Kia Sorento 2.2 CRDI – Ensaio Teste

By on 30 Junho, 2018

Kia Sorento 2.2 CRDI ISG 8AT Premium

Texto: Francisco Cruz

Contrariar a idade

Grande, familiar e disponível com sete lugares, o Kia Sorento recebeu importante actualização, da qual se destaca uma nova caixa automática de oito velocidades, melhores equipamentos, além do obrigatório upgrade nos materiais. Mas, será que chega para combater a acirrada concorrência?

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.

 

 


Mais:

Conforto / Habitabilidade / Equipamento

 

 

Menos:

Gestão da caixa automática / Direcção filtrada e pouco precisa / Design interior algo ultrapassado

Exterior

/10

Dada a conhecer em 2015, a actual terceira geração do Kia Sorento, navio almirante da marca sul-coreana, recebeu, ainda no início deste ano, importante renovação, com o claro objetivo de contrariar a idade. Nomeadamente, através da adopção de novos pára-choques, iluminação Full LED, um novo acabamento para a grelha frontal Tiger Nose e novas jantes – no caso da unidade por nós ensaiada, de 19 polegadas. Tudo isto, com o propósito de assegurar um visual mais moderno e sofisticado, num corpo generoso e até imponente, mas de linhas facilmente consensuais.

Opcionais disponíveis, além do tecto de abrir panorâmico (950€), pouco mais que os estribos laterais Sporty (535,15€) ou o kit de pálas traseiras (27,54€). Ainda que e em nossa opinião, ambos perfeitamente dispensáveis, face à extensão de equipamento de série que o modelo exibe…

Interior

/10

Numa proposta com 4,8 m de comprimento e quase 2,8 m de distância entre eixos, a habitabilidade nunca foi um problema para o Kia Sorento. O qual, após esta última actualização, mantém inalteráveis as óptimas quotas, não apenas nos lugares dianteiros, como também na fila do meio, onde viajam perfeitamente três adultos, aproveitando igualmente o facto dos bancos ajustarem em profundidade 270 mm, 60/40, o mesmo acontecendo com a inclinação das costas. As quais podem ainda ser rebatidas totalmente na horizontal, dando assim continuidade ao piso da mala.

De resto, no mesmo piso da mala estão integrados os dois bancos individuais que compõem a terceira fila, de fácil montagem/desmontagem a partir da bagageira, mas que continuam mais vocacionados para jovens – não só a forma como acomodam os ocupantes, com os joelhos excessivamente altos face à bacia, causa algum cansaço, como as pequenas janelas laterais, não deixam de causar uma certa claustrofobia.

Quanto ao acesso a esta terceira fila, é conveniente ser feito pelo lado esquerdo, uma vez que esse banco da segunda fila, é o único que reclina para a frente. Facilitando, assim, a entrada.

Voltando aos lugares da frente e, mais concretamente, ao lugar do condutor, uma posição de condução alta, como se de um TT tradicional se tratasse, a procurar facilitar a visibilidade em redor e o acesso a comandos. Não conseguindo, contudo, destacar-se em qualquer um dos aspectos, mesmo com um banco em pele com óptimo apoio lateral e lombar, e um volante novo de óptima pega. Já que não só a visibilidade, nomeadamente traseira, necessita muito das ajudas eletrónicas, como o fácil acesso a comandos acaba “emperrando” no número de botões, no tablier e volante, ambos de ar demasiado tradicional.

De resto, esta sensação de conservadorismo é algo que nem mesmo a evolução na qualidade dos revestimentos e presença de um ecrã táctil a cores, pequeno, para comando do sistema de info-entretenimento, consegue atenuar. Agradando bem mais, por exemplo, os pedais em metal e o bom apoio de pé esquerdo, ou até mesmo os vários espaços de arrumação.

Finalmente e quanto à bagageira, um mundo cuja capacidade varia entre os 605 e os 1.662 litros, com o acesso a ser feito através de um generoso portão de accionamento elétrico. Sendo que, uma vez lá dentro, um alçapão à entrada da mala permite, por exemplo, arrumar a chapeleira extensível.

Equipamento

/10

Mas se o espaço interior convence, o equipamento deslumbra. Oferecendo, de série e sem quaisquer custos acrescidos, tudo o que é possível desejar num SUV como este.

