Toyota C-HR 2.0 HDF – Ensaio Teste

By on 27 Novembro, 2020

Toyota C-HR 2.0 HDF – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

O estiloso mais potente

O Toyota C-HR é a clara demonstração de que a marca nipónica sabe exatamente o que faz. Criado a pensar no cliente europeu, tem provado ser uma aposta certa, não só em Portugal, mas também no “velho continente”. Consegue sobressair no segmento se SUV compactos pelo visual sedutor e, neste ensaio, está equipado com o motor 2.0 híbrido que é o mais potente da gama. Será esta a melhor receita?


Mais:

Estética, sistema híbrido, comportamento

Menos:

visibilidade traseira, espaço na segunda fila

Exterior

8/10

Exterior (8/10) O Toyota C-HR é um SUV com bastante procura na Europa e, como os “olhos também comem”, tudo começa por um ponto muito importante no segmento de SUV compactos: a imagem. O Toyota C-HR é um carro com linhas muito próprias onde se percebe, claramente, as influências japonesas. Para além disso, o último restyling de 2019 melhorou pequenos detalhes como para-choques ou grupos óticos para um resultado final ainda mais aprimorado. 

Interior

7/10

Interior (7/10) No interior encontramos uma qualidade de construção assinalável, um ponto em que a Toyota não costuma desapontar e, mesmo sendo o SUV mais pequeno da marca, não deixa ficar mal nos materiais utilizados. Este é também um modelo altamente personalizável e conta com várias soluções para os clientes deixarem o SUV a gosto. A isto acrescenta-se um reforço tecnológico com destaque para o ecrã central de oito polegadas que transmite as informações do sistema de infotainment Toyota Touch 2. Este tem os sistemas de conectividade Apple CarPlay e Android Auto, cada vez mais comuns nos veículos atuais. De referir que tem um funcionamento rápido e intuitivo, mas também grafismos muito mais agradáveis à vista. No que diz respeito a espaço, à frente é agradável e suficiente, porém, na segunda fila não podemos dizer o mesmo. A localização das baterias e a carroçaria estilo coupé reduz as quotas de habitabilidade em altura, apesar de o espaço para pernas ser razoável. Quanto a bagageira, contamos com 358 litros, um valor algo curto quando comparado com alguns rivais.

Equipamento

7/10

Equipamento (7/10) O Toyota C-HR em ensaio está equipado com o nível de equipamento Lounge que é uma das mais equipadas, só atrás do Premier Edition. Neste caso os clientes podem contar com jantes de 18 polegadas, faróis LED, ar condicionado automático, banco do condutor com ajuste elétrico, sensor de chuva, sensor de luz, sistema de som premium JBL ou sistema de infotainment Toyota Touch 2. Passando para assistentes à condução, os condutores têm um bom recheio de série. Falamos de alerta de ângulo morto, aviso de saída de faixa de rodagem, assistente de arranque em subida, cruise control adaptativo, câmara traseira, deteção traseira de aproximação de veículos, reconhecimento de sinais de trânsito, sensores de estacionamento ou aviso de pré-colisão.

Consumos

/10

Consumos (8/10) No capítulo dos consumos, a Toyota anuncia 4,3 l/100km, enquanto aqui no AutoMais realizámos média de 5,4 l/100km um valor que, apesar de superior, é razoável tendo em conta o que esta motorização oferece.

Ao Volante

8/10

Ao Volante (8/10) Ao volante, o Toyota C-HR é um dos melhores do segmento. De facto, a plataforma TNGA é uma das principais responsáveis pelo bom comportamento do SUV com a afinação da suspensão a encontrar um bom equilíbrio entre dinâmica e conforto. Esta é acompanhada por uma direção leve que permite realizar uma condução serena no dia-a-dia. Caso seja submetido a uma utilização mais agressiva em curva notamos alguma perda de aderência na dianteira. Contudo, o C-HR não pretende ser um SUV desportivo, nem nada que se pareça.

Motor

9/10

Motor (9/10) Quanto ao motor, a unidade de ensaio está equipada com o bloco 2.0 Hybrid Dymaic Force, que é como que diz, a opção mais potente do modelo. O motor 2.0 litros está associado a um sistema híbrido que oferece 184 cavalos e 190 Nm de binário. Com estes valores é possível ter performances interessantes, sem que tudo isso implique grandes gastos de gasolina. Ao pisar o acelerador com mais fulgor o SUV responde de forma assinalável com destaque para uma caixa CVT cada vez mais silenciosa, o que demonstra uma boa evolução da Toyota no que a insonorização diz respeito. Na minha opinião, apesar desta motorização aumentar o preço final, é o mais adequado para o C-HR.

