Mazda CX-30 1.8 Skyactiv-D Evolve – Ensaio Teste

By on 7 Fevereiro, 2020

Mazda CX-30 1.8 Skyactiv-D Evolve

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Economia absoluta

O CX-30 é um produto excecional da Mazda que continua a não ter o reconhecimento nacional devido. É um SUV com qualidade ao nível dos produtos Premium, refinado como poucos – até no som do barulho dos indicadores de mudança de direção e no fecho das portas – uma habitabilidade generosa e cuidado nos detalhes. Se com o motor a gasolina foi uma agradável surpresa, com o motor diesel fiquei espantado com a forma de funcionamento e com os consumos experimentados.


Mais:

Estilo, Qualidade, Eficiência      

Menos:

Motor, Consumos, Performance

Exterior

8/10

Pontuação 8/10 A base do CX-30 é a mesma do Mazda3, mas não é um “Plug & Play”, tendo a casa japonesa mexido em várias áreas. Desde logo encolheu a distância entre eixos, fazendo o CX-30 mais pequeno que o 3. Diz a marca japonesa que a ideia foi dar ao CX-30 dimensões mais confortáveis para a cidade. Quanto ao estilo, o departamento de design da Mazda voltou a acertar em cheio com um SUV bem proporcionado e que não nos esfrega na cara ser um SUV. As proteções de plástico negro nas cavas das rodas dão-lhe carácter e o aspeto geral é excelente. Enfim, um carro muito agradável à vista e sedutor, com uma superfície vidrada estreita e uma traseira que estraga um bocadinho a visão de quem está ao volante. Nada de grave, mas fica a nota.

Interior

8/10

Pontuação 8/10 Tal como tem acontecido com os últimos modelos da Mazda, o CX-30 tem um interior muito bem construído e que impressiona. Os materiais são de grande qualidade, há muito plástico suave ao toque a revestir quase todo o habitáculo e não tenho dúvidas que no caso do CX-30 estamos a falar de qualidade ao nível do BMW X2, deixando para trás os rivais do segmento como o Seat Ateca, Nissan Qashqai e outros. O CX-30 utiliza muitas das peças usadas no 3 para compor o habitáculo, por isso lá está o mesmo sistema de info entretenimento, o mesmo ecrã de 8,8 polegadas montado na mesma posição, controlado pelo mesmo comando rotativo colocado entre os bancos, tem grafismo sóbrio e oferece de série Apple CarPlay e Android Auto. A posição de condução é facilmente encontrada graças às muitas possibilidades de regulação em termos de banco e coluna de direção, e apesar de estarmos sentados mais alto que no Mazda3, se estiver ao seu lado um Qasqhai parece que estacionou ao lado de uma Navara! Espaço existe em abundância à frente, atrás as coisas são menos risonhas principalmente se quem estiver ao volante tiver um chassis robusto. A bagageira não tem truques com fundos falsos ou arrumações específicas e a capacidade está abaixo da média do segmento: são 430 litros que se podem esticar aos 1406 litros com o rebatimento do banco traseiro.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10   A unidade ensaiada tinha como nível de equipamento o Evolve, que oferece jantes de liga leve, faróis dianteiros LED, luzes frontais de halogéneo, faróis traseiros LED, spoiler da cor do tejadilho, retrovisores exteriores com rebatimento automático, ajustáveis e aquecidos, antena integrada no vidro traseiro, ecrã central TFT de 8,8 polegadas, volante em pele, comandos no volante, Bluetooth, alavanca da caixa em pele, ar condicionado automático, apoio de braço central, HUD display, assistência ao arranque em declive, apoio inteligente à travagem em cidade com deteção de peões, monitorização do ângulo morto com alerta de tráfego traseiro, alerta de atenção do condutor, reconhecimento dos sinais de trânsito, aviso de saída de faixa e assistente de posicionamento na faixa, apoio inteligente à travagem, controlo de velocidade com radar e assistente inteligente de velocidade, sensores de estacionamento traseiros, máximos automáticos, botão de ignição, computador de bordo, sensores de luz e chuva, sistema de som com Bluetooth e 8 colunas de som. Existem, depois, quatro pacotes de equipamento opcional. Pack Ative (Jantes de liga leve de 18 polegadas, câmara traseira, sensores de estacionamento dianteiro, vidros traseiros escurecidos, chave inteligente e abertura e fecho elétrico da bagageira), Pack Safety (alerta de tráfego frontal, sistema de monitorização do condutor, sistema inteligente de apoio à travagem em marcha atrás, monitorização de visualização superior e sistema de apoio ao trânsito em fila), Pack Sound (sistema Premium da Bose) e Pack Sport (assinatura de luz LED e luzes diurnas LED). Tudo isto para poder colocar no seu CX-30.

