Volvo XC40 D3 Inscription – Ensaio Teste

By on 30 Janeiro, 2019

Volvo XC40 D3 Inscription

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Nórdico menos suave

O Volvo XC40 foi eleito Carro do Ano em Portugal e na Europa, um consenso que permite pensar ser este um dos melhores SUV do mercado. Tempo de ensaiar a versão D3 com motor turbodiesel com 150 CV com caixa manual de seis velocidades, um degrau abaixo do topo de gama D4 com 190 CV e perceber se vale a pena poupar 13.700 euros. Sim, leu bem… 13.700 euros!

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Habitabilidade / Ergonomia / Consumos

 

 

Menos:

Conforto / Alguns materiais / Ruído do motor

Exterior

7/10

O XC40 abraça todos os códigos de estilo da nova Volvo, ou seja, os faróis “martelo de Thor”, a linha de cintura elevada e a mistura de linhas curvas com segmentos retos. Ao contrário daquilo que marcas como a BMW ou a Mercedes, a Volvo não quis fazer um mini XC60 ou um mini XC90. Se a identidade com a família da marca sueca é evidente, o desenho da superfície vidrada é mais estreito, na traseira, o vidro da porta sobe abruptamente ainda dentro do espaço da porta. Na parte inferior da carroçaria há um desenho octogonal e a pintura em dois tons destaca o XC40. Enfim, um carro que seduz apesar de algum radicalismo de linhas, num conjunto compacto cuja traseira será a parte menos bem-sucedida.

Pontuação 7/10

Interior

8/10

Uma vez mais, a Volvo decidiu seguir um caminho ligeiramente diferente dos rivais alemães. E se a imagem primária diz-nos que o interior do XC40 é decalcado do XC60, a verdade é que há diversos pormenores que nos desmentem. As saídas do sistema de climatização são diferentes, as guarnições do tabliê são diferentes, no lugar de madeira está alumínio. As portas não são todas forrados em pele ou em napa, mas exibem a meio um tecido diferente com cores difusas que fazem parceria com os tapetes. Uma ousadia pouco sueca, mas necessária neste segmento onde o rigor e a sobriedade do design sueco não rimam tão bem.

O ecrã central é semelhante aos que todos os Volvo exibem, com as mesmas funções, sendo oferecido de série e não como opcional, algo que todos os rivais fazem. As luzes LED e as jantes de 18 polegadas são de série neste modelo.

O sistema de info entretenimento tem grafismo moderno e é de utilização intuitiva (tal como o tablet lá de casa) para algumas funções. Outras são bem mais complicadas e obrigam a utilizar mais que uma página e outros não são evidentes. Nada que uns dias não tornem rotineiros. Pena que a Volvo não tenha deixado mais alguns botões, pois muitas coisas têm de ser configuradas através do ecrã e isso obriga a tirar os olhos da estrada.

A posição de condução, típica de um SUV, é excelente e os bancos são confortáveis, ou seja, segue todos os códigos dos modelos que todos agora desejam comprar. A habitabilidade é excelente e apenas as crianças podem desdenhar a forma das janelas das portas traseiras. Se bem que, na minha opinião, com tanta ligação que existe nos bancos traseiros, a maior parte das crianças nem vão estar a olhar para fora do carro.

As bolas das portas são generosas, o sistema de som está implementado de forma inteligente, libertando espaço nas portas e no habitáculo, há muitos espaços de arrumação, incluindo o apoio de braços central onde está um verdadeiro porão.

A bagageira está dividida em duas com a ajuda de um fundo que pode ser retirado, tornando-o mais profundo e melhor organizado, enquanto que a chapeleira pode ser arrumada debaixo do piso.