Balanço Final

8/10

Balanço Final (8/10) Em suma, o Toyota C-HR diferencia-se pelo estilo e irreverência num segmento bastante preenchido como é o dos SUV compactos. Apesar da imagem ser um dos pontos fortes, tem também bom recheio ao nível tecnológico e, talvez o principal argumento, a motorização híbrida. Este motor 2.0 hybrid é cerca de 2800 euros mais caro do que o 1.8 com nível de equipamento semelhante e, a nosso ver, é talvez a melhor opção apesar de mais caro. Para além de melhor performance garante valores de consumo assinaláveis.

Concorrentes

Hyundai Kauai Hybrid – Motorização: híbrida; potência: 141 cavalos; consumos: 4,1 l/100km; preço base: 30 605€

Kia XCeed PHEV – motorização: híbrida plug-in; potência: 141 cavalos; consumos: 1,4 l/100km; preço base: 33 240€

Renault Captur E-Tech Plug-in – motorização: híbrida plug-in; potência: 160 cavalos; consumos: 1,5 l/100 km; preço base: 33 590€

BMW X1 xDrive25e – Motorização: híbrida plug-in; potência: 220 cavalos; consumos: 1,9 l/100 km; preço base: 49 350€

 

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros com ciclo Atkinson (152 CV/190 Nm) e motor elétrico (109 CV/202 Nm); Cilindrada (cm3): 1987; Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6; Taxa de Compressão: 14,0:1; Potência máxima (CV/rpm): 184/6000; Binário máximo (Nm/rpm): 190/4400 – 5200; Transmissão: CVT; Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente; Suspensão (ft/tr): Independente, McPherson/eixo multibraços; Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos; Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,2; Velocidade máxima (km/h): 180; Consumo misto (l/100 km): 5,2; Emissões CO2 (gr/km): 119; Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4395/1795/1555; Distância entre eixos (mm): 2640; Largura de vias (fr/tr mm): 1540/1550; Peso (kg): 1930; Capacidade da bagageira (l): 358; Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 225/50 R18

Mais/Menos


Mais

Estética, sistema híbrido, comportamento

Menos

visibilidade traseira, espaço na segunda fila

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 39995€

Preço da versão base (Euros): 35470€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (8/10) O Toyota C-HR é um SUV com bastante procura na Europa e, como os “olhos também comem”, tudo começa por um ponto muito importante no segmento de SUV compactos: a imagem. O Toyota C-HR é um carro com linhas muito próprias onde se percebe, claramente, as influências japonesas. Para além disso, o último restyling de 2019 melhorou pequenos detalhes como para-choques ou grupos óticos para um resultado final ainda mais aprimorado. 

Interior

Interior (7/10) No interior encontramos uma qualidade de construção assinalável, um ponto em que a Toyota não costuma desapontar e, mesmo sendo o SUV mais pequeno da marca, não deixa ficar mal nos materiais utilizados. Este é também um modelo altamente personalizável e conta com várias soluções para os clientes deixarem o SUV a gosto. A isto acrescenta-se um reforço tecnológico com destaque para o ecrã central de oito polegadas que transmite as informações do sistema de infotainment Toyota Touch 2. Este tem os sistemas de conectividade Apple CarPlay e Android Auto, cada vez mais comuns nos veículos atuais. De referir que tem um funcionamento rápido e intuitivo, mas também grafismos muito mais agradáveis à vista. No que diz respeito a espaço, à frente é agradável e suficiente, porém, na segunda fila não podemos dizer o mesmo. A localização das baterias e a carroçaria estilo coupé reduz as quotas de habitabilidade em altura, apesar de o espaço para pernas ser razoável. Quanto a bagageira, contamos com 358 litros, um valor algo curto quando comparado com alguns rivais.

