SKODA KAROQ 2.0 TDI SPORTLINE – Ensaio Teste

By on 5 Junho, 2019

Skoda Karoq 2.0 TDI 150 Sportline

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

SUV de qualidade extra

A qualidade do Karoq não tem tido correspondência direta nas vendas e por isso mesmo o importador nacional está a trabalhar para lhe oferecer o melhor negócio possível. E diga lá que um SUV como este, com bom aspeto, é oferecido com um motor 2.0 TDI com 150 CV, caixa manual e tração dianteira, por 33.152 euros, com um equipamento muito completo? Para mim é um excelente negócio.

Conheça todas as as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Habitabilidade, Estilo, Qualidade

 

 

 

Menos:

Falta de emoção ao volante

Exterior

7/10

Pontuação 7/10

Lembra-se do Yeti? Mal amado por muitos, era uma espécie de crossover antes do tempo que tinha personalidade e uma forma que celebrava essa forma diferente de ser. O modelo já não existe e porque nunca foi um enorme sucesso, a Skoda olvidou o Yeti, o que é uma pena pois o carro era bem divertido. Devido à utilização da mesma plataforma do Seat Ateca e de muitos outros modelos do grupo VW – a famosa MQB do grupo alemão – o novo Skoda é maior que o Yeti, exibindo 4,38 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,60 metros de altura e o estilo diferenciado do Yeti deu lugar a uma carroçaria elegante com zonas retas misturadas com outras mais arredondadas e uma frente onde pontifica a grelha típica da casa de Mlada Boleslav e os faróis finos com olheiras, perdão, farolins adicionais. A quem lhes chame os faróis “predadores”.

Interior

8/10

Pontuação 8/10

Se o estilo exterior é muito agradável á vista – mesmo que seja possível vislumbrar alguns traços semelhantes ao espanhol Ateca – e consegue, mesmo, ser melhor que o Kodiaq, no interior o discurso não varia muito.

Confesso que fiquei impressionado com a qualidade exibida. Claro que encontrei plásticos de menor valia, mas sem zonas de montagem menos fiável, mas mais de 300 quilómetros ao volante sublinharam a ideia que já tinha de um interior de grande qualidade de materiais e de montagem. Exemplos? Todo o tablier está forrado com um plástico suave ao toque. E depois, numa época onde todos querem conectividade, o sistema Amundsen impressiona pela qualidade dos grafismos, da resolução do ecrã e da rapidez do processador.

Com uma distância entre eixos de 2,638 metros, o Karoq não tem problemas de habitabilidade. Naturalmente é mais acanhado que o Kodiaq e não tem sete lugares, mas também não é isso que se pretende. E verdade seja dita, o espaço interior é imenso!

E porque o “Simply Clever” da Skoda tem de ser visível, o Karoq está equipado com os bancos VarioFlex, como opcional. E o que são estes bancos? Bom, permitem que possa rebatê-los assimetricamente e, se quiser, pode mesmo removê-los e deixá-los na garagem ou em casa, criando assim uma espécie de comercial. Contas feitas, a bagageira do Karoq tem 521 litros de capacidade, chega aos 1630 litros com os bancos rebatidos, mas se os retirar, a volumetria fica nuns espantosos 1810 litros. Mais uma vez a Skoda a desfeitear a concorrência.

A posição de condução é excelente, elevada como se quer, mas com uma boa relação entre o volante, banco e pedais. A visibilidade é excelente e graças a isso, nunca o Karoq me pareceu ter os mais de quatro metros que diz a fita métrica. E quando andei no meio da cidade, nunca me senti constrangido e o Karoq sempre pareceu ágil e simples de conduzir.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10

