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Como funcionam os sistemas de assistência à condução do Seat Tarraco

By on 26 Setembro, 2018

A Seat, durante a apresentação estática do Tarraco em Barcelona, revelou como funcionam todos os sistemas de ajuda à condução do modelo, com a ajuda de Esteban Alcantara, engenheiro de segurança ativa da Seat.

Distrações, excesso de velocidade ou cansaço, são algumas das causas de acidentes rodoviários. Os novos sistemas de ajuda a condução, refere Alcantara, “são especialmente úteis nestes casos.

A Seat apresentou o Pre-Crash e o Rollover Assist. O primeiro deve atuar em 0,2 segundos em caso de subviragem, sobreviragem ou travagens bruscas. Este sistema de pré-colisão deteta automaticamente se está na eminência de ter um acidente, sendo capaz de reagir em 200 milissegundos. Em função da situação, aperta os cintos de segurança, ativa os sinais intermitentes, sobe os vidros e fecha o teto panorâmico, evitando assim que qualquer extremidade do corpo dos ocupantes possa sair do habitáculo.

O outro sistema é o Rollover Assist, ativa-se na eventualidade de um capotamento. Neste caso, o veículo realiza uma chamada de emergência, desliga o motor, desbloqueia as portas, liga os sinais intermitentes e muda a ventilação, entre outras funções.

A tecnologia que está por trás dos sistemas de assistência representa “uma grande revolução” no desenvolvimento dos modelos. “As inovações em matéria de segurança avançam em passos gigantes, como comprova a integração dos sensores e unidades de comando ‘inteligentes’. Graças a eles, o automóvel é capaz de identificar possíveis causas de acidentes e reagir de forma a evitá-los. A forma de avisar o condutor é outra revolução: aos avisos luminosos, somam-se agora sinais acústicos, assistentes de voz, vibração no volante e até a correção da direção ou a travagem autónoma, tudo sem intervenção humana.

O objetivo Zero Acidentes é o que move os engenheiros a realizarem estes sistemas. Segundo Esteban Alcántara, “o carro do futuro será a soma de muitos sistemas de assistência. O papel do atual condutor passará ao de mero ocupante do veículo, pelo que os sistemas de segurança deverão adaptar-se a esta situação e também ao habitáculo”. Os veículos estarão conectados entre si, contribuindo para o objetivo “zero acidentes no qual já estamos a trabalhar”.

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