Mercedes EQS SUV 450+ – Ensaio Teste

By on 3 Fevereiro, 2023

De outro mundo

Bastam alguns segundos ao volante do novo Mercedes EQS SUV para percebermos que pertence a um mundo diferente do nosso. Um mundo em que os custos da energia não estão constantemente a aumentar, em que os condutores não são uma espécie de “saco de pancada” em termos de impostos e em que a maioria das famílias até tem um poder de compra suficiente para investir num EQS SUV para a sua rotina diária. Com esta versão 450+ temos acesso a uma luxuosa sala de estar com cinco lugares (sete, em opção), que podemos fazer mover usando apenas eletricidade como energia e por mais de 600 quilómetros.

Texto: André Mendes

[email protected]


Mais:

– Conforto;
– Ambiente a bordo
– Sistema elétrico;
– Qualidade geral;

Menos:

– Espaço na terceira fila;
– Acesso à terceira fila;
– Ausência de bagageira dianteira;

Exterior

8/10

No que diz respeito a modelos de todo-o-terreno ou SUV, a Mercedes habituou-nos a modelos de visual mais agressivo e prontos para derrubar qualquer parede que se atravesse no nosso caminho. Estamos a falar de exemplos como o Classe G, ou mesmo os novos GLS, GLE e, porque não, até o mais pequeno GLB. Com o EQS SUV isso já não acontece. Com este novo modelo, as suas linhas são mais elegantes e fluidas, não havendo grandes arestas ou traços mais agressivos em termos estilísticos. Apenas a assinatura visual em LED nos transmite um “olhar” mais zangado na secção dianteira, pois lá atrás é novamente a imagem mais sofisticada que predomina. Aquilo que o EQS não consegue mesmo esconder são mesmo os mais de 5,1 metros de comprimento, os dois de largura e mais de um metro e setenta de altura, sendo que na medida do comprimento, 3,2 metros são referentes à distância entre eixos.

Interior

8/10

Depois dos puxadores das portas se destacarem da carroçaria assim que nos aproximamos, acedemos a um habitáculo que está praticamente no patamar mais elevado de todos os modelos produzidos pela Mercedes. E só dizemos praticamente por na mesma marca existe um tal de Classe S. Os tons mais claros escolhidos para o habitáculo da unidade ensaiada oferecem uma luminosidade fantástica a bordo, que ainda é melhorada pelo teto panorâmico. E depois, a presença dos sete lugares (a terceira fila é uma opção), também nos deixa com vontade de juntarmos algumas pessoas a bordo e partilhar o patamar de silêncio em que o EQS nos deixa, mesmo quando estamos em movimento.

Nos lugares da frente encontramos uma posição de condução com regulações muito amplas, que nos deixam com a ideia de que conseguem acomodar uma pessoa com metro e meio de altura, mas também uma com dois metros e meio. Pelo meio, com 1,85 metros, podemos afirmar que até foi necessário elevar um pouco o assento, para encontrar uma combinação perfeita com a posição da coluna da direção e da instrumentação.

A presença da terceira fila de assentos neste EQS SUV é um daqueles trunfos que vão sempre dar jeito quando há mais de cinco pessoas a querer ir a algum lado. E isso vai sempre acontecer diversas vezes. No entanto, este é também o ponto onde encontramos pontos menos positivos neste modelo. O acesso aos lugares traseiros é excelente, sendo que estes também contam com regulações elétricas, mas para aceder à terceira fila, há alguns desafios a superar, nomeadamente no que diz respeito ao rebatimento automático dos assentos da segunda fila e a entrada e saída para a terceira fila.

Apenas com cinco assentos em utilização, a capacidade da bagageira da versão de sete lugares conta com uns amplos 565 litros de capacidade, mas se os sete lugares estiverem em utilização, este valor passa para baixo dos 200. E neste momento, ficamos a pensar porque é que o espaço debaixo do capot não é aproveitado de uma forma mais útil. É que, sem um motor térmico, há um enorme espaço vazio disponível, que podia ser bastante útil quando há sete pessoas a viajar no habitáculo.