Assim e além dos equipamentos já referidos, novidade, fruto deste restyling, são os comandos de ar condicionado e do sistema de navegação, ambos funcionais, além de uma nova base de carregamento para smartphones, via wireless.

Pelo contrário, do pré-restyling, transitam soluções como os bancos dianteiros em couro aquecidos e ventilados, com o banco do condutor com memórias e extensão do assento, portão da bagageira de abertura eléctrica, inteligente e com memória, Sistema de som Harman Kardon, Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), Travão de estacionamento eletrónico (EPB), ligações AUX, USB e para leitor MP3, Suspensão Autonivelante e Sistema de Tracção Integral Inteligente Dynamax, desenvolvido em conjunto com a Magna Powertrain.

Já no domínio da segurança e apoio à condução, sistemas como a Gestão de Estabilidade do Veículo, Assistência ao Arranque em Subidas (HAC), Controlo de Travagem em Descida (DBC), Auxílio ao Estacionamento em Paralelo (PA-PDR), Aviso de Excesso de Velocidade Inteligente, Sistema de Monitorização em Redor do Veículo 360º, Cruise Control Inteligente (SCC) com função Stop & Go, Assistência à Prevenção de Colisões Dianteiras (FCA), Sistema de Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem (LKAS), Aviso de Atenção do Condutor (DAW), Aviso de Colisão a Partir do Ângulo Morto (BSW) e Sistema de Alerta de Tráfego à Retaguarda (RCTA).

Chega?…

Consumos

/10

Proposto com uma única motorização, o já conhecido quatro cilindros 2.2 litros turbodiesel a debitar 200 cv de potência  e 441 Nm de binário, o Kia Sorento renovado apresenta como principal novidade, neste domínio, a disponibilização, de série, da mesma nova caixa automática de oito velocidades estreada no Grand Turismo Stinger. E que, defende o fabricante, vem garantir uma melhoria na agradabilidade de condução, além de maior eficácia e disponibilidade da parte do propulsor - promessas que, infelizmente, não conseguimos confirmar na plenitude.

Pelo contrário e como aspecto menos convincente, a gestão que a caixa faz do motor, obrigando-o a funcionar, muitas vezes, em rotações acima do recomendável, com consequências ao nível da sonoridade. Convidando mesmo e não raras vezes, a uma utilização semi-manual, através a manche da caixa (não possui patilhas), forma de assegurar um funcionamento mais descontraído.

Num bloco com força e ímpeto, se há aspecto em que se notam melhorias, é, sem dúvida, nos consumos, com o 2.2 CRDI a realizar, numa utilização do dia-a-dia, médias na ordem dos 8,5 l/100 km.

Ao Volante

/10

Grande, pesado e com um claro enfoque no conforto, o Kia Sorento mantém o comportamento familiar que desde sempre o caracterizou, na presente geração. Com esta sensação a notar-se, desde logo, na atuação da suspensão autonivelante, mais vocacionada para enfrentar maus pisos, que propriamente trajectos mais sinuosos – traçados onde velocidades mais elevadas recebem facilmente como resposta oscilações acentuadas da carroçaria.

Com uma direcção igualmente filtrada e quase sem feedback, nem mesmo a possibilidade de recorrer a um programa de Modos de Condução, com cinco opções – Eco+, Eco, Comfort, Sport e Sport+ -, permite alterar esta postura mais descontraída e familiar. Apreciada, ainda assim e em particular, quando em aventuras fora de estrada, por montes e vales, onde a tracção integral inteligente sempre disponível e os agradáveis ângulos offroad, permitem alguma audácia. Tanta, aliás, quanto nas velocidades de cruzeiro em auto-estrada, onde o Sorento permite uma condução descontraída a médias acima do legalmente recomendado.

De resto, este tipo de utilização, em viagens longas ou de férias, acaba sendo bem mais prazenteira e descontraída, do que, por exemplo, em cidade, onde nem mesmo todo o equipamento e ajudas electrónicas conseguem tornar o SUV sul-coreano suficientemente pequeno para caber nos quase sempre diminutos espaços de estacionamento, que ainda vão resistindo nas grandes cidades.

