Honda Civic 1.0 i-VTEC CVT – Ensaio Teste

By on 16 Agosto, 2019

Honda Civic 1.0 i-VTEC CVT Executive Premium

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Suave e confortável

Quando me falam de caixas CVT (variação contínua) confesso que fico com arrepios o pensar na sensação de pastilha elástica que esta tecnologia, vintage mas cada vez mais aperfeiçoada, oferece. Nem vale a pena lembrar alguns híbridos. Curiosamente, no CIvic com motor de 1.0 litro tudo se passa de forma suave e competente, oferecendo ao modelo japonês um conforto de utilização muito bem vindo. Mas quando precisamos de puxar pelo bloco… não há hipóteses e mesmo quando passamos pelas sete relações virtuais da caixa, a lentidão e o desfasamento são aborrecidos. Mesmo assim, melhor do que estava à espera.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Chassis, Comportamento, habitabilidade

 

 

 

Menos:

Estilo sem consenso, menor versatilidade

Exterior

6/10

Pontuação 6/10

Claro que já conhece de ginjeira o Civic, mas não custa lembrar que este é o carro da história da casa japonesa que recebeu o maior orçamento de pesquisa e desenvolvimento, recebeu uma plataforma nova, suspensões revistas (com a Honda a oferecer ao Civic um sistema McPherson no eixo dianteiro e um eixo independente multibraços), um estilo totalmente diferente e um centro de gravidade rebaixado. Sim, o estilo não reúne consensos e há quem adore e quem odeie. Não estou num lado nem noutro, acho o Civic diferente e muito melhor que a anterior geração. Não considero que seja um carro feio, longe disso, mas também reconheço que não ganhará nenhum concurso de elegância. Porém, tem linhas equilibradas e dá a sensação de ser um carro do segmento acima.

Interior

8/10

Pontuação 8/10

No interior a Honda decidiu alterar, radicalmente, o desenho e o arrumo dos comandos. Melhorou o espaço interior, mesmo não prolongando a utilização dos bancos mágicos, roubando alguma da versatilidade do anterior modelo. Muito plástico, mas com qualidade e, sobretudo, uma boa montagem, sendo que, desta feita, ninguém pode criticar a ergonomia do Civic. O Honda Connect está encerrado num ecrã de 7 polegadas que não sendo particularmente estimulante em termos de grafismo (o mesmo se passa com o painel de instrumentos) melhorou muito em termos de tempo de resposta e suavidade no toque. Oferece Apple CarPlay e o Android Auto. Depos, como não podia deixar de ser, temos algo tipicamente japonês: pode regular facilmente a temperatura nos botões colocado para o efeito, mas para direcionar o ar ou mudar a velocidade do ventilador… tem de fazê-lo no ecrã sensível ao toque do Honda Connect. De resto, muito espaço, posição de condução perfeita, ótima visibilidade e um carro onde sabe bem viajar e onde a bagageira é enorme, principalmente se abdicarmos da roda suplente. Não posso deixar de destacar a chapeleira que, aproveitando a forma da traseira do Civic, é pequena, enrola lateralmente e fechada parece um guarda chuva. Brilhante! Ah! há um pequeno detalhe: se não comprar o Executive Premium, compre a câmara de visão traseira, pois se a visibilidade para diante é ótima, para trás a generosa superfície vidrada é só aparente e nas manobras não é nada fácil olhar para trás. Esta versão oferece de série a câmara.

Equipamento

8/10

Pontuação 8/10

A Honda oferece vários níveis de equipamento, no caso concreto da unidade ensaiada, estamos perante um Executive Premium que oferece muita coisa. Impressiona, desde logo, o equipamento de segurança. Travagem autónoma de emergência, sistema de mitigação em caso de embate, avisador de colisão dianteira eminente, avisador de saída de faixa de rodagem, sistema de mitigação de saída de estrada, cruise control adaptativo, função de seguimento a baixa velocidade, monitorização do ângulo morto, reconhecimento dos sinais de trânsito, ajuda ao arranque em subida, enfim, uma lista interminável, oferecida de serie. Igualmente de série encontramos o alarme, o sistema de acesso e arranque mão livres, estofos e volante em pele, travão de mão elétrico, ar condicionado automático, sensores de chuva e luz, espelhos elétricos retráteis e aquecidos, sensores de estacionamento à frente e atrás, vidros elétricos (automático à frente) e com abertura e fecho remoto (pelo comando), bancos dianteiros e traseiros aquecidos, regulação manual em altura do banco do condutor, regulação elétrica do apoio lombar nos bancos da frente, luzes direcionais, Honda Connect, Bluetooth, câmara traseira de estacionamento, teto de abrir, vidros escurecidos, faróis LED, máximos automáticos e jantes de 17 polegadas. Ufa!

