Mini Cooper S E Countryman ALL4 PHEV – Ensaio

By on 14 Outubro, 2017

Mini Cooper S E Countryman ALL4 PHEV 224cv

Texto: André Duarte ([email protected])

O melhor de dois mundos

Ter um Mini é ter a certeza de que se passeia com estilo, seja qual for a sua versão. Com o Cooper S E Countryman ALL4 PHEV, o primeiro Mini com tecnologia híbrida Plug-In, as coisas não são diferentes. Continuamos a ter todos os ingredientes da marca, com a diferença que a eletricidade é agora também uma variável a ter em conta. No fundo, a mesma receita de qualidade, alargada em termos de oferta, com uma proposta que respeita um agradável equilíbrio entre razão e emoção. Venha descobri-lo connosco…

Exterior

Difícil é saber por onde começar, é a sensação que fica quando pensamos em destacar detalhes ou pormenores no Mini Cooper S E Countryman ALL4 PHEV. Há muito a assinalar e todos com a sua dose de importância num modelo em que a sua imagem é uma marca, para mais quando vem munido com o nível de equipamento de topo, Chili (2800€), como no caso da versão ensaiada, que lhe acrescenta:  jantes de liga leve Pin Spoke 18″ 225/50R18, kit de espelhos exteriores em branco, tonalidade que dá também cor ao tejadilho e assume o protagonismo em duas listas ao longo do capot, gerando um belíssimo contraste com a cor da carroçaria.

A isto juntam-se detalhes alusivos à versão e que a distinguem das irmãs. Falamos da inserção S a amarelo na grelha dianteira, tampa da bagageira e soleiras das portas, a par do símbolo E em igual cor na bagageira e nas laterais junto dos piscas (apesar de iguais, o do lado do pendura assume apenas efeito estético, enquanto o do lado do condutor é o bocal para a tomada de carregamento elétrico), que deixam perceber à sua passagem que este é um Mini com uma vocação ligeiramente diferente da habitual.

Mas não é tudo. O opcional Design Exterior Off-Road (406€), que surgia na versão ensaiada, atribui-lhe um cunho mais aventureiro com: pára-choques dianteiro e traseiro com design mais saliente e barra de proteção horizontal em preto, a par de proteções dianteiras e traseiras na zona inferior do pára-choques em Silver.

Tudo somado, garante um produto com forte vigor visual. É daqueles casos em que sentir a presença à sua passagem é uma inevitabilidade. Seja pelas linhas, pelas cores, ou, no fundo, pelo que o Mini é e representa. Ninguém lhe fica indiferente.

Mas se já nos encontrávamos rendidos, ainda muito estava para vir. Ao destrancarmos o carro, somos prendados com o Mini Excitement Package Logo Projection, que deixa qualquer um maravilhado. Falamos da projeção do logo Mini no chão, a partir do espelho do condutor, numa duração de cerca de 20 segundos após o veículo ser destrancado, a qual se mantém ativa enquanto a porta estiver aberta, a par dos puxadores iluminados e dos faróis nos darem também as boas vindas. Uma experiência Mini que nos inebria ainda antes de estarmos ao volante.

Interior 

À semelhança do exterior, também no interior encontramos um habitáculo ao nível daquilo a que a marca nos habituou, levando-nos a navegar entre a sensação de vanguarda, devidamente equilibrada com as doses de pragmatismo, espaço e versatilidade necessárias.

Nos lugares dianteiros os bancos desportivos fazem o corpo encaixar bem, para o que ajuda o expressivo apoio lombar. No tablier o protagonismo é assumido pelo ecrã tátil de 6,5” ou 8,8” (opcional), muito intuitivo e agradável ao toque e que pode ser acedido pelo comando rotativo junto do seletor, através do volante multifunções ou por comando de voz. Em baixo surgem as opções para regular o ar condicionado e três botões, estilo cockpit de um avião, para ligarmos o carro (start & stop), desligarmos o controlo de tração e selecionarmos o modo em que pretendemos que o sistema híbrido atue (Auto E-Drive; Max eDrive e Save Battery). Aqui podemos ainda encontrar um isqueiro, uma entrada USB e uma Aux.