Alturas em que facilmente damos por nós a agradecer a facilidade com que o Kia Sorento sobe passeios… se é que nos fazemos entender!

Balanço Final

/10

Espaçoso, confortável e com um equipamento “com tudo e mais um par de botas”, o Kia Sorento é o sonho de qualquer família numerosa à procura de um SUV capaz de corresponder a todas as suas necessidades. E, ainda por cima, com 7 anos de garantia, 7 anos ou 105.000 km de manutenção programada gratuita… e 7.000€ de desconto no preço!

Concorrentes

Hyundai Santa Fé 2.2 CRDi 4×2 Executive, Cx. Auto. 8, 200 cv,  8,7s 0-100 km/h, 203 km/h, 47.632,59€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Skoda Kodiaq 2.0 TDI 4×4 Scout, CVM6, 150 cv, 9,7s 0-100 km/h, 195 km/h, 47.764,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 3008 2.0 BlueHDi 4×2, Cx. Auto. 8, 180 cv, 215 km/h, 43.510,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan X-Trail 1.6 dCi 130 4×4, CVT6, 177 cv, 10s 0-100 km/h, 196 km/h, 43.025€ (com promoção)

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 2.199

Diâmetro x curso (mm): 85.4×96

Taxa compressão: 16:1

Potência máxima (cv/rpm): 200/3.800

Binário máximo (Nm/rpm): 441/1.750-2.750

Transmissão / direcção

Tipo: Integral, com caixa automática de oito velocidades

Direcção: de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Multilink

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 9,4

Velocidade máxima (km/h): 205

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,5/7,5/6,2

Emissões de CO2 (g/km): 164

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,800/1,890/1,685

Distância entre eixos (mm): 2,780

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.628/1.639

Peso (kg): 2.560

Capacidade da bagageira (l): 605/1.662

Depósito de combustível (l): 71

Pneus (fr/tr): 235/55 R19/235/55 R19

Preço da versão ensaiada inclui o desconto de 7.000 euros

Mais/Menos


Mais

Conforto / Habitabilidade / Equipamento

 

 

Menos

Gestão da caixa automática / Direcção filtrada e pouco precisa / Design interior algo ultrapassado

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 51825€

Preço da versão base (Euros): €

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Dada a conhecer em 2015, a actual terceira geração do Kia Sorento, navio almirante da marca sul-coreana, recebeu, ainda no início deste ano, importante renovação, com o claro objetivo de contrariar a idade. Nomeadamente, através da adopção de novos pára-choques, iluminação Full LED, um novo acabamento para a grelha frontal Tiger Nose e novas jantes – no caso da unidade por nós ensaiada, de 19 polegadas. Tudo isto, com o propósito de assegurar um visual mais moderno e sofisticado, num corpo generoso e até imponente, mas de linhas facilmente consensuais.

Opcionais disponíveis, além do tecto de abrir panorâmico (950€), pouco mais que os estribos laterais Sporty (535,15€) ou o kit de pálas traseiras (27,54€). Ainda que e em nossa opinião, ambos perfeitamente dispensáveis, face à extensão de equipamento de série que o modelo exibe…

Interior

Numa proposta com 4,8 m de comprimento e quase 2,8 m de distância entre eixos, a habitabilidade nunca foi um problema para o Kia Sorento. O qual, após esta última actualização, mantém inalteráveis as óptimas quotas, não apenas nos lugares dianteiros, como também na fila do meio, onde viajam perfeitamente três adultos, aproveitando igualmente o facto dos bancos ajustarem em profundidade 270 mm, 60/40, o mesmo acontecendo com a inclinação das costas. As quais podem ainda ser rebatidas totalmente na horizontal, dando assim continuidade ao piso da mala.

De resto, no mesmo piso da mala estão integrados os dois bancos individuais que compõem a terceira fila, de fácil montagem/desmontagem a partir da bagageira, mas que continuam mais vocacionados para jovens – não só a forma como acomodam os ocupantes, com os joelhos excessivamente altos face à bacia, causa algum cansaço, como as pequenas janelas laterais, não deixam de causar uma certa claustrofobia.