Pontuação 8/10

Equipamento

7/10

A oferta desta versão Inscription é interessante. Do ar condicionado, às jantes de liga leve de 18 polegadas, fecho central de portas com comando, o ecrã de 12,3 polegadas para o painel de instrumentos, volante em couro, barras de tejadilho cromadas, faróis de LED, cruise control, sistema de mitigação de colisão frontal, ajuda à manutenção na faixa de rodagem, sensores de estacionamento traseiro, sensores de chuva, ajuda ao arranque em declive, ecrã central de 9 polegadas sensível ao toque, entre mais alguns items. Depois é uma questão de deitar mão á lista de opcionais onde encontrará o ar condicionado bizona (246 euros), regulação elétrica do banco do passageiro (387 euros), bancos dianteiros aquecidos (320 euros), suspensão desportiva (246 euros), teto panorâmico elétrico (1.353 euros), rede de proteção de carga (55 euros), banco com regulação elétrica para o condutor (554 euros), lava faróis (264), fecho de segurança elétrico nas portas traseiras (86 euros), portão da bagageira elétrico (492 euros), câmara 360 graus (1.015 euros), alarme (492 euros), espelhos exteriores rebatíveis (246 euros), vidros traseiros escurecidos (400 euros), sistema de navegação (1.199 euros), rebatimento elétrico dos bancos traseiros (246 euros), sistema BLIS (554 euros), câmara traseira (461 euros), Park Assist Pilot (664 euros), acesso sem mãos (431 euros), entre outros.

Pontuação 7/10

Consumos

/10

O bloco turbodiesel da Volvo consegue mover os mais de 1600 quilos do XC40 com algum à vontade, mas para que a desenvoltura seja plena, há necessidade de recorrer á caixa manual e isso acaba por se pagar nas contas finais do consumo. Em cidade, ficamos longe dos 5,6 litros, tendo registado 6,9 l/100 km. Já em estrada, consegui baixar um pouco para os 6,7 l/100. Mas quando puxamos pelo bloco de 150 CV, os valores sobem para os 7 litros e a média final acabou longe dos 5,0 litros anunciados pela Volvo, com, ainda assim, razoáveis 7,5 l/100 km.

Pontuação 6/10

Ao Volante

7/10

O XC40 é um carro suave que exige ser levado com tranquilidade e não com demasiada pressa. A Volvo optou por suavizar as suspensões, tornado o carro confortável e um verdadeiro regalo em termos de viagem, mesmo com as jantes de 18 polegadas. Evite as de 19 polegadas pois serão, sempre, demasiado grandes, prejudicarão o consumo e até o conforto. É verdade que quando estugamos o passo, a carroçaria tem alguma tendência para se mexer um pouco mais, entrando em curva com menos velocidade do que seria possível com suspensões mais duras. Não vale mesmo a pensa exagerar, sendo mais acautelado sacrificar a velocidade à entrada das curvas e depois sair tranquilamente, tendo sempre a noção que o XC40 não tem um comportamento desportivo.

Controlada por um volante de diâmetro pequeno, a direção é muito rápida e direta, surpreendendo em cidade com a leveza que exibe o que confere agilidade ao XC40, mas falta-lhe sensibilidade e quando aumentamos o andamento, junta-se às suspensões e perde eficácia exigindo um tratamento mais calmo e tranquilo. Ou seja, decididamente, o XC40 não é tão eficaz como o XC60 ou ainda o XC90, mas isso não é um problema pois este é um SUV para andar mais em cidade e nos trajetos pendulares casa-trabalho. Nessa função, tem as mesmas características de outros SUV, sendo capaz de ser melhor que os rivais. E como esta versão é de tração dianteira, apenas, não poderá levá-lo para terrenos difíceis pois o XC40 não tem essa capacidade.

Pontuação 7/10

Motor

7/10

O bloco de 2.0 litros com quatro cilindros e sobrealimentação de duplo estágio, surge aqui com 150 CV de potência e 350 Nm de binário, mostrando capacidade suficiente para mover a massa, ainda assim, grande do XC40 (o carro tem compactos 4425 mm de comprimento, 1863 mm de largura e 1652 mm de altura, mas pesa 1641 kgs), exigindo aqui e ali o recurso á caixa manual de seis velocidades com bom escalonamento, suavidade de funcionamento e facilidade de utilização. É um bocadinho barulhento quando nos aproximamos do limite de rotação, o que é um nadinha incomodativo. Nos restantes regimes não causa tanta irritação.

