Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT – Ensaio Teste

By on 20 Julho, 2021

Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

O crossover racional

A Hyundai quis preencher o espaço entre o i20 e o Kauai, nascendo assim o Bayon, um crossover urbano criado e produzido na Europa. Com um propósito muito próprio, o Hyundai Bayon é uma solução racional e simples, visto que conta apenas com um nível de equipamento e um motor que pode estar acoplado à transmissão manual ou automática. Uma boa aposta?


Mais:

Capacidade da bagageira, preço, racionalidade

Menos:

plásticos duros ao toque no habitáculo; visual pode não agradar a toda a gente

Exterior

7/10

Exterior (7/10) O Hyundai Bayon tem um design muito particular. Na secção dianteira encontramos algumas parecenças e características conhecidas do Kauai, como é o caso das luzes diurnas finas e separadas dos faróis. Estes são acompanhados por uma grelha de grandes dimensões em preto. Atrás é completamente diferente do que conhecemos na atual gama da Hyundai ao apresentar farolins em forma de seta interligados por uma barra de luz, forma essa também adotada no pilar C. De um modo geral, o Hyundai Bayon tem uma imagem irreverente, mas que pode não agradar a todos.

Interior

7/10

Interior (7/10) No interior segue uma filosofia distinta do exterior, ou seja, mais racional e, diga-se, mais aproximado do que já conhecemos do Hyundai i20. De facto, encontramos vários plásticos duros ao toque em praticamente todo o habitáculo. Com um design sóbrio, o condutor tem à sua frente um painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas. Ao centro, o ecrã central de 8 polegadas apresenta as informações do sistema de infotainment que se mostrou fácil de utilizar, mas não tão veloz como alguns dos rivais. A consola central conta ainda com vários botões físicos, como é o caso dos comandos da climatização que, a nosso ver, é uma escolha positiva e que facilita a sua utilização durante a condução.

Um dos pontos fortes do Hyundai Bayon é mesmo a habitabilidade. Neste capítulo, os passageiros viajam sem grandes preocupações, com exceção do espaço para cabeça nos bancos traseiros, um dado em linha com a grande maioria dos rivais de segmento. De referir ainda que é de tal maneira racional que tem, inclusive, uma bagageira de 411 litros, um valor superior ao Hundai Kauai (374 litros).

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) Tal como acontece em praticamente todos os argumentos deste Hyundai Bayon, também no equipamento a marca sul-coreana quis simplificar a vida aos clientes. Isto porque, o único opcional disponível é mesmo a pintura de dois tons. Tirando isso encontramos na lista de série coisas como painel de instrumentos digital, ecrã central com Apple CarPlay e Android Auto, espelhos com regulação elétrica, faróis e farolins em halogénio, jantes de 17 polegadas, luzes diurnas LED, Hyundai Smart Sense, sensor de chuva e de luz e sensores de estacionamento traseiro. Tudo isto é acompanhado por um preço base de 21 800€, ou de 20 300€ com campanha de financiamento da marca.

Consumos

8/10

Consumos (7/10) Relativamente a consumos, a Hyundai anuncia uma média de 6,5 l/100 km. Durante o nosso ensaio registámos um valor de 6,9 l/100 km a um ritmo “normal”. Caso tenha alguma pressa e necessite de explorar um pouco mais dos 100 cv do motor três cilindros, pode esperar um aumento para valores superiores aos 7,5 l/100 km.

Ao Volante

7/10

Ao volante (7/10) Ao ter a mesma plataforma do Hyundai i20, o Hyundai Bayon tem argumentos bastante semelhantes ao utilitário, nomeadamente uma posição de condução não tão alta como um verdadeiro SUV. Para além disso recorre a uma afinação de suspensão equilibrada que, apesar de não ser firme em demasia para perturbar o conforto em trajetos mais degradados, não é suave ao ponto de prejudicar a dinâmica. Longe de ser um desportivo, nem o quer ser, apresenta algum adornar de carroçaria em trajetos mais sinuosos, mas sem reações inesperadas. Em cidade, a caixa de velocidades automática ajuda a tornar a experiência de para-arranca um pouco menos desconfortável ao não ser necessário pisar várias vezes o pedal da embraiagem.  

