Hyundai i20 T-GDI 100 – Ensaio Teste

By on 7 Dezembro, 2018

Hyundai i20 T-GDI 100

Texto: José Manuel Costa

Utilitário competente

Longo caminho percorreu o i20 da Hyundai até chegar a uma forma que faz dele um carro muito interessante e competitivo no segmento dos utilitários. Espaçoso, bem equipado e fácil de conduzir e utilizar, o i20 com o novo motor 1.0 T-GDI com 100 CV é uma surpresa. O i20 é uma das pedras basilares da Hyundai na sua luta por mais vendas e por maior penetração no mercado europeu, sendo isso evidente na quantidade de remodelações feitas ao modelo. Num segmento dominado por heróis locais, ou seja, vendas dominadas por produtos produzidos localmente – no caso de Portugal é o Renault Clio que domina – o Hyundai i20 tem ainda que lutar com modelos como o Skoda Fabia e o VW Polo. Não é uma luta fácil e por isso a Hyundai não “inventou” e abordou o i20 pelo lado mais fácil: simples, eficaz e fiável.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Espaço interior / Equipamento / Condução

 

 

Menos:

Consumos / Alguns materiais

Exterior

/10

No exterior, o desenho não é tão inspirado como o do seu “irmão” Kia Rio, mas está nos antípodas do meio desastrado “fluidic sculpture” do passado. Está muito mais interessante e recebeu, no mais recente restyling, algumas alterações que promovem um aspeto mais jovem, sem que as alterações sejam profundas. Enfim, depois deve saber que este é o modelo que serve de base ao i20 R5 que foi Campeão Nacional de Ralis com Armindo Araújo e que é a versão Coupé do i20 que compete no Mundial de Ralis. Portanto, este é o carro que mais perto fica dos modelos de competição.

Pontuação 6/10

Interior

/10

Aqui reside o seu ponto mais forte. O i20 é espaçoso, está bem equipado, com uma boa posição de condução e uma qualidade muito interessante para um carro deste segmento, mesmo que aqui e ali existam alguns materiais criticáveis. Resumindo, o i20 consegue tocar todas as teclas certas para um utilitário ter sucesso, mas depois falta-lhe algumas coisas que o fazem ficar atrás dos rivais. Espaços, sim, mas um Skoda Fabia faz o mesmo e com qualidade superior, a bagageira é melhor que a de um Ford Fiesta, mas não consegue acompanhar este no que toca ao comportamento e ao envolvimento na condução. Tem qualidade de construção, mas um VW polo faz melhor. Quer isto dizer que o Hyundai i20 é mau? Não!!!! Bem longe disso.

Pontuação 7/10

Equipamento

/10

O equipamento do Hyundai i20 na versão Confort é muito completo e em troca de 13.250 euros, terá direito a câmara de estacionamento traseira, sensores de luz, ecrã táctil de 7 polegadas, para além do ar condicionado, do fecho central de portas e dos vidros elétricos. Um conjunto muito agradável e interessante por um preço muito agradável.

Pontuação 8/10

Consumos

/10

Aqui estaremos perante uma das dificuldades do Hyunai i20 1.0 T-GDI. Se numa utilização quotidiana simples e com alguma sensibilidade, o motor tricilindrico responde de forma adequada com os consumos a não passarem dos 6 litros por cada centena de quilómetros cumpridos. Se esticarmos a utilização do i20 para fora do casco urbano e não formos judiciosos com o pé direito, o computador de bordo vai chocar-nos com valores acima dos 7 litros. Porém, numa utilização mista sem grandes preocupações, a media ficou nos 6.9 l/100 km.

Pontuação 6/10

Ao Volante

/10

Colocado em marcha, o i20 faz tudo bem, mas sem emoção. O carro curva bem, tem aderência no eixo dianteiro, controla bem o rolamento da carroçaria e a direção, leve a baixa velocidade, ganha peso face á velocidade do carro e deixou de ter a irritante imprecisão quando em linha reta do anterior modelo.

O conforto não é das suas maiores qualidades. É verdade que não chega, em termos de dureza, aos calcanhares de um Mini, mas a verdade é que o i20 passa pelas lombas e pelos buracos com uma frente relativamente suave para depois a traseira saltar mais do que se esperaria sentido a frente a passar pelo obstáculo. Então nas juntas de dilatação, o i20 sofre um bocadinho. Ainda assim, é um carro muito agradável de utilizar e, provavelmente um dos mais fáceis de conduzir e explorar e, só por isso, seria sempre um carro interessante.