Pontuação 7/10

Balanço Final

8/10

Apesar de algumas coisas menos acertadas, a Volvo fez do XC40 um belo trabalho ao lhe permitir destacar-se na multidão, aproveitando o facto de muitos dos códigos dos SUV serem os mesmos da Volvo, ou seja, conforto, segurança e condução fácil e segura. Tudo isso está presente neste XC40 D3, a versão de base do SUV mais pequeno da casa sueca. Com um interior bem desenhado, tecnologicamente avançado – pena que alguns materiais não sejam os melhores particularmente em locais menos visíveis – com amplos espaços de arrumação e boa habitabilidade com uma mala de 460 litros, o XC60 adiciona, ainda, um estilo sedutor, algo importante neste segmento. O consumo é um nadinha elevado, o comportamento é mais descontraído, mas a verdade é que o XC40 D34 é altamente recomendado. Pena que a Volvo cobre 45.156 euros por este modelo Inscription, ainda assim, menos 13.746 euros que o topo de gama D4 190 Inscription.

Pontuação 8/10

Concorrentes

Audi Q3 1.6 TDI 150

1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 9,6 seg,; 204 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; chega no 2º trimestre de 2019

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW X1 sDrive 18d

1995 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 330 Nm; 0-100 km/h em 9,2 seg,; 204 km/h; 4,3 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 44.800€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jaguar E-Pace D150

1999 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 380 Nm; 0-100 km/h em 10,1 seg,; 199 km/h; 4,7 l/100 km, 124 gr/km de CO2; 62.338€

(Veja o ensaio AQUI)

 

Range Rover Evoque eD4 150

1999 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 380 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 182 km/h; 4,3 l/100 km, 113 gr/km de CO2; 63.097€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel e turbo com intercooler

Cilindrada (cm3): 1969

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 93,2

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 150/3750

Binário máximo (Nm/rpm): 350/1800 – 480

Transmissão: dianteira com caixa manual de 6 vel.

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/independente multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,6/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 125

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4425/1863/1652

Distância entre eixos (mm): 2702

Largura de vias (fr/tr mm): 1601/1626

Peso (kg): 1645

Capacidade da bagageira (l): 460

Deposito de combustível (l): 54

Pneus (fr/tr): 235/45 R18

Mais/Menos


Mais

Habitabilidade / Ergonomia / Consumos

 

 

Menos

Conforto / Alguns materiais / Ruído do motor

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 45156€

Preço da versão base (Euros): 45156€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

O XC40 abraça todos os códigos de estilo da nova Volvo, ou seja, os faróis “martelo de Thor”, a linha de cintura elevada e a mistura de linhas curvas com segmentos retos. Ao contrário daquilo que marcas como a BMW ou a Mercedes, a Volvo não quis fazer um mini XC60 ou um mini XC90. Se a identidade com a família da marca sueca é evidente, o desenho da superfície vidrada é mais estreito, na traseira, o vidro da porta sobe abruptamente ainda dentro do espaço da porta. Na parte inferior da carroçaria há um desenho octogonal e a pintura em dois tons destaca o XC40. Enfim, um carro que seduz apesar de algum radicalismo de linhas, num conjunto compacto cuja traseira será a parte menos bem-sucedida.

Pontuação 7/10

Interior

Uma vez mais, a Volvo decidiu seguir um caminho ligeiramente diferente dos rivais alemães. E se a imagem primária diz-nos que o interior do XC40 é decalcado do XC60, a verdade é que há diversos pormenores que nos desmentem. As saídas do sistema de climatização são diferentes, as guarnições do tabliê são diferentes, no lugar de madeira está alumínio. As portas não são todas forrados em pele ou em napa, mas exibem a meio um tecido diferente com cores difusas que fazem parceria com os tapetes. Uma ousadia pouco sueca, mas necessária neste segmento onde o rigor e a sobriedade do design sueco não rimam tão bem.

O ecrã central é semelhante aos que todos os Volvo exibem, com as mesmas funções, sendo oferecido de série e não como opcional, algo que todos os rivais fazem. As luzes LED e as jantes de 18 polegadas são de série neste modelo.