O apoio de braços esconde um espaço de arrumação para a colocação de um telemóvel e, quando levantado, faz descobrir um generoso compartimento para a colocação de demais objetos. Em frente do seletor encontramos novo espaço que nos possibilita a colocação de chaves ou carteira e dois locais destinados a copos. As portas proporcionam-nos também bons locais de arrumação.

O Mini Excitement Package Logo Projection também se faz sentir no interior. Através do seletor na consola de teto, a luz ambiente pode ser escolhida (num leque de cores entre verde, azul, violeta, vermelho, laranja ou amarelo), numa iluminação interior que se faz sentir na zona dos pés, tablier, consola central e bolsas das portas dianteiras. Tudo junto, reveste o interior de uma aura muito sugestiva e agradável.

Na versão ensaiada, destaque também para o interior em Pele Lounge MINI Yours Carbon Black (1016€), que garante pele “Racing” de alta qualidade com debrum e acabamento dos painéis das portas e apoios de braço das portas em Dinamica (alcantara) Carbon Black, bem conjugado com o Colour Line Satellite Grey
 (97€), que se traduz por acabamentos nos painéis da portas, apoios de braço nas portas e  friso inferior do tablier em Satellite Grey. Outro dos pormenores na versão ensaiada foi o ‘remate’ em Picnic Bench
 (317€), que confere à superfície de cockpit (friso frontal no tablier) a tonalidade Piano Black com retroiluminação, incluindo linha de realce e frisos da consola central em Hazy Grey, a par de frisos decorativos nas portas em Piano Black.

Passando para os lugares traseiros, encontramos uma grande noção de espaço e leveza, combinada com o requinte dos materiais, apesar dos bancos se revelarem algo rijos na zona das costas. Os espaços de arrumação nas portas são de generosas dimensões e há ainda frisos no muito elegante Piano Black. A luminosidade exterior constitui uma forte presença e contribui para a sensação de espaço. Os bancos são rebatíveis na proporção 40:20:40 ao simples puxar de uma alavanca e as costas do lugar do meio fazem de mesa com apoio para a colocação de dois copos. Nos bancos é também possível encontrar o sistema ISOFIX para a colocação de cadeirinhas para as crianças.

A bagageira (com abertura através da chave ou da porta do condutor), apresenta uma boa dimensão, 405l, mesmo que esteja reduzida nesta versão devido à colocação da bateria de iões de lítico sob os bancos traseiros. Com os bancos rebatidos ascende aos 1245l.

Em termos de sistemas de conectvidade e infoentretenimento, dificilmente poderíamos ter melhor, dado que a versão ensaiada vinha equipada com o Pack Wired com sistema de navegação profissional (1150€) que garante: ecrã a cores de 8,8″ com touchscreen e função “split screen”; sistema de navegação profissional; disco rígido de 20 GB para armazenamento de música; Controller MINI com função Touch e teclas de atalho; MINI Connected XL com a função assistente de viagem Journey Mate e radar de transito em tempo real (RTTI) – ambas as funcionalidades necessitam de Smartphone com pacote de dados; três anos de atualizações de mapas (licenças) gratuitas nos Concessionários MINI, a partir da data primeira ativação (pedido do código de ativação) e 6NW – Bluetooth Avançado + Carregamento Wireless (apenas para Smartphones compatíveis).