Equipamento

6/10

A unidade ensaiada contava com uma enorme lista de equipamento, ainda que os mais desejados fizessem parte de uma dispendiosa lista de opcionais. O Pack AMG Premium, por exemplo, inclui todo o visual exterior e interior das versões AMG, não faltando o original painel dianteiro com as pequenas estrelas do logo da marca, o sistema de iluminação digital, o teto de abrir panorâmico, o sistema de som Surround 3D da Burmester, o sistema de quatro rodas direcionais, bancos dianteiros climatizados, ar condicionado automático Thermotronic, o sistema de realidade aumentada para a navegação e diversas outras ajudas à condução entre tantas outras coisas. Um único opcional com tudo isto, mas que custa mais de 12 mil euros.

Outro dos opcionais em destaque e que também é responsável pela melhoria da experiência de utilização do EQS também é dos que contribuiu para uma diferença considerável no seu preço final. O Hyperscreen substitui o monitor da instrumentação digital e o monitor central por um enorme painel em vidro que praticamente cobre todo o tablier e inclui o monitor da instrumentação digital, um enorme monitor central tátil e ainda um terceiro monitor em frente ao passageiro para que este possa selecionar a informação que mais desejar, ou mesmo ir jogando um dos jogos disponíveis ao longo da viagem. É um sistema que oferece um visual incrível a bordo do EQS, mas que acrescenta mais 8.900 euros ao seu valor final.

Consumos

7/10

O peso elevado do conjunto deixava antever números um pouco mais exagerados em termos de consumo. E, de facto, se sairmos da garagem com o computador de bordo a zeros e entrarmos diretamente em modo de voltinhas urbanas com mais subidas do que descidas, os valores iniciais podem ser mesmo assustadores. No entanto, basta entrar num ritmo mais fluido e com algumas zonas de regeneração, em que podemos optar por um dos três patamares ou pelo modo automático, a média de consumo desce de imediato para valores perfeitamente aceitáveis para a grande maioria dos familiares.

No final do ensaio, não conseguimos ficar nos 19,7 kWh declarados pela marca para este modelo, mas o valor indicado pelo computador de bordo era de 22,7 kWh/100km, o que não parece nada mal. E pelas nossas contas, não seria complicado obter uma autonomia real em torno dos 550 quilómetros, o que é fantástico.

Ao Volante

8/10

As dimensões do EQS SUV deixam-nos com algum receio do momento em que vamos ter de efetuar as primeiras manobras em zonas mais apertadas, uma vez que não queremos, de todo, deixar marcas na pintura. No entanto, quando este momento chega, descobrimos que está presente um sistema de quatro rodas direcionais, que consegue virar as traseiras até um ângulo de dez graus. E isso, na prática, faz com que este EQS se porte como qualquer outro familiar nas mais variadas manobras. As inúmeras camaras ajudam em tudo o resto.

Em estrada e autoestrada, o deslizar do EQS está num patamar quase perfeito. A suspensão pneumática deixa o habitáculo praticamente a flutuar, enquanto ignora a maioria das irregularidades do piso que possam surgir, ainda que a sua afinação seja um pouco mais firme do que no EQS normal, de forma a controlar melhor os movimentos de uma carroçaria muito mais alta e também por estar presente um conjunto de jantes da AMG, mais aerodinâmicas, e com 21 polegadas de diâmetro. O que é que isso prejudica o conforto? Nada. A bordo, o ambiente continua perfeitamente distante de tudo o que se passa lá fora, nesta “nossa” assoalhada privada e móvel.

