Opel Mokka 1.2 Turbo GS Line – Ensaio Teste

By on 31 Agosto, 2021

Opel Mokka 1.2 Turbo GS Line – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

O irreverente do segmento

A Opel decidiu revolucionar o nome Mokka. Para além de uma estética irreverente, quebra na totalidade com a geração anterior ao ostentar novas dimensões que o tornam em mais um concorrente do aguerrido segmento B-SUV. Esta nova geração conta ainda com a plataforma CMP do Grupo PSA, a mesma utilizada no Peugeot 2008, partilhando assim uma grande variedade de componentes. Neste ensaio tivemos a possibilidade de andar com o Opel Mokka com o motor 1.2 Turbo a gasolina na versão GS Line.


Mais:

Visual, condução

Menos:

espaço atrás, consumos

Exterior

9/10

Exterior (9/10) O Opel Mokka é um dos modelos mais irreverentes do segmento em que está inserido. Num claro “rasgar” com o que existia até então, a nova geração nasce com uma filosofia de design totalmente distinta. Na dianteira apresenta-se com a “cara” Opel Vizor onde os faróis LED estão interligados por um painel que, no caso deste GS Line, é totalmente em preto. É também nesta versão que adota a pintura de carroçaria em branco e tejadilho em preto com ambas a serem separadas por uma linha em vermelho. Atrás, o nome Mokka passa para a tampa da bagageira e o logo da Opel adota a cor preta. De um modo geral, apresenta-se com linhas mais arrojadas e extravagantes e, diga-se, dá nas vistas por onde passa.

Interior

8/10

Interior (8/10) A inovação continua no interior com a Opel a recorrer ao mais recente design denominado “Pure Panel”. Este apresenta um painel digital duplo – painel de instrumentos de 12 polegadas e ecrã central de 10 polegadas – orientados para o condutor, o que permite uma maior facilidade de utilização das diferentes funcionalidades. Relativamente ao sistema de infotainment, este mostrou-se fácil de utilizar e com menus bem organizados.

Construído com base na plataforma CMP do Grupo PSA, o Opel Mokka tem um espaço no habitáculo semelhante ao “primo” Peugeot 2008. Assim, os passageiros dianteiros têm espaço suficiente e confortável, enquanto atrás a amplitude para pernas e cabeça pode gerar algum desconforto a adultos com mais de 1,80 m. Devido às dimensões e um túnel central algo intrusivo, o lugar do meio é, como seria de esperar, limitado. De referir que a bagageira tem capacidade para 350 litros. A construção aparenta ser de boa qualidade e os materiais utilizados estão em linha com o segmento, ou seja, alguns plásticos rijos ao toque misturados com apontamentos a imitar carbono e acabamentos em pele sintética.

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) O Opel Mokka que temos em ensaio conta com o nível de equipamento GS Line, o de cariz mais desportivo e o segundo mais recheado da gama (apenas atrás do Ultimate). Neste nível os clientes podem contar, de série, com tejadilho em preto, jantes de 18 polegadas, estofos em tecido, pure panel, conectividade ao smartphone através de Apple CarPlay e Android Auto, faróis em LED, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito, espelhos elétricos, alerta de cansaço do condutor, alerta de colisão dianteira com travagem automática de emergência e deteção de peões, cruise control, limitador de velocidade e câmara traseira de ajuda ao estacionamento.

Consumos

6/10

Consumos (6/10) No capítulo dos consumos, a Opel anuncia uma média de 5,9 l/100 km, porém, durante o nosso ensaio percebemos que é difícil atingir tal valor. Caso ande verdadeiramente devagar, vai conseguir fazer uma média de 6,4 l/100 km. Já numa utilização “normal” percorrendo os vários tipos de trajeto (autoestrada, urbano e extra-urbano) pode esperar consumos a rondar os 7 l/100 km.

Ao Volante

7/10

Ao volante (8/10) O Opel Mokka chega como um dos concorrentes do segmento B-SUV mais divertidos de conduzir. Com uma afinação de suspensão mais firme, a marca alemã favorece uma condução mais dinâmica sem que isso perturbe em demasia o conforto de todos os passageiros. Longe de ser um SUV desportivo, é simplesmente uma proposta para quem quer mais do que um simples “meio de transporte”. A unidade em ensaio conta com a transmissão automática de oito velocidades, um detalhe que ajuda a superar o para-arranca da cidade de forma menos stressante. 