Porém, não se assuste quem não quiser optar por este pack, já que de série o Mini equipa Radio MINI Visual Boost com rádio AM/FM, ecrã a cores de 6,5, interface USB, entrada Aux, Streaming de Audio por Bluetooth, Controller MINI com teclas de atalho, LED Ring no Center Instrument, MINI Connected e sistema de Navegação MINI. De fácil utilização e bastante intuitivo, conta ainda com um pormenor muito interessante, o facto de a luz que contorna o ecrã de 6,5” ir mudando de cor e intensidade mediante a nossa utilização, como o simples aumentar e diminuir do volume do rádio, por exemplo. Detalhes estilísticos em que a Mini marca sempre a diferença.

Sistemas de Assistência à Condução e Segurança

Neste capítulo, de série, podemos encontrar, por exemplo: indicador da pressão dos pneus; performance control; retrovisores aquecidos; banco do passageiro ajustável em altura; sensores de estacionamento traseiro; sensor de chuva e de luz; ar condicionado automático bi-zona; cruise control com função de travagem; computador de bordo e faróis Full LED Adaptativos.

Ao volante

Uma vez ao volante deparamo-nos com um conta-quilómetros analógico, sempre bem vindo neste modelo, ladeado por outro mostrador que nos permite ver o grau da nossa aceleração se rodamos com o motor elétrico ou de combustão; se estamos a carregar as baterias (roda livre ou em travagem); ou se estamos no pico de aceleração e a usar os dois motores, eboost.

Carregamos no Start & Stop e… nada se ouve, o que é natural tratando-se de um modelo híbrido. No entanto, é bom estarmos a par de alguns detalhes do modelo, que apresentamos em seguida.

Sob o capot temos um motor de 3 cilindros turbo 1.5l a gasolina com 136 cv, alocado a uma caixa automática Steptronic de 6 velocidades e responsável pela ação do eixo dianteiro; já sobre o eixo traseiro contamos com um motor elétrico síncrono que disponibiliza 88 cv, acoplado a uma caixa de uma única velocidade e responsável pela ação do referido eixo. Combinado, o sistema híbrido garante uma potência de 224 cv.

Para melhor gerirmos as potencialidades do modelo, temos três modos de condução elétrica à escolha, que podem ser facilmente selecionados através do botão eDrive, que se encontra mesmo ao lado do de Start & Stop:

Auto E-Drive – modo híbrido em que o sistema faz a gestão dos motores elétrico e de combustão de acordo com as necessidades, sendo que o motor elétrico tem capacidade de trabalhar até aos 80 km/h, com o de combustão a trabalhar a partir daí ou sempre que a bateria chegue aos 7%. Se a carga da bateria estiver abaixo deste valor, o Mini pode ser conduzido em modo totalmente elétrico com uma aceleração moderada até 20 km/h e com uma aceleração suave ou uma velocidade constante de 55 km/h.

Max E-Drive – condução 100% elétrica até aos 125 km/h e, se necessário (ex. Kickdown), pode ser ativado o motor de combustão;

Save Battery – utilização do motor a combustão para mover o veículo e para carregar a bateria do motor elétrico.

A par das opções para gerirmos o sistema híbrido, há ainda os Mini Driving Modes (Green, MID e Sport), que quando selecionados alteram a luz ambiente, a sensibilidade do acelerador, a assistência
 da direção e da suspensão para as versões que equipem o opcional Dynamic Damper Control.

Feitas as apresentações, cabe-nos ir ao essencial, a condução. E se já nos encontramos rendidos por tudo o que fora dito anteriormente, o contacto com o asfalto ainda potencia mais essa sensação. O sistema híbrido tem uma atuação muito eficaz e faz do Mini uma temível proposta de mercado pelas performances que apresenta.

A começar, os seus 42 km de autonomia elétrica tornam-no numa verdadeira opção para o uso quotidiano. É claro que a duração da carga da bateria depende do ímpeto do nosso pé, mas enquanto temos carga, o depósito de gasolina tem ‘descanso’. Mesmo que tenhamos necessidade de recorrer a velocidades mais elevadas, o Auto E-Drive (o modo que entendemos ser o ideal para uma utilização normal) garante uma gestão eficaz das despesas, garantindo que a convivência dos dois motores, por exemplo, com 50 km realizados, se encontre num registo médio de consumo de gasolina de 2,6l/100 km.