O sistema de info entretenimento tem grafismo moderno e é de utilização intuitiva (tal como o tablet lá de casa) para algumas funções. Outras são bem mais complicadas e obrigam a utilizar mais que uma página e outros não são evidentes. Nada que uns dias não tornem rotineiros. Pena que a Volvo não tenha deixado mais alguns botões, pois muitas coisas têm de ser configuradas através do ecrã e isso obriga a tirar os olhos da estrada.

A posição de condução, típica de um SUV, é excelente e os bancos são confortáveis, ou seja, segue todos os códigos dos modelos que todos agora desejam comprar. A habitabilidade é excelente e apenas as crianças podem desdenhar a forma das janelas das portas traseiras. Se bem que, na minha opinião, com tanta ligação que existe nos bancos traseiros, a maior parte das crianças nem vão estar a olhar para fora do carro.

As bolas das portas são generosas, o sistema de som está implementado de forma inteligente, libertando espaço nas portas e no habitáculo, há muitos espaços de arrumação, incluindo o apoio de braços central onde está um verdadeiro porão.

A bagageira está dividida em duas com a ajuda de um fundo que pode ser retirado, tornando-o mais profundo e melhor organizado, enquanto que a chapeleira pode ser arrumada debaixo do piso.

Pontuação 8/10

Equipamento

A oferta desta versão Inscription é interessante. Do ar condicionado, às jantes de liga leve de 18 polegadas, fecho central de portas com comando, o ecrã de 12,3 polegadas para o painel de instrumentos, volante em couro, barras de tejadilho cromadas, faróis de LED, cruise control, sistema de mitigação de colisão frontal, ajuda à manutenção na faixa de rodagem, sensores de estacionamento traseiro, sensores de chuva, ajuda ao arranque em declive, ecrã central de 9 polegadas sensível ao toque, entre mais alguns items. Depois é uma questão de deitar mão á lista de opcionais onde encontrará o ar condicionado bizona (246 euros), regulação elétrica do banco do passageiro (387 euros), bancos dianteiros aquecidos (320 euros), suspensão desportiva (246 euros), teto panorâmico elétrico (1.353 euros), rede de proteção de carga (55 euros), banco com regulação elétrica para o condutor (554 euros), lava faróis (264), fecho de segurança elétrico nas portas traseiras (86 euros), portão da bagageira elétrico (492 euros), câmara 360 graus (1.015 euros), alarme (492 euros), espelhos exteriores rebatíveis (246 euros), vidros traseiros escurecidos (400 euros), sistema de navegação (1.199 euros), rebatimento elétrico dos bancos traseiros (246 euros), sistema BLIS (554 euros), câmara traseira (461 euros), Park Assist Pilot (664 euros), acesso sem mãos (431 euros), entre outros.

Pontuação 7/10

Consumos

O bloco turbodiesel da Volvo consegue mover os mais de 1600 quilos do XC40 com algum à vontade, mas para que a desenvoltura seja plena, há necessidade de recorrer á caixa manual e isso acaba por se pagar nas contas finais do consumo. Em cidade, ficamos longe dos 5,6 litros, tendo registado 6,9 l/100 km. Já em estrada, consegui baixar um pouco para os 6,7 l/100. Mas quando puxamos pelo bloco de 150 CV, os valores sobem para os 7 litros e a média final acabou longe dos 5,0 litros anunciados pela Volvo, com, ainda assim, razoáveis 7,5 l/100 km.

Pontuação 6/10

Ao volante

O XC40 é um carro suave que exige ser levado com tranquilidade e não com demasiada pressa. A Volvo optou por suavizar as suspensões, tornado o carro confortável e um verdadeiro regalo em termos de viagem, mesmo com as jantes de 18 polegadas. Evite as de 19 polegadas pois serão, sempre, demasiado grandes, prejudicarão o consumo e até o conforto. É verdade que quando estugamos o passo, a carroçaria tem alguma tendência para se mexer um pouco mais, entrando em curva com menos velocidade do que seria possível com suspensões mais duras. Não vale mesmo a pensa exagerar, sendo mais acautelado sacrificar a velocidade à entrada das curvas e depois sair tranquilamente, tendo sempre a noção que o XC40 não tem um comportamento desportivo.