Motor

8/10

Motor (8/10) O Opel Mokka em ensaio está equipado com o motor três cilindros de 1.2 litros turbo, a gasolina, que debita 130 cv e 230 Nm de binário. Este é acompanhado por uma transmissão automática de oito velocidades (EAT8), combinação essa que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 9,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 200 km/h. Se quer continuar a ter um veículo 100% a combustão, fique a saber que esta é a versão mais potente da gama. A resposta ao acelerador é satisfatória desde baixa rotação, sempre com as vibrações bastante controladas, enquanto em rotação mais elevada o bloco três cilindros faz-se ouvir de forma mais evidente.

Balanço Final

8/10

Balanço Final (8/10) O novo Opel Mokka marca pela evolução e revolução. Com uma estética jovem e um habitáculo com os mais recentes avanços tecnológicos do ex-grupo PSA, agora Stellantis, consegue dar nas vistas num segmento recheado de concorrência feroz. O motor 1.2 litros turbo com 130 cv é o mais potente que existe a combustão que, acompanhado pelo nível de equipamento GS Line, tem um preço base de 26 905€.

Concorrentes

Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 cv – Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 130 cv e 230 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km; preço base: 22 370€

Hyundai Kauai 1.0 T-GDi – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 120 cv e 172 Nm de binário; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 21 006€

Renault Captur TCe 140 – Motor: quatro cilindros, 1.3 litros, turbo, gasolina; potência: 140 cv e 260 Nm de binário; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 25 750€

Kia Stonic 1.0 T-GDi MHEV – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild-hybrid; potência: 120 cv e 172 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km; preço base: 20 400€

Ford Puma ST-Line 1.0 EcoBoost MHEV – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild-hybrid; Potência: 125 cv e 210 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km ; preço base: 26 976€

Ficha Técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): 75 x 90,5

Taxa de Compressão: 10,5 a 1

Potência máxima (CV/rpm): 130/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 230/1750

Tração: dianteira

Transmissão: Automática de 8 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,2

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos misto (l/100 km): 5,9-6,0

Emissões CO2 (gr/km): 133-137

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4151/1791/1531

Distância entre eixos (mm): 2557

Largura de vias (fr/tr mm): 1548/1548

Peso (kg): 1295

Capacidade da bagageira (l): 350

Deposito de combustível (l): 44

Pneus (fr/tr): 215/55 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): n.d.

Preço da versão base (Euros): 26 905 €

Mais/Menos


Mais

Visual, condução

Menos

espaço atrás, consumos

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (9/10) O Opel Mokka é um dos modelos mais irreverentes do segmento em que está inserido. Num claro “rasgar” com o que existia até então, a nova geração nasce com uma filosofia de design totalmente distinta. Na dianteira apresenta-se com a “cara” Opel Vizor onde os faróis LED estão interligados por um painel que, no caso deste GS Line, é totalmente em preto. É também nesta versão que adota a pintura de carroçaria em branco e tejadilho em preto com ambas a serem separadas por uma linha em vermelho. Atrás, o nome Mokka passa para a tampa da bagageira e o logo da Opel adota a cor preta. De um modo geral, apresenta-se com linhas mais arrojadas e extravagantes e, diga-se, dá nas vistas por onde passa.

Interior

Interior (8/10) A inovação continua no interior com a Opel a recorrer ao mais recente design denominado “Pure Panel”. Este apresenta um painel digital duplo – painel de instrumentos de 12 polegadas e ecrã central de 10 polegadas – orientados para o condutor, o que permite uma maior facilidade de utilização das diferentes funcionalidades. Relativamente ao sistema de infotainment, este mostrou-se fácil de utilizar e com menus bem organizados.

Construído com base na plataforma CMP do Grupo PSA, o Opel Mokka tem um espaço no habitáculo semelhante ao “primo” Peugeot 2008. Assim, os passageiros dianteiros têm espaço suficiente e confortável, enquanto atrás a amplitude para pernas e cabeça pode gerar algum desconforto a adultos com mais de 1,80 m. Devido às dimensões e um túnel central algo intrusivo, o lugar do meio é, como seria de esperar, limitado. De referir que a bagageira tem capacidade para 350 litros. A construção aparenta ser de boa qualidade e os materiais utilizados estão em linha com o segmento, ou seja, alguns plásticos rijos ao toque misturados com apontamentos a imitar carbono e acabamentos em pele sintética.

