Skoda Octavia Break iV (PHEV) – Ensaio Teste

By on 4 Junho, 2021

Skoda Octavia Break iV (PHEV) – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

A versão mais completa?

A Skoda Octavia Break iV está de regresso ao Automais. Contudo, desta vez é acompanhada por uma motorização híbrida plug-in que associa o motor 1.4 TSI a um propulsor elétrico. Em conjunto, debitam 204 cv, uma solução muito utilizada pelas restantes marcas do Grupo Volkswagen. Será esta a melhor versão da carrinha checa?


Mais:

Consumos; resposta do motor híbrido, conforto

Menos:

Bagageira perde volumetria face às versões a combustão, preço elevado

Exterior

8/10

Exterior (8/10) A nova filosofia de design da Skoda está a deixar os modelos da marca checa bem mais apelativos do que outrora. Um desses exemplos é a Skoda Octavia Break que, mais uma vez, voltou a mostrar que é uma das propostas mais interessantes do segmento em que está inserida. Com uma personalidade muito própria, e não tão sóbria como nas gerações anteriores, a carrinha aposta numa nova grelha e assinatura de luz totalmente em LED. A carrinha híbrida plug-in diferencia-se das versões a motores a combustão pura pela entrada de carregamento na lateral dianteira esquerda e pela pequena designação iV na tampa da bagageira. Tirando isso, é em tudo idêntica às restantes versões.

Interior

8/10

Interior (8/10) Passando para o interior, a variante híbrida plug-in apresenta diferenças mais significativas do que no exterior. Em primeiro lugar, a inclusão das baterias reduz significativamente a volumetria da bagageira dos 640 litros para os 490 litros. Por outro lado, o sistema de infotainment, cujas informações são transmitidas no ecrã central, apresenta novos menus relacionados com a eletrificação, enquanto o painel de instrumentos digital permite novas personalizações.

Ao nível de construção, a Skoda Octavia Break iV mantém a qualidade que a marca checa nos habituou, com uma construção satisfatória e a utilização de materiais de boa qualidade. O design do habitáculo é também moderno e irreverente, com destaque para o volante de dois braços e para os puxadores das portas fora do comum. Sempre com o sentido prático em mente, a Skoda tem várias funcionalidades pensadas para facilitar o dia-a-dia dos condutores. Ainda assim, um dos pontos menos práticos desta carrinha é a passagem dos comandos de ar condicionado para o ecrã central, abandonando assim os botões físicos, o que dificulta a sua utilização durante a condução.

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) A Skoda Octavia Break iV em ensaio está equipada com o nível de equipamento Style, a versão “do meio” balizada entre o mais acessível Ambition e o de cariz mais desportivo RS. Ao contrário do que é comum nas restantes marcas do Grupo Volkswagen, aqui não é necessário esbanjar muito dinheiro em opcionais, tal como demonstra a unidade em teste. Isto porque, os clientes encontram de série coisas como ar condicionado climatronic, banco traseiro rebatível, câmara traseira, painel de instrumentos digital, ecrã central, faróis LED, espelhos retrovisores elétricos, front assist com travagem de emergência, sistema keyless, hill hold control, jantes de 18 polegadas, entre outras. Perante estes argumentos, a Skoda decidiu incluir apenas três opcionais: Pintura Metalizada (475€), revestimento da parte traseira dos encostos dos bancos dianteiros em pele sintética (25€) e Light & Rain Assist (55€).

Consumos

/10

Consumos (9/10) O capítulo dos consumos é talvez o ponto chave desta versão híbrida plug-in da Skoda Octavia Break. De facto, nos primeiros 100 quilómetros, com a bateria nos 100%, realizámos uma média de 2,3 l/100 km. Quando a mesma acaba, percebemos que os consumos não sobem de forma desmedida e, mesmo com a bateria descarregada, é possível realizar médias inferiores a 6 l/100 km. Quando “puxamos” por todo o potencial dos 204 cv de potência da Skoda Octavia Break iV os valores sobem, mas não em demasia, situando-se nos 7,4 l/100 km. De um modo geral, este é uma das grandes mais valias desta versão e, com uma utilização correta do modo híbrido, é possível fazer consumos semelhantes, ou até inferiores, ao motor 2.0 TDI de 150 cv.

Ao Volante

8/10

Ao volante (8/10) Ao volante, percebemos que a Skoda Octavia Break não é tão focada em questões dinâmicas como outras soluções semelhantes do Grupo, como por exemplo a Seat Leon ST e-Hybrid, mas é uma das mais confortáveis graças a um amortecimento suave. Apesar do aumento de peso devido à inclusão de todos os componentes da motorização híbrida plug-in, a condução é em tudo semelhante às variantes a combustão pura. Os 204 cv conferem uma aceleração forte e instantânea, um dado que permite fugir ao trânsito ao abrir do sinal ou na realização de ultrapassagens em segurança, mas isso não significa que seja uma carrinha desportiva, aliás, nem o quer ser.