Obviamente que à luz das suas dimensões (4,30m de comprimento / 1,822m de largura / 1,56m de altura) não será o modelo mais prático numa utilização citadina, mas tudo isso passa para segundo plano quando olhamos aos consumos e à satisfação que fica a cada utilização. Tudo porque o MINI Cooper S E Countryman ALL4 PHEV condensa o melhor de várias realidades: uma imagem, exterior e interior, que dispensa apresentações, o prazer de condução a que a Mini nos habituou, espaço que o permite assumir-se perfeitamente como uma opção para uma utilização familiar, e, agora, com esta proposta híbrida, consumos (ver o respetivo tópico em baixo) que fazem dele uma proposta extremamente válida para o uso diário, como se de um utilitário se tratasse, por serem inferiores à maioria deles.

Depois, temos sempre os Mini Driving Mode, se assim o entendermos, para darmos outra dinâmica à nossa condução. E é quando esquecemos a poupança e mudamos a ‘agulha’ para o Sport, com a caixa automática Steptronic de 6 velocidades em sintonia (permite-nos a mudança manual de relações através do seletor), que, de um momento para o outro, o transforma. A imediatez da resposta da tração integral às solicitações do acelerador impressiona (6,8s dos 0 aos 100 km), parecendo que nos lê os pensamentos, a par da suspensão que nos garante estar colocados ao chão, sendo acompanhados por uma direção muito precisa. Em pouco tempo começamos a palpitar em pulsações e a sentir-nos voar de curva para curva.

Claro que é bom não esquecer que o Countryman não é um desportivo (apesar de impressionar, ao ter apenas menos 7 cv que a versão John Cooper Works) e, pela sua forma e proporções, também não é propriamente o modelo mais aerodinâmico.

Ainda assim, a tração integral garante-nos uma segurança e aderência ao asfalto que rapidamente nos leva a querer ir mais além. É impressionante a forma incisiva com que nos é permitido inserir o carro em curva, sabendo que ele está à altura de reagir aos acontecimentos. As passagens de caixa, na versão Sport, acontecem, ou melhor, acreditamos que sim, porque não as sentimos, e não é só por estarmos com o coração virado para o prazer, também porque fluem com naturalidade. Sensações permitidas pela bela simbiose de funcionamento do sistema híbrido, associado a um conjunto muito equilibrado, que a velocidades e ritmos que fogem aos conceitos de racionalidade e sensatez, nos recordam que, seja qual for a proposta, um Mini… mantém sempre a sua alma.

Consumos

É neste ponto, de suma importância, que a versão híbrida plug-in do Countryman vem marcar a diferença. Em modo exclusivamente elétrico a autonomia anunciada é de 42 km e a total do sistema híbrido é de cerca de 500 km.

Numa condução mista e dentro da legalidade, entre autoestrada e percurso urbano, realizámos consumos médios de 3,6l/100 km (ligeiramente acima dos 2,1l anunciados, diferença essa que não é gritante), um registo conseguido sempre com o apoio do motor elétrico, já que carregámos parcialmente a bateria numa tomada doméstica pelo meio (a bateria de alta tensão com iões de lítio pode ser carregada numa Wallbox em 2:15 horas e em 3:15 horas numa tomada doméstica de 240 V, segundo a marca, tempo que, no caso das tomadas domésticas, naturalmente varia mediante a potência disponível). Porém, quando chegámos aos 50 km, e utilizando apenas a carga inicial da bateria, os gastos de combustível cifravam-se nos 2,6l de média.