Nos opcionais encontramos a pintura metalizada (550 euros), o pacote Cargo que inclui uma soleira do compartimento de bagagem, tabuleiro do compartimento de bagagem com divisórias e tapetes de borracha à frente e atrás (333 euros), soleiras das portas iluminadas (427 euros), carregador telemóvel sem fios (423 euros) kit de suporte para tablets ou cabides (169 euros), divisória para cães (251 euros), o Black Line que oferece um spoiler dianteiro preto, capas dos espelhos em preto, spoiler inferior na traseira e um difusor traseiro além de proteções nas cavas das rodas em preto (1.315 euros), Pacote Proteção que oferece frisos laterais, soleira na bagageira e nas portas (682 euros), a Orange Line que é igual à Black Line, acrescentando decoração interior no tabliê com detalhes em laranja (1.610 euros) e depois uma alargada gama de acessórios.

Consumos

/10

Pontuação 6/10

O bloco 1,0 litro da Honda é suave e tem potencia suficiente para mover o Civic, mas quando carregamos o carro ou andamos em estradas de montanha, a caixa CVT não ajuda muito á festa. A Honda reclama 5 litros por cada centena de quilómetros. Não consegui lá chegar e a média final do ensaio ficou nos 7,1 l/100 km, ainda assim um valor razoável para um carro a gasolina com um motor pequeno. E com algum cuidado e se não necessitar de andar sempre com o carro cheio, pode descer abaixo dos sete litros sem grande dificuldade.

Ao Volante

8/10

Pontuação 8/10

O Civic consegue manter velocidades de cruzeiro interessantes sem grandes problemas e dá sempre aquela sensação de que nada o perturba. O chassis e suspensões do Civic lidam bem com estradas lisas, esburacadas ou desniveladas, juntas de autoestrada ou pontes, enfim é dos carros mais estáveis sem incomodar os ocupantes do interior que conheço. E com a ajuda dos amortecedores pilotados (um botão na consola central endurece ou suaviza os amortecedores) a Honda consegue um conforto assinalável. A direção eletromecânica com pinhão e cremalheira variável, não tem grande sensibilidade, o que já não é novidade, mas é precisa e direta. O carro muda de direção facilmente, sem grandes perturbações e tenho de o dizer, a aderência do eixo dianteiro é muito boa o que permite uma condução tranquila sem sobressaltos. Outra situação onde o Honda Civic se destaca é no refinamento. Muito bem construído, insonorizado e isolado, o Civic é silencioso e em autoestrada é um verdadeiro regalo contando com a ajuda do motor suave e bem insonorizado. E aqui a caixa CVT exibe a sua única vantagem: neste tipo de percurso, nem se dá por ela mesmo que esteja sempre a trabalhar no sentido de deixar o motor perto daquilo que é a rotação ideal, o que se traduz numa utilização muito confortável. O pior é quando temos de puxar pelo motor…

Motor

6/10

Pontuação 6/10

Quando falamos de Honda, vêm á memória os blocos de 2.0 litros atmosféricos que gritavam até às 9000 rpm. O bloco 1.0 litro é verdadeiramente o oposto e com a sobrealimentação, as coisas ficam mais complicadas. Primeiro porque não vai além das 5600 rpm, onde está o limitador de rotação. Com a caixa manual passamos a vida a embirrar com ele, com a caixa CVT, o sistema permite que antes de lá chegar a rotação baixe. Depois, porque para oferecer 129 CV e 180 Nm de binário, a Honda teve de carregar na pressão do turbo, logo há ali um tempo de resposta alongado por volta das 3000 rpm. Ou seja, a função é assegurada sem grandes problemas, mas longe da distinção de outros motores da Honda. E o 1.5 litros turbo é bem melhor que este três cilindros…