Motor

8/10

Motor (8/10) A sigla iV significa que estamos perante um motor 1.4 litros a gasolina, associado a um propulsor elétrico, motorização essa que debita uma potência combinada de 204 cv e 350 Nm de binário. Com estes valores é possível acelerar dos 0 aos 100 km/h em 7,7 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 220 km/h. Esta solução híbrida plug-in tem potência mais do que suficiente para as exigências do dia-a-dia e apresenta uma resposta ao acelerador pronta graças à entrega de binário instantânea do motor elétrico.

Balanço Final

8/10

Balanço Final (8/10) Acabamos o nosso ensaio a responder à pergunta com que começámos: Será a melhor versão da Skoda Octavia Break? Se dá mais importância à resposta ao motor, consumos baixos e quer entrar no mundo da eletrificação, então esta é a melhor solução da atual gama. Contudo, se privilegia o espaço da bagageira e um preço mais acessível, então a versão com o motor 2.0 TDI com 150 cv ainda é a melhor proposta.

Concorrentes

Seat Leon ST e-Hybrid – Motor: quatro cilindros, 1.4 litros, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 204 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,7 segundos; consumos: 1,2 l/100 km; preço base: 38 722€

Kia Ceed SW PHEV – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 141 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 10,8 segundos; consumos: 1,3 l/100 km; preço base: 32 100€

Renault Megane ST E-Tech – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina, + sistema híbrido plug-in; potência: 160 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 9,8 segundos; consumos: 1,3 l/100 km; preço base: 37 200€

Ficha Técnica

Motor                                                                            

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in

Cilindrada (cm3): 1395

Diâmetro x Curso (mm): 74,5 x 80

Taxa de Compressão: 10 a 1

Bateria (kWh): 13

Potência máxima (CV/rpm): 204/n.d.

Binário máximo (Nm/rpm): 350/n.d.

Transmissão: Automática de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 7,7

Velocidade máxima (km/h): 220

Consumos misto (l/100 km): 1,1

Autonomia elétrica: 60 km (WLTP)

Emissões CO2 (gr/km): 24 g/km 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4689/1829/1468

Distância entre eixos (mm): 2686

Largura de vias (fr/tr mm): 1543/1535

Peso (kg): 1620

Capacidade da bagageira (l): 490

Deposito de combustível (l): 39,5

Pneus (fr/tr): 225/45 R18

Mais/Menos


Mais

Consumos; resposta do motor híbrido, conforto

Menos

Bagageira perde volumetria face às versões a combustão, preço elevado

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 39847€

Preço da versão base (Euros): 39292€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (8/10) A nova filosofia de design da Skoda está a deixar os modelos da marca checa bem mais apelativos do que outrora. Um desses exemplos é a Skoda Octavia Break que, mais uma vez, voltou a mostrar que é uma das propostas mais interessantes do segmento em que está inserida. Com uma personalidade muito própria, e não tão sóbria como nas gerações anteriores, a carrinha aposta numa nova grelha e assinatura de luz totalmente em LED. A carrinha híbrida plug-in diferencia-se das versões a motores a combustão pura pela entrada de carregamento na lateral dianteira esquerda e pela pequena designação iV na tampa da bagageira. Tirando isso, é em tudo idêntica às restantes versões.

Interior

Interior (8/10) Passando para o interior, a variante híbrida plug-in apresenta diferenças mais significativas do que no exterior. Em primeiro lugar, a inclusão das baterias reduz significativamente a volumetria da bagageira dos 640 litros para os 490 litros. Por outro lado, o sistema de infotainment, cujas informações são transmitidas no ecrã central, apresenta novos menus relacionados com a eletrificação, enquanto o painel de instrumentos digital permite novas personalizações.

Ao nível de construção, a Skoda Octavia Break iV mantém a qualidade que a marca checa nos habituou, com uma construção satisfatória e a utilização de materiais de boa qualidade. O design do habitáculo é também moderno e irreverente, com destaque para o volante de dois braços e para os puxadores das portas fora do comum. Sempre com o sentido prático em mente, a Skoda tem várias funcionalidades pensadas para facilitar o dia-a-dia dos condutores. Ainda assim, um dos pontos menos práticos desta carrinha é a passagem dos comandos de ar condicionado para o ecrã central, abandonando assim os botões físicos, o que dificulta a sua utilização durante a condução.

