Renault Megane E-Tech – Ensaio Teste

By on 24 Novembro, 2021

Renault Megane E-Tech – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

A versão que faltava

O Renault Mégane está de regresso ao Automais, mas desta vez na carroçaria hatchback e com motorização híbrida plug-in, denominada E-Tech. De olhos postos em carros como o Volkswagen Golf eHybrid, o novo Peugeot 308 Hybrid ou Opel Astra PHEV, o modelo francês apresenta-se com 160 cv e mais de 50 km de autonomia em modo 100% elétrico. Será suficiente para atacar um mercado em claro desenvolvimento?


Mais:

Consumos, equipamento

Menos:

Caixa multimodo, redução da bagageira

Exterior

8/10

Exterior (8/10) O Renault Megane E-Tech é em tudo semelhante às versões a combustão pura, com exceção da inclusão de uma porta de carregamento. A unidade em ensaio conta ainda com o nível de equipamento com um carácter mais desportivo, o R.S. Line, que oferece uma imagem distinta das versões base. Destaque para para-choques redesenhados e faróis e farolins totalmente em LED. De um modo geral, o Renault Megane tem um visual bem conseguido, porém, começa a pedir uma nova geração, principalmente quando nos lembramos que estamos prestes a receber no mercado os novos e irreverentes Peugeot 308 e o Opel Astra, modelos esses que se vão juntar à nova geração do Volkswagen Golf.

Interior

7/10

Interior (7/10) Nesta versão E-Tech, o Renault Megane tem uma diferença significativa face às versões a combustão. Graças à inclusão da bateria, a capacidade de bagageira desce dos 384 para os 261 litros. Sendo o Renault Megane E-Tech uma das novidades do restyling, a unidade em ensaio conta com o novo ecrã central de disposição vertical com 9,3 polegadas. Este transmite as informações do novo sistema de infotainment Easy Link que apresenta uma melhor organização de menus face aos pré-restyling. Como é cada vez mais comum, os sistemas de conectividade Apple CarPlay e Android Auto estão presentes. Relativamente a espaço, a segunda fila de bancos permite transportar dois adultos com conforto. Apesar de estar equipado com bancos desportivos mais robustos, o espaço não sai prejudicado face às versões base.

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) A unidade em ensaio conta com o nível de equipamento R.S. Line. esta variante, o Renault Megane está equipado de série com bancos desportivos R.S. Line, jantes de 17 polegadas, travagem de emergência assistida com deteção de peões, alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, modos de condução multi-sense, apoio de arranque em subida, travão de estacionamento elétrico, câmara de marcha-atrás, sensores de chuva e luz, faróis full LED, ar condicionado automático bi-zona, entre outros.

Consumos

8/10

Consumos (8/10) Tal como na versão Sport Tourer E-Tech, que já testámos, esta versão híbrida plug-in tem nos consumos um dos seus pontos positivos. De facto, percebemos que é possível andar a realizar consumos a rondar os 5 l/100 km (no fim do nosso ensaio o veículo marcava 5,3 l/100 km). Quanto à autonomia elétrica, a Renault anuncia uma média de 51 km. Neste contacto percebemos que é possível realizar 42 km em modo elétrico.

Ao Volante

8/10

Ao volante (8/10) Apesar de ter um peso sensivelmente 300 kg superior às versões a combustão pura, o Megane E-Tech continua a ser um compacto com uma dinâmica satisfatória. No modo 100% elétrico somos brindados com o típico silêncio deste tipo de motorizações, modo esse que é o mais indicado para percorrer as longas filas de trânsito, por exemplo, no centro da cidade. Com movimentos de carroçaria contidos e uma afinação de suspensão ligeiramente mais firme, o Megane E-Tech permite ainda uma condução positiva em trajetos mais sinuosos, embora tenha a típica direção Renault, ou seja, um pouco leve, mas precisa. Talvez um dos pontos menos positivos é a impossibilidade de controlarmos de forma manual a caixa de velocidades.

Motor

8/10

Motor (8/10) O Renault Megane E-Tech está equipado com o motor 1.6 litros a gasolina, associado a dois motores elétricos. No total, esta motorização híbrida plug-in debita 160 cv, potência essa que chega às rodas dianteiras através da transmissão automática inteligente sem embraiagem (adapta-se à condução). Na consola central encontramos um botão que nos permite selecionar entre três modos: o Pure remete para uma condução 100% elétrica, o Sport, tal como o nome indica, ajuda a retirar todo o potencial dos 160 cavalos e, por fim, o MySense faz a gestão de forma autónoma. Há ainda a função e-Save que permite manter uma reserva de carga de até 40% da bateria.