Para quem, por exemplo, realize cerca de 40 km diários, os consumos de gasolina tornam-se residuais e mesmo que a média diária de quilómetros se cifre nos 50 a 60 km, continuam a sê-lo, o que faz desta proposta uma mais-valia para uma utilização diária. Claro que, se contarmos apenas com uma carga de bateria para 100 km, no caso do presente ensaio, verificámos que aos 50 km realizados estávamos a gastar uma média de 2,6l, mas quando chegámos aos 100 km o valor estava nos 6,5l. Pode parecer bastante, mas a verdade é que se atendermos ao seu peso, 1660 kg (em vazio), não é. A maioria dos modelos, com valores semelhantes, andará nesta ordem de consumos.

Porém, com as possibilidades de carregamento (Wallbox ou tomada doméstica), podemos utilizar o modelo diariamente, e à noite, em casa, deixá-lo a carregar, estando a bateria assim pronta a utilizar na manhã seguinte. Se rodarmos no modo Save Battery, aí os consumos já se cifram na casa dos 7l/8l, mas, num modelo com estas características, prevê-se que essa seja uma utilização exceção e não regra.

Motorizações e versões disponíveis

Em termos de propostas híbridas, o modelo abordado no presente ensaio é o único disponível na gama da Mini, que pode, no entanto, ser adornado com quatro níveis de equipamento à escolha: Essencial (base), Salt (220€), Pepper (1000€) e Chili (2800€).

Equipamento Opcional

Se quisermos aprimorar o nosso Mini, aqui ficam algumas sugestões de opcionais disponíveis: Faixas do capot (150€); Bancos dianteiros aquecidos (350€); Forro Tejadilho Antracite (190€); MINI Excitement Package (270€); Ajuste elétrico do banco com memória para condutor (1.200); Dispositivo de acoplamento de reboque (800€); Spoiler Traseiro (200€); Teto de Abrir Panorâmico (990€); Vidros com proteção solar (300€); Kit de Espelhos Exteriores (260€); Sistema Comfort Access (400€); Câmara traseira (350€); Espelho interior antiencandeamento (180€); Assistente de condução 589€); Head-Up Display 599€); Bagageira com Abertura/Fecho Automático (450€);

Concorrentes

Esta é uma grande aposta da Mini e, no segmento C, apesar de haver forte concorrência, essa rivaliza com o Countryman ‘normal’, já que não há propostas rivais equivalentes para a versão híbrida.

Balanço Final

O Mini Cooper SE Countryman ALL4 PHEV confere tudo o que é preciso ao seu utilizador: estilo, espaço, prazer de condução, potência e consumos racionais e comedidos. Esquecemo-nos de algo?

Mais: Consumos e funcionamento do sistema híbrido / imagem exterior e interior / condução / comportamento

Menos: Consumos no modo Save Battery

 

FICHA TÉCNICA

Motor

Tipo – gasolina, TwinPower Turbo, 3 cil., injeção (combustão); motor elétrico síncrono

Cilindrada (cm3) – 1499

Diâmetro x curso (mm) – 82,0 x 94,6

Taxa de compressão – 11,0:1

Potência máxima (cv/rpm) – 224 (combinada); 136 cv (gasolina) + 88 cv (elétrico)

Binário máximo (Nm/rpm) – 385 (combinado)

Transmissão, direcção, suspensão e travões

Transmissão e direcção – integral, transmissão automática de 6 velocidades Steptronic; pinhão e cremalheira

Suspensão (fr/tr) – Tipo McPherson / Multi-link

Travões (fr/tr) – Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s) – 6,8s

Velocidade máxima (km/h) – 198 (125 em modo elétrico)

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km) – ND/ND/2,1 e 13,2 kWh (elétrico)

Emissões de CO2 (g/km) – 49

Dimensões e pesos 

Comp./largura/altura (mm) –  4299/1822/1559

Distância entre eixos (mm) – 2670

Largura de vias (fr/tr) (mm) – 1563/1565

Peso (kg) – 1660

Capacidade da bagageira (l) – 405 / 1275 (c/ bancos rebatidos)

Pneus (fr/tr) – 225/55 R17

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 44549€

Preço da versão base (Euros): 39350€