BMW 216d Active Tourer Sport – Ensaio Teste

By on 21 Setembro, 2018

BMW 216d Active Tourer Sport

Texto: Francisco Cruz

Feito à medida

Numa época em que são os SUV a dominar o mercado, a BMW não abdica dos monovolumes, apostando, antes, na sua renovação. A qual não deixou sequer de fora o pequeno tricilíndrico 1.5 litros turbodiesel de 116 cv, um dos muitos argumentos que contribuem para tornar este BMW 216d Active Tourer a solução à medida de Portugal.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Habitabilidade para quatro ocupantes / Consumos / Conforto

 

 

Menos:

Prestações / Preço / Lugar do meio

Exterior

/10

Lançado no mercado em 2014, conjuntamente com o irmão maior Série 2 Grand Tourer, o BMW 216d Active Tourer recebe agora a “obrigatória” atualização a meio do ciclo de vida, impulsionada por um sucesso sustentado em mais de 380 mil unidades vendidas, 70% das quais adquiridas por consumidores que não eram, até aí, clientes da marca bávara.

A justificar a escolha, a presença de muitos dos elementos identitários da marca, também neste Active Tourer, como é o caso da grelha frontal de duplo rim, agora renovada a exemplo do que aconteceu com o pára-choques e os faróis de nevoeiro, e das ópticas com luzes diurnas circulares integradas nos faróis, e que passam a poder exibir tecnologia LED.

Com dimensões exteriores praticamente inalteradas (apenas o comprimento cresceu 1 cm), o Active Tourer renovado exibe ainda jantes de 17″ de novo design e uma ponteira de escape de diâmetro maior, integrada num pára- choques igualmente redesenhado. Neste caso, encimado por um enorme portão que é também de acesso a uma bagageira cuja capacidade inicial está fixada nos 468 litros. Mas que pode chegar aos 1510 litros, mediante o rebatimento fácil 40:20:40 das costas dos bancos traseiros, no seguimento do piso da mala.

Interior

/10

Valorizado por um acesso fácil ao habitáculo, o novo BMW Série 2 Active Tourer regista igualmente uma evolução no conforto interior, desde logo, graças a novos bancos que, com a opção pela linha Sport, exibem não somente um design mais desportivo, como revestimentos em tecido em pele. Opção a que se junta depois um painel de instrumentos analógico redesenhado, uma consola central ligeiramente direccionada para o condutor, comandos funcionais e intuitivos, bons espaços de arrumação, além de uma habitabilidade que, assumidamente, aposta em apenas quatro adultos – isto porque o lugar do meio, atrás, pouco mais é do que uma ligação entre os bancos laterais, mais estreito, mais alto e menos confortável.

Ainda assim, espaço para pernas, também nas laterais, é coisa que não falta, uma vez que o túnel de transmissão é baixo e pouco intrusivo. Sendo que, por mais 405€, é possível dotar os bancos traseiros de ajuste longitudinal, até 13 cm, e de inclinação de costas, em três posições.

Finalmente e como já é hábito nos modelos da marca de Munique, uma óptima posição de condução, com uma correcta integração do condutor no cockpit, graças também a um banco com bom apoio lateral e todas as regulações necessárias. O mesmo acontecendo com o volante, de óptima pega.

A estes argumentos juntam-se ainda um bom apoio de pé esquerdo, correcto acesso à generalidade dos comandos (apesar do ecrã táctil do sistema de infotainment não ser táctil), mas também uma visibilidade traseira a requerer alguma habituação.

Equipamento

/10

Proposto na versão base já com soluções como as jantes em liga leve de 16″, volante desportivo em pele, ar condicionado, Performance Control, serviços ConnectedDrive, sensor de chuva com controlo automático dos faróis, Servotronic e visor de 6,5″, controlador do iDrive, microfone Bluetooth mãos livre e pack de arrumação, entre outros argumentos, a opção pela Line Sport (4.490€) garante ainda mais-valias como a grelha dianteira em forma de rim BMW com dez barras de design exclusivo em preto brilhante, pára-choques dianteiro e traseiro com elementos de design característicos também em preto brilhante, jantes de liga leve BMW 379 de raios em estrela de 17″, designação Sport Line na lateral do automóvel e capas dos espelhos retrovisores exteriores na cor da carroçaria ou em preto.

