Nissan Qashqai 1.3 DIG-T – Ensaio Teste

By on 5 Agosto, 2019

Nissan Qashqai 1.3 DIG-T Tekna+

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Um belo motor

Criou o segmento há uma dezena de anos, conheceu duas gerações e outro par de renovações e mantém-se na crista da onda apesar do lago dos crossover estar cada vez mais povoado e com propostas cada vez mais avançadas. Tem estado a perder fôlego, mas esta versão com o bloco a gasolina 1.3 DIG-T com 160 CV, o Qashqai merece regressar á lista de opções para quem quer um SUV ou um crossover.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Conforto, motor, Prestações    

Menos:

Interior, Praticabilidade

Exterior

7/10

Pontuação 7/10 Não há novidades no exterior do Qashqai desde a sua mais recente atualização, ou seja, a grande diferença está na frente que deu lugar a zona mais trabalhada com a famosa forma em V da grelha, mais agressiva, novos faróis – que agora podem ter tecnologia LED adaptativa – novo capot e uma lateral que recebeu ligeiríssimos retoques, terminando na traseira que recebe novos farolins e um para choques redesenhado. Ou seja, nada de novo.

Interior

7/10

Pontuação 7/10 Aqui também não há novidades depois da Nissan ter tentado dar um ar novo ao habitáculo do Qashqai com um novo volante e a utilização de materiais suaves ao toque e de qualidade até à linha de cintura, dai para baixo menos agradáveis – embora haja um elevar de fasquia na qualidade dos plásticos e revestimentos – habitabilidade suficiente para duas pessoas no banco traseiro (cabe um terceiro, mas não deixará de se fazer ouvir…), uma posição de condução dominante e uma bagageira multi configurável que se suporta no rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro para oferecer maior versatilidade. Apesar disto, o habitáculo do Qashqai começa a ficar cada vez mais antiquado e a necessitar de algo novo.

Equipamento

7/10

Pontuação 7/10 Esta é a versão mais bem equipada, a Tekna +. Oferece um equipamento muito completo para além das jantes de liga leve de 17 polegadas. Oferece sensores de luz e chuva, regulador de velocidade, ajuda ao arranque em subida, ar condicionado automático, vidros elétricos nas quatro portas, bancos dianteiros “Advanced Comfort”, volante e alavanca da caixa em pele, faróis LED, espelhos retrovisores de comando e rebatimento elétrico, tejadilho panorâmico e barras no tejadilho. Destaque, ainda, para o renovado sistema Nissan Connect com sistema de navegação, sensores de estacionamento á frente e atrás e todas as opções de conectividade. Tudo isto deixa pouco para a lista de opcionais, a maioria deles para embelezar ou ajudar no transporte de bicicletas ou rebocar alguma coisa. Mesmo assim, ainda há muita coisa para poder escolher entre opcionais e acessórios.

Consumos

/10

Pontuação 6/10 A Nissan reclama um consumo médio de 5,8 litros de gasolina por cada centena de quilómetros, mas com 160 CV debaixo do pé direito essa cifra é impossível de alcançar. Ainda assim, surpreendeu com valores que nunca andaram acima dos 8 litros, tendo a média final ficado nos 7,8 l/100mkm. Excelente para um motor com 160 CV

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10 Com a alteração que a Nissan fez nas suspensões do, o Qashqai deixou de ter uma frente que tinha a mania de descolar, impedindo um comportamento mais interessante. O carro esta, realmente, mais suave e o sistema Active Ride Control foi alterado para suavizar as bandas sonoras comuns através do uso do travão e do motor para evitar uma pancada seca. Apesar de todas estas alterações, a verdade é que o carro está praticamente na mesma Apesar de tudo isto, o Qashqai está, praticamente, na mesma. Continua a não ter problemas de inserção em curva, mas mantém algum movimento da carroçaria. Nota-se mais alguma compostura quando exageramos no andamento e, sobretudo, maior conforto. A direção também é nova, do volante á caixa, sendo mais leve, particularmente no modo Normal, aproveitando os 10% a mais de dureza conferidos pelo modo Sport para oferecer bom desempenho de topo a topo, consistência e precisão. O motor exige um pouco mais do chassis, mas o Qashqai, longe de ser desportivo, consegue lidar sem problemas com essa situação.

Motor

0/10

O bloco desenvolvido pela Aliança Renault Nissan com a Daimler é moderno, competente e com 160 CV deixa água na boca. O Qashqai com este motor ganha fôlego e competência, além de um andamento mais interessante. Não é muito gastador e consegue, sem problemas, ter um andamento suave de cruzeiro ou então se exagerarmos no acelerador, acaba limitado pelo comportamento do chassis.