Motor

7/10

Motor (7/10) Debaixo do capot o Hyundai Bayon tem somente uma solução. Falamos do 1.0 T-GDi com 100 cv e 171 Nm de binário, potência essa que “chega para as encomendas”. Tal como referido em cima, está associado à transmissão automática de dupla embraiagem de 7 velocidades. Em autoestrada este motor tem potência suficiente para manter os limites de velocidade praticados, mas se tiver o carro cheio poderá sentir um pouco de esforço. De referir que na aceleração dos 0 aos 100 km/h demora 11,7 segundos um valor que é, curiosamente, superior aos 10,7 segundos da versão com caixa manual. Já a velocidade máxima é de 180 km/h. 

Balanço Final

7/10

Balanço Final (7/10) Resumindo, o Hyundai Bayon é uma proposta racional para quem procura um crossover espaçoso e descomplicado. O visual poderá não agradar a todos, mas tem a particularidade de ser um carro que não gera dúvidas aos clientes, visto que conta apenas com um motor e um nível de equipamento, numa clara simplificação de gama. Os 21 800€, ou sensivelmente 20 mil euros com companha de financiamento, são ajustados à oferta. 

Concorrentes

Citroën C3 Aircross 1.2 PureTech 110Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 110 cv e 205 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 16 207€

Renault Captur TCe 95Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 95 cv e 160 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 20 940€

Ford Fiesta Active 1.0 EcoBoostMotor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv e 170 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 21 045€

Kia Stonic 1.0 T-GDi MHEV 7DCTMotor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina, mild hybrid; potência: 120 cv e 200 Nm de binário; transmissão: automática; preço base: 21 900€

Ficha Técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84

Taxa de Compressão: 10,5 a 1

Potência máxima (CV/rpm): 100/4500-6000

Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500-4000

Tração: dianteira

Transmissão: Automática de 7 veloicdades

Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,7

Velocidade máxima (km/h): 180

Consumos misto (l/100 km): 6,4

Emissões CO2 (gr/km): 124

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4180/1775/1500

Distância entre eixos (mm): 2580

Largura de vias (fr/tr mm): 1551/1546

Peso (kg): 1230

Capacidade da bagageira (l): 411

Deposito de combustível (l): 00

Pneus (fr/tr): 205/55 R17

Parte superior do formulário

Preço da versão ensaiada (Euros): 20 300€ (Campanha de financiamento Cetelem)
Preço da versão base (Euros): 21 800€

Mais/Menos


Mais

Capacidade da bagageira, preço, racionalidade

Menos

plásticos duros ao toque no habitáculo; visual pode não agradar a toda a gente

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 20300€

Preço da versão base (Euros): 21800€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (7/10) O Hyundai Bayon tem um design muito particular. Na secção dianteira encontramos algumas parecenças e características conhecidas do Kauai, como é o caso das luzes diurnas finas e separadas dos faróis. Estes são acompanhados por uma grelha de grandes dimensões em preto. Atrás é completamente diferente do que conhecemos na atual gama da Hyundai ao apresentar farolins em forma de seta interligados por uma barra de luz, forma essa também adotada no pilar C. De um modo geral, o Hyundai Bayon tem uma imagem irreverente, mas que pode não agradar a todos.

Interior

Interior (7/10) No interior segue uma filosofia distinta do exterior, ou seja, mais racional e, diga-se, mais aproximado do que já conhecemos do Hyundai i20. De facto, encontramos vários plásticos duros ao toque em praticamente todo o habitáculo. Com um design sóbrio, o condutor tem à sua frente um painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas. Ao centro, o ecrã central de 8 polegadas apresenta as informações do sistema de infotainment que se mostrou fácil de utilizar, mas não tão veloz como alguns dos rivais. A consola central conta ainda com vários botões físicos, como é o caso dos comandos da climatização que, a nosso ver, é uma escolha positiva e que facilita a sua utilização durante a condução.

Um dos pontos fortes do Hyundai Bayon é mesmo a habitabilidade. Neste capítulo, os passageiros viajam sem grandes preocupações, com exceção do espaço para cabeça nos bancos traseiros, um dado em linha com a grande maioria dos rivais de segmento. De referir ainda que é de tal maneira racional que tem, inclusive, uma bagageira de 411 litros, um valor superior ao Hundai Kauai (374 litros).