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

O Civic trouxe ao segmento alguma diferença, não só pelo estilo controverso, mas pela oferta de muito equipamento, espaço interior e um comportamento interessante, mesmo que o carro não seja emocionante de conduzir. Para isso existe o Type R. É um passo em frente e com este motor 1.0 litros com caixa CVT, ganhamos muita suavidade na utilização quotidiana. Apesar da caixa ter o feitio que conhecemos, no Civic até parece melhor do que na realidade é e, por isso, é a minha escolha. O Civic é equilibrado, curva muito bem, é seguro muito confortável e está super bem equipado por 31.335 euros. Argumentos suficientes para esquecer aquela que é a maior pecha do Civic: o estilo não é consensual. Acredite que vale a pena experimentar o Civic!

Concorrentes

Ford Focus 1.0 Ecoboost Automático

999 c.c. turbo a gasolina; 125 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 11,1 seg,; 195 km/h; 5,8 l/100 km, 131 gr/km de CO2; 25.249 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Ceed 1.0 T-GDI

998 c.c. turbo a gasolina; 120 CV; 172 Nm; 0-100 km/h em 11,1 seg,; 190 km/h; 5,6 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 27.196 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Astra 1.0 Easytronic

999 c.c. turbo a gasolina; 105 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 12,7 seg,; 200 km/h; 4,2 l/100 km, 99 gr/km de CO2; nd

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros com injeção direta e turbo a gasolina

Cilindrada (cm3): 988

Diâmetro x Curso (mm): 73 x 78,7

Taxa de Compressão: 10,0

Potência máxima (CV/rpm): 129/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 180/1700 – 4500

Transmissão: dianteira com caixa CVT

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson; independente, multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 10,8

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,7/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 114

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4518/1799/1434

Distância entre eixos (mm): 2697

Largura de vias (fr/tr mm): 1547/1565

Peso (kg): 1209

Capacidade da bagageira (l): 478/1267

Deposito de combustível (l): 46

Pneus (fr/tr): 235/45 17

Mais/Menos


Mais

Chassis, Comportamento, habitabilidade

 

 

 

Menos

Estilo sem consenso, menor versatilidade

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 31335€

Preço da versão base (Euros): 31335€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 6/10

Claro que já conhece de ginjeira o Civic, mas não custa lembrar que este é o carro da história da casa japonesa que recebeu o maior orçamento de pesquisa e desenvolvimento, recebeu uma plataforma nova, suspensões revistas (com a Honda a oferecer ao Civic um sistema McPherson no eixo dianteiro e um eixo independente multibraços), um estilo totalmente diferente e um centro de gravidade rebaixado. Sim, o estilo não reúne consensos e há quem adore e quem odeie. Não estou num lado nem noutro, acho o Civic diferente e muito melhor que a anterior geração. Não considero que seja um carro feio, longe disso, mas também reconheço que não ganhará nenhum concurso de elegância. Porém, tem linhas equilibradas e dá a sensação de ser um carro do segmento acima.

Interior

Pontuação 8/10

No interior a Honda decidiu alterar, radicalmente, o desenho e o arrumo dos comandos. Melhorou o espaço interior, mesmo não prolongando a utilização dos bancos mágicos, roubando alguma da versatilidade do anterior modelo. Muito plástico, mas com qualidade e, sobretudo, uma boa montagem, sendo que, desta feita, ninguém pode criticar a ergonomia do Civic. O Honda Connect está encerrado num ecrã de 7 polegadas que não sendo particularmente estimulante em termos de grafismo (o mesmo se passa com o painel de instrumentos) melhorou muito em termos de tempo de resposta e suavidade no toque. Oferece Apple CarPlay e o Android Auto. Depos, como não podia deixar de ser, temos algo tipicamente japonês: pode regular facilmente a temperatura nos botões colocado para o efeito, mas para direcionar o ar ou mudar a velocidade do ventilador… tem de fazê-lo no ecrã sensível ao toque do Honda Connect. De resto, muito espaço, posição de condução perfeita, ótima visibilidade e um carro onde sabe bem viajar e onde a bagageira é enorme, principalmente se abdicarmos da roda suplente. Não posso deixar de destacar a chapeleira que, aproveitando a forma da traseira do Civic, é pequena, enrola lateralmente e fechada parece um guarda chuva. Brilhante! Ah! há um pequeno detalhe: se não comprar o Executive Premium, compre a câmara de visão traseira, pois se a visibilidade para diante é ótima, para trás a generosa superfície vidrada é só aparente e nas manobras não é nada fácil olhar para trás. Esta versão oferece de série a câmara.

