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BMW faz renascer a sigla Coupé Sport Leichtbau (CSL) no formato do M4 Coupé

By on 20 Maio, 2022

Tal como previsto, a BMW trouxe mesmo o novo M4 CSL ao Concorso d’Eleganza de Villa d’Este, com o seu visual mais imponente e com a sigla de que já tínhamos saudades.

Criada com o BMW 3.0 CSL de 1973, a sigla Coupé Sport Leichtbau anunciava um modelo mais focado nas prestações, com uma boa redução de peso e com alguns ajustes mecânicos que lhe davam uns cavalos extra em termos de potência. E depois de termos ficado com muitas saudades do M3 CSL (E46), a marca apresenta-nos agora a versão do M4 com esta sigla, por entre as festividades dos 50 anos da BMW M.

O novo BMW M4 GTS continua focado em conseguir o melhor desempenho em pista, pelo que inclui alguns ajustes na aerodinâmica como o spoiler dianteiro produzido em fibra de carbono e o traseiro, integrado na tampa da mala, que oferece mais força descendente. A grelha dianteira também conta com um novo desenho e menos elementos, todos eles também produzidos em fibra de carbono com o objetivo de contribuir para a redução de peso do conjunto, tal como o capot e a tampa da mala.

Ainda no exterior, as faixas mais escuras longitudinais destacam-se no novo tom de cinzento mate para a carroçaria e são complementadas por diversas linhas em vermelho, destinadas a acentuar o visual mais desportivo do M4 CSL. Lá atrás, as quatro imponentes saídas de escape não passam despercebidas, uma vez que a sua sonoridade é ainda evidenciada com a presença dos escapes em titânio. Para completar o visual, o badge desta versão conta com as extremidades em vermelho e os logos da BMW são os comemorativos do cinquentenário da BMW M. Nas óticas dianteiras, as luzes de condução diurna em amarelo, são inspiradas nos modelos de GT e as traseiras incluem uma nova tecnologia em LED.

No habitáculo, há duas bacquets de competição construídas em fibra de carbono, que não oferecem regulações nas costas nem em altura. O assento traseiro desapareceu e deu lugar a um suporte para dois capacetes. Ao volante, temos acesso a diversos sistemas para uma condução mais apurada em circuito com todo o tipo de informações de telemetria e um cronómetro para registarmos os tempos por volta e nem sequer faltam os dois botões vermelhos no volante, onde podemos memorizar as nossas configurações preferidas.

Entre elas estão os dez patamares do controlo de tração, específico para esta versão, mais focada em pista e que nos primeiros cinco nos conseguem ajudar a traçar linhas perfeitas de drift. E para garantir o máximo de eficácia, a rigidez da carroçaria foi otimizada e a suspensão adaptativa da M que faz parte do equipamento de série, deixa a carroçaria num plano mais baixo em oito milímetros face ao M4 Competition.

O motor do M4 CSL continua a ser o 3.0 de seis cilindros em linha, mas soma agora 550 cavalos de potência, ou seja, mais 40 do que as versões Competition do M3 e do M4, graças a um mapeamento específico para esta versão e a ajustes na sobrealimentação. Toda esta potência passa em exclusivo para as rodas do eixo posterior com a ajuda da caixa de velocidades M Steptronic de oito relações.

Em termos de prestações, a marca anuncia uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos e dos 0 aos 200 km/h em 10,7 segundos. O peso do conjunto, com todos os procedimentos destinados a descer este valor, ficou nos 1.625 quilos, ou seja, menos 100 quilos do que o peso do M4 Competition Coupé. A produção do BMW M4 CSL está limitada a apenas mil unidades, sendo que todas serão produzidas na fábrica de Dingolfing. Mas antes disso, é claro que não poderia faltar um tempo por volta no Nordschleife. E aqui está ele…

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