Balanço Final

0/10

Começa a ser muito complicado manter o Qashqai no topo do segmento, onde esteve durante muitos anos. A Nissan está a sofrer mundialmente pela incapacidade, até agora, de renovar os seus crossover (o Juke vem a caminho) e o Qashqai grita por um sucessor. Compreende-se as indecisões da Nissan, pois não é fácil suceder a um líder. Este motor 1.3 DIG-T com 160 CV e caixa automática é um excelente argumento e não me custa nada recomendar este motor como o de eleição dentro da gama Qashqai. E depois, carregado de equipamento, o preço com a promoção feita pala Nissan, fica por 32 mil euros. Um excelente preço que merece que tenha atenção ao Qashqai quando escolher um crossover.

Concorrentes

Renault Kadjar 1.3 TCe 160 EDC 1332 c.c. turbo a gasolina; 159 CV; 270 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 210 km/h; nd l/100 km, nd gr/km de CO2; 34.440€ (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Seat Ateca FR 1.5 TSI 150 1498 c.c. turbo a gasolina; 150 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 8,6 seg,; 184 km/h; 5,7 l/100 km, 129 gr/km de CO2; 33.068€ (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Toyota CH-R 1798 c.c. (híbrido a gasolina); 122 CV; 260 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 170 km/h; 3,8 l/100 km, 86 gr/km de CO2; 31.405€ (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo gasolina Cilindrada (cm3): 332 Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,3 Taxa de Compressão: 10,5 Potência máxima (CV/rpm): 160/5500 Binário máximo (Nm/rpm): 270/2000 Transmissão: Tração dianteira, caixa automática dupla embraiagem de 7 vel. Direção: direção de pinhão e cremalheira, com assistência elétrica Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson; eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9 Velocidade máxima (km/h): 205 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /5,8 Emissões CO2 (gr/km): 122 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4394/1806/1590 Distância entre eixos (mm): 2646 Largura de vias (fr/tr mm): 1560/1560 Peso (kg): 1315 Capacidade da bagageira (l): 430/1585 Deposito de combustível (l): 55 Pneus (fr/tr): 215/55 R17 Preço da versão base (Euros): 36.000 (32.000 euros com camapanha) Preço da versão Ensaiada (Euros): 36.000

Mais/Menos


Mais

Conforto, motor, Prestações    

Menos

Interior, Praticabilidade

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10 Não há novidades no exterior do Qashqai desde a sua mais recente atualização, ou seja, a grande diferença está na frente que deu lugar a zona mais trabalhada com a famosa forma em V da grelha, mais agressiva, novos faróis – que agora podem ter tecnologia LED adaptativa – novo capot e uma lateral que recebeu ligeiríssimos retoques, terminando na traseira que recebe novos farolins e um para choques redesenhado. Ou seja, nada de novo.

Interior

Pontuação 7/10 Aqui também não há novidades depois da Nissan ter tentado dar um ar novo ao habitáculo do Qashqai com um novo volante e a utilização de materiais suaves ao toque e de qualidade até à linha de cintura, dai para baixo menos agradáveis – embora haja um elevar de fasquia na qualidade dos plásticos e revestimentos – habitabilidade suficiente para duas pessoas no banco traseiro (cabe um terceiro, mas não deixará de se fazer ouvir…), uma posição de condução dominante e uma bagageira multi configurável que se suporta no rebatimento 60/40 das costas do banco traseiro para oferecer maior versatilidade. Apesar disto, o habitáculo do Qashqai começa a ficar cada vez mais antiquado e a necessitar de algo novo.

Equipamento

Pontuação 7/10 Esta é a versão mais bem equipada, a Tekna +. Oferece um equipamento muito completo para além das jantes de liga leve de 17 polegadas. Oferece sensores de luz e chuva, regulador de velocidade, ajuda ao arranque em subida, ar condicionado automático, vidros elétricos nas quatro portas, bancos dianteiros “Advanced Comfort”, volante e alavanca da caixa em pele, faróis LED, espelhos retrovisores de comando e rebatimento elétrico, tejadilho panorâmico e barras no tejadilho. Destaque, ainda, para o renovado sistema Nissan Connect com sistema de navegação, sensores de estacionamento á frente e atrás e todas as opções de conectividade. Tudo isto deixa pouco para a lista de opcionais, a maioria deles para embelezar ou ajudar no transporte de bicicletas ou rebocar alguma coisa. Mesmo assim, ainda há muita coisa para poder escolher entre opcionais e acessórios.