Já no interior do habitáculo, este pack acresce soleiras das portas dianteiras em alumínio com a designação “BMW”, bancos desportivos em tecido Race antracite com realces em vermelho ou cinza, chave do automóvel com aplicação em cromado, frisos interiores em preto brilhante com linha de realce em cromado com brilho pérola, pack Iluminação com tecnologia LED e luz ambiente variável em laranja/branco, faixas de luz LED exclusivas nos painéis das portas, além do painel de instrumentos e consola central com costuras contrastantes, em combinação com a cor dos estofos.

Mais do que isto, só recorrendo mesmo à extensa lista de opcionais e packs…

Consumos

/10

Equipado com a motorização mais acessível à disposição neste modelo, um pequeno tricilíndrico TwinPower Turbo de 116 cv e 270 Nm binário – no caso do BMW 216d por nós testado, acoplado a caixa manual de seis velocidades -, também neste aspecto o “nosso” BMW parecia ter sido feito à medida do mercado nacional – principalmente, fruto dos consumos!

A demonstrá-lo, a média de 5,6 l/100 km feita por nós, após os quatro dias de utilização intensiva, em que o monovolume alemão fez e andou um pouco por todo o lado… com, acrescente-se, reconhecida competência!

Ao Volante

/10

Monovolume compacto do bico dos pés à cabeça, a verdade é que o BMW 216d Active Tourer não deixa de, mesmo com os seus mais de 4,3 m de comprimento, 1,5 m de altura e tonelada e meia de peso, anunciar a sua pretensão a um comportamento e feeling de condução, semelhantes ao da grande maioria das propostas do construtor de Munique.

No entanto, cumpridas as primeiras dezenas de quilómetros, a certeza de que, pelo menos neste planeta, as leis da Física continuam imutáveis, com o resultado final a ser substancialmente diferente do prometido, com a proposta alemã a revelar um desempenho agradavelmente estável, seguro e firme, embora também muito longe das sensações desportivas que caracterizam a maior parte dos modelos BMW.

A contribuir, de resto, para esta certeza, o pequeno três cilindros de apenas 116 cv de potência e 270 Nm de binário, que, mais do que por um ímpeto ou desenvoltura desmesurados, prima, sim, por respostas suaves e agradáveis desde os regimes iniciais, a par de um funcionamento discreto. Tão convincente, aliás, quanto o desempenho da caixa manual de velocidades, de boas sensações.

Claramente consciente da importância de oferecer, antes de mais, um conforto capaz de agradar a todas as famílias que fazem deste Active Tourer o seu meio de transporte de todos os dias, sobressai assim a vocação citadina, apoiada numa posição de condução convincente e direcção agradável no operar, a par de uma elevada competência para viagens mais longas. Ainda que preferencialmente por traçados não muito sinuosos, onde seja possível enveredar por ritmos mais elevados mas descontraídos, com as ligeiras cedências da suspensão a cotarem-se como uma mais-valia, em particular, nos pisos um pouco mais irregulares.

Já quanto à presença do conhecido sistema de modos de condução, com três opções - Comfort, Sport e Eco Plus -, pouco notámos as diferenças entre modos, a não ser, talvez, uma resposta um tudo nada mais rápida do três cilindros, quando com o Sport accionado. Situação que, no entanto, poucas (pouquíssimas…) vantagens traz… até pelo próprio posicionamento do modelo!

Motor

/10

Embora, no nosso caso, equipado com a motorização Diesel de entrada, o BMW Série 2 Active Tourer não deixa de estar disponível com uma ampla oferta de motores, tanto Diesel como a gasolina.

