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Como a BMW levou a frente do Série 7 do minimalismo ao exagero

By on 16 Abril, 2019

Depois de perceber como a grelha duplo rim do Série 3 E30 parece um mosquito pronto a ser devorado por um elefante face ao tamanho monstruoso da grelha do X7, fomos perceber como é que a BMW passou do 8 para o 8 000 000. E confessamos que não sabemos o que se passa. Será que tamanho importa? Será que quanto maior for a grelha dianteira, mais respeito reclama o Série 7? Ou para ser bem sucedido, a “minha é maior que a tua”? Sinceramente não sabemos, mas podemos olhar para trás e ver como as coisas mudaram desde a primeira geração do Série 7, em 1977, até aos dias de hoje. Mais de 40 anos permitiram que o duplo rim inchasse tanto como pode ver nas fotos da nossa galeria.

1ª geração E23 (1977 – 1986)

Uma frente muito semelhante à de outros BMW, com o duplo rim a servir de ornamento e, já nesta altura, como detalhe de estilo próprio como o “Hoffmeister kick” no vidro lateral traseiro. Esta primeira geração conheceu uma renovação que mudou o para choques e começou a alargar o duplo rim.

2ª geração E32 (1986 – 1994)

Esta segunda geração era elegante, bebendo muita inspiração no feliz E30 e deixando o padrão para o Série 5. Mais tecnológico e tentando acompanhar o ADN da marca voltou a ver o duplo rim alargar-se. A renovação de meio de ciclo mudou muito o carro e a grelha voltou a crescer. A diferença para o primeiro carro já era assinalável.

3ª geração E38 (1994 – 2001)

Este será, porventura, o mais bonito Série 7 de sempre, além de ter estreado várias tecnologias e coisas como a TV a bordo e os motores diesel no topo de gama da BMW. O modelo original e o “facelift” já evidenciavam um duplo rim muito largo, mas baixo e que tinha, agora, 12 barras verticais e não 10 como até ali.

4ª geração E65 (2001 – 2008)

Já este terá sido o Série 7 mais, vá lá, controverso de sempre. Para lá de todas as linhas e de uma traseira esquisita, a frente tinha um desenho dos faróis que não lembrava a ninguém. Rapidamente conheceu uma renovação para tentar arranjar aquilo que tinha sido um verdadeiro tiro no pé. O duplo rim alargou.se mais ainda e passou a ter 14 barras verticais.

5ª geração F01 (2008 – 2015)

O regresso da BMW ao bom caminho em termos de estilo deu-se com o F01, com um estilo mais conservador e agradável á vista. Uma vez mais, o duplo rim engordou, mas agora em largura e altura, ocupando toda a frente do carro e parte do para choques. Houve renovação em 2012, com a chegada da tecnologia LED e um retorno ao passado. Se olhar bem para os faróis do renovado F01 são muito semelhantes em termos de desenho ao do “facelift” do E65. Curioso, não é?

6ª geração G11 (2015 – até hoje)

Imponente e moderno, mas com algum equilíbrio de linhas e muita tecnologia á mistura nos faróis e não só. O duplo rim explodiu e dentro deles havia 18 barras verticais, com o tamanho da grelha a colar-se aos faróis.

O “facelift” que a BMW introduziu é algo de inesperado, pois o duplo rim tem dimensões bíblicas que explodem no capô, nos faróis, no para choques, enfim, a frente do Série 7 é, agora, uma grelha. Então olhando á primeira geração!

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