Equipamento

Pontuação 8/10

A Honda oferece vários níveis de equipamento, no caso concreto da unidade ensaiada, estamos perante um Executive Premium que oferece muita coisa. Impressiona, desde logo, o equipamento de segurança. Travagem autónoma de emergência, sistema de mitigação em caso de embate, avisador de colisão dianteira eminente, avisador de saída de faixa de rodagem, sistema de mitigação de saída de estrada, cruise control adaptativo, função de seguimento a baixa velocidade, monitorização do ângulo morto, reconhecimento dos sinais de trânsito, ajuda ao arranque em subida, enfim, uma lista interminável, oferecida de serie. Igualmente de série encontramos o alarme, o sistema de acesso e arranque mão livres, estofos e volante em pele, travão de mão elétrico, ar condicionado automático, sensores de chuva e luz, espelhos elétricos retráteis e aquecidos, sensores de estacionamento à frente e atrás, vidros elétricos (automático à frente) e com abertura e fecho remoto (pelo comando), bancos dianteiros e traseiros aquecidos, regulação manual em altura do banco do condutor, regulação elétrica do apoio lombar nos bancos da frente, luzes direcionais, Honda Connect, Bluetooth, câmara traseira de estacionamento, teto de abrir, vidros escurecidos, faróis LED, máximos automáticos e jantes de 17 polegadas. Ufa!

Nos opcionais encontramos a pintura metalizada (550 euros), o pacote Cargo que inclui uma soleira do compartimento de bagagem, tabuleiro do compartimento de bagagem com divisórias e tapetes de borracha à frente e atrás (333 euros), soleiras das portas iluminadas (427 euros), carregador telemóvel sem fios (423 euros) kit de suporte para tablets ou cabides (169 euros), divisória para cães (251 euros), o Black Line que oferece um spoiler dianteiro preto, capas dos espelhos em preto, spoiler inferior na traseira e um difusor traseiro além de proteções nas cavas das rodas em preto (1.315 euros), Pacote Proteção que oferece frisos laterais, soleira na bagageira e nas portas (682 euros), a Orange Line que é igual à Black Line, acrescentando decoração interior no tabliê com detalhes em laranja (1.610 euros) e depois uma alargada gama de acessórios.

Consumos

Pontuação 6/10

O bloco 1,0 litro da Honda é suave e tem potencia suficiente para mover o Civic, mas quando carregamos o carro ou andamos em estradas de montanha, a caixa CVT não ajuda muito á festa. A Honda reclama 5 litros por cada centena de quilómetros. Não consegui lá chegar e a média final do ensaio ficou nos 7,1 l/100 km, ainda assim um valor razoável para um carro a gasolina com um motor pequeno. E com algum cuidado e se não necessitar de andar sempre com o carro cheio, pode descer abaixo dos sete litros sem grande dificuldade.