Outra das coisas boas do Karoq é o seu equipamento. Então esta nova versão Sportline, está muito bem recheada. Para choques dianteiro desportivo, grelha dianteira em preto com moldura em preto “glossy”, espelhos retrovisores exteriores em preto “gloss” (recolhíveis, antiencadeamento, aquecidos e com “boarding spots”), jantes de liga leve 18″ Mytikas em preto com pneus 215/50 R18, difusor em preto com ponteiras de escape visíveis, barras de tejadilho em preto, Sun Set, logótipos SportLine nas laterais à frente, bancos desportivos com estofos em tecido com pespontos em prata e apoio lombar, inserções decorativas, painel de instrumentos com logótipo SportLine, volante multifunções sport perfurado, apoio de braços dianteiros com pespontos em prata, pedais em alumínio, tapetes, soleiras das portas dianteiras com logo, teto em preto, iluminação ambiente interior em LED, sistema Kessy (abertura do veículo, fecho e ignição sem chave), “Driving Mode Select”, controlo eletrónico de estabilidade com duas fases, “Maxi-dot” a cores com design 3D, “HMI Sport”, sensor de luz e chuva, luzes de condução diurna com “light assist” e espelho retrovisor interior com anti-encadeamento automático. Wow! Há mais umas coisas que não vale a pena estar aqui a enumerar. Tudo por 32.958 euros!

O modelo que serviu para este ensaio estava equipado com um par de extras: o Cockpit virtual (480 euros), sistema Amundsen com cartão SD com mapas da Europa e “voice control” (460 euros), faróis Full Led com AFS e faróis de nevoeiro com função de iluminação em curva (1.005 euros) e a pintura metalizada (935 euros). Ou seja, este Skoda Karoq 2.0 TDI 150 Sportline fica em 35.838 euros!

Consumos

/10

Pontuação 7/10

O bloco 2.0 TDi nesta versão de 150 CV continua a ser muito interessante no que toca aos consumos, com a Skoda a reclamar um valor de 5,0 l/100 km no ciclo misto. Se quisermos “abusar” do motor, a média fica bem acima desses cinco litros de gasóleo por cada centena de quilómetros. Porém, numa condução absolutamente normal e descontraída, o Karoq é generoso e nunca subiu além dos 6,5 l/100 km. Contas feitas ao ensaio, registei uma média de 5,9 l/100 km.

 

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10

O elevado número de quilómetros feito ao volante do Karoq deixou claro várias coisas. Primeiro, este é um carro que se destaca pelo conforto, refinamento e versatilidade. Suspensões com curso longo, suaves e pneus pouco radicais (com ombros largos) permitem que o conforto, mesmo em mau piso, seja bom. No fundo, é um carro calmo como o Kodiaq e que mantém a postura mesmo nos pisos mais degradados.

Outra coisa que me impressionou após tantos quilómetros foi o silêncio a bordo. Uma bela insonorização e bom controlo do ruído de rolamento que quase é colocado em causa devido aos espelhos, geradores de alguns ruídos aerodinâmicos, irritantes se estiver muito vento, por exemplo.

Claro que sendo um carro alto e com uma boa altura ao solo, é natural que o Karoq tenha tendência a mexer mais a carroçaria em curva, mas nada que possa ser considerado preocupante, pois nunca sentimos o controlo escapar-nos da mão e a aderência, mesmo em pisos encharcados, é muito boa. Não é um desportivo, longe disso, mas encaixa com alguma naturalidade maus tratos infligidos numa estrada mais sinuosa.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

O motor turbodiesel é suficiente para as necessidades do Karoq, rimando muito bem com a caixa manual de seis velocidades. Pessoalmente, gosto mais da combinação motor diesel com caixa de dupla embraiagem de sete velocidades. Ainda assim, não posso deixar de dizer que em termos mecânicos, o Karoq está muito bem equipado com um motor suave, fácil de explorar e com apetite comedido.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