Equipamento

Equipamento (8/10) A Skoda Octavia Break iV em ensaio está equipada com o nível de equipamento Style, a versão “do meio” balizada entre o mais acessível Ambition e o de cariz mais desportivo RS. Ao contrário do que é comum nas restantes marcas do Grupo Volkswagen, aqui não é necessário esbanjar muito dinheiro em opcionais, tal como demonstra a unidade em teste. Isto porque, os clientes encontram de série coisas como ar condicionado climatronic, banco traseiro rebatível, câmara traseira, painel de instrumentos digital, ecrã central, faróis LED, espelhos retrovisores elétricos, front assist com travagem de emergência, sistema keyless, hill hold control, jantes de 18 polegadas, entre outras. Perante estes argumentos, a Skoda decidiu incluir apenas três opcionais: Pintura Metalizada (475€), revestimento da parte traseira dos encostos dos bancos dianteiros em pele sintética (25€) e Light & Rain Assist (55€).

Consumos

Consumos (9/10) O capítulo dos consumos é talvez o ponto chave desta versão híbrida plug-in da Skoda Octavia Break. De facto, nos primeiros 100 quilómetros, com a bateria nos 100%, realizámos uma média de 2,3 l/100 km. Quando a mesma acaba, percebemos que os consumos não sobem de forma desmedida e, mesmo com a bateria descarregada, é possível realizar médias inferiores a 6 l/100 km. Quando “puxamos” por todo o potencial dos 204 cv de potência da Skoda Octavia Break iV os valores sobem, mas não em demasia, situando-se nos 7,4 l/100 km. De um modo geral, este é uma das grandes mais valias desta versão e, com uma utilização correta do modo híbrido, é possível fazer consumos semelhantes, ou até inferiores, ao motor 2.0 TDI de 150 cv.

Ao volante

Ao volante (8/10) Ao volante, percebemos que a Skoda Octavia Break não é tão focada em questões dinâmicas como outras soluções semelhantes do Grupo, como por exemplo a Seat Leon ST e-Hybrid, mas é uma das mais confortáveis graças a um amortecimento suave. Apesar do aumento de peso devido à inclusão de todos os componentes da motorização híbrida plug-in, a condução é em tudo semelhante às variantes a combustão pura. Os 204 cv conferem uma aceleração forte e instantânea, um dado que permite fugir ao trânsito ao abrir do sinal ou na realização de ultrapassagens em segurança, mas isso não significa que seja uma carrinha desportiva, aliás, nem o quer ser.

Concorrentes

Seat Leon ST e-Hybrid – Motor: quatro cilindros, 1.4 litros, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 204 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 7,7 segundos; consumos: 1,2 l/100 km; preço base: 38 722€

Kia Ceed SW PHEV – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 141 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 10,8 segundos; consumos: 1,3 l/100 km; preço base: 32 100€

Renault Megane ST E-Tech – Motor: quatro cilindros, 1.6 litros, gasolina, + sistema híbrido plug-in; potência: 160 cv; aceleração dos 0 aos 100 km/h: 9,8 segundos; consumos: 1,3 l/100 km; preço base: 37 200€

Motor

Motor (8/10) A sigla iV significa que estamos perante um motor 1.4 litros a gasolina, associado a um propulsor elétrico, motorização essa que debita uma potência combinada de 204 cv e 350 Nm de binário. Com estes valores é possível acelerar dos 0 aos 100 km/h em 7,7 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 220 km/h. Esta solução híbrida plug-in tem potência mais do que suficiente para as exigências do dia-a-dia e apresenta uma resposta ao acelerador pronta graças à entrega de binário instantânea do motor elétrico.

Balanço final

Balanço Final (8/10) Acabamos o nosso ensaio a responder à pergunta com que começámos: Será a melhor versão da Skoda Octavia Break? Se dá mais importância à resposta ao motor, consumos baixos e quer entrar no mundo da eletrificação, então esta é a melhor solução da atual gama. Contudo, se privilegia o espaço da bagageira e um preço mais acessível, então a versão com o motor 2.0 TDI com 150 cv ainda é a melhor proposta.

Mais

Consumos; resposta do motor híbrido, conforto

Menos

Bagageira perde volumetria face às versões a combustão, preço elevado

Ficha técnica

Motor                                                                            

Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in

Cilindrada (cm3): 1395

Diâmetro x Curso (mm): 74,5 x 80

Taxa de Compressão: 10 a 1

Bateria (kWh): 13

Potência máxima (CV/rpm): 204/n.d.

Binário máximo (Nm/rpm): 350/n.d.

Transmissão: Automática de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 7,7

Velocidade máxima (km/h): 220

Consumos misto (l/100 km): 1,1

Autonomia elétrica: 60 km (WLTP)

Emissões CO2 (gr/km): 24 g/km 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4689/1829/1468

Distância entre eixos (mm): 2686

Largura de vias (fr/tr mm): 1543/1535

Peso (kg): 1620

Capacidade da bagageira (l): 490

Deposito de combustível (l): 39,5

Pneus (fr/tr): 225/45 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 39847€
Preço da versão base (Euros): 39292€