No caso dos Diesel, traduzida no 218d de 150 cv e o 220d de 190 cv - este último, tanto com tracção dianteira, como com tracção integral xDrive -, ao passo que, a gasolina, permitindo optar entre o 216i de 109 cv e o 218i com 140 cv, ambos com tracção apenas dianteira.

Já como topo de gama, uma motorização híbrida 225xe iPerformance, de base gasolina e com 224 cv, além de com transmissão apenas automática.

Balanço Final

/10

Monovolume puro num mundo cada vez mais de SUV’s, o BMW 216d Active Tourer não deixa de procurar afirmar argumentos que passam pelo conforto, consumos, habitabilidade e, já agora, a imagem (desportiva) da própria marca. Afinal, trata-se de um BMW e, ainda por cima, com um motor Diesel de consumos contidos, que cai que nem uma luva no mercado português. Mais feito à medida do que isto…

Concorrentes

Volkswagen Touran 1.6 TDI 115 cv R-Line, 11,4s 0-100 km/h, 190 km/h, 4,6 l/100km, 120 g/km, 38.448€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

 

Opel Zafira 1.6 CDTi 134cv Dynamic, 11,2s 0-100 km/h, 193 km/h, 4,1 l/100 km, 119 g/km, 30.660€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

 

Ford C-Max 1.5 TDCi 120 Trend+, 11,3s 0-100 km/h, 184 km/h, 4,1 l/100 km, 105 g/km, 27.444€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: três cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.496

Diâmetro x curso (mm): 84×90

Taxa compressão: 16,5:1

Potência máxima (cv/rpm): 116/4.000

Binário máximo (Nm/rpm): 270/1.750-2.250

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Independente

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos sólidos

Prestações e consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 11,1

Velocidade máxima (km/h): 195

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,6/4,1/4,3

Emissões de CO2 (g/km): 112

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,354/1,800/1,555

Distância entre eixos (mm): 2,670

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.561/1.562

Peso (kg): 1.495

Capacidade da bagageira (l): 468/1.510

Depósito de combustível (l): 51

Pneus (fr/tr): 205/60 R16/205/60 R16

Mais/Menos


Mais

Habitabilidade para quatro ocupantes / Consumos / Conforto

 

 

Menos

Prestações / Preço / Lugar do meio

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 40265€

Preço da versão base (Euros): 32270€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Lançado no mercado em 2014, conjuntamente com o irmão maior Série 2 Grand Tourer, o BMW 216d Active Tourer recebe agora a “obrigatória” atualização a meio do ciclo de vida, impulsionada por um sucesso sustentado em mais de 380 mil unidades vendidas, 70% das quais adquiridas por consumidores que não eram, até aí, clientes da marca bávara.

A justificar a escolha, a presença de muitos dos elementos identitários da marca, também neste Active Tourer, como é o caso da grelha frontal de duplo rim, agora renovada a exemplo do que aconteceu com o pára-choques e os faróis de nevoeiro, e das ópticas com luzes diurnas circulares integradas nos faróis, e que passam a poder exibir tecnologia LED.

Com dimensões exteriores praticamente inalteradas (apenas o comprimento cresceu 1 cm), o Active Tourer renovado exibe ainda jantes de 17″ de novo design e uma ponteira de escape de diâmetro maior, integrada num pára- choques igualmente redesenhado. Neste caso, encimado por um enorme portão que é também de acesso a uma bagageira cuja capacidade inicial está fixada nos 468 litros. Mas que pode chegar aos 1510 litros, mediante o rebatimento fácil 40:20:40 das costas dos bancos traseiros, no seguimento do piso da mala.

Interior

Valorizado por um acesso fácil ao habitáculo, o novo BMW Série 2 Active Tourer regista igualmente uma evolução no conforto interior, desde logo, graças a novos bancos que, com a opção pela linha Sport, exibem não somente um design mais desportivo, como revestimentos em tecido em pele. Opção a que se junta depois um painel de instrumentos analógico redesenhado, uma consola central ligeiramente direccionada para o condutor, comandos funcionais e intuitivos, bons espaços de arrumação, além de uma habitabilidade que, assumidamente, aposta em apenas quatro adultos – isto porque o lugar do meio, atrás, pouco mais é do que uma ligação entre os bancos laterais, mais estreito, mais alto e menos confortável.