Motor

8/10

A designação 450+ na traseira do EQS dá a entender que se trata de uma versão de topo, mas, na verdade, esta é mesmo a versão de acesso a esta gama. Inclui um único motor elétrico no eixo posterior e tração traseira, uma potência máxima de 360 cavalos e um binário de 568 Nm. Ao volante, no entanto, parece haver muito mais potência disponível sempre que precisamos e em termos de ritmo o EQS não desilude em nada. Em estrada, e com o modo Confort selecionado, a potência parece mais do que adequada, mesmo quando o peso do conjunto ronda as 2,7 toneladas. E se selecionarmos o modo Sport, a resposta ao acelerador fica ainda mais brusca e ideia de que são “apenas” 360 cavalos ainda soa mais desajustada.

Balanço Final

8/10

O Mercedes EQS 450+ oferece uma experiência de utilização marcante, pela positiva. Está perfeitamente alinhado com aquilo que a marca faz de melhor e o sistema elétrico é de uma eficiência muito elevada, sendo até complicado pensar em rivais à sua altura. A bordo, sentimo-nos mais afastados da realidade, sentimos que o assento está cada vez mais numa posição perfeita, que o sistema da Burmester soa cada vez melhor e que gostamos ainda mais do sistema operativo à medida que vamos descobrindo mais das muitas funções que tem disponíveis. A pouco e pouco, o EQS parece cada vez mais “nosso”, ainda que nunca venha a ser. Pelo menos, não neste mundo. O que é pena…

Concorrentes

Audi Q8 e-tron 55 quattro
Motor: Elétrico; 408 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 579 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,6 seg.; Consumo combinado: 20,7 kWh/100 km; Preço: 91.112 €

BMW iX xDrive50
Motor: Elétrico; 523 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 633 km; Aceleração 0-100 km/h: 4,6 seg.; Consumo combinado: 19,5 kWh/100 km; Preço: 112.700 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 360/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 568/n.d.
Tração: Tração traseira
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Multibraços / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,7
Velocidade máxima (km/h): 210
Consumos misto (kWh/100 km): 19,7
Autonomia máxima – WLTP (km): 629

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 5.125/1.959/1.718
Distância entre eixos (mm): 3.210
Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d.
Peso (kg): 2.695
Capacidade da bagageira (l): 565
Pneus (fr/tr): 275/45 R21

Preço da unidade ensaiada (Euros): 154.700
Preço da versão base (Euros): 129.350

Mais/Menos


Mais

– Conforto;
– Ambiente a bordo
– Sistema elétrico;
– Qualidade geral;

Menos

– Espaço na terceira fila;
– Acesso à terceira fila;
– Ausência de bagageira dianteira;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 154700€

Preço da versão base (Euros): 129350€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

No que diz respeito a modelos de todo-o-terreno ou SUV, a Mercedes habituou-nos a modelos de visual mais agressivo e prontos para derrubar qualquer parede que se atravesse no nosso caminho. Estamos a falar de exemplos como o Classe G, ou mesmo os novos GLS, GLE e, porque não, até o mais pequeno GLB. Com o EQS SUV isso já não acontece. Com este novo modelo, as suas linhas são mais elegantes e fluidas, não havendo grandes arestas ou traços mais agressivos em termos estilísticos. Apenas a assinatura visual em LED nos transmite um “olhar” mais zangado na secção dianteira, pois lá atrás é novamente a imagem mais sofisticada que predomina. Aquilo que o EQS não consegue mesmo esconder são mesmo os mais de 5,1 metros de comprimento, os dois de largura e mais de um metro e setenta de altura, sendo que na medida do comprimento, 3,2 metros são referentes à distância entre eixos.

Interior

Depois dos puxadores das portas se destacarem da carroçaria assim que nos aproximamos, acedemos a um habitáculo que está praticamente no patamar mais elevado de todos os modelos produzidos pela Mercedes. E só dizemos praticamente por na mesma marca existe um tal de Classe S. Os tons mais claros escolhidos para o habitáculo da unidade ensaiada oferecem uma luminosidade fantástica a bordo, que ainda é melhorada pelo teto panorâmico. E depois, a presença dos sete lugares (a terceira fila é uma opção), também nos deixa com vontade de juntarmos algumas pessoas a bordo e partilhar o patamar de silêncio em que o EQS nos deixa, mesmo quando estamos em movimento.