Balanço Final

8/10

Balanço Final (8/10) O Renault Megane E-Tech surge numa fase final do ciclo de vida do modelo que está prestes a conhecer uma versão 100% elétrica. Ainda assim, esta versão tem argumentos para ser apelativa num segmento C que está claramente em crescimento no que a soluções híbridas plug-in diz respeito. Se procura um carro para fazer as deslocações casa-trabalho-casa, e mora perto do local de trabalho, esta solução faz todo o sentido porque as pode fazer sempre em elétrico. Se procura um veículo para realizar vários quilómetros por dia, então o Diesel Bue dCi com 115 cv ainda é a melhor opção.

Concorrentes

Volkswagen Golf eHybrid – Motor: quatro cilindros, 1.4 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 204 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,4 segundos; autonomia elétrica: 71 km; preço base: 41 892€

Peugeot 308 Hybrid GT – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 180 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,6 segundos; autonomia elétrica: 60 km; preço base: 40 000€

Opel Astra PHEV GS Line – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 180 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,6 segundos; autonomia elétrica: 61 km; preço base: 41 300€

Ficha Técnica

Motor 

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção multiponto, gasolina + motor elétrico (sistema híbrido plug-in)

Cilindrada (cm3): 1598

Diâmetro x Curso (mm): 78 x 83,6

Taxa de Compressão: n.d.

Potência máxima (CV/rpm): 160/5600

Binário máximo (Nm/rpm): 144/3200 (205 Nm do motor elétrico)

Transmissão: automática multimodo

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços

Travões (fr/tr): discos ventilados/discos 

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,4

Velocidade máxima (km/h): 175

Autonomia elétrica: 51 km

Consumo misto (l/100 km): 1,2

Emissões CO2 (gr/km): 28 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4359/1814/1438

Distância entre eixos (mm): 2670

Largura de vias (fr/tr mm): 1591/1586

Peso (kg): 1605

Capacidade da bagageira (l): 261

Deposito de combustível (l): 39

Pneus (fr/tr): 225/40 R18

Preço da versão base (Euros): 36 600€
Preço da versão ensaiada (Euros): 38 600€

Mais/Menos


Mais

Consumos, equipamento

Menos

Caixa multimodo, redução da bagageira

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 38600€

Preço da versão base (Euros): 36600€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (8/10) O Renault Megane E-Tech é em tudo semelhante às versões a combustão pura, com exceção da inclusão de uma porta de carregamento. A unidade em ensaio conta ainda com o nível de equipamento com um carácter mais desportivo, o R.S. Line, que oferece uma imagem distinta das versões base. Destaque para para-choques redesenhados e faróis e farolins totalmente em LED. De um modo geral, o Renault Megane tem um visual bem conseguido, porém, começa a pedir uma nova geração, principalmente quando nos lembramos que estamos prestes a receber no mercado os novos e irreverentes Peugeot 308 e o Opel Astra, modelos esses que se vão juntar à nova geração do Volkswagen Golf.

Interior

Interior (7/10) Nesta versão E-Tech, o Renault Megane tem uma diferença significativa face às versões a combustão. Graças à inclusão da bateria, a capacidade de bagageira desce dos 384 para os 261 litros. Sendo o Renault Megane E-Tech uma das novidades do restyling, a unidade em ensaio conta com o novo ecrã central de disposição vertical com 9,3 polegadas. Este transmite as informações do novo sistema de infotainment Easy Link que apresenta uma melhor organização de menus face aos pré-restyling. Como é cada vez mais comum, os sistemas de conectividade Apple CarPlay e Android Auto estão presentes. Relativamente a espaço, a segunda fila de bancos permite transportar dois adultos com conforto. Apesar de estar equipado com bancos desportivos mais robustos, o espaço não sai prejudicado face às versões base.

Equipamento

Equipamento (8/10) A unidade em ensaio conta com o nível de equipamento R.S. Line. esta variante, o Renault Megane está equipado de série com bancos desportivos R.S. Line, jantes de 17 polegadas, travagem de emergência assistida com deteção de peões, alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, modos de condução multi-sense, apoio de arranque em subida, travão de estacionamento elétrico, câmara de marcha-atrás, sensores de chuva e luz, faróis full LED, ar condicionado automático bi-zona, entre outros.