O Karoq já tinha deixado excelente impressão logo no primeiro contacto e nos ensaios feitos com o motor 1.6 litros TDI. Com o motor 2.0 TDI com 150 CV, o Karoq é muito agradável de utilizar e com a caixa a rimar em termos de relações, torna-se suave e muito competente. Este motor turbodiesel do grupo VW na versão 150 CV ajuda a formar o carácter do Karoq, mais do que o bloco 1.6 TDI, e apesar de não ser um carro divertido ou emocionante de conduzir depressa, acaba por se destacar pelo conforto e pela suavidade e facilidade de condução. Surpreendeu pela qualidade do interior, pelo refinamento e pela agradabilidade que oferece a quem conduz e a quem nele viaja. Enfim, um carro muito bem conseguido e, sobretudo, capaz de seduzir uma clientela mais ampla. Para mim dos melhores do segmento e, agora, com esta versão Sportline, um sério candidato a estar no topo das listas de opções de compra pelo preço inferior aos 33 mil euros!

 

Concorrentes

Hyundai Tucson

1591 c.c. turbo diesel; 136 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 180 km/h; 5,0 l/100 km, 132 gr/km de CO2; nd

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Sportage

1591 c.c. turbo diesel; 136 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 180 km/h; 5,0 l/100 km, 132 gr/km de CO2; 33.990 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Seat Ateca

1968 c.c. turbo diesel; 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 8,3 seg,; 196 km/h; 4,9 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 39.263 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

VW Tiguan

1968 c.c. turbo diesel; 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 8,3 seg,; 196 km/h; 4,9 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 42.137 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbodiesel

Cilindrada (cm3): 1968

Diâmetro x Curso (mm): 81 x 95,5

Taxa de Compressão: 16,2

Potência máxima (CV/rpm): 150/3500 – 4000

Binário máximo (Nm/rpm): 340/1750 – 3000

Transmissão: dianteira com caixa manual de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 8,7

Velocidade máxima (km/h): 196

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,5/5,9/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 130

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4382/1841/1607

Distância entre eixos (mm): 2630

Largura de vias (fr/tr mm): 1576/1547

Peso (kg): 1486

Capacidade da bagageira (l): 521/1630

Deposito de combustível (l): 55

Pneus (fr/tr): 215/50 R18

Mais/Menos


Mais

Habitabilidade, Estilo, Qualidade

 

 

 

Menos

Falta de emoção ao volante

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 35838€

Preço da versão base (Euros): 32958€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10

Lembra-se do Yeti? Mal amado por muitos, era uma espécie de crossover antes do tempo que tinha personalidade e uma forma que celebrava essa forma diferente de ser. O modelo já não existe e porque nunca foi um enorme sucesso, a Skoda olvidou o Yeti, o que é uma pena pois o carro era bem divertido. Devido à utilização da mesma plataforma do Seat Ateca e de muitos outros modelos do grupo VW – a famosa MQB do grupo alemão – o novo Skoda é maior que o Yeti, exibindo 4,38 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,60 metros de altura e o estilo diferenciado do Yeti deu lugar a uma carroçaria elegante com zonas retas misturadas com outras mais arredondadas e uma frente onde pontifica a grelha típica da casa de Mlada Boleslav e os faróis finos com olheiras, perdão, farolins adicionais. A quem lhes chame os faróis “predadores”.

Interior

Pontuação 8/10

Se o estilo exterior é muito agradável á vista – mesmo que seja possível vislumbrar alguns traços semelhantes ao espanhol Ateca – e consegue, mesmo, ser melhor que o Kodiaq, no interior o discurso não varia muito.

Confesso que fiquei impressionado com a qualidade exibida. Claro que encontrei plásticos de menor valia, mas sem zonas de montagem menos fiável, mas mais de 300 quilómetros ao volante sublinharam a ideia que já tinha de um interior de grande qualidade de materiais e de montagem. Exemplos? Todo o tablier está forrado com um plástico suave ao toque. E depois, numa época onde todos querem conectividade, o sistema Amundsen impressiona pela qualidade dos grafismos, da resolução do ecrã e da rapidez do processador.