Nos lugares da frente encontramos uma posição de condução com regulações muito amplas, que nos deixam com a ideia de que conseguem acomodar uma pessoa com metro e meio de altura, mas também uma com dois metros e meio. Pelo meio, com 1,85 metros, podemos afirmar que até foi necessário elevar um pouco o assento, para encontrar uma combinação perfeita com a posição da coluna da direção e da instrumentação.

A presença da terceira fila de assentos neste EQS SUV é um daqueles trunfos que vão sempre dar jeito quando há mais de cinco pessoas a querer ir a algum lado. E isso vai sempre acontecer diversas vezes. No entanto, este é também o ponto onde encontramos pontos menos positivos neste modelo. O acesso aos lugares traseiros é excelente, sendo que estes também contam com regulações elétricas, mas para aceder à terceira fila, há alguns desafios a superar, nomeadamente no que diz respeito ao rebatimento automático dos assentos da segunda fila e a entrada e saída para a terceira fila.

Apenas com cinco assentos em utilização, a capacidade da bagageira da versão de sete lugares conta com uns amplos 565 litros de capacidade, mas se os sete lugares estiverem em utilização, este valor passa para baixo dos 200. E neste momento, ficamos a pensar porque é que o espaço debaixo do capot não é aproveitado de uma forma mais útil. É que, sem um motor térmico, há um enorme espaço vazio disponível, que podia ser bastante útil quando há sete pessoas a viajar no habitáculo.

Equipamento

A unidade ensaiada contava com uma enorme lista de equipamento, ainda que os mais desejados fizessem parte de uma dispendiosa lista de opcionais. O Pack AMG Premium, por exemplo, inclui todo o visual exterior e interior das versões AMG, não faltando o original painel dianteiro com as pequenas estrelas do logo da marca, o sistema de iluminação digital, o teto de abrir panorâmico, o sistema de som Surround 3D da Burmester, o sistema de quatro rodas direcionais, bancos dianteiros climatizados, ar condicionado automático Thermotronic, o sistema de realidade aumentada para a navegação e diversas outras ajudas à condução entre tantas outras coisas. Um único opcional com tudo isto, mas que custa mais de 12 mil euros.

Outro dos opcionais em destaque e que também é responsável pela melhoria da experiência de utilização do EQS também é dos que contribuiu para uma diferença considerável no seu preço final. O Hyperscreen substitui o monitor da instrumentação digital e o monitor central por um enorme painel em vidro que praticamente cobre todo o tablier e inclui o monitor da instrumentação digital, um enorme monitor central tátil e ainda um terceiro monitor em frente ao passageiro para que este possa selecionar a informação que mais desejar, ou mesmo ir jogando um dos jogos disponíveis ao longo da viagem. É um sistema que oferece um visual incrível a bordo do EQS, mas que acrescenta mais 8.900 euros ao seu valor final.

Consumos

O peso elevado do conjunto deixava antever números um pouco mais exagerados em termos de consumo. E, de facto, se sairmos da garagem com o computador de bordo a zeros e entrarmos diretamente em modo de voltinhas urbanas com mais subidas do que descidas, os valores iniciais podem ser mesmo assustadores. No entanto, basta entrar num ritmo mais fluido e com algumas zonas de regeneração, em que podemos optar por um dos três patamares ou pelo modo automático, a média de consumo desce de imediato para valores perfeitamente aceitáveis para a grande maioria dos familiares.

No final do ensaio, não conseguimos ficar nos 19,7 kWh declarados pela marca para este modelo, mas o valor indicado pelo computador de bordo era de 22,7 kWh/100km, o que não parece nada mal. E pelas nossas contas, não seria complicado obter uma autonomia real em torno dos 550 quilómetros, o que é fantástico.

