Ensaio – Citroën DS3 1.2 Puretech 130

By on 22 Novembro, 2016

O motor de três cilindros do grupo PSA já não é novidade, mas continua a mostrar a sua valia, e neste DS3 torna-o um carro muito divertido de guiar, sendo muito fácil extrair grande prazer na condução.

Foi bastante feliz o relançamento deste DS3 que completou o line up da DS, depois do DS4 e DS5, e embora as diferenças para o C3 não sejam radicais, muito longe disso, este DS3 tem a sua griffe. A grelha dianteira é a mais evidente, a traseira também surge bem diferente, num conjunto que ficou muito agradável, mas neste modelo ensaiado o grande destaque é claramente o motor. Mas já lá vamos.

Um detalhe que mostra claramente quem é o público alvo deste carro, os jovens, é a forma como este se compatibiliza com os smartphones, no meu caso Android, permitindo replicar no ecrã o que temos no nosso smartphone. Só este detalhe ‘vale o mundo’ para os jovens de hoje, e também os mais ‘velhadas’ que não se deixaram derrotar pela tecnologia. O sistema multimédia é operado através de um ecrã táctil a cores de 7 polegadas, o que permitiu acabar com duas dezenas de botões na consola com todas as vantagens que daí advêm.

O habitáculo tem espaço q.b, dentro do que é esperado para um utilitário, embora não seja fácil ter duas pessoas com mais de 180 cm sentadas uma atrás da outra. Arranja-se espaço para um quinto ocupante, mas só em casos de grande necessidade. A bagageira fica-se pelos 285 litros, o que já chega para muitas ‘encomendas’. A posição de condução é boa, mas é o motor 1.2 Puretech de 130 cv que dá uma grande vida a este DS3.

Este motor, neste carro ‘levezinho’ dá um grande agilidade ao DS3, e é especialmente interessante entre as 2000 e 5000 rpm, mesmo que se sinta algum arrasto na entrega da potência. Para além disso, a força do motor até dispensa muitas trocas de caixa, mas fica também a sensação que há motor a mais para para o que o chassis permite o carro fazer. Em ritmos mais elevados e em estradas médias-rápidas, a transferência de massas, o rolamento da carroçaria e uma sensação de algum fugir de frente não permitem tirar ainda mais partido do motor, mas isto dá-se já a um nível que ‘pedia’ um troço de rali fechado para dar ao pedal um pouco mais a sério. O carro é mesmo muito divertido de guiar, levamos menos de dez segundos a chegar dos zero aos 100, as recuperações são boas e a caixa ‘acompanha’, sendo somente longa na sexta velocidade. A direção é que podia ser mais precisa…

Para além disso, quando vemos um três cilindros com 130 cv, pensamos logo em consumos altos, mas de modo nenhum é esse o caso, pois em cidade nunca passámos dos 6,5l/100 Km e em estrada não é difícil andar pelos cinco a bons ritmos.

Preço:  22.385€

Ficha Técnica

Motor: 3 cil. linha, gasolina 1199 c.c.

Potência: 130 cv/5500 rpm

Binário: 230 Nm/1750 rpm

Transmissão: Dianteira, caixa manual 6 vel

Suspensão: Frente McPherson/Traseira semi independente com eixo de torção

Travagem: DV/D

Peso: 1090 kgs

Mala: 285/1247 lts

Depósito: 50 litros

Vel.máx: 204 km/h

Acel.0-100 km/h: 8,9s

Consumo médio: 4,5 l/100 km

Consumo Autosport: 6,1l/100 Km

Emissões CO2: 105 gr/km

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