Ford Mustang Mach-E AWD – Ensaio Teste

By on 23 Dezembro, 2022

Conflito de gerações

Já passaram uns anos desde que conhecemos o primeiro dos Mustang Mach-E e já nos habituámos à ideia de ter um modelo totalmente elétrico com esta designação que, tal como nos anos 60, representou um importante ponto de viragem para a marca da oval azul. O Mustang Mach-E que tivemos oportunidade de ensaiar é uma das versões mais procuradas, com mais de 350 cavalos de potência, tração às quatro rodas e a capacidade de percorrer cerca de 540 quilómetros com uma única carga da bateria de 98,7 kWh.

Texto: André Mendes

[email protected]


Mais:

– Estética;
– Espaço a bordo;
– Conforto;
– Equipamento;

Menos:

– Preço;
– Peso;
– Capacidade da bagageira;

Exterior

8/10

O primeiro contacto visual com o Mustang Mach-E dá-nos a entender que é bem maior do que imaginávamos. Há momentos em que os 1,60 metros de altura parecem ser mais e do comprimento acima dos 4,7 metros, quase três estão reservados para a distância entre eixos de forma a encaixar a bateria por baixo do habitáculo. E para que se tenha uma ideia do tamanho deste Mach-E, podemos também referir que as jantes da unidade ensaiada são de 19 polegadas.

Em termos visuais, é fácil descobrir diversas ligações aos Mustang mais rasteiros e com motores a gasolina, especialmente na secção traseira com as três barras verticais na iluminação. As óticas dianteiras também incluem o mesmo patamar de agressividade e dando uma volta em torno deste Mach-E, nem sequer conseguimos descobrir um único logo da oval azul, apenas uma enorme quantidade de “Mustang’s” um pouco por toda a parte, tal é a importância que a marca dá a este nome.

Um dos detalhes mais originais e curiosos, está relacionado com o sistema de abertura elétrica das portas laterais, que nem sequer conta com um puxador tradicional, uma vez que este foi substituído por um simples botão que, depois de premido, desperta um sistema que empurra automaticamente a porta para fora uns centímetros. E no caso de não querer usar a chave, o pilar central desperta também um ‘numpad’, que poderá desbloquear o carro através de um PIN, além da possibilidade de também poder usar o telefone para o fazer.

Interior

7/10

Depois de abrir a porta e descobrir a embaladeira com o nome “Mustang”, sentamo-nos ao volante e a primeira impressão é muito boa. O enorme monitor vertical colocado numa posição central assume o protagonismo imediato, ainda que o gostássemos de ter um pouco mais inclinado para o lado do condutor, o que melhorava a sua visualização. Neste monitor, finalmente, lá surge uma animação com o logo da Ford, mas apenas durante uns segundos, uma vez que, mesmo no volante e na interface de utilizador, é novamente o Mustang que marca presença quase que se fosse a marca e não o modelo.

A posição de condução encontra-se facilmente, ficando sempre num plano mais elevado, em parte, devido ao posicionamento da bateria sob o piso do habitáculo, o que contribui para uma boa visibilidade à nossa volta e para perceber que estamos mesmo numa posição um pouco acima de diversos modelos por que passamos. A presença do teto panorâmico (fixo) oferece uma boa iluminação a um habitáculo com tons escuros e em termos de espaço, os lugares traseiros são mesmo um dos maiores destaques deste modelo, mais uma vez, devido aos quase três metros de distância entre eixos. Em contrapartida, na bagageira, há apenas 402 litros de capacidade, o que é bastante limitado face aos seus rivais. Para compensar, debaixo do capot, há mais 80 litros de espaço disponível para objetos mais pequenos. Ou para os cabos, por exemplo.

Equipamento

7/10

Começando com o nível Premium no configurador, que já inclui um pouco mais de equipamento e se distingue pelas pinças de travão pintadas de vermelho, o Mach-E já inclui um número de elementos capaz de se destacar entre diversos modelos. Não falta o aquecimento do volante, nem os faróis em LED adaptativos, entre diversos outros equipamentos que compõem uma lista bastante extensa. No entanto, tal como acontece na unidade ensaiada, o único opcional incluído além da pintura metalizada (915 euros), é o pacote tecnológico plus, que adiciona quase três mil euros ao preço final deste Mustang, mas inclui equipamentos como sistema de som da B&O Play, a abertura e fecho da bagageira “mãos livres”, o sistema “Co-Pilot 360º” e o de estacionamento automático, mas também o ajuste elétrico do assentos dianteiros, sendo que o do condutor inclui oito regulações e memória, os estofos em couro “Black” com costuras em “Carbonized Grey” e até o teto panorâmico fixo, em vidro.

