Honda Civic Type R GT – Ensaio Teste

By on 31 Julho, 2020

Honda Civic Type R GT

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

O melhor desportivo de tração dianteira?

Confesso desde já que sou um apaixonado pelos carros desportivos da Honda e como sou já um dinossauro nestas coisas dos ensaios e do jornalismo, recordo com saudade do NSX, o S200, o Integra Type R, enfim, uma série de automóveis feitos por homens e mulheres que colocavam o prazer de condução acima de qualquer outra coisa, incluindo o estilo. Ora, o Civic Type R não é uma novidade, mas a unidade que viveu comigo uns dias e me levou e trouxe de casa ao Autódromo Internacional do Algarve era novinha e trazia consigo as (pouquíssimas) novidades da renovação de meio de ciclo que o Civic conheceu. Razão mais que suficiente (risos) para revisitar o Civic Type R.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Agilidade, Comportamento, Motor, Performances      

Menos:

Info entretenimento, aspeto tuning

Exterior

7/10

Pontuação 7/10 Sinceramente, não sei que dizer perante o exterior do Honda Civic Type R. Já gostei menos – tenho de dizer que ao contrário de muitos analistas, não acho o Civic um carro feio, antes pelo contrário – da verdadeira parafernália de apêndices aerodinâmicos, alargamentos e fogo de artificio que é a carroçaria do Type R. E nos quase mil quilómetros efetuados ao volante, ouvi de tudo: “azeiteiro!”, “eh pá parece um tuning”, “lindo!!!!”, “fabuloso”, “gostava de ter um!”, “que coisa feia!” Enfim, ouvi de tudo! Há coisas que se percebem como os alargamentos das cavas das rodas, para acomodar as vias mais largas, nomeadamente, a traseira com mais 65 mm (curiosamente, a da frente encolheu 6 mm) e as jantes de 20 polegadas com pneus 245. Com este acerto, o carro é, realmente, muito mais largo que um Civic e igualmente mais largo que o anterior Civic Type R. O resto, tenho de acreditar na Honda quando diz que toda a aerodinâmica do carro pode parecer estranha, mas funciona e oferece muito mais carga descendente que outrora. Mas também vos digo… depois da paródia que foi ligar Lisboa ao Algarve pelas estradas do litoral, sem trânsito, 24 horas foram suficientes para me olvidar do aspeto exterior do Type R. Olhando á performance do carro… é tudo lindo!

Interior

7/10

Pontuação 7/10 Em primeiro lugar dizer que os bancos do Type R são bem melhores que os da anterior geração, embora não perceba porque raio é que a Honda não coloca uns bancos Recaro ou Sparco no Type R! Facilitava a vida a todos, certo? Adiante. Como os depósitos de combustível desapareceram debaixo dos bancos dianteiros, vamos sentados muito mais abaixo que anteriormente, o que é uma mais valia quando o ritmo aumenta. Não há muitas diferenças face a um Civic normal, com o estilo e o equipamento a serem os mesmos, exceto no que toca aos modos de condução, com o modo “Sport” a ser acionado por defeito sempre que se liga o carro e o “+R” a trazer iluminação vermelha ao topo do painel de instrumentos digital, um conta rotações maior e luzes que nos dizem quando está a chegar a hora de usar a belíssima bola de alumínio da alavanca da caixa para passar á mudança seguinte. O Civic é um bocadinho “old fashion”, ou seja, dentro do Type R não há uma qualidade referencial em termos de materiais – embora a qualidade da montagem seja excelente e os materiais tenham ganho qualidade, mas um Golf GTI ou até um Seat Leon Cupra fazem melhor – não há tiques Premium, a pele e a Alcantara surgem nos locais certos, a ergonomia está totalmente correta, há espaço a rodos dentro do carro e tem uma bagageira que oferece excelentes 420 litros. Infelizmente, o sistema de info entretenimento é fraquinho, o que espanta numa marca tão apaixonada pela tecnologia. Funcionando com um ecrã de 7 polegadas, tem tudo agrupado dentro do ecrã, tendo Apple CarPlay e Android Auto e até tem um carregador sem fios para o telefone. Mas a navegação é fraquinha e a velocidade do sistema operativo não é grande.