Consumos

Consumos (8/10) Tal como na versão Sport Tourer E-Tech, que já testámos, esta versão híbrida plug-in tem nos consumos um dos seus pontos positivos. De facto, percebemos que é possível andar a realizar consumos a rondar os 5 l/100 km (no fim do nosso ensaio o veículo marcava 5,3 l/100 km). Quanto à autonomia elétrica, a Renault anuncia uma média de 51 km. Neste contacto percebemos que é possível realizar 42 km em modo elétrico.

Ao volante

Ao volante (8/10) Apesar de ter um peso sensivelmente 300 kg superior às versões a combustão pura, o Megane E-Tech continua a ser um compacto com uma dinâmica satisfatória. No modo 100% elétrico somos brindados com o típico silêncio deste tipo de motorizações, modo esse que é o mais indicado para percorrer as longas filas de trânsito, por exemplo, no centro da cidade. Com movimentos de carroçaria contidos e uma afinação de suspensão ligeiramente mais firme, o Megane E-Tech permite ainda uma condução positiva em trajetos mais sinuosos, embora tenha a típica direção Renault, ou seja, um pouco leve, mas precisa. Talvez um dos pontos menos positivos é a impossibilidade de controlarmos de forma manual a caixa de velocidades.

Concorrentes

Volkswagen Golf eHybrid – Motor: quatro cilindros, 1.4 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 204 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,4 segundos; autonomia elétrica: 71 km; preço base: 41 892€

Peugeot 308 Hybrid GT – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 180 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,6 segundos; autonomia elétrica: 60 km; preço base: 40 000€

Opel Astra PHEV GS Line – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, turbo, gasolina + motor elétrico; potência: 180 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,6 segundos; autonomia elétrica: 61 km; preço base: 41 300€

Motor

Motor (8/10) O Renault Megane E-Tech está equipado com o motor 1.6 litros a gasolina, associado a dois motores elétricos. No total, esta motorização híbrida plug-in debita 160 cv, potência essa que chega às rodas dianteiras através da transmissão automática inteligente sem embraiagem (adapta-se à condução). Na consola central encontramos um botão que nos permite selecionar entre três modos: o Pure remete para uma condução 100% elétrica, o Sport, tal como o nome indica, ajuda a retirar todo o potencial dos 160 cavalos e, por fim, o MySense faz a gestão de forma autónoma. Há ainda a função e-Save que permite manter uma reserva de carga de até 40% da bateria.

Balanço final

Balanço Final (8/10) O Renault Megane E-Tech surge numa fase final do ciclo de vida do modelo que está prestes a conhecer uma versão 100% elétrica. Ainda assim, esta versão tem argumentos para ser apelativa num segmento C que está claramente em crescimento no que a soluções híbridas plug-in diz respeito. Se procura um carro para fazer as deslocações casa-trabalho-casa, e mora perto do local de trabalho, esta solução faz todo o sentido porque as pode fazer sempre em elétrico. Se procura um veículo para realizar vários quilómetros por dia, então o Diesel Bue dCi com 115 cv ainda é a melhor opção.

Mais

Consumos, equipamento

Menos

Caixa multimodo, redução da bagageira

Ficha técnica

Motor 

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção multiponto, gasolina + motor elétrico (sistema híbrido plug-in)

Cilindrada (cm3): 1598

Diâmetro x Curso (mm): 78 x 83,6

Taxa de Compressão: n.d.

Potência máxima (CV/rpm): 160/5600

Binário máximo (Nm/rpm): 144/3200 (205 Nm do motor elétrico)

Transmissão: automática multimodo

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços

Travões (fr/tr): discos ventilados/discos 

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,4

Velocidade máxima (km/h): 175

Autonomia elétrica: 51 km

Consumo misto (l/100 km): 1,2

Emissões CO2 (gr/km): 28 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4359/1814/1438

Distância entre eixos (mm): 2670

Largura de vias (fr/tr mm): 1591/1586

Peso (kg): 1605

Capacidade da bagageira (l): 261

Deposito de combustível (l): 39

Pneus (fr/tr): 225/40 R18

Preço da versão base (Euros): 36 600€
Preço da versão ensaiada (Euros): 38 600€

Preço da versão ensaiada (Euros): 38600€
Preço da versão base (Euros): 36600€