Ainda assim, espaço para pernas, também nas laterais, é coisa que não falta, uma vez que o túnel de transmissão é baixo e pouco intrusivo. Sendo que, por mais 405€, é possível dotar os bancos traseiros de ajuste longitudinal, até 13 cm, e de inclinação de costas, em três posições.

Finalmente e como já é hábito nos modelos da marca de Munique, uma óptima posição de condução, com uma correcta integração do condutor no cockpit, graças também a um banco com bom apoio lateral e todas as regulações necessárias. O mesmo acontecendo com o volante, de óptima pega.

A estes argumentos juntam-se ainda um bom apoio de pé esquerdo, correcto acesso à generalidade dos comandos (apesar do ecrã táctil do sistema de infotainment não ser táctil), mas também uma visibilidade traseira a requerer alguma habituação.

Equipamento

Proposto na versão base já com soluções como as jantes em liga leve de 16″, volante desportivo em pele, ar condicionado, Performance Control, serviços ConnectedDrive, sensor de chuva com controlo automático dos faróis, Servotronic e visor de 6,5″, controlador do iDrive, microfone Bluetooth mãos livre e pack de arrumação, entre outros argumentos, a opção pela Line Sport (4.490€) garante ainda mais-valias como a grelha dianteira em forma de rim BMW com dez barras de design exclusivo em preto brilhante, pára-choques dianteiro e traseiro com elementos de design característicos também em preto brilhante, jantes de liga leve BMW 379 de raios em estrela de 17″, designação Sport Line na lateral do automóvel e capas dos espelhos retrovisores exteriores na cor da carroçaria ou em preto.

Já no interior do habitáculo, este pack acresce soleiras das portas dianteiras em alumínio com a designação “BMW”, bancos desportivos em tecido Race antracite com realces em vermelho ou cinza, chave do automóvel com aplicação em cromado, frisos interiores em preto brilhante com linha de realce em cromado com brilho pérola, pack Iluminação com tecnologia LED e luz ambiente variável em laranja/branco, faixas de luz LED exclusivas nos painéis das portas, além do painel de instrumentos e consola central com costuras contrastantes, em combinação com a cor dos estofos.

Mais do que isto, só recorrendo mesmo à extensa lista de opcionais e packs…

Consumos

Equipado com a motorização mais acessível à disposição neste modelo, um pequeno tricilíndrico TwinPower Turbo de 116 cv e 270 Nm binário – no caso do BMW 216d por nós testado, acoplado a caixa manual de seis velocidades -, também neste aspecto o “nosso” BMW parecia ter sido feito à medida do mercado nacional – principalmente, fruto dos consumos!

A demonstrá-lo, a média de 5,6 l/100 km feita por nós, após os quatro dias de utilização intensiva, em que o monovolume alemão fez e andou um pouco por todo o lado… com, acrescente-se, reconhecida competência!

Ao volante

Monovolume compacto do bico dos pés à cabeça, a verdade é que o BMW 216d Active Tourer não deixa de, mesmo com os seus mais de 4,3 m de comprimento, 1,5 m de altura e tonelada e meia de peso, anunciar a sua pretensão a um comportamento e feeling de condução, semelhantes ao da grande maioria das propostas do construtor de Munique.

No entanto, cumpridas as primeiras dezenas de quilómetros, a certeza de que, pelo menos neste planeta, as leis da Física continuam imutáveis, com o resultado final a ser substancialmente diferente do prometido, com a proposta alemã a revelar um desempenho agradavelmente estável, seguro e firme, embora também muito longe das sensações desportivas que caracterizam a maior parte dos modelos BMW.

A contribuir, de resto, para esta certeza, o pequeno três cilindros de apenas 116 cv de potência e 270 Nm de binário, que, mais do que por um ímpeto ou desenvoltura desmesurados, prima, sim, por respostas suaves e agradáveis desde os regimes iniciais, a par de um funcionamento discreto. Tão convincente, aliás, quanto o desempenho da caixa manual de velocidades, de boas sensações.