Equipamento

6/10

Pontuação 6/10   Esta versão GT, a única vendida em Portugal, conta com um equipamento muito completo com uma longa lista de equipamento, destacando o ar condicionado automático, sistema de navegação, carregamento wireless do telemóvel, fecho central de portas e arranque com sistema mãos livres, sistema de som de elevada qualidade, vidros elétricos, enfim, uma lista alargada cujo configurador pode ajudá-lo ao clicar em https://honda-automoveis.pt/pt/configurador/civic-type-r/.

Consumos

/10

Pontuação 6/10 Não quero acreditar que se está interessado em comprar um Civic Type R está preocupado com o consumo. Um carro destes com 306 CV e capaz de chegar dos 0-100 km/h em 5,8 segundos, não pode gastar pouco! A Honda homologou um valor de 9,4 l/100 km em ciclo misto. Confesso que andei a explorar os limites do Type R e nos quase mil quilómetros percorridos, muitos foram feitos em auto estrada, mas fiquei agradavelmente surpreendido com o valor final do ensaio: 12,1 l/100 km. E posso dizer que a 120 km/h em auto estrada, o valor nunca andou acima dos dois dígitos.

Ao Volante

9/10

Pontuação 9/10 Comunicativo, ágil, competente, são adjetivos que rimam de forma perfeita com o Type R. Com uma suspensão equipada com amortecedores pilotados que mudam de registo a cada troca de modo de condução, o Civic consegue ser minimamente suave no modo Comfort, mais seco no Sport e duro no +R. O conjunto chassis/suspensões/direção parece ter vindo dos carros de corrida, tal a forma harmoniosa como funcionam para nos oferecer uma experiência de condução excelente. A dureza da suspensão permite que o controlo dos movimentos da carroçaria seja excelente e grande contribuinte para as felinas mudanças de direção. Ou seja, há um controlo absoluto das forças verticais e horizontais, mas à custa de um conforto menor, especialmente em pisos degradados. O Civic Type R tem níveis de aderência impressionantes, o chassis é fabulosamente equilibrado e apesar de ser um carro grande, o Civic Type R esgueira-se de curva para curva como uma cobra a escorregar pelo asfalto quente. O autoblocante exige alguma atenção na forma como influímos na direção, mas nada de preocupante, particularmente nos modos Comfort e Sport. Sendo um tração dianteira, com tanta potência, não é difícil que ao mínimo exagero e com o controlo de tração e estabilidade desligados, a frente possa ceder e alargar a trajetória, mas isso só acontece quando já estamos a ser profundamente abusadores e atiramos o Type R a velocidades realmente elevadas. Mas, deixo aqui um aviso: se não tem aquela destreza ou a coragem necessária, não use o modo +R e não desligue os controlos de tração e de estabilidade. Ambos funcionam muito bem e evitam que acabe numa camisa de sete varas… E deixe-me contar-lhe um segredo: o controlo de estabilidade ligado no modo +R permite-lhe fazer uns belos “power slides”, particularmente em estradas largas e em curvas longas.

Motor

8/10

Pontuação 8/10 Já olhou para a tripla saída de escape do Honda Civic Type R? Deve ter pensado “oh, é só estilo”. Não! O escape do motor do Civic é um dos segredos do bloco nipónico, ajudando a libertar a velocidades incríveis os gases de escape, contribuindo para as capacidades do propulsor de 2.0 litros com quatro cilindros. Como todos os blocos da Honda, rotação é coisa que faz com facilidade, rimando de forma perfeita com a caixa manual de seis velocidades. O ideal é andar sempre acima das 3500 rpm, pois abaixo disso há pouca coisa. Mas assim que carregamos a fundo no acelerador, o Civic dá um salto e o motor expele toda a sua força. Mas não se pense que é um motor como no passado, pois a sobrealimentação oferece-lhe binário numa alargada faixa de rotações e a caixa curtinha explora até a insanidade a capacidade do bloco. Um excelente motor que é capaz de aguentar andar a ronronar a velocidades baixas numa marginal.  