Pontuação 6/10

Motor

/10

Confesso quer gosto d o motor a gasolina do i20, uma unidade moderna de três cilindros que sobe com relativa desenvoltura até ás 4000 rpm, deixando a partir dai de oferecer muito mais em termos de força. A potência não absurda e por isso não é carro para aventuras fora do ambiente urbano, pelo menos aventuras em que o i20 faça o papel de um familiar. Os consumos são interessantes e com algum cuidado é fácil ficar abaixo dos 5 litros pode cada centena de quilómetros. O esforço feito na insonorização quase nos faz esquecer que o motor é um tricilindrico. Um motor muito interessante, mas que é mais ruidoso que os blocos da Opel e da VW e menos espigado que o Ecoboost da Ford.

Pontuação 7/10

Balanço Final

/10

O renovado i20 tem na versão com motor a gasolina sobrealimentada, a melhor escolha pois os 100 CV são suficientes e no que toca á desenvoltura, não há nada a apontar. Com este motor é possível enfrentar ambientes extra urbanos e o preço final de 13.250 euros é verdadeiramente interessante. Além disso tem uma manutenção mais barata e por isso mesmo, o i20 é um carro a ponderar na hora de compra, mesmo que VW Polo e até o Skoda Fabia façam melhor ou pelo menos igual. E isso, já todos sabemos, na mente preconceituosa de alguns leva-os a afastar-se do modelo sul coreano. Um monumental erro, pois a Hyundai, por exemplo, oferece cinco anos de garantia e os modelos deste século da casa coreana nada têm a ver com o que aconteceu no passado.

Pontuação 6/10

Concorrentes

Citroen C3

1119 c.c.; 110 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 188 km/h; 4,6 l/100 km, 103 gr/km de CO2; 15.607€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Clio

898 c.c.; 90 CV; 140 Nm; 0-100 km/h em 12,9 seg,; 178 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 16.860€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Skoda Fabia

999 c.c.; 95 CV; 160 Nm; 0-100 km/h em 10,6 seg,; 185 km/h; 4,4 l/100 km, 101 gr/km de CO2; 17.046€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros, injeção direta com turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84

Taxa de Compressão: 10

Potência máxima (CV/rpm): 100/4500

Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500 – 4000

Transmissão: dianteira, caixa manual de 5 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 10,8

Velocidade máxima (km/h): 188

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,9/5,1

Emissões CO2 (gr/km): 117

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4035/1734/1474

Distância entre eixos (mm): 2570

Largura de vias (fr/tr mm): 1514/1513

Peso (kg): 1140

Capacidade da bagageira (l): 326/1024

Deposito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 195/55 R16

Mais/Menos


Mais

Espaço interior / Equipamento / Condução

 

 

Menos

Consumos / Alguns materiais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 13250€

Preço da versão base (Euros): 13250€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

No exterior, o desenho não é tão inspirado como o do seu “irmão” Kia Rio, mas está nos antípodas do meio desastrado “fluidic sculpture” do passado. Está muito mais interessante e recebeu, no mais recente restyling, algumas alterações que promovem um aspeto mais jovem, sem que as alterações sejam profundas. Enfim, depois deve saber que este é o modelo que serve de base ao i20 R5 que foi Campeão Nacional de Ralis com Armindo Araújo e que é a versão Coupé do i20 que compete no Mundial de Ralis. Portanto, este é o carro que mais perto fica dos modelos de competição.

Pontuação 6/10

Interior

Aqui reside o seu ponto mais forte. O i20 é espaçoso, está bem equipado, com uma boa posição de condução e uma qualidade muito interessante para um carro deste segmento, mesmo que aqui e ali existam alguns materiais criticáveis. Resumindo, o i20 consegue tocar todas as teclas certas para um utilitário ter sucesso, mas depois falta-lhe algumas coisas que o fazem ficar atrás dos rivais. Espaços, sim, mas um Skoda Fabia faz o mesmo e com qualidade superior, a bagageira é melhor que a de um Ford Fiesta, mas não consegue acompanhar este no que toca ao comportamento e ao envolvimento na condução. Tem qualidade de construção, mas um VW polo faz melhor. Quer isto dizer que o Hyundai i20 é mau? Não!!!! Bem longe disso.

Pontuação 7/10

Equipamento

O equipamento do Hyundai i20 na versão Confort é muito completo e em troca de 13.250 euros, terá direito a câmara de estacionamento traseira, sensores de luz, ecrã táctil de 7 polegadas, para além do ar condicionado, do fecho central de portas e dos vidros elétricos. Um conjunto muito agradável e interessante por um preço muito agradável.