Ao volante

As dimensões do EQS SUV deixam-nos com algum receio do momento em que vamos ter de efetuar as primeiras manobras em zonas mais apertadas, uma vez que não queremos, de todo, deixar marcas na pintura. No entanto, quando este momento chega, descobrimos que está presente um sistema de quatro rodas direcionais, que consegue virar as traseiras até um ângulo de dez graus. E isso, na prática, faz com que este EQS se porte como qualquer outro familiar nas mais variadas manobras. As inúmeras camaras ajudam em tudo o resto.

Em estrada e autoestrada, o deslizar do EQS está num patamar quase perfeito. A suspensão pneumática deixa o habitáculo praticamente a flutuar, enquanto ignora a maioria das irregularidades do piso que possam surgir, ainda que a sua afinação seja um pouco mais firme do que no EQS normal, de forma a controlar melhor os movimentos de uma carroçaria muito mais alta e também por estar presente um conjunto de jantes da AMG, mais aerodinâmicas, e com 21 polegadas de diâmetro. O que é que isso prejudica o conforto? Nada. A bordo, o ambiente continua perfeitamente distante de tudo o que se passa lá fora, nesta “nossa” assoalhada privada e móvel.

Concorrentes

Audi Q8 e-tron 55 quattro
Motor: Elétrico; 408 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 579 km; Aceleração 0-100 km/h: 5,6 seg.; Consumo combinado: 20,7 kWh/100 km; Preço: 91.112 €

BMW iX xDrive50
Motor: Elétrico; 523 cavalos; Tração integral; Autonomia máxima: 633 km; Aceleração 0-100 km/h: 4,6 seg.; Consumo combinado: 19,5 kWh/100 km; Preço: 112.700 €

Motor

A designação 450+ na traseira do EQS dá a entender que se trata de uma versão de topo, mas, na verdade, esta é mesmo a versão de acesso a esta gama. Inclui um único motor elétrico no eixo posterior e tração traseira, uma potência máxima de 360 cavalos e um binário de 568 Nm. Ao volante, no entanto, parece haver muito mais potência disponível sempre que precisamos e em termos de ritmo o EQS não desilude em nada. Em estrada, e com o modo Confort selecionado, a potência parece mais do que adequada, mesmo quando o peso do conjunto ronda as 2,7 toneladas. E se selecionarmos o modo Sport, a resposta ao acelerador fica ainda mais brusca e ideia de que são “apenas” 360 cavalos ainda soa mais desajustada.

Balanço final

O Mercedes EQS 450+ oferece uma experiência de utilização marcante, pela positiva. Está perfeitamente alinhado com aquilo que a marca faz de melhor e o sistema elétrico é de uma eficiência muito elevada, sendo até complicado pensar em rivais à sua altura. A bordo, sentimo-nos mais afastados da realidade, sentimos que o assento está cada vez mais numa posição perfeita, que o sistema da Burmester soa cada vez melhor e que gostamos ainda mais do sistema operativo à medida que vamos descobrindo mais das muitas funções que tem disponíveis. A pouco e pouco, o EQS parece cada vez mais “nosso”, ainda que nunca venha a ser. Pelo menos, não neste mundo. O que é pena…

Mais

– Conforto;
– Ambiente a bordo
– Sistema elétrico;
– Qualidade geral;

Menos

– Espaço na terceira fila;
– Acesso à terceira fila;
– Ausência de bagageira dianteira;

Ficha técnica

Motor
Tipo: Elétrico
Potência máxima (CV/rpm): 360/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): 568/n.d.
Tração: Tração traseira
Transmissão: Automática de relação única
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Multibraços / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 6,7
Velocidade máxima (km/h): 210
Consumos misto (kWh/100 km): 19,7
Autonomia máxima – WLTP (km): 629

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 5.125/1.959/1.718
Distância entre eixos (mm): 3.210
Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d.
Peso (kg): 2.695
Capacidade da bagageira (l): 565
Pneus (fr/tr): 275/45 R21

Preço da unidade ensaiada (Euros): 154.700
Preço da versão base (Euros): 129.350

Preço da versão ensaiada (Euros): 154700€
Preço da versão base (Euros): 129350€