Balanço Final

9/10

Pontuação 9/10 O Civic Type R nesta versão GT custa 51.750 euros, um excelente preço se fizermos as contas à relação preço/divertimento/utilização. O espaço habitável e a bagageira permitem uma utilização quotidiana sem o mínimo problema, mas quando queremos apelar á diversão, o Type R está lá e deixa-nos com um enorme sorriso de orelha a orelha. Faz tudo isto com um preço abaixo da concorrência, tem o ingrediente do espalhafato que faz rodar cabeças a toda a hora e uma eficácia de nível superior. Poderia ser mais comportado esteticamente (como um Renault Megane RS), com um interior de desenho mais agradável e maior qualidade (como um Mercedes A35 AMG) e ser ais discreto (como um VW Golf GTI) mas não seria a mesma coisa! É exatamente pelo seu excelente comportamento, pelo fator “wow” do espalhafato da carroçaria, pelo interior excelente em termos de ergonomia e pelo motor delicioso de explorar, que, para mim, o Honda Civic Type R GT é o melhor carro do segmento. Sem espinhas!

Concorrentes

Mercedes A35 AMG 1991 c.c. turbo a gasolina; 306 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 4,7 seg,; 250 km/h; 7,4 l/100 km, 169 gr/km de CO2; 60.350 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Renault Megane RS Trophy 1798 c.c. turbo a gasolina; 300 CV; 420 Nm; 0-100 km/h em 5,7 seg,; 255 km/h; 9,6 l/100 km, 223 gr/km de CO2; 51.415 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo Cilindrada (cm3): 1996 Diâmetro x Curso (mm): 83 x 85,9 Taxa de Compressão: 9,8 Potência máxima (CV/rpm): 306/6500 Binário máximo (Nm/rpm): 400/2500 – 4500 Transmissão: dianteira, com caixa manual de 6 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,8 Velocidade máxima (km/h): 272 Consumos misto (l/100 km): 9,4 Emissões CO2 (gr/km): 189 – 192 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4557/1877/1435 Distância entre eixos (mm): 2700 Largura de vias (fr/tr mm): 1600/1593 Peso (kg): 1416 Capacidade da bagageira (l): 426 Deposito de combustível (l): 47 Pneus (fr/tr): 245/30 R20

Mais/Menos


Mais

Agilidade, Comportamento, Motor, Performances      

Menos

Info entretenimento, aspeto tuning

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 51750€

Preço da versão base (Euros): 51750€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10 Sinceramente, não sei que dizer perante o exterior do Honda Civic Type R. Já gostei menos – tenho de dizer que ao contrário de muitos analistas, não acho o Civic um carro feio, antes pelo contrário – da verdadeira parafernália de apêndices aerodinâmicos, alargamentos e fogo de artificio que é a carroçaria do Type R. E nos quase mil quilómetros efetuados ao volante, ouvi de tudo: “azeiteiro!”, “eh pá parece um tuning”, “lindo!!!!”, “fabuloso”, “gostava de ter um!”, “que coisa feia!” Enfim, ouvi de tudo! Há coisas que se percebem como os alargamentos das cavas das rodas, para acomodar as vias mais largas, nomeadamente, a traseira com mais 65 mm (curiosamente, a da frente encolheu 6 mm) e as jantes de 20 polegadas com pneus 245. Com este acerto, o carro é, realmente, muito mais largo que um Civic e igualmente mais largo que o anterior Civic Type R. O resto, tenho de acreditar na Honda quando diz que toda a aerodinâmica do carro pode parecer estranha, mas funciona e oferece muito mais carga descendente que outrora. Mas também vos digo… depois da paródia que foi ligar Lisboa ao Algarve pelas estradas do litoral, sem trânsito, 24 horas foram suficientes para me olvidar do aspeto exterior do Type R. Olhando á performance do carro… é tudo lindo!

