar com o peso do Q4 Sportback, já um pouco acima das duas toneladas.

Balanço final

Os modelos mais recentes da Audi incluem um visual bastante tecnológico e muito interessante e este Q4 Sportback não é exceção. O facto de se tratar de um Sportback traz algumas vantagens ao contrário do habitual, como o espaço no habitáculo e a capacidade da bagageira, mas a grande questão a considerar está mesmo relacionada com o valor de aquisição e os opcionais disponíveis. Fora isso, é um Audi bem construído, com um visual bastante interessante e, acima de tudo, com um sistema elétrico bastante competente.

Mais

– Qualidade a bordo;
– Espaço disponível;
– Visual da Edition One;

Menos

– Opcionais demasiado numerosos e dispendiosos;
– Conforto em mau piso;

Ficha técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 299/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d.
Tração: Quatro rodas motrizes
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,2
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumos misto (kWh/100 km): 16,7-19,7
Autonomia máxima – WLTP (km): 522

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.588/1.865/1.614
Distância entre eixos (mm): 2.764
Largura de vias (fr/tr mm): 1.587/1.565
Peso (kg): 2.140
Capacidade da bagageira (l): 535
Pneus (fr/tr): 235/45 R21 – 255/40 R21

Preço da versão ensaiada (Euros): 90.805
Preço da versão base (Euros): 65.500

Preço da versão ensaiada (Euros): 90805€
Preço da versão base (Euros): 65500€