Quanto ao acesso a esta terceira fila, é conveniente ser feito pelo lado esquerdo, uma vez que esse banco da segunda fila, é o único que reclina para a frente. Facilitando, assim, a entrada.

Voltando aos lugares da frente e, mais concretamente, ao lugar do condutor, uma posição de condução alta, como se de um TT tradicional se tratasse, a procurar facilitar a visibilidade em redor e o acesso a comandos. Não conseguindo, contudo, destacar-se em qualquer um dos aspectos, mesmo com um banco em pele com óptimo apoio lateral e lombar, e um volante novo de óptima pega. Já que não só a visibilidade, nomeadamente traseira, necessita muito das ajudas eletrónicas, como o fácil acesso a comandos acaba “emperrando” no número de botões, no tablier e volante, ambos de ar demasiado tradicional.

De resto, esta sensação de conservadorismo é algo que nem mesmo a evolução na qualidade dos revestimentos e presença de um ecrã táctil a cores, pequeno, para comando do sistema de info-entretenimento, consegue atenuar. Agradando bem mais, por exemplo, os pedais em metal e o bom apoio de pé esquerdo, ou até mesmo os vários espaços de arrumação.

Finalmente e quanto à bagageira, um mundo cuja capacidade varia entre os 605 e os 1.662 litros, com o acesso a ser feito através de um generoso portão de accionamento elétrico. Sendo que, uma vez lá dentro, um alçapão à entrada da mala permite, por exemplo, arrumar a chapeleira extensível.

Equipamento

Mas se o espaço interior convence, o equipamento deslumbra. Oferecendo, de série e sem quaisquer custos acrescidos, tudo o que é possível desejar num SUV como este.

Assim e além dos equipamentos já referidos, novidade, fruto deste restyling, são os comandos de ar condicionado e do sistema de navegação, ambos funcionais, além de uma nova base de carregamento para smartphones, via wireless.

Pelo contrário, do pré-restyling, transitam soluções como os bancos dianteiros em couro aquecidos e ventilados, com o banco do condutor com memórias e extensão do assento, portão da bagageira de abertura eléctrica, inteligente e com memória, Sistema de som Harman Kardon, Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), Travão de estacionamento eletrónico (EPB), ligações AUX, USB e para leitor MP3, Suspensão Autonivelante e Sistema de Tracção Integral Inteligente Dynamax, desenvolvido em conjunto com a Magna Powertrain.

Já no domínio da segurança e apoio à condução, sistemas como a Gestão de Estabilidade do Veículo, Assistência ao Arranque em Subidas (HAC), Controlo de Travagem em Descida (DBC), Auxílio ao Estacionamento em Paralelo (PA-PDR), Aviso de Excesso de Velocidade Inteligente, Sistema de Monitorização em Redor do Veículo 360º, Cruise Control Inteligente (SCC) com função Stop & Go, Assistência à Prevenção de Colisões Dianteiras (FCA), Sistema de Assistência à Manutenção na Faixa de Rodagem (LKAS), Aviso de Atenção do Condutor (DAW), Aviso de Colisão a Partir do Ângulo Morto (BSW) e Sistema de Alerta de Tráfego à Retaguarda (RCTA).

Chega?…

Consumos

Proposto com uma única motorização, o já conhecido quatro cilindros 2.2 litros turbodiesel a debitar 200 cv de potência  e 441 Nm de binário, o Kia Sorento renovado apresenta como principal novidade, neste domínio, a disponibilização, de série, da mesma nova caixa automática de oito velocidades estreada no Grand Turismo Stinger. E que, defende o fabricante, vem garantir uma melhoria na agradabilidade de condução, além de maior eficácia e disponibilidade da parte do propulsor - promessas que, infelizmente, não conseguimos confirmar na plenitude.

Pelo contrário e como aspecto menos convincente, a gestão que a caixa faz do motor, obrigando-o a funcionar, muitas vezes, em rotações acima do recomendável, com consequências ao nível da sonoridade. Convidando mesmo e não raras vezes, a uma utilização semi-manual, através a manche da caixa (não possui patilhas), forma de assegurar um funcionamento mais descontraído.

Num bloco com força e ímpeto, se há aspecto em que se notam melhorias, é, sem dúvida, nos consumos, com o 2.2 CRDI a realizar, numa utilização do dia-a-dia, médias na ordem dos 8,5 l/100 km.

