Mercedes C220d Cabriolet – Ensaio Teste

By on 31 Julho, 2019

Mercedes C220d Cabriolet

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Classe e elegância

A casa de Estugarda oferece-nos o melhor de dois mundos, ou seja, um carro de qualidade que nos deixa andar de cabelos ao vento com elegância e classe que nem todos conseguem. Este ensaio à versão 220d vem provar que é um carro elegante e com classe.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Refinamento, qualidade, comportamento    

Menos:

Preço com opcionais

Exterior

8/10

Pontuação 8/10 O desenho da carroçaria do Classe C é unanimemente reconhecida como um bom exercício de estilo na versão de quatro portas, um carro elegante na versão coupe. Ora, o descapotável, parte deste último e a verdade é que aberto ou fechado – beneficiando, também, da excelente combinação de cores entre carroçaria e capota – é elegante. Confesso que gosto mais do carro aberto, mas é apenas a minha opinião.

Interior

8/10

Pontuação 8/10 O interior do C220d Cabriolet oferece excelente espaço nos lugares da frente, com o condutor a ser brindado com uma excelente posição de condução, tal como acontece no Coupé e na Berlina, com amplos ajustes de banco e volante. Atrás, a coisa é mais complicada e os lugares são mais acanhados, particularmente quando baixamos a capota. Acima dos 1,80 metros de altura, é capaz da cabeça ficar a roçar no forro da capota. Na comparação com o BMW Série 4 Cabriolet, o Mercedes atrasa-se um bocadinho. Volta a adiantar-se quando comparamos a bagageira, pois com capota aberta ou fechada, é sempre maior e, ainda, tem a possibilidade de rebater as costas do banco para ganhar mais algum espaço. Porém, não se entusiasme, pois, a abertura da tampa da mala não é generosa e não deixa que entrem coisas muito grandes. Claro que quando abrir a capota, o espaço diminui e a mala fica menos prática. O que é perfeitamente natural. O ambiente a bordo é excelente, a mistura de materiais é muito bem-feita e com itens de qualidade no que toca aos plásticos, metais e madeiras. Depois, tudo fica ao alcance da mão e o C220d Cabriolet já exibe o ecrã do sistema de info entretenimento de generosas dimensões e o painel de instrumentos digital, embora não seja de série.

Equipamento

6/10

Pontuação 6/10 A versão que ensaiei trazia mais de 8 mil euros de extras. Primeira delas o pacote Advantage que custa 3.200 euros, depois os estofos em pele (1800 euros) e, finalmente, as jantes de liga leve AMG com 19 polegadas (950 euros). Depois junta-se a linha de estilo exterior AMG (2.650 euros), o cockpit digital panorâmico (950 euros) e o tablier forrado em pele (600 euros). Tudo o resto é oferecido de série, como o ar condicionado, pré-instalação sistema de navegação, câmara de marcha atrás, espelhos anti encadeamento, airscarf, sistema de estacionamento ativo, Aircap, cruise control, enfim, uma longa lista que acaba por justificar o preço do carro sem extras.

Consumos

/10

Pontuação 6/10 Reclamando um consumo de 4,8 l/100 km, a verdade é que durante o ensaio nunca consegui chegar a esse valor, tendo o ensaio terminado com uma média de 6,7 l/100 km, algo perfeitamente razoável e que abona em favor do motor deste C220d Cabriolet

Ao Volante

8/10

Pontuação 8/10 Aberta a capota – as temperaturas amenas incentivaram – hora de colocar em movimento o C220d Cabriolet. Carregar no botão e o bloco diesel ganha vida. A Mercedes controlou muito bem as vibrações do motor, não se sentindo absolutamente nada no habitáculo. A outra face da moeda é a forma como este C220d Cabriolet pisa o asfalto, com classe, conforto e tranquilidade, graças a um chassis bem trabalhado. Nota para alguns barulhos oriundos da suspensão que, mesmo assim, nota-se mais suave que a do BMW Serie 4 Cabriolet. Com a capota fechada, o ruído é completamente abafado pela excelência da capota, mesmo que puxemos pelo motor e rolemos a velocidades interessantes. Aberta a capota – pode fazê-lo em andamento desde que a velocidades abaixo dos 50 km/h, exercício feito em meros 20 segundos – não somos fustigados pelo vento e graças ao Aircap, quem segue no banco traseiro não sofre muito mais. E se quiser pegar em alguém e fazer um passeio romântico de capota aberta, pode subir a Falperra, ou descer a Lagoa Azul ou ondular pelo Douro, que o carro tem um excelente comportamento com capota aberta ou fechada, mesmo que o C220d Cabriolet seja mais pesado que o coupe, com imensa aderência. É verdade que no limite a carroçaria adorna um bocadinho e que a direção quanto mais fechamos o ângulo da curva, mais dura fica. Se adotar o ritmo que este carro merece – descontraído, calmo e tranquilo – o Mercedes devolve na mesma moeda, ou seja, uma condução calma e serena.

