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Citroen investe na Índia e oferece ao mercado como topo de gama o C5 Aircross

By on 8 Abril, 2019

Segundo Linda Jackson, CEO da Citroen, o C5 Aircross foi o modelo escolhido para desembarcar na Índia porque é o topo de gama do construtor e não há melhor maneira que introduzir e revelar uma marca que com o seu produto de topo. 

Será então o SUV a liderar o desembarque da casa francesa no mercado indiano, sendo seguido mais tarde por três modelos que vão fazer parte de uma gama desenvolvida, especificamente, para a Índia e outros mercados emergentes.

O C5 Aircross será montado na India (como CKD) e estará à venda em 2020. Diz Linda Jackson que “o C5 Aircross personifica os valores da Citroen e por isso causará impacto”.

Os produtos que vão seguir-se ao C5 Aircross, fazem parte de uma gama denominada “C Cubed” que foi desenvolvida pelos centros de pesquisa e desenvolvimento da PSA na Europa e na Índia, segundo esclareceu Carlos Tavares, o patrão do PSA Group, quando apresentou o projeto em Chennai, na Índia lado a lado com Linda Jackson.

O primeiro modelo será lançado em 2021, seguido de mais dois em 2022 e 2023. Serão usados, pela primeira vez, na Índia, se provarem ser sucessos, podem chegar a outros mercados. Serão três C: Cool, Comfort e Clever.

Segundo o português que é patrão da PSA, “é uma gama muito orientada para os mercados emergentes e fora da Europa” recusando-se a oferecer mais detalhes sobre os modelos. Os “C Cubed” podem ser usados em outras regiões e por outras marcas, embora, como esclareceu Carlos Tavares, foram pensados para a Citroen desde que começaram a ser desenvolvidos, rejeitando Linda Jackson que estejamos perante um exercício semelhante ao da Renault com o Kwid, também ele pensado para os mercados emergentes.

Esta decisão de desembarcar no mercado indiano, depois de ter sido anunciado o regresso da Peugeot ao mercado norte americano, tem como pano de fundo o objetivo inscrito no programa “Push to Pass” de incrementar as vendas fora da Europa em 50% já em 2021. A quebra do mercado chinês e a aquisição da Opel, fez com que a dependência europeia do PSA Group chegasse aos 80% do total das vendas em 2017. Assim, com a Citroen a entrar na Índia, a Peugeot nos EUA, a Opel na Rússia e a DS na China, Carlos Tavares tenta pulverizar os proveitos e mesmo que o sucesso seja limitado, o incremento de vendas poderá ser bem real.

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