Com uma distância entre eixos de 2,638 metros, o Karoq não tem problemas de habitabilidade. Naturalmente é mais acanhado que o Kodiaq e não tem sete lugares, mas também não é isso que se pretende. E verdade seja dita, o espaço interior é imenso!

E porque o “Simply Clever” da Skoda tem de ser visível, o Karoq está equipado com os bancos VarioFlex, como opcional. E o que são estes bancos? Bom, permitem que possa rebatê-los assimetricamente e, se quiser, pode mesmo removê-los e deixá-los na garagem ou em casa, criando assim uma espécie de comercial. Contas feitas, a bagageira do Karoq tem 521 litros de capacidade, chega aos 1630 litros com os bancos rebatidos, mas se os retirar, a volumetria fica nuns espantosos 1810 litros. Mais uma vez a Skoda a desfeitear a concorrência.

A posição de condução é excelente, elevada como se quer, mas com uma boa relação entre o volante, banco e pedais. A visibilidade é excelente e graças a isso, nunca o Karoq me pareceu ter os mais de quatro metros que diz a fita métrica. E quando andei no meio da cidade, nunca me senti constrangido e o Karoq sempre pareceu ágil e simples de conduzir.

Equipamento

Pontuação 7/10

Outra das coisas boas do Karoq é o seu equipamento. Então esta nova versão Sportline, está muito bem recheada. Para choques dianteiro desportivo, grelha dianteira em preto com moldura em preto “glossy”, espelhos retrovisores exteriores em preto “gloss” (recolhíveis, antiencadeamento, aquecidos e com “boarding spots”), jantes de liga leve 18″ Mytikas em preto com pneus 215/50 R18, difusor em preto com ponteiras de escape visíveis, barras de tejadilho em preto, Sun Set, logótipos SportLine nas laterais à frente, bancos desportivos com estofos em tecido com pespontos em prata e apoio lombar, inserções decorativas, painel de instrumentos com logótipo SportLine, volante multifunções sport perfurado, apoio de braços dianteiros com pespontos em prata, pedais em alumínio, tapetes, soleiras das portas dianteiras com logo, teto em preto, iluminação ambiente interior em LED, sistema Kessy (abertura do veículo, fecho e ignição sem chave), “Driving Mode Select”, controlo eletrónico de estabilidade com duas fases, “Maxi-dot” a cores com design 3D, “HMI Sport”, sensor de luz e chuva, luzes de condução diurna com “light assist” e espelho retrovisor interior com anti-encadeamento automático. Wow! Há mais umas coisas que não vale a pena estar aqui a enumerar. Tudo por 32.958 euros!

O modelo que serviu para este ensaio estava equipado com um par de extras: o Cockpit virtual (480 euros), sistema Amundsen com cartão SD com mapas da Europa e “voice control” (460 euros), faróis Full Led com AFS e faróis de nevoeiro com função de iluminação em curva (1.005 euros) e a pintura metalizada (935 euros). Ou seja, este Skoda Karoq 2.0 TDI 150 Sportline fica em 35.838 euros!

Consumos

Pontuação 7/10

O bloco 2.0 TDi nesta versão de 150 CV continua a ser muito interessante no que toca aos consumos, com a Skoda a reclamar um valor de 5,0 l/100 km no ciclo misto. Se quisermos “abusar” do motor, a média fica bem acima desses cinco litros de gasóleo por cada centena de quilómetros. Porém, numa condução absolutamente normal e descontraída, o Karoq é generoso e nunca subiu além dos 6,5 l/100 km. Contas feitas ao ensaio, registei uma média de 5,9 l/100 km.