Ao volante

Pontuação 8/10

O Civic consegue manter velocidades de cruzeiro interessantes sem grandes problemas e dá sempre aquela sensação de que nada o perturba. O chassis e suspensões do Civic lidam bem com estradas lisas, esburacadas ou desniveladas, juntas de autoestrada ou pontes, enfim é dos carros mais estáveis sem incomodar os ocupantes do interior que conheço. E com a ajuda dos amortecedores pilotados (um botão na consola central endurece ou suaviza os amortecedores) a Honda consegue um conforto assinalável. A direção eletromecânica com pinhão e cremalheira variável, não tem grande sensibilidade, o que já não é novidade, mas é precisa e direta. O carro muda de direção facilmente, sem grandes perturbações e tenho de o dizer, a aderência do eixo dianteiro é muito boa o que permite uma condução tranquila sem sobressaltos. Outra situação onde o Honda Civic se destaca é no refinamento. Muito bem construído, insonorizado e isolado, o Civic é silencioso e em autoestrada é um verdadeiro regalo contando com a ajuda do motor suave e bem insonorizado. E aqui a caixa CVT exibe a sua única vantagem: neste tipo de percurso, nem se dá por ela mesmo que esteja sempre a trabalhar no sentido de deixar o motor perto daquilo que é a rotação ideal, o que se traduz numa utilização muito confortável. O pior é quando temos de puxar pelo motor…

Concorrentes

Ford Focus 1.0 Ecoboost Automático

999 c.c. turbo a gasolina; 125 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 11,1 seg,; 195 km/h; 5,8 l/100 km, 131 gr/km de CO2; 25.249 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Kia Ceed 1.0 T-GDI

998 c.c. turbo a gasolina; 120 CV; 172 Nm; 0-100 km/h em 11,1 seg,; 190 km/h; 5,6 l/100 km, 128 gr/km de CO2; 27.196 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Opel Astra 1.0 Easytronic

999 c.c. turbo a gasolina; 105 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 12,7 seg,; 200 km/h; 4,2 l/100 km, 99 gr/km de CO2; nd

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 6/10

Quando falamos de Honda, vêm á memória os blocos de 2.0 litros atmosféricos que gritavam até às 9000 rpm. O bloco 1.0 litro é verdadeiramente o oposto e com a sobrealimentação, as coisas ficam mais complicadas. Primeiro porque não vai além das 5600 rpm, onde está o limitador de rotação. Com a caixa manual passamos a vida a embirrar com ele, com a caixa CVT, o sistema permite que antes de lá chegar a rotação baixe. Depois, porque para oferecer 129 CV e 180 Nm de binário, a Honda teve de carregar na pressão do turbo, logo há ali um tempo de resposta alongado por volta das 3000 rpm. Ou seja, a função é assegurada sem grandes problemas, mas longe da distinção de outros motores da Honda. E o 1.5 litros turbo é bem melhor que este três cilindros…

Balanço final

Pontuação 8/10

O Civic trouxe ao segmento alguma diferença, não só pelo estilo controverso, mas pela oferta de muito equipamento, espaço interior e um comportamento interessante, mesmo que o carro não seja emocionante de conduzir. Para isso existe o Type R. É um passo em frente e com este motor 1.0 litros com caixa CVT, ganhamos muita suavidade na utilização quotidiana. Apesar da caixa ter o feitio que conhecemos, no Civic até parece melhor do que na realidade é e, por isso, é a minha escolha. O Civic é equilibrado, curva muito bem, é seguro muito confortável e está super bem equipado por 31.335 euros. Argumentos suficientes para esquecer aquela que é a maior pecha do Civic: o estilo não é consensual. Acredite que vale a pena experimentar o Civic!

Mais

Chassis, Comportamento, habitabilidade

 

 

 

Menos

Estilo sem consenso, menor versatilidade

Ficha técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros com injeção direta e turbo a gasolina

Cilindrada (cm3): 988

Diâmetro x Curso (mm): 73 x 78,7

Taxa de Compressão: 10,0

Potência máxima (CV/rpm): 129/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 180/1700 – 4500

Transmissão: dianteira com caixa CVT

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson; independente, multibraços

Travões (fr/tr): Discos ventilados/discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 10,8

Velocidade máxima (km/h): 200

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 4,6/5,7/5,0

Emissões CO2 (gr/km): 114

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4518/1799/1434

Distância entre eixos (mm): 2697

Largura de vias (fr/tr mm): 1547/1565

Peso (kg): 1209

Capacidade da bagageira (l): 478/1267

Deposito de combustível (l): 46

Pneus (fr/tr): 235/45 17

Preço da versão ensaiada (Euros): 31335€
Preço da versão base (Euros): 31335€