Consumos

/10

Pontuação 7/10 A eficiência do motor Slyactiv-D é absolutamente impressionante: observando os cuidados próprio de uma condução responsável, o CX-30 devolveu-me um consumo de 4,8 l/100 km. É verdade que se queremos sentir algo mais, temos de puxar pelo motor, mas ficamos sempre abaixo dos 7 litros. Porém, isso não vale a pena, pois o motor Skyactiv-D está pensado para ser eficiente, económico e não desportivo. E nas duas primeiras vertentes, o bloco da Mazda é excelente com uma média final de 5,1 l/100 km, ligeiramente acima do anunciado.

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10 Não tendo performances apuradas, o CX-30 não deixa de ser um carro eficaz e competente, embora como sucede com todos os SUV, não seja um desportivo, longe disso. Porém, encaixa bem com as capacidades do motor, e o comportamento acaba por ser bom: controlo efetivo dos movimentos da carroçaria, eixo dianteiro com excelente aderência e uma direção precisa e com o peso certo, apesar de ser menos rápida a regressar ao ponto neutro. Ou seja, não sendo desportivo ou particularmente emocionante na condução, o CX-30 é eficaz, seguro e competente.

Motor

6/10

Pontuação 6/10 Com o motor 1.8 Skyactiv-D a debitar 116 CV e 270 Nm, não se pode esperar grandes veleidades em termos de performances. Mas pelo menos é um motor refinado, suave e com características muito simpáticas como o consumo e as emissões. Não tem um fôlego por aí além, mas os baixos consumos fazem-nos hesitar entre este motor e o Skyactiv-X, o tal bloco a gasolina que pensa ser um diesel. Se quer mais performance, claro que deve escolher os motores a gasolina, se opta por menos consumos, este CX-30 diesel é a opção certa.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10 O CX-30 é um carro que satisfaz em, praticamente, todas as áreas: tem um interior com enorme qualidade – que pede meças aos produtos Premium – tem muita atenção aos detalhes (veja o exemplo do ruído interior do sistema de indicador de mudança de direção, suave e requintado), tem espaço suficiente e uma bagageira que não é de topo, mas não envergonha, um comportamento seguro e eficaz e uma eficiência notável. Enfim, é um carro giro que, sinceramente, merece a sua atenção, até porque está muito bem equipado tem grande qualidade e é muito agradável de utilizar.

Concorrentes

Audi Q2 1598 c.c. turbodiesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 197 km/h; 5,9 l/100 km, 155 gr/km de CO2; 37.900 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Seat Ateca 1598 c.c. turbodiesel; 115 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 197 km/h; 5,0 l/100 km, 140 gr/km de CO2; 30.478 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Toyota C-HR 1798 c.c. híbrído a gasolina; 122 CV; 163 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 170 km/h; 3,8 l/100 km, 86 gr/km de CO2; 29.870 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha turbodiesel com injeção direta e intercooler Cilindrada (cm3): 1759 Diâmetro x Curso (mm): 79 x 89,7 Taxa de Compressão: 14,8 Potência máxima (CV/rpm): 116/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 270/1600 – 2600 Transmissão: tração dianteira, caixa manual de 6 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 12,6 Velocidade máxima (km/h): 183 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,8/5,2/5,0 Emissões CO2 (gr/km): 129 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4395/1795/1540 Distância entre eixos (mm): 2655 Largura de vias (fr/tr mm): 1565/1565 Peso (kg): 1371 Capacidade da bagageira (l): 430/1406 Deposito de combustível (l): 51 Pneus (fr/tr): 215/55 R18