 

Ao volante

Pontuação 7/10

O elevado número de quilómetros feito ao volante do Karoq deixou claro várias coisas. Primeiro, este é um carro que se destaca pelo conforto, refinamento e versatilidade. Suspensões com curso longo, suaves e pneus pouco radicais (com ombros largos) permitem que o conforto, mesmo em mau piso, seja bom. No fundo, é um carro calmo como o Kodiaq e que mantém a postura mesmo nos pisos mais degradados.

Outra coisa que me impressionou após tantos quilómetros foi o silêncio a bordo. Uma bela insonorização e bom controlo do ruído de rolamento que quase é colocado em causa devido aos espelhos, geradores de alguns ruídos aerodinâmicos, irritantes se estiver muito vento, por exemplo.

Claro que sendo um carro alto e com uma boa altura ao solo, é natural que o Karoq tenha tendência a mexer mais a carroçaria em curva, mas nada que possa ser considerado preocupante, pois nunca sentimos o controlo escapar-nos da mão e a aderência, mesmo em pisos encharcados, é muito boa. Não é um desportivo, longe disso, mas encaixa com alguma naturalidade maus tratos infligidos numa estrada mais sinuosa.

Concorrentes

Hyundai Tucson

1591 c.c. turbo diesel; 136 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 180 km/h; 5,0 l/100 km, 132 gr/km de CO2; nd

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Sportage

1591 c.c. turbo diesel; 136 CV; 320 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 180 km/h; 5,0 l/100 km, 132 gr/km de CO2; 33.990 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Seat Ateca

1968 c.c. turbo diesel; 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 8,3 seg,; 196 km/h; 4,9 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 39.263 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

VW Tiguan

1968 c.c. turbo diesel; 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 8,3 seg,; 196 km/h; 4,9 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 42.137 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

O motor turbodiesel é suficiente para as necessidades do Karoq, rimando muito bem com a caixa manual de seis velocidades. Pessoalmente, gosto mais da combinação motor diesel com caixa de dupla embraiagem de sete velocidades. Ainda assim, não posso deixar de dizer que em termos mecânicos, o Karoq está muito bem equipado com um motor suave, fácil de explorar e com apetite comedido.

Balanço final

Pontuação 8/10

O Karoq já tinha deixado excelente impressão logo no primeiro contacto e nos ensaios feitos com o motor 1.6 litros TDI. Com o motor 2.0 TDI com 150 CV, o Karoq é muito agradável de utilizar e com a caixa a rimar em termos de relações, torna-se suave e muito competente. Este motor turbodiesel do grupo VW na versão 150 CV ajuda a formar o carácter do Karoq, mais do que o bloco 1.6 TDI, e apesar de não ser um carro divertido ou emocionante de conduzir depressa, acaba por se destacar pelo conforto e pela suavidade e facilidade de condução. Surpreendeu pela qualidade do interior, pelo refinamento e pela agradabilidade que oferece a quem conduz e a quem nele viaja. Enfim, um carro muito bem conseguido e, sobretudo, capaz de seduzir uma clientela mais ampla. Para mim dos melhores do segmento e, agora, com esta versão Sportline, um sério candidato a estar no topo das listas de opções de compra pelo preço inferior aos 33 mil euros!

 

Mais

Habitabilidade, Estilo, Qualidade

 

 

 

Menos

Falta de emoção ao volante

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbodiesel

Cilindrada (cm3): 1968

Diâmetro x Curso (mm): 81 x 95,5

Taxa de Compressão: 16,2

Potência máxima (CV/rpm): 150/3500 – 4000

Binário máximo (Nm/rpm): 340/1750 – 3000

Transmissão: dianteira com caixa manual de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/eixo multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 8,7

Velocidade máxima (km/h): 196

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,5/5,9/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 130

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4382/1841/1607

Distância entre eixos (mm): 2630

Largura de vias (fr/tr mm): 1576/1547

Peso (kg): 1486

Capacidade da bagageira (l): 521/1630

Deposito de combustível (l): 55

Pneus (fr/tr): 215/50 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 35838€
Preço da versão base (Euros): 32958€