Claramente consciente da importância de oferecer, antes de mais, um conforto capaz de agradar a todas as famílias que fazem deste Active Tourer o seu meio de transporte de todos os dias, sobressai assim a vocação citadina, apoiada numa posição de condução convincente e direcção agradável no operar, a par de uma elevada competência para viagens mais longas. Ainda que preferencialmente por traçados não muito sinuosos, onde seja possível enveredar por ritmos mais elevados mas descontraídos, com as ligeiras cedências da suspensão a cotarem-se como uma mais-valia, em particular, nos pisos um pouco mais irregulares.

Já quanto à presença do conhecido sistema de modos de condução, com três opções - Comfort, Sport e Eco Plus -, pouco notámos as diferenças entre modos, a não ser, talvez, uma resposta um tudo nada mais rápida do três cilindros, quando com o Sport accionado. Situação que, no entanto, poucas (pouquíssimas…) vantagens traz… até pelo próprio posicionamento do modelo!

Concorrentes

Volkswagen Touran 1.6 TDI 115 cv R-Line, 11,4s 0-100 km/h, 190 km/h, 4,6 l/100km, 120 g/km, 38.448€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

 

Opel Zafira 1.6 CDTi 134cv Dynamic, 11,2s 0-100 km/h, 193 km/h, 4,1 l/100 km, 119 g/km, 30.660€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

 

Ford C-Max 1.5 TDCi 120 Trend+, 11,3s 0-100 km/h, 184 km/h, 4,1 l/100 km, 105 g/km, 27.444€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as motorizações e versões AQUI)

Motor

Embora, no nosso caso, equipado com a motorização Diesel de entrada, o BMW Série 2 Active Tourer não deixa de estar disponível com uma ampla oferta de motores, tanto Diesel como a gasolina.

No caso dos Diesel, traduzida no 218d de 150 cv e o 220d de 190 cv - este último, tanto com tracção dianteira, como com tracção integral xDrive -, ao passo que, a gasolina, permitindo optar entre o 216i de 109 cv e o 218i com 140 cv, ambos com tracção apenas dianteira.

Já como topo de gama, uma motorização híbrida 225xe iPerformance, de base gasolina e com 224 cv, além de com transmissão apenas automática.

Balanço final

Monovolume puro num mundo cada vez mais de SUV’s, o BMW 216d Active Tourer não deixa de procurar afirmar argumentos que passam pelo conforto, consumos, habitabilidade e, já agora, a imagem (desportiva) da própria marca. Afinal, trata-se de um BMW e, ainda por cima, com um motor Diesel de consumos contidos, que cai que nem uma luva no mercado português. Mais feito à medida do que isto…

Mais

Habitabilidade para quatro ocupantes / Consumos / Conforto

 

 

Menos

Prestações / Preço / Lugar do meio

Ficha técnica

Motor

Tipo: três cilindros em linha, injecção directa, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 1.496

Diâmetro x curso (mm): 84×90

Taxa compressão: 16,5:1

Potência máxima (cv/rpm): 116/4.000

Binário máximo (Nm/rpm): 270/1.750-2.250

Transmissão e direcção: Dianteira, com caixa manual de seis velocidades; direção de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Independente

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos sólidos

Prestações e consumos

Aceleração: 0-100 km/h (s): 11,1

Velocidade máxima (km/h): 195

Consumos urbano/extra-urb./misto (l/100 km): 4,6/4,1/4,3

Emissões de CO2 (g/km): 112

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,354/1,800/1,555

Distância entre eixos (mm): 2,670

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.561/1.562

Peso (kg): 1.495

Capacidade da bagageira (l): 468/1.510

Depósito de combustível (l): 51

Pneus (fr/tr): 205/60 R16/205/60 R16

Preço da versão ensaiada (Euros): 40265€
Preço da versão base (Euros): 32270€