Consumos

6/10

A autonomia indicada na instrumentação no início deste ensaio era de 506 quilómetros, com a bateria nos 98%. E depois de trinta e poucos quilómetros de autoestrada, a uma velocidade em torno dos 120 km/h, este valor passou para os 460 quilómetros e a bateria para os 91%. Além da média de consumo que, no final do ensaio, acabou por ficar nos 23.0 kWh/100 km (face aos 18 kWh declarados pela marca), o Mustang Mach-E conta com uma visualização no monitor central bastante interessante e que nos mostra um gráfico intitulado “Para onde foi a minha energia?”, dividindo o gasto pelo climatizador, pela condução, pelos acessórios em utilização e até pela temperatura exterior. E por baixo desta informação, está um outro esquema designado por “Como é a minha condução?”, avaliando a aceleração, a desaceleração e a velocidade. Em conjunto, são informações que acabam por nos ajudar a prolongar a autonomia do sistema elétrico, se assim o desejarmos, de uma forma um pouco diferente do habitual.

Ao Volante

7/10

O nosso ensaio ao Mustang Mach-E começou de noite e debaixo de chuva, no meio de um caótico trânsito à hora de ponta. O odómetro ainda nem sequer tinha chegado aos 20 quilómetros, o que aumenta o sentido de responsabilidade, mas o cheiro a novo que paira no habitáculo e a pele fria do volante ainda num estado imaculado ajudam a criar o ambiente mais confortável que desejávamos antes de fugirmos da confusão e começar a somar alguns quilómetros em autoestrada.

A impressão inicial foi de que o Mach-E era demasiado bruto nas reações ao acelerador e que o som transmitido pelo sistema era bastante interessante, não demorando muito até descobrir que o modo de condução selecionado era o “Untamed”, precisamente, o mais agressivo e que contribui para estes dois pontos. As duas alternativas são o intermédio “Active” ou o mais tranquilo “Whisper”, justamente o que escolhemos para estes quilómetros de autoestrada.

A bordo, o ruído exterior não passa despercebido, até porque não existe um motor de combustão a fazer barulho e nos apercebemos melhor dos sons do vento e da chuva, mas, de uma forma geral, o habitáculo do Mach-E é confortável e a suspensão, sendo mais firme que o habitual, talvez, para conseguir lidar com as quase 2,2 toneladas deste modelo, acaba por oferecer um bom desempenho e não prejudicar a nota do conforto.

Motor

6/10

Ainda que a Ford não faça distinção em termos de potência nos dois motores elétricos que esta versão inclui, a sua escolha, em conjunto com a bateria com mais células de 98,7 kWh (88 kWh utilizáveis), dá origem a um sistema com uma potência máxima combinada de 351 cavalos. Isto faz com que a marca consiga declarar uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em pouco mais do que cinco segundos e uma velocidade máxima (limitada eletronicamente) de 180 km/h, mas também uma autonomia máxima, segundo o ciclo WLTP, de 540 quilómetros.

Balanço Final

7/10

Mais do que um mero carro elétrico, o Ford Mustang Mach-E é uma experiência um pouco diferente do habitual, o que é extremamente cativante num mundo automóvel em que já tudo nos parece cada vez mais igual. A presença dos diversos “Mustang’s” no exterior e no interior, a frase “Ground Speed” por baixo do velocímetro, o sistema de abertura elétrico das portas e tantos outros detalhes, fazem com que este Mach-E nos tenha surpreendido pela positiva. Do preço da unidade ensaiada acima dos 80 mil euros, já não podemos dizer o mesmo, mas a imagem também se paga. E bem.

Concorrentes

Jaguar I-Pace EV400
Motor: Elétrico; 400 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 464 km; Aceleração 0-100 km/h: 4,8 seg.; Consumo combinado: 22,3 kWh/100 km; Preço: 83.038 €

Kia EV6 GT Line
Motor: Elétrico; 325 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 484 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,2 seg.; Consumo combinado: 18 kWh/100 km; Preço: 67.550 €

Tesla Model Y Long Range
Motor: Elétrico; 351 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 533 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,0 seg.; Consumo combinado: 17,2 kWh/100 km; Preço: 66.990 €

Volkswagen ID.5 GTX
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 512 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 17,1 kWh/100 km; Preço: 61.071 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 351/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 580/n.d.
Tração: Tração integral
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,1
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumos misto (kWh/100 km): 18,8
Autonomia máxima – WLTP (km): 540

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.713/1.881/1.624
Distância entre eixos (mm): 2.984
Largura de vias (fr/tr mm): 1.620/1.627
Peso (kg): 2.182
Capacidade da bagageira (l): 402
Pneus (fr/tr): 225/55 R19