Motor

7/10

Pontuação 7/10 O bloco turbodiesel deste C220d é a unidade de 2.0 litros com 195 CV, um motor moderno que permite uma boa dinâmica ao carro, rimando de forma perfeita com a caixa automática de 9 velocidades. A ampla faixa de utilização do binário permite uma utilização tranquila, seja a passear na marginal, ou mais agitada ao atacar uma estrada sinuosa. Um excelente motor.

Balanço Final

7/10

Pontuação 7/10 Contas feitas, a Mercedes oferece um excelente automóvel com interessante performance, consumos contidos (a média final do ensaio ficou nuns muito agradáveis 6,7 l/100 km), refinamento interior e uma experiência de condução de primeiro nível. Qualidade, equipamento muito completo e formas elegantes. É verdade que não é barato (51 mil euros sem extras, 73 mil com extras) mas tem um nível de equipamento muito generoso. Ou seja, para quem gosta de descapotáveis e tenha algum dinheiro, esta é uma excelente proposta.

Concorrentes

Audi A5 40 TDI S Tronic Cabrio 1968 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,4 seg,; 241 km/h; 4,8 l/100 km, 122 gr/km de CO2; 59.971 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   BMW 420d Cabrio 1995 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,0 seg,; 228 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; 60.719 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel com turbocompressor e intercooler Cilindrada (cm3): 1950 Diâmetro x Curso (mm): nd Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 194/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 400/1600 – 2800 Transmissão: Traseira com caixa de 9 velocidades automática Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson; independente multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 7,5 Velocidade máxima (km/h): 233 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,5/5,2/4,8 Emissões CO2 (gr/km): 126 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4686/1810/1409 Distância entre eixos (mm): 1840 Largura de vias (fr/tr mm): 1567/1572 Peso (kg): 1660 Capacidade da bagageira (l): 285/360 Deposito de combustível (l): 68 Pneus (fr/tr): 225/50 R17 Preço da versão base (Euros): 51.150 Preço da versão Ensaiada (Euros): 72.526

Mais/Menos


Mais

Refinamento, qualidade, comportamento    

Menos

Preço com opcionais

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 72526€

Preço da versão base (Euros): 51150€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 8/10 O desenho da carroçaria do Classe C é unanimemente reconhecida como um bom exercício de estilo na versão de quatro portas, um carro elegante na versão coupe. Ora, o descapotável, parte deste último e a verdade é que aberto ou fechado – beneficiando, também, da excelente combinação de cores entre carroçaria e capota – é elegante. Confesso que gosto mais do carro aberto, mas é apenas a minha opinião.

Interior

Pontuação 8/10 O interior do C220d Cabriolet oferece excelente espaço nos lugares da frente, com o condutor a ser brindado com uma excelente posição de condução, tal como acontece no Coupé e na Berlina, com amplos ajustes de banco e volante. Atrás, a coisa é mais complicada e os lugares são mais acanhados, particularmente quando baixamos a capota. Acima dos 1,80 metros de altura, é capaz da cabeça ficar a roçar no forro da capota. Na comparação com o BMW Série 4 Cabriolet, o Mercedes atrasa-se um bocadinho. Volta a adiantar-se quando comparamos a bagageira, pois com capota aberta ou fechada, é sempre maior e, ainda, tem a possibilidade de rebater as costas do banco para ganhar mais algum espaço. Porém, não se entusiasme, pois, a abertura da tampa da mala não é generosa e não deixa que entrem coisas muito grandes. Claro que quando abrir a capota, o espaço diminui e a mala fica menos prática. O que é perfeitamente natural. O ambiente a bordo é excelente, a mistura de materiais é muito bem-feita e com itens de qualidade no que toca aos plásticos, metais e madeiras. Depois, tudo fica ao alcance da mão e o C220d Cabriolet já exibe o ecrã do sistema de info entretenimento de generosas dimensões e o painel de instrumentos digital, embora não seja de série.

Equipamento

Pontuação 6/10 A versão que ensaiei trazia mais de 8 mil euros de extras. Primeira delas o pacote Advantage que custa 3.200 euros, depois os estofos em pele (1800 euros) e, finalmente, as jantes de liga leve AMG com 19 polegadas (950 euros). Depois junta-se a linha de estilo exterior AMG (2.650 euros), o cockpit digital panorâmico (950 euros) e o tablier forrado em pele (600 euros). Tudo o resto é oferecido de série, como o ar condicionado, pré-instalação sistema de navegação, câmara de marcha atrás, espelhos anti encadeamento, airscarf, sistema de estacionamento ativo, Aircap, cruise control, enfim, uma longa lista que acaba por justificar o preço do carro sem extras.