Ao volante

Grande, pesado e com um claro enfoque no conforto, o Kia Sorento mantém o comportamento familiar que desde sempre o caracterizou, na presente geração. Com esta sensação a notar-se, desde logo, na atuação da suspensão autonivelante, mais vocacionada para enfrentar maus pisos, que propriamente trajectos mais sinuosos – traçados onde velocidades mais elevadas recebem facilmente como resposta oscilações acentuadas da carroçaria.

Com uma direcção igualmente filtrada e quase sem feedback, nem mesmo a possibilidade de recorrer a um programa de Modos de Condução, com cinco opções – Eco+, Eco, Comfort, Sport e Sport+ -, permite alterar esta postura mais descontraída e familiar. Apreciada, ainda assim e em particular, quando em aventuras fora de estrada, por montes e vales, onde a tracção integral inteligente sempre disponível e os agradáveis ângulos offroad, permitem alguma audácia. Tanta, aliás, quanto nas velocidades de cruzeiro em auto-estrada, onde o Sorento permite uma condução descontraída a médias acima do legalmente recomendado.

De resto, este tipo de utilização, em viagens longas ou de férias, acaba sendo bem mais prazenteira e descontraída, do que, por exemplo, em cidade, onde nem mesmo todo o equipamento e ajudas electrónicas conseguem tornar o SUV sul-coreano suficientemente pequeno para caber nos quase sempre diminutos espaços de estacionamento, que ainda vão resistindo nas grandes cidades.

Alturas em que facilmente damos por nós a agradecer a facilidade com que o Kia Sorento sobe passeios… se é que nos fazemos entender!

Concorrentes

Hyundai Santa Fé 2.2 CRDi 4×2 Executive, Cx. Auto. 8, 200 cv,  8,7s 0-100 km/h, 203 km/h, 47.632,59€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Skoda Kodiaq 2.0 TDI 4×4 Scout, CVM6, 150 cv, 9,7s 0-100 km/h, 195 km/h, 47.764,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Peugeot 3008 2.0 BlueHDi 4×2, Cx. Auto. 8, 180 cv, 215 km/h, 43.510,00€

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

Nissan X-Trail 1.6 dCi 130 4×4, CVT6, 177 cv, 10s 0-100 km/h, 196 km/h, 43.025€ (com promoção)

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Balanço final

Espaçoso, confortável e com um equipamento “com tudo e mais um par de botas”, o Kia Sorento é o sonho de qualquer família numerosa à procura de um SUV capaz de corresponder a todas as suas necessidades. E, ainda por cima, com 7 anos de garantia, 7 anos ou 105.000 km de manutenção programada gratuita… e 7.000€ de desconto no preço!

Mais

Conforto / Habitabilidade / Equipamento

 

 

Menos

Gestão da caixa automática / Direcção filtrada e pouco precisa / Design interior algo ultrapassado

Ficha técnica

Motor

Tipo: quatro cilindros em linha, injecção directa Common-Rail, turbocompressor de geometria variável e intercooler

Cilindrada (cm3): 2.199

Diâmetro x curso (mm): 85.4×96

Taxa compressão: 16:1

Potência máxima (cv/rpm): 200/3.800

Binário máximo (Nm/rpm): 441/1.750-2.750

Transmissão / direcção

Tipo: Integral, com caixa automática de oito velocidades

Direcção: de pinhão e cremalheira, com assistência eléctrica

Suspensão (fr/tr): Tipo McPherson; Multilink

Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração: 0-100 km/h (s): 9,4

Velocidade máxima (km/h): 205

Consumos Extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 5,5/7,5/6,2

Emissões de CO2 (g/km): 164

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4,800/1,890/1,685

Distância entre eixos (mm): 2,780

Largura das vias (fr/tr) (mm): 1.628/1.639

Peso (kg): 2.560

Capacidade da bagageira (l): 605/1.662

Depósito de combustível (l): 71

Pneus (fr/tr): 235/55 R19/235/55 R19

Preço da versão ensaiada inclui o desconto de 7.000 euros

Preço da versão ensaiada (Euros): 51825€