Pontuação 8/10

Consumos

Aqui estaremos perante uma das dificuldades do Hyunai i20 1.0 T-GDI. Se numa utilização quotidiana simples e com alguma sensibilidade, o motor tricilindrico responde de forma adequada com os consumos a não passarem dos 6 litros por cada centena de quilómetros cumpridos. Se esticarmos a utilização do i20 para fora do casco urbano e não formos judiciosos com o pé direito, o computador de bordo vai chocar-nos com valores acima dos 7 litros. Porém, numa utilização mista sem grandes preocupações, a media ficou nos 6.9 l/100 km.

Pontuação 6/10

Ao volante

Colocado em marcha, o i20 faz tudo bem, mas sem emoção. O carro curva bem, tem aderência no eixo dianteiro, controla bem o rolamento da carroçaria e a direção, leve a baixa velocidade, ganha peso face á velocidade do carro e deixou de ter a irritante imprecisão quando em linha reta do anterior modelo.

O conforto não é das suas maiores qualidades. É verdade que não chega, em termos de dureza, aos calcanhares de um Mini, mas a verdade é que o i20 passa pelas lombas e pelos buracos com uma frente relativamente suave para depois a traseira saltar mais do que se esperaria sentido a frente a passar pelo obstáculo. Então nas juntas de dilatação, o i20 sofre um bocadinho. Ainda assim, é um carro muito agradável de utilizar e, provavelmente um dos mais fáceis de conduzir e explorar e, só por isso, seria sempre um carro interessante.

Pontuação 6/10

Concorrentes

Citroen C3

1119 c.c.; 110 CV; 205 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 188 km/h; 4,6 l/100 km, 103 gr/km de CO2; 15.607€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Renault Clio

898 c.c.; 90 CV; 140 Nm; 0-100 km/h em 12,9 seg,; 178 km/h; 5,0 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 16.860€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Skoda Fabia

999 c.c.; 95 CV; 160 Nm; 0-100 km/h em 10,6 seg,; 185 km/h; 4,4 l/100 km, 101 gr/km de CO2; 17.046€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Confesso quer gosto d o motor a gasolina do i20, uma unidade moderna de três cilindros que sobe com relativa desenvoltura até ás 4000 rpm, deixando a partir dai de oferecer muito mais em termos de força. A potência não absurda e por isso não é carro para aventuras fora do ambiente urbano, pelo menos aventuras em que o i20 faça o papel de um familiar. Os consumos são interessantes e com algum cuidado é fácil ficar abaixo dos 5 litros pode cada centena de quilómetros. O esforço feito na insonorização quase nos faz esquecer que o motor é um tricilindrico. Um motor muito interessante, mas que é mais ruidoso que os blocos da Opel e da VW e menos espigado que o Ecoboost da Ford.

Pontuação 7/10

Balanço final

O renovado i20 tem na versão com motor a gasolina sobrealimentada, a melhor escolha pois os 100 CV são suficientes e no que toca á desenvoltura, não há nada a apontar. Com este motor é possível enfrentar ambientes extra urbanos e o preço final de 13.250 euros é verdadeiramente interessante. Além disso tem uma manutenção mais barata e por isso mesmo, o i20 é um carro a ponderar na hora de compra, mesmo que VW Polo e até o Skoda Fabia façam melhor ou pelo menos igual. E isso, já todos sabemos, na mente preconceituosa de alguns leva-os a afastar-se do modelo sul coreano. Um monumental erro, pois a Hyundai, por exemplo, oferece cinco anos de garantia e os modelos deste século da casa coreana nada têm a ver com o que aconteceu no passado.

Pontuação 6/10

Mais

Espaço interior / Equipamento / Condução

 

 

Menos

Consumos / Alguns materiais

Ficha técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros, injeção direta com turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 998

Diâmetro x Curso (mm): 71 x 84

Taxa de Compressão: 10

Potência máxima (CV/rpm): 100/4500

Binário máximo (Nm/rpm): 172/1500 – 4000

Transmissão: dianteira, caixa manual de 5 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 10,8

Velocidade máxima (km/h): 188

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,9/5,1

Emissões CO2 (gr/km): 117

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4035/1734/1474

Distância entre eixos (mm): 2570

Largura de vias (fr/tr mm): 1514/1513

Peso (kg): 1140

Capacidade da bagageira (l): 326/1024

Deposito de combustível (l): 50

Pneus (fr/tr): 195/55 R16

Preço da versão ensaiada (Euros): 13250€
Preço da versão base (Euros): 13250€