Consumos

Pontuação 6/10 Reclamando um consumo de 4,8 l/100 km, a verdade é que durante o ensaio nunca consegui chegar a esse valor, tendo o ensaio terminado com uma média de 6,7 l/100 km, algo perfeitamente razoável e que abona em favor do motor deste C220d Cabriolet

Ao volante

Pontuação 8/10 Aberta a capota – as temperaturas amenas incentivaram – hora de colocar em movimento o C220d Cabriolet. Carregar no botão e o bloco diesel ganha vida. A Mercedes controlou muito bem as vibrações do motor, não se sentindo absolutamente nada no habitáculo. A outra face da moeda é a forma como este C220d Cabriolet pisa o asfalto, com classe, conforto e tranquilidade, graças a um chassis bem trabalhado. Nota para alguns barulhos oriundos da suspensão que, mesmo assim, nota-se mais suave que a do BMW Serie 4 Cabriolet. Com a capota fechada, o ruído é completamente abafado pela excelência da capota, mesmo que puxemos pelo motor e rolemos a velocidades interessantes. Aberta a capota – pode fazê-lo em andamento desde que a velocidades abaixo dos 50 km/h, exercício feito em meros 20 segundos – não somos fustigados pelo vento e graças ao Aircap, quem segue no banco traseiro não sofre muito mais. E se quiser pegar em alguém e fazer um passeio romântico de capota aberta, pode subir a Falperra, ou descer a Lagoa Azul ou ondular pelo Douro, que o carro tem um excelente comportamento com capota aberta ou fechada, mesmo que o C220d Cabriolet seja mais pesado que o coupe, com imensa aderência. É verdade que no limite a carroçaria adorna um bocadinho e que a direção quanto mais fechamos o ângulo da curva, mais dura fica. Se adotar o ritmo que este carro merece – descontraído, calmo e tranquilo – o Mercedes devolve na mesma moeda, ou seja, uma condução calma e serena.

Concorrentes

Audi A5 40 TDI S Tronic Cabrio 1968 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,4 seg,; 241 km/h; 4,8 l/100 km, 122 gr/km de CO2; 59.971 euros (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   BMW 420d Cabrio 1995 c.c. turbo diesel; 190 CV; 400 Nm; 0-100 km/h em 8,0 seg,; 228 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; 60.719 euros (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 7/10 O bloco turbodiesel deste C220d é a unidade de 2.0 litros com 195 CV, um motor moderno que permite uma boa dinâmica ao carro, rimando de forma perfeita com a caixa automática de 9 velocidades. A ampla faixa de utilização do binário permite uma utilização tranquila, seja a passear na marginal, ou mais agitada ao atacar uma estrada sinuosa. Um excelente motor.

Balanço final

Pontuação 7/10 Contas feitas, a Mercedes oferece um excelente automóvel com interessante performance, consumos contidos (a média final do ensaio ficou nuns muito agradáveis 6,7 l/100 km), refinamento interior e uma experiência de condução de primeiro nível. Qualidade, equipamento muito completo e formas elegantes. É verdade que não é barato (51 mil euros sem extras, 73 mil com extras) mas tem um nível de equipamento muito generoso. Ou seja, para quem gosta de descapotáveis e tenha algum dinheiro, esta é uma excelente proposta.

Mais

Refinamento, qualidade, comportamento    

Menos

Preço com opcionais

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel com turbocompressor e intercooler Cilindrada (cm3): 1950 Diâmetro x Curso (mm): nd Taxa de Compressão: nd Potência máxima (CV/rpm): 194/4000 Binário máximo (Nm/rpm): 400/1600 – 2800 Transmissão: Traseira com caixa de 9 velocidades automática Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson; independente multibraços Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 7,5 Velocidade máxima (km/h): 233 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,5/5,2/4,8 Emissões CO2 (gr/km): 126 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4686/1810/1409 Distância entre eixos (mm): 1840 Largura de vias (fr/tr mm): 1567/1572 Peso (kg): 1660 Capacidade da bagageira (l): 285/360 Deposito de combustível (l): 68 Pneus (fr/tr): 225/50 R17 Preço da versão base (Euros): 51.150 Preço da versão Ensaiada (Euros): 72.526

Preço da versão ensaiada (Euros): 72526€
Preço da versão base (Euros): 51150€