Equipamento

Equipamento (8/10) O Opel Mokka que temos em ensaio conta com o nível de equipamento GS Line, o de cariz mais desportivo e o segundo mais recheado da gama (apenas atrás do Ultimate). Neste nível os clientes podem contar, de série, com tejadilho em preto, jantes de 18 polegadas, estofos em tecido, pure panel, conectividade ao smartphone através de Apple CarPlay e Android Auto, faróis em LED, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito, espelhos elétricos, alerta de cansaço do condutor, alerta de colisão dianteira com travagem automática de emergência e deteção de peões, cruise control, limitador de velocidade e câmara traseira de ajuda ao estacionamento.

Consumos

Consumos (6/10) No capítulo dos consumos, a Opel anuncia uma média de 5,9 l/100 km, porém, durante o nosso ensaio percebemos que é difícil atingir tal valor. Caso ande verdadeiramente devagar, vai conseguir fazer uma média de 6,4 l/100 km. Já numa utilização “normal” percorrendo os vários tipos de trajeto (autoestrada, urbano e extra-urbano) pode esperar consumos a rondar os 7 l/100 km.

Ao volante

Ao volante (8/10) O Opel Mokka chega como um dos concorrentes do segmento B-SUV mais divertidos de conduzir. Com uma afinação de suspensão mais firme, a marca alemã favorece uma condução mais dinâmica sem que isso perturbe em demasia o conforto de todos os passageiros. Longe de ser um SUV desportivo, é simplesmente uma proposta para quem quer mais do que um simples “meio de transporte”. A unidade em ensaio conta com a transmissão automática de oito velocidades, um detalhe que ajuda a superar o para-arranca da cidade de forma menos stressante. 

Concorrentes

Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 cv – Motor: três cilindros, 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 130 cv e 230 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km; preço base: 22 370€

Hyundai Kauai 1.0 T-GDi – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina; potência: 120 cv e 172 Nm de binário; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 21 006€

Renault Captur TCe 140 – Motor: quatro cilindros, 1.3 litros, turbo, gasolina; potência: 140 cv e 260 Nm de binário; consumo combinado: 5,7 l/100 km; preço base: 25 750€

Kia Stonic 1.0 T-GDi MHEV – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild-hybrid; potência: 120 cv e 172 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km; preço base: 20 400€

Ford Puma ST-Line 1.0 EcoBoost MHEV – Motor: três cilindros, 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild-hybrid; Potência: 125 cv e 210 Nm de binário; consumo combinado: 5,6 l/100 km ; preço base: 26 976€

Motor

Motor (8/10) O Opel Mokka em ensaio está equipado com o motor três cilindros de 1.2 litros turbo, a gasolina, que debita 130 cv e 230 Nm de binário. Este é acompanhado por uma transmissão automática de oito velocidades (EAT8), combinação essa que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 9,2 segundos e atingir uma velocidade máxima de 200 km/h. Se quer continuar a ter um veículo 100% a combustão, fique a saber que esta é a versão mais potente da gama. A resposta ao acelerador é satisfatória desde baixa rotação, sempre com as vibrações bastante controladas, enquanto em rotação mais elevada o bloco três cilindros faz-se ouvir de forma mais evidente.

Balanço final

Balanço Final (8/10) O novo Opel Mokka marca pela evolução e revolução. Com uma estética jovem e um habitáculo com os mais recentes avanços tecnológicos do ex-grupo PSA, agora Stellantis, consegue dar nas vistas num segmento recheado de concorrência feroz. O motor 1.2 litros turbo com 130 cv é o mais potente que existe a combustão que, acompanhado pelo nível de equipamento GS Line, tem um preço base de 26 905€.

Mais

Visual, condução

Menos

espaço atrás, consumos

Ficha técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasolina

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): 75 x 90,5

Taxa de Compressão: 10,5 a 1

Potência máxima (CV/rpm): 130/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 230/1750

Tração: dianteira

Transmissão: Automática de 8 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / eixo de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,2

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos misto (l/100 km): 5,9-6,0

Emissões CO2 (gr/km): 133-137

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4151/1791/1531

Distância entre eixos (mm): 2557

Largura de vias (fr/tr mm): 1548/1548

Peso (kg): 1295

Capacidade da bagageira (l): 350

Deposito de combustível (l): 44

Pneus (fr/tr): 215/55 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): n.d.

Preço da versão base (Euros): 26 905 €