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Caixa de velocidades manual ou automática: prazer vs razão

By on 19 Setembro, 2017

Um dos elementos primordiais na condução é justamente a caixa de velocidades. Já lá vai o tempo em que as caixas manuais monopolizavam a presença nos veículos que circulavam no quotidiano e que as caixas automáticas eram algo vistas com estranheza e até lentas no desempenho da sua função. Hoje, ver um carro com uma caixa automática é normal e ter “somente dois pedais” já não é tão estranho como outrora, ainda que continue a ser normal muitos de nós nunca terem conduzido um veículo com caixa automática. Ambas têm as suas vantagens e os seus inconvenientes, mas na hora de comprar um veículo, qual será a mais vantajosa? Conheça, em traços gerais, as diferenças entre ambas percorrendo a galeria acima ou vendo os tópicos em baixo.

André Duarte

Caixa de velocidades manual: é a tradicional caixa em H, aquela com que ‘tiramos’ a carta de condução e que ainda nos obriga a saber o que é um ponto de embraiagem.

Caixa de velocidades manual: ainda muito usual nos dias que correm, este tipo de caixas têm a vantagem de nos permitir gerir de forma mais eficaz o regime do motor e o partido que dele queremos tirar, permitindo-nos ser mais eficazes na gestão dos consumos.

Caixa de velocidades manual: por muito que o mundo evolua, continua a ser um quase inexplicável prazer conduzir um desportivo com caixa manual, a magia da troca de relações em sintonia com o escalar das rotações e respetivo barulho do motor constitui um prazer indiscritível. Além disso, por força do hábito e de uma ‘hegemonia’ de décadas, para grande parte da população continua muitas vezes a ser olhada como a ideal e um aliado do prazer de condução independentemente do modelo em que circulemos.

Caixa de velocidades manual: uma grande desvantagem é que o uso contínuo desta leva ao desgaste da embraiagem que a determinado ponto tem de ser substituída.

Caixa de velocidades manual: há também a fadiga de utilização que origina para o condutor, por exemplo, em percursos citadinos com filas de trânsito, obrigando a um constante pôr e tirar do pé na embraiagem e da mão no seletor.

Caixa de velocidades automática: é aquela em que dizemos “adeus” ao pedal da embraiagem.

Caixa de velocidades automática: há várias variantes, entre elas – automatizada/robotizada; automática tradicional; variação contínua (CVT); de dupla embraiagem.

Caixa de velocidades automática: os consumos tendem a ser maiores porque as caixas vêm com um escalonamento padrão para a troca de relação (claro que há já sistemas mais evoluído com uma gestão mais imediata mediante a nossa condução, mas tal depende também do tipo de caixa automática).

Caixa de velocidades automática: para uma condução diária torna-se um grande conforto, dispensado o condutor da tarefa de ter de embraiar e fazer a troca de relações, facilitando em muito a vida no trânsito urbano, mas também fora dele.

Caixa de velocidades automática: podem parecer um ‘pequeno tormento inicial’ porque estamos habituados a trabalhar com três pedais e a adaptação a uma nova realidade pode parecer difícil, mas depois de nos habituarmos, para o dia a dia, dificilmente iremos querer outra coisa.

Caixa de velocidades automática: tendem a encarecer o preço dos modelos, mas é uma fatura a pagar que terá os seus frutos no futuro, dado os aspectos anteriormente focados.

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