Mais/Menos


Mais

Estilo, Qualidade, Eficiência      

Menos

Motor, Consumos, Performance

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 36270€

Preço da versão base (Euros): 36270€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10 A base do CX-30 é a mesma do Mazda3, mas não é um “Plug & Play”, tendo a casa japonesa mexido em várias áreas. Desde logo encolheu a distância entre eixos, fazendo o CX-30 mais pequeno que o 3. Diz a marca japonesa que a ideia foi dar ao CX-30 dimensões mais confortáveis para a cidade. Quanto ao estilo, o departamento de design da Mazda voltou a acertar em cheio com um SUV bem proporcionado e que não nos esfrega na cara ser um SUV. As proteções de plástico negro nas cavas das rodas dão-lhe carácter e o aspeto geral é excelente. Enfim, um carro muito agradável à vista e sedutor, com uma superfície vidrada estreita e uma traseira que estraga um bocadinho a visão de quem está ao volante. Nada de grave, mas fica a nota.

Interior

Pontuação 8/10 Tal como tem acontecido com os últimos modelos da Mazda, o CX-30 tem um interior muito bem construído e que impressiona. Os materiais são de grande qualidade, há muito plástico suave ao toque a revestir quase todo o habitáculo e não tenho dúvidas que no caso do CX-30 estamos a falar de qualidade ao nível do BMW X2, deixando para trás os rivais do segmento como o Seat Ateca, Nissan Qashqai e outros. O CX-30 utiliza muitas das peças usadas no 3 para compor o habitáculo, por isso lá está o mesmo sistema de info entretenimento, o mesmo ecrã de 8,8 polegadas montado na mesma posição, controlado pelo mesmo comando rotativo colocado entre os bancos, tem grafismo sóbrio e oferece de série Apple CarPlay e Android Auto. A posição de condução é facilmente encontrada graças às muitas possibilidades de regulação em termos de banco e coluna de direção, e apesar de estarmos sentados mais alto que no Mazda3, se estiver ao seu lado um Qasqhai parece que estacionou ao lado de uma Navara! Espaço existe em abundância à frente, atrás as coisas são menos risonhas principalmente se quem estiver ao volante tiver um chassis robusto. A bagageira não tem truques com fundos falsos ou arrumações específicas e a capacidade está abaixo da média do segmento: são 430 litros que se podem esticar aos 1406 litros com o rebatimento do banco traseiro.

Equipamento

Pontuação 7/10   A unidade ensaiada tinha como nível de equipamento o Evolve, que oferece jantes de liga leve, faróis dianteiros LED, luzes frontais de halogéneo, faróis traseiros LED, spoiler da cor do tejadilho, retrovisores exteriores com rebatimento automático, ajustáveis e aquecidos, antena integrada no vidro traseiro, ecrã central TFT de 8,8 polegadas, volante em pele, comandos no volante, Bluetooth, alavanca da caixa em pele, ar condicionado automático, apoio de braço central, HUD display, assistência ao arranque em declive, apoio inteligente à travagem em cidade com deteção de peões, monitorização do ângulo morto com alerta de tráfego traseiro, alerta de atenção do condutor, reconhecimento dos sinais de trânsito, aviso de saída de faixa e assistente de posicionamento na faixa, apoio inteligente à travagem, controlo de velocidade com radar e assistente inteligente de velocidade, sensores de estacionamento traseiros, máximos automáticos, botão de ignição, computador de bordo, sensores de luz e chuva, sistema de som com Bluetooth e 8 colunas de som. Existem, depois, quatro pacotes de equipamento opcional. Pack Ative (Jantes de liga leve de 18 polegadas, câmara traseira, sensores de estacionamento dianteiro, vidros traseiros escurecidos, chave inteligente e abertura e fecho elétrico da bagageira), Pack Safety (alerta de tráfego frontal, sistema de monitorização do condutor, sistema inteligente de apoio à travagem em marcha atrás, monitorização de visualização superior e sistema de apoio ao trânsito em fila), Pack Sound (sistema Premium da Bose) e Pack Sport (assinatura de luz LED e luzes diurnas LED). Tudo isto para poder colocar no seu CX-30.