Equipamento

Equipamento (7/10) O Toyota C-HR em ensaio está equipado com o nível de equipamento Lounge que é uma das mais equipadas, só atrás do Premier Edition. Neste caso os clientes podem contar com jantes de 18 polegadas, faróis LED, ar condicionado automático, banco do condutor com ajuste elétrico, sensor de chuva, sensor de luz, sistema de som premium JBL ou sistema de infotainment Toyota Touch 2. Passando para assistentes à condução, os condutores têm um bom recheio de série. Falamos de alerta de ângulo morto, aviso de saída de faixa de rodagem, assistente de arranque em subida, cruise control adaptativo, câmara traseira, deteção traseira de aproximação de veículos, reconhecimento de sinais de trânsito, sensores de estacionamento ou aviso de pré-colisão.

Consumos

Consumos (8/10) No capítulo dos consumos, a Toyota anuncia 4,3 l/100km, enquanto aqui no AutoMais realizámos média de 5,4 l/100km um valor que, apesar de superior, é razoável tendo em conta o que esta motorização oferece.

Ao volante

Ao Volante (8/10) Ao volante, o Toyota C-HR é um dos melhores do segmento. De facto, a plataforma TNGA é uma das principais responsáveis pelo bom comportamento do SUV com a afinação da suspensão a encontrar um bom equilíbrio entre dinâmica e conforto. Esta é acompanhada por uma direção leve que permite realizar uma condução serena no dia-a-dia. Caso seja submetido a uma utilização mais agressiva em curva notamos alguma perda de aderência na dianteira. Contudo, o C-HR não pretende ser um SUV desportivo, nem nada que se pareça.

Concorrentes

Hyundai Kauai Hybrid – Motorização: híbrida; potência: 141 cavalos; consumos: 4,1 l/100km; preço base: 30 605€

Kia XCeed PHEV – motorização: híbrida plug-in; potência: 141 cavalos; consumos: 1,4 l/100km; preço base: 33 240€

Renault Captur E-Tech Plug-in – motorização: híbrida plug-in; potência: 160 cavalos; consumos: 1,5 l/100 km; preço base: 33 590€

BMW X1 xDrive25e – Motorização: híbrida plug-in; potência: 220 cavalos; consumos: 1,9 l/100 km; preço base: 49 350€

 

Motor

Motor (9/10) Quanto ao motor, a unidade de ensaio está equipada com o bloco 2.0 Hybrid Dymaic Force, que é como que diz, a opção mais potente do modelo. O motor 2.0 litros está associado a um sistema híbrido que oferece 184 cavalos e 190 Nm de binário. Com estes valores é possível ter performances interessantes, sem que tudo isso implique grandes gastos de gasolina. Ao pisar o acelerador com mais fulgor o SUV responde de forma assinalável com destaque para uma caixa CVT cada vez mais silenciosa, o que demonstra uma boa evolução da Toyota no que a insonorização diz respeito. Na minha opinião, apesar desta motorização aumentar o preço final, é o mais adequado para o C-HR.

Balanço final

Balanço Final (8/10) Em suma, o Toyota C-HR diferencia-se pelo estilo e irreverência num segmento bastante preenchido como é o dos SUV compactos. Apesar da imagem ser um dos pontos fortes, tem também bom recheio ao nível tecnológico e, talvez o principal argumento, a motorização híbrida. Este motor 2.0 hybrid é cerca de 2800 euros mais caro do que o 1.8 com nível de equipamento semelhante e, a nosso ver, é talvez a melhor opção apesar de mais caro. Para além de melhor performance garante valores de consumo assinaláveis.

Mais

Estética, sistema híbrido, comportamento

Menos

visibilidade traseira, espaço na segunda fila

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros com ciclo Atkinson (152 CV/190 Nm) e motor elétrico (109 CV/202 Nm); Cilindrada (cm3): 1987; Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6; Taxa de Compressão: 14,0:1; Potência máxima (CV/rpm): 184/6000; Binário máximo (Nm/rpm): 190/4400 – 5200; Transmissão: CVT; Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente; Suspensão (ft/tr): Independente, McPherson/eixo multibraços; Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos; Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,2; Velocidade máxima (km/h): 180; Consumo misto (l/100 km): 5,2; Emissões CO2 (gr/km): 119; Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4395/1795/1555; Distância entre eixos (mm): 2640; Largura de vias (fr/tr mm): 1540/1550; Peso (kg): 1930; Capacidade da bagageira (l): 358; Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 225/50 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 39995€
Preço da versão base (Euros): 35470€