Interior

Pontuação 7/10 Em primeiro lugar dizer que os bancos do Type R são bem melhores que os da anterior geração, embora não perceba porque raio é que a Honda não coloca uns bancos Recaro ou Sparco no Type R! Facilitava a vida a todos, certo? Adiante. Como os depósitos de combustível desapareceram debaixo dos bancos dianteiros, vamos sentados muito mais abaixo que anteriormente, o que é uma mais valia quando o ritmo aumenta. Não há muitas diferenças face a um Civic normal, com o estilo e o equipamento a serem os mesmos, exceto no que toca aos modos de condução, com o modo “Sport” a ser acionado por defeito sempre que se liga o carro e o “+R” a trazer iluminação vermelha ao topo do painel de instrumentos digital, um conta rotações maior e luzes que nos dizem quando está a chegar a hora de usar a belíssima bola de alumínio da alavanca da caixa para passar á mudança seguinte. O Civic é um bocadinho “old fashion”, ou seja, dentro do Type R não há uma qualidade referencial em termos de materiais – embora a qualidade da montagem seja excelente e os materiais tenham ganho qualidade, mas um Golf GTI ou até um Seat Leon Cupra fazem melhor – não há tiques Premium, a pele e a Alcantara surgem nos locais certos, a ergonomia está totalmente correta, há espaço a rodos dentro do carro e tem uma bagageira que oferece excelentes 420 litros. Infelizmente, o sistema de info entretenimento é fraquinho, o que espanta numa marca tão apaixonada pela tecnologia. Funcionando com um ecrã de 7 polegadas, tem tudo agrupado dentro do ecrã, tendo Apple CarPlay e Android Auto e até tem um carregador sem fios para o telefone. Mas a navegação é fraquinha e a velocidade do sistema operativo não é grande.

Equipamento

Pontuação 6/10   Esta versão GT, a única vendida em Portugal, conta com um equipamento muito completo com uma longa lista de equipamento, destacando o ar condicionado automático, sistema de navegação, carregamento wireless do telemóvel, fecho central de portas e arranque com sistema mãos livres, sistema de som de elevada qualidade, vidros elétricos, enfim, uma lista alargada cujo configurador pode ajudá-lo ao clicar em https://honda-automoveis.pt/pt/configurador/civic-type-r/.

Consumos

Pontuação 6/10 Não quero acreditar que se está interessado em comprar um Civic Type R está preocupado com o consumo. Um carro destes com 306 CV e capaz de chegar dos 0-100 km/h em 5,8 segundos, não pode gastar pouco! A Honda homologou um valor de 9,4 l/100 km em ciclo misto. Confesso que andei a explorar os limites do Type R e nos quase mil quilómetros percorridos, muitos foram feitos em auto estrada, mas fiquei agradavelmente surpreendido com o valor final do ensaio: 12,1 l/100 km. E posso dizer que a 120 km/h em auto estrada, o valor nunca andou acima dos dois dígitos.

Ao volante

Pontuação 9/10 Comunicativo, ágil, competente, são adjetivos que rimam de forma perfeita com o Type R. Com uma suspensão equipada com amortecedores pilotados que mudam de registo a cada troca de modo de condução, o Civic consegue ser minimamente suave no modo Comfort, mais seco no Sport e duro no +R. O conjunto chassis/suspensões/direção parece ter vindo dos carros de corrida, tal a forma harmoniosa como funcionam para nos oferecer uma experiência de condução excelente. A dureza da suspensão permite que o controlo dos movimentos da carroçaria seja excelente e grande contribuinte para as felinas mudanças de direção. Ou seja, há um controlo absoluto das forças verticais e horizontais, mas à custa de um conforto menor, especialmente em pisos degradados. O Civic Type R tem níveis de aderência impressionantes, o chassis é fabulosamente equilibrado e apesar de ser um carro grande, o Civic Type R esgueira-se de curva para curva como uma cobra a escorregar pelo asfalto quente. O autoblocante exige alguma atenção na forma como influímos na direção, mas nada de preocupante, particularmente nos modos Comfort e Sport. Sendo um tração dianteira, com tanta potência, não é difícil que ao mínimo exagero e com o controlo de tração e estabilidade desligados, a frente possa ceder e alargar a trajetória, mas isso só acontece quando já estamos a ser profundamente abusadores e atiramos o Type R a velocidades realmente elevadas. Mas, deixo aqui um aviso: se não tem aquela destreza ou a coragem necessária, não use o modo +R e não desligue os controlos de tração e de estabilidade. Ambos funcionam muito bem e evitam que acabe numa camisa de sete varas… E deixe-me contar-lhe um segredo: o controlo de estabilidade ligado no modo +R permite-lhe fazer uns belos “power slides”, particularmente em estradas largas e em curvas longas.