Controlada por um volante de diâmetro pequeno, a direção é muito rápida e direta, surpreendendo em cidade com a leveza que exibe o que confere agilidade ao XC40, mas falta-lhe sensibilidade e quando aumentamos o andamento, junta-se às suspensões e perde eficácia exigindo um tratamento mais calmo e tranquilo. Ou seja, decididamente, o XC40 não é tão eficaz como o XC60 ou ainda o XC90, mas isso não é um problema pois este é um SUV para andar mais em cidade e nos trajetos pendulares casa-trabalho. Nessa função, tem as mesmas características de outros SUV, sendo capaz de ser melhor que os rivais. E como esta versão é de tração dianteira, apenas, não poderá levá-lo para terrenos difíceis pois o XC40 não tem essa capacidade.

Pontuação 7/10

Concorrentes

Audi Q3 1.6 TDI 150

1968 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 340 Nm; 0-100 km/h em 9,6 seg,; 204 km/h; 4,4 l/100 km, 116 gr/km de CO2; chega no 2º trimestre de 2019

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

BMW X1 sDrive 18d

1995 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 330 Nm; 0-100 km/h em 9,2 seg,; 204 km/h; 4,3 l/100 km, 114 gr/km de CO2; 44.800€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Jaguar E-Pace D150

1999 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 380 Nm; 0-100 km/h em 10,1 seg,; 199 km/h; 4,7 l/100 km, 124 gr/km de CO2; 62.338€

(Veja o ensaio AQUI)

 

Range Rover Evoque eD4 150

1999 c.c. (turbodiesel); 150 CV; 380 Nm; 0-100 km/h em 11,2 seg,; 182 km/h; 4,3 l/100 km, 113 gr/km de CO2; 63.097€

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

O bloco de 2.0 litros com quatro cilindros e sobrealimentação de duplo estágio, surge aqui com 150 CV de potência e 350 Nm de binário, mostrando capacidade suficiente para mover a massa, ainda assim, grande do XC40 (o carro tem compactos 4425 mm de comprimento, 1863 mm de largura e 1652 mm de altura, mas pesa 1641 kgs), exigindo aqui e ali o recurso á caixa manual de seis velocidades com bom escalonamento, suavidade de funcionamento e facilidade de utilização. É um bocadinho barulhento quando nos aproximamos do limite de rotação, o que é um nadinha incomodativo. Nos restantes regimes não causa tanta irritação.

Pontuação 7/10

Balanço final

Apesar de algumas coisas menos acertadas, a Volvo fez do XC40 um belo trabalho ao lhe permitir destacar-se na multidão, aproveitando o facto de muitos dos códigos dos SUV serem os mesmos da Volvo, ou seja, conforto, segurança e condução fácil e segura. Tudo isso está presente neste XC40 D3, a versão de base do SUV mais pequeno da casa sueca. Com um interior bem desenhado, tecnologicamente avançado – pena que alguns materiais não sejam os melhores particularmente em locais menos visíveis – com amplos espaços de arrumação e boa habitabilidade com uma mala de 460 litros, o XC60 adiciona, ainda, um estilo sedutor, algo importante neste segmento. O consumo é um nadinha elevado, o comportamento é mais descontraído, mas a verdade é que o XC40 D34 é altamente recomendado. Pena que a Volvo cobre 45.156 euros por este modelo Inscription, ainda assim, menos 13.746 euros que o topo de gama D4 190 Inscription.

Pontuação 8/10

Mais

Habitabilidade / Ergonomia / Consumos

 

 

Menos

Conforto / Alguns materiais / Ruído do motor

Ficha técnica

Motor

Tipo: 4 cilindros com injeção direta diesel e turbo com intercooler

Cilindrada (cm3): 1969

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 93,2

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 150/3750

Binário máximo (Nm/rpm): 350/1800 – 480

Transmissão: dianteira com caixa manual de 6 vel.

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Duplo triângulo sobreposto/independente multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,6/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 125

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4425/1863/1652

Distância entre eixos (mm): 2702

Largura de vias (fr/tr mm): 1601/1626

Peso (kg): 1645

Capacidade da bagageira (l): 460

Deposito de combustível (l): 54

Pneus (fr/tr): 235/45 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 45156€
Preço da versão base (Euros): 45156€