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10 dicas para comprar carro e não se arrepender

Compra ou Renting? Conheça as principais vantagens de cada um antes de comprar carro

By on 24 Junho, 2021

Está a pensar comprar um carro novo? Se sim, mais do que escolher o carro certo para si, deve perceber qual o método de aquisição que o mercado oferece que melhor se adequa às suas necessidades. De facto, a tradicional compra de automóvel já não a única maneira de ter um carro à sua porta, aliás, há outras formas de o fazer que, mediante as necessidades de cada condutor, podem ser bem mais vantajosas. A LeasePlan decidiu criar um estudo para ajudar os condutores portugueses, investigação essa que junta as principais características de cada método de aquisição, mas também as principais vantagens de cada um.

Comprar carro

Quando se trata de comprar carro, o conceito é o mais simples e tradicional. Ou seja, o condutor faz a escolha do veículo de livre e espontânea vontade com liberdade de escolha, mas implica um encargo inicial que pode ser pouco vantajoso para algumas pessoas. No entanto, o cliente depara–se com o fraco poder negocial que possui e acaba muitas vezes por adquirir um carro próximo do seu valor de mercado.

Contudo, está-se a investir dinheiro num bem que, ao longo do tempo, irá rapidamente desvalorizar. Em média, um veículo pode perder até metade do seu valor nos primeiros cinco anos de vida, sendo essa desvalorização menos acentuada nos anos seguintes.

Para além disso, todos os serviços que fazem parte da utilização do veículo, desde seguros, pagamento de IUC, manutenção e afins, ficam também ao encargo do condutor. todos os serviços relativos à sua utilização e manutenção serão custos adicionais e muitas vezes caraterizados por uma elevada dose de imprevisibilidade: problemas elétricos, avarias de motor, embraiagem ou direção, sobreaquecimentos, quebras isoladas de vidros, problemas de bateria, falhas no alternador ou no motor de arranque, desgaste de travões, fuga nos radiadores, problemas nos sensores, ou ainda os mais simples furos de pneus, ou a troca de escovas para–brisas, entre outros.

Todos estes imprevistos somam–se às recorrentes despesas com revisões, manutenções, inspeções e respetiva necessidade, em alguns casos, de veículo de substituição, que em si mesmos não garantem preços fixos a quem faz recurso delas. Para além de tudo isto, quem opta pela aquisição própria tem ainda a preocupação adicional com as datas de renovação de seguros, pagamento de impostos e marcações de revisões/inspeções.

Existe ainda outro dado que a LeasePlan destacou: a venda do automóvel. Para quem opta pelo modelo de aquisição o resultado entre uma venda rápida e simples e o melhor valor de mercado é muitas vezes um equilíbrio difícil de se obter. Na maior parte dos casos, a prática que se verifica é a retoma do usado na compra de um veículo novo, com um valor de retoma muito aquém do valor investido inicialmente. Ou seja, este modelo de aquisição dá a