Preço da versão ensaiada (Euros): 81.113
Preço da versão base (Euros): 77.352

Mais/Menos


Mais

– Estética;
– Espaço a bordo;
– Conforto;
– Equipamento;

Menos

– Preço;
– Peso;
– Capacidade da bagageira;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 81113€

Preço da versão base (Euros): 77352€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

O primeiro contacto visual com o Mustang Mach-E dá-nos a entender que é bem maior do que imaginávamos. Há momentos em que os 1,60 metros de altura parecem ser mais e do comprimento acima dos 4,7 metros, quase três estão reservados para a distância entre eixos de forma a encaixar a bateria por baixo do habitáculo. E para que se tenha uma ideia do tamanho deste Mach-E, podemos também referir que as jantes da unidade ensaiada são de 19 polegadas.

Em termos visuais, é fácil descobrir diversas ligações aos Mustang mais rasteiros e com motores a gasolina, especialmente na secção traseira com as três barras verticais na iluminação. As óticas dianteiras também incluem o mesmo patamar de agressividade e dando uma volta em torno deste Mach-E, nem sequer conseguimos descobrir um único logo da oval azul, apenas uma enorme quantidade de “Mustang’s” um pouco por toda a parte, tal é a importância que a marca dá a este nome.

Um dos detalhes mais originais e curiosos, está relacionado com o sistema de abertura elétrica das portas laterais, que nem sequer conta com um puxador tradicional, uma vez que este foi substituído por um simples botão que, depois de premido, desperta um sistema que empurra automaticamente a porta para fora uns centímetros. E no caso de não querer usar a chave, o pilar central desperta também um ‘numpad’, que poderá desbloquear o carro através de um PIN, além da possibilidade de também poder usar o telefone para o fazer.

Interior

Depois de abrir a porta e descobrir a embaladeira com o nome “Mustang”, sentamo-nos ao volante e a primeira impressão é muito boa. O enorme monitor vertical colocado numa posição central assume o protagonismo imediato, ainda que o gostássemos de ter um pouco mais inclinado para o lado do condutor, o que melhorava a sua visualização. Neste monitor, finalmente, lá surge uma animação com o logo da Ford, mas apenas durante uns segundos, uma vez que, mesmo no volante e na interface de utilizador, é novamente o Mustang que marca presença quase que se fosse a marca e não o modelo.

A posição de condução encontra-se facilmente, ficando sempre num plano mais elevado, em parte, devido ao posicionamento da bateria sob o piso do habitáculo, o que contribui para uma boa visibilidade à nossa volta e para perceber que estamos mesmo numa posição um pouco acima de diversos modelos por que passamos. A presença do teto panorâmico (fixo) oferece uma boa iluminação a um habitáculo com tons escuros e em termos de espaço, os lugares traseiros são mesmo um dos maiores destaques deste modelo, mais uma vez, devido aos quase três metros de distância entre eixos. Em contrapartida, na bagageira, há apenas 402 litros de capacidade, o que é bastante limitado face aos seus rivais. Para compensar, debaixo do capot, há mais 80 litros de espaço disponível para objetos mais pequenos. Ou para os cabos, por exemplo.

Equipamento

Começando com o nível Premium no configurador, que já inclui um pouco mais de equipamento e se distingue pelas pinças de travão pintadas de vermelho, o Mach-E já inclui um número de elementos capaz de se destacar entre diversos modelos. Não falta o aquecimento do volante, nem os faróis em LED adaptativos, entre diversos outros equipamentos que compõem uma lista bastante extensa. No entanto, tal como acontece na unidade ensaiada, o único opcional incluído além da pintura metalizada (915 euros), é o pacote tecnológico plus, que adiciona quase três mil euros ao preço final deste Mustang, mas inclui equipamentos como sistema de som da B&O Play, a abertura e fecho da bagageira “mãos livres”, o sistema “Co-Pilot 360º” e o de estacionamento automático, mas também o ajuste elétrico do assentos dianteiros, sendo que o do condutor inclui oito regulações e memória, os estofos em couro “Black” com costuras em “Carbonized Grey” e até o teto panorâmico fixo, em vidro.

Consumos

A autonomia indicada na instrumentação no início deste ensaio era de 506 quilómetros, com a bateria nos 98%. E depois de trinta e poucos quilómetros de autoestrada, a uma velocidade em torno dos 120 km/h, este valor passou para os 460 quilómetros e a bateria para os 91%. Além da média de consumo que, no final do ensaio, acabou por ficar nos 23.0 kWh/100 km (face aos 18 kWh declarados pela marca), o Mustang Mach-E conta com uma visualização no monitor central bastante interessante e que nos mostra um gráfico intitulado “Para onde foi a minha energia?”, dividindo o gasto pelo climatizador, pela condução, pelos acessórios em utilização e até pela temperatura exterior. E por baixo desta informação, está um outro esquema designado por “Como é a minha condução?”, avaliando a aceleração, a desaceleração e a velocidade. Em conjunto, são informações que acabam por nos ajudar a prolongar a autonomia do sistema elétrico, se assim o desejarmos, de uma forma um pouco diferente do habitual.