Consumos

Pontuação 6/10 A Nissan reclama um consumo médio de 5,8 litros de gasolina por cada centena de quilómetros, mas com 160 CV debaixo do pé direito essa cifra é impossível de alcançar. Ainda assim, surpreendeu com valores que nunca andaram acima dos 8 litros, tendo a média final ficado nos 7,8 l/100mkm. Excelente para um motor com 160 CV

Ao volante

Pontuação 7/10 Com a alteração que a Nissan fez nas suspensões do, o Qashqai deixou de ter uma frente que tinha a mania de descolar, impedindo um comportamento mais interessante. O carro esta, realmente, mais suave e o sistema Active Ride Control foi alterado para suavizar as bandas sonoras comuns através do uso do travão e do motor para evitar uma pancada seca. Apesar de todas estas alterações, a verdade é que o carro está praticamente na mesma Apesar de tudo isto, o Qashqai está, praticamente, na mesma. Continua a não ter problemas de inserção em curva, mas mantém algum movimento da carroçaria. Nota-se mais alguma compostura quando exageramos no andamento e, sobretudo, maior conforto. A direção também é nova, do volante á caixa, sendo mais leve, particularmente no modo Normal, aproveitando os 10% a mais de dureza conferidos pelo modo Sport para oferecer bom desempenho de topo a topo, consistência e precisão. O motor exige um pouco mais do chassis, mas o Qashqai, longe de ser desportivo, consegue lidar sem problemas com essa situação.

Concorrentes

Renault Kadjar 1.3 TCe 160 EDC 1332 c.c. turbo a gasolina; 159 CV; 270 Nm; 0-100 km/h em 9,3 seg,; 210 km/h; nd l/100 km, nd gr/km de CO2; 34.440€ (Conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Seat Ateca FR 1.5 TSI 150 1498 c.c. turbo a gasolina; 150 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 8,6 seg,; 184 km/h; 5,7 l/100 km, 129 gr/km de CO2; 33.068€ (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)   Toyota CH-R 1798 c.c. (híbrido a gasolina); 122 CV; 260 Nm; 0-100 km/h em 11,0 seg,; 170 km/h; 3,8 l/100 km, 86 gr/km de CO2; 31.405€ (Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

O bloco desenvolvido pela Aliança Renault Nissan com a Daimler é moderno, competente e com 160 CV deixa água na boca. O Qashqai com este motor ganha fôlego e competência, além de um andamento mais interessante. Não é muito gastador e consegue, sem problemas, ter um andamento suave de cruzeiro ou então se exagerarmos no acelerador, acaba limitado pelo comportamento do chassis.

Balanço final

Começa a ser muito complicado manter o Qashqai no topo do segmento, onde esteve durante muitos anos. A Nissan está a sofrer mundialmente pela incapacidade, até agora, de renovar os seus crossover (o Juke vem a caminho) e o Qashqai grita por um sucessor. Compreende-se as indecisões da Nissan, pois não é fácil suceder a um líder. Este motor 1.3 DIG-T com 160 CV e caixa automática é um excelente argumento e não me custa nada recomendar este motor como o de eleição dentro da gama Qashqai. E depois, carregado de equipamento, o preço com a promoção feita pala Nissan, fica por 32 mil euros. Um excelente preço que merece que tenha atenção ao Qashqai quando escolher um crossover.

Mais

Conforto, motor, Prestações    

Menos

Interior, Praticabilidade

Ficha técnica

Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo gasolina Cilindrada (cm3): 332 Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,3 Taxa de Compressão: 10,5 Potência máxima (CV/rpm): 160/5500 Binário máximo (Nm/rpm): 270/2000 Transmissão: Tração dianteira, caixa automática dupla embraiagem de 7 vel. Direção: direção de pinhão e cremalheira, com assistência elétrica Suspensão (ft/tr): Independente tipo McPherson; eixo de torção Travões (fr/tr): Discos ventilados/Discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 9,9 Velocidade máxima (km/h): 205 Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): – / – /5,8 Emissões CO2 (gr/km): 122 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4394/1806/1590 Distância entre eixos (mm): 2646 Largura de vias (fr/tr mm): 1560/1560 Peso (kg): 1315 Capacidade da bagageira (l): 430/1585 Deposito de combustível (l): 55 Pneus (fr/tr): 215/55 R17 Preço da versão base (Euros): 36.000 (32.000 euros com camapanha) Preço da versão Ensaiada (Euros): 36.000