BYD: 1000 veículos vendidos em Portugal
Custo dos elétricos é a maior barreira à sua aquisição em Portugal

ACAP não quer incentivo ao abate apenas para os elétricos

By on 2 Julho, 2020

Para Hélder Pedro, secretário geral da ACAP, é positivo que o Governo tenha anunciado a abertura para o regresso ao incentivo ao abate, mas discorda da exclusividade para os veículos elétricos.

Em declarações ao sítio Eco e Capital Verde, o responsável da ACAP congratulou-se  com o reconhecimento dessa necessidade, mas não deixa de ser duro ao dizer “está a defender a proposta da Zero, mas como pessoa inteligente que é, irá, certamente, evoluir a sua posição.”

Mas vai mais longe ao dizer que “é importante que, pela primeira vez, um membro deste Governo fale da necessidade de se implementar um plano de incentivo ao abate de veículos em fim de vida reconhecendo a importância de ser necessário renovar o parque automóvel para se avançar para a descarbonização e acabar com o envelhecido parque português.”

Nunca será demais lembrar que há 20 milhões de carros em circulação com mais de 20 anos. E as contas são simples: se os veículos com uma média de 180 gr/km de CO2 forem substituídos por veículos com emissões médias de 95 gr/km de CO2, iria permitir uma poupança de 3,2 milhões de litros de combustível por ano, o equivalente a 33.200 barris de petróleo e a uma redução de nada menos que 10.800 toneladas de CO2 por ano.

A conclusão de Hélder Pedro é simples. “É agora que se torna necessário um incentivo à procura, porque muitas empresas do setor podem nem chegar a 2021, com todos os custos sociais que isso implica” criticando o facto do Governo de António Costa “ter sido completamente insensível á grave crise do setor automóvel em Portugal devido ao Covid-19.”

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)