Ao volante

O nosso ensaio ao Mustang Mach-E começou de noite e debaixo de chuva, no meio de um caótico trânsito à hora de ponta. O odómetro ainda nem sequer tinha chegado aos 20 quilómetros, o que aumenta o sentido de responsabilidade, mas o cheiro a novo que paira no habitáculo e a pele fria do volante ainda num estado imaculado ajudam a criar o ambiente mais confortável que desejávamos antes de fugirmos da confusão e começar a somar alguns quilómetros em autoestrada.

A impressão inicial foi de que o Mach-E era demasiado bruto nas reações ao acelerador e que o som transmitido pelo sistema era bastante interessante, não demorando muito até descobrir que o modo de condução selecionado era o “Untamed”, precisamente, o mais agressivo e que contribui para estes dois pontos. As duas alternativas são o intermédio “Active” ou o mais tranquilo “Whisper”, justamente o que escolhemos para estes quilómetros de autoestrada.

A bordo, o ruído exterior não passa despercebido, até porque não existe um motor de combustão a fazer barulho e nos apercebemos melhor dos sons do vento e da chuva, mas, de uma forma geral, o habitáculo do Mach-E é confortável e a suspensão, sendo mais firme que o habitual, talvez, para conseguir lidar com as quase 2,2 toneladas deste modelo, acaba por oferecer um bom desempenho e não prejudicar a nota do conforto.

Concorrentes

Jaguar I-Pace EV400
Motor: Elétrico; 400 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 464 km; Aceleração 0-100 km/h: 4,8 seg.; Consumo combinado: 22,3 kWh/100 km; Preço: 83.038 €

Kia EV6 GT Line
Motor: Elétrico; 325 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 484 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,2 seg.; Consumo combinado: 18 kWh/100 km; Preço: 67.550 €

Tesla Model Y Long Range
Motor: Elétrico; 351 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 533 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,0 seg.; Consumo combinado: 17,2 kWh/100 km; Preço: 66.990 €

Volkswagen ID.5 GTX
Motor: Elétrico; 299 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 512 km; Aceleração 0-100 km/h: 6,3 seg.; Consumo combinado: 17,1 kWh/100 km; Preço: 61.071 €

Motor

Ainda que a Ford não faça distinção em termos de potência nos dois motores elétricos que esta versão inclui, a sua escolha, em conjunto com a bateria com mais células de 98,7 kWh (88 kWh utilizáveis), dá origem a um sistema com uma potência máxima combinada de 351 cavalos. Isto faz com que a marca consiga declarar uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em pouco mais do que cinco segundos e uma velocidade máxima (limitada eletronicamente) de 180 km/h, mas também uma autonomia máxima, segundo o ciclo WLTP, de 540 quilómetros.

Balanço final

Mais do que um mero carro elétrico, o Ford Mustang Mach-E é uma experiência um pouco diferente do habitual, o que é extremamente cativante num mundo automóvel em que já tudo nos parece cada vez mais igual. A presença dos diversos “Mustang’s” no exterior e no interior, a frase “Ground Speed” por baixo do velocímetro, o sistema de abertura elétrico das portas e tantos outros detalhes, fazem com que este Mach-E nos tenha surpreendido pela positiva. Do preço da unidade ensaiada acima dos 80 mil euros, já não podemos dizer o mesmo, mas a imagem também se paga. E bem.

Mais

– Estética;
– Espaço a bordo;
– Conforto;
– Equipamento;

Menos

– Preço;
– Peso;
– Capacidade da bagageira;

Ficha técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 351/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 580/n.d.
Tração: Tração integral
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 5,1
Velocidade máxima (km/h): 180
Consumos misto (kWh/100 km): 18,8
Autonomia máxima – WLTP (km): 540

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.713/1.881/1.624
Distância entre eixos (mm): 2.984
Largura de vias (fr/tr mm): 1.620/1.627
Peso (kg): 2.182
Capacidade da bagageira (l): 402
Pneus (fr/tr): 225/55 R19

Preço da versão ensaiada (Euros): 81.113
Preço da versão base (Euros): 77.352

Preço da versão ensaiada (Euros): 81113€
Preço da versão base (Euros): 77352€