Equipamento

Equipamento (8/10) Tal como acontece em praticamente todos os argumentos deste Hyundai Bayon, também no equipamento a marca sul-coreana quis simplificar a vida aos clientes. Isto porque, o único opcional disponível é mesmo a pintura de dois tons. Tirando isso encontramos na lista de série coisas como painel de instrumentos digital, ecrã central com Apple CarPlay e Android Auto, espelhos com regulação elétrica, faróis e farolins em halogénio, jantes de 17 polegadas, luzes diurnas LED, Hyundai Smart Sense, sensor de chuva e de luz e sensores de estacionamento traseiro. Tudo isto é acompanhado por um preço base de 21 800€, ou de 20 300€ com campanha de financiamento da marca.

Consumos

Consumos (7/10) Relativamente a consumos, a Hyundai anuncia uma média de 6,5 l/100 km. Durante o nosso ensaio registámos um valor de 6,9 l/100 km a um ritmo “normal”. Caso tenha alguma pressa e necessite de explorar um pouco mais dos 100 cv do motor três cilindros, pode esperar um aumento para valores superiores aos 7,5 l/100 km.

Ao volante

Ao volante (7/10) Ao ter a mesma plataforma do Hyundai i20, o Hyundai Bayon tem argumentos bastante semelhantes ao utilitário, nomeadamente uma posição de condução não tão alta como um verdadeiro SUV. Para além disso recorre a uma afinação de suspensão equilibrada que, apesar de não ser firme em demasia para perturbar o conforto em trajetos mais degradados, não é suave ao ponto de prejudicar a dinâmica. Longe de ser um desportivo, nem o quer ser, apresenta algum adornar de carroçaria em trajetos mais sinuosos, mas sem reações inesperadas. Em cidade, a caixa de velocidades automática ajuda a tornar a experiência de para-arranca um pouco menos desconfortável ao não ser necessário pisar várias vezes o pedal da embraiagem.  

Concorrentes

Citroën C3 Aircross 1.2 PureTech 110Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 110 cv e 205 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 16 207€

Renault Captur TCe 95Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 95 cv e 160 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 20 940€

Ford Fiesta Active 1.0 EcoBoostMotor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv e 170 Nm de binário; transmissão: manual; preço base: 21 045€

Kia Stonic 1.0 T-GDi MHEV 7DCTMotor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina, mild hybrid; potência: 120 cv e 200 Nm de binário; transmissão: automática; preço base: 21 900€

Motor

Motor (7/10) Debaixo do capot o Hyundai Bayon tem somente uma solução. Falamos do 1.0 T-GDi com 100 cv e 171 Nm de binário, potência essa que “chega para as encomendas”. Tal como referido em cima, está associado à transmissão automática de dupla embraiagem de 7 velocidades. Em autoestrada este motor tem potência suficiente para manter os limites de velocidade praticados, mas se tiver o carro cheio poderá sentir um pouco de esforço. De referir que na aceleração dos 0 aos 100 km/h demora 11,7 segundos um valor que é, curiosamente, superior aos 10,7 segundos da versão com caixa manual. Já a velocidade máxima é de 180 km/h. 

Balanço final

Balanço Final (7/10) Resumindo, o Hyundai Bayon é uma proposta racional para quem procura um crossover espaçoso e descomplicado. O visual poderá não agradar a todos, mas tem a particularidade de ser um carro que não gera dúvidas aos clientes, visto que conta apenas com um motor e um nível de equipamento, numa clara simplificação de gama. Os 21 800€, ou sensivelmente 20 mil euros com companha de financiamento, são ajustados à oferta. 

Mais

Capacidade da bagageira, preço, racionalidade

Menos

plásticos duros ao toque no habitáculo; visual pode não agradar a toda a gente

Ficha técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84

Taxa de Compressão: 10,5 a 1

Potência máxima (CV/rpm): 100/4500-6000

Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500-4000

Tração: dianteira

Transmissão: Automática de 7 veloicdades

Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 11,7

Velocidade máxima (km/h): 180

Consumos misto (l/100 km): 6,4

Emissões CO2 (gr/km): 124

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4180/1775/1500

Distância entre eixos (mm): 2580

Largura de vias (fr/tr mm): 1551/1546

Peso (kg): 1230

Capacidade da bagageira (l): 411

Deposito de combustível (l): 00

Pneus (fr/tr): 205/55 R17

Parte superior do formulário

Preço da versão ensaiada (Euros): 20 300€ (Campanha de financiamento Cetelem)
Preço da versão base (Euros): 21 800€

Preço da versão ensaiada (Euros): 20300€
Preço da versão base (Euros): 21800€