Consumos

Pontuação 7/10 A eficiência do motor Slyactiv-D é absolutamente impressionante: observando os cuidados próprio de uma condução responsável, o CX-30 devolveu-me um consumo de 4,8 l/100 km. É verdade que se queremos sentir algo mais, temos de puxar pelo motor, mas ficamos sempre abaixo dos 7 litros. Porém, isso não vale a pena, pois o motor Skyactiv-D está pensado para ser eficiente, económico e não desportivo. E nas duas primeiras vertentes, o bloco da Mazda é excelente com uma média final de 5,1 l/100 km, ligeiramente acima do anunciado.

Ao volante

Pontuação 7/10 Não tendo performances apuradas, o CX-30 não deixa de ser um carro eficaz e competente, embora como sucede com todos os SUV, não seja um desportivo, longe disso. Porém, encaixa bem com as capacidades do motor, e o comportamento acaba por ser bom: controlo efetivo dos movimentos da carroçaria, eixo dianteiro com excelente aderência e uma direção precisa e com o peso certo, apesar de ser menos rápida a regressar ao ponto neutro. Ou seja, não sendo desportivo ou particularmente emocionante na condução, o CX-30 é eficaz, seguro e competente.

Concorrentes

Audi Q2 1598 c.c. turbodiesel; 116 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 197 km/h; 5,9 l/100 km, 155 gr/km de CO2; 37.900 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Seat Ateca 1598 c.c. turbodiesel; 115 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 10,5 seg,; 197 km/h; 5,0 l/100 km, 140 gr/km de CO2; 30.478 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Toyota C-HR 1798 c.c. híbrído a gasolina; 122 CV; 163 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 170 km/h; 3,8 l/100 km, 86 gr/km de CO2; 29.870 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)  

Motor

Pontuação 6/10 Com o motor 1.8 Skyactiv-D a debitar 116 CV e 270 Nm, não se pode esperar grandes veleidades em termos de performances. Mas pelo menos é um motor refinado, suave e com características muito simpáticas como o consumo e as emissões. Não tem um fôlego por aí além, mas os baixos consumos fazem-nos hesitar entre este motor e o Skyactiv-X, o tal bloco a gasolina que pensa ser um diesel. Se quer mais performance, claro que deve escolher os motores a gasolina, se opta por menos consumos, este CX-30 diesel é a opção certa.

Balanço final

Pontuação 8/10 O CX-30 é um carro que satisfaz em, praticamente, todas as áreas: tem um interior com enorme qualidade – que pede meças aos produtos Premium – tem muita atenção aos detalhes (veja o exemplo do ruído interior do sistema de indicador de mudança de direção, suave e requintado), tem espaço suficiente e uma bagageira que não é de topo, mas não envergonha, um comportamento seguro e eficaz e uma eficiência notável. Enfim, é um carro giro que, sinceramente, merece a sua atenção, até porque está muito bem equipado tem grande qualidade e é muito agradável de utilizar.

Mais

Estilo, Qualidade, Eficiência      

Menos

Motor, Consumos, Performance

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha turbodiesel com injeção direta e intercooler Cilindrada (cm3): 1759 Diâmetro x Curso (mm): 79 x 89,7 Taxa de Compressão: 14,8 Potência máxima (CV/rpm): 116/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 270/1600 – 2600 Transmissão: tração dianteira, caixa manual de 6 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): McPherson/eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 12,6 Velocidade máxima (km/h): 183 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,8/5,2/5,0 Emissões CO2 (gr/km): 129 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4395/1795/1540 Distância entre eixos (mm): 2655 Largura de vias (fr/tr mm): 1565/1565 Peso (kg): 1371 Capacidade da bagageira (l): 430/1406 Deposito de combustível (l): 51 Pneus (fr/tr): 215/55 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 36270€
Preço da versão base (Euros): 36270€