Concorrentes

Mercedes A35 AMG 1991 c.c. turbo a gasolina; 306 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 4,7 seg,; 250 km/h; 7,4 l/100 km, 169 gr/km de CO2; 60.350 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Renault Megane RS Trophy 1798 c.c. turbo a gasolina; 300 CV; 420 Nm; 0-100 km/h em 5,7 seg,; 255 km/h; 9,6 l/100 km, 223 gr/km de CO2; 51.415 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Motor

Pontuação 8/10 Já olhou para a tripla saída de escape do Honda Civic Type R? Deve ter pensado “oh, é só estilo”. Não! O escape do motor do Civic é um dos segredos do bloco nipónico, ajudando a libertar a velocidades incríveis os gases de escape, contribuindo para as capacidades do propulsor de 2.0 litros com quatro cilindros. Como todos os blocos da Honda, rotação é coisa que faz com facilidade, rimando de forma perfeita com a caixa manual de seis velocidades. O ideal é andar sempre acima das 3500 rpm, pois abaixo disso há pouca coisa. Mas assim que carregamos a fundo no acelerador, o Civic dá um salto e o motor expele toda a sua força. Mas não se pense que é um motor como no passado, pois a sobrealimentação oferece-lhe binário numa alargada faixa de rotações e a caixa curtinha explora até a insanidade a capacidade do bloco. Um excelente motor que é capaz de aguentar andar a ronronar a velocidades baixas numa marginal.  

Balanço final

Pontuação 9/10 O Civic Type R nesta versão GT custa 51.750 euros, um excelente preço se fizermos as contas à relação preço/divertimento/utilização. O espaço habitável e a bagageira permitem uma utilização quotidiana sem o mínimo problema, mas quando queremos apelar á diversão, o Type R está lá e deixa-nos com um enorme sorriso de orelha a orelha. Faz tudo isto com um preço abaixo da concorrência, tem o ingrediente do espalhafato que faz rodar cabeças a toda a hora e uma eficácia de nível superior. Poderia ser mais comportado esteticamente (como um Renault Megane RS), com um interior de desenho mais agradável e maior qualidade (como um Mercedes A35 AMG) e ser ais discreto (como um VW Golf GTI) mas não seria a mesma coisa! É exatamente pelo seu excelente comportamento, pelo fator “wow” do espalhafato da carroçaria, pelo interior excelente em termos de ergonomia e pelo motor delicioso de explorar, que, para mim, o Honda Civic Type R GT é o melhor carro do segmento. Sem espinhas!

Mais

Agilidade, Comportamento, Motor, Performances      

Menos

Info entretenimento, aspeto tuning

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo Cilindrada (cm3): 1996 Diâmetro x Curso (mm): 83 x 85,9 Taxa de Compressão: 9,8 Potência máxima (CV/rpm): 306/6500 Binário máximo (Nm/rpm): 400/2500 – 4500 Transmissão: dianteira, com caixa manual de 6 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/eixo multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 5,8 Velocidade máxima (km/h): 272 Consumos misto (l/100 km): 9,4 Emissões CO2 (gr/km): 189 – 192 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4557/1877/1435 Distância entre eixos (mm): 2700 Largura de vias (fr/tr mm): 1600/1593 Peso (kg): 1416 Capacidade da bagageira (l): 426 Deposito de combustível (l): 47 Pneus (fr/tr): 245/30 R20

Preço da versão ensaiada (Euros): 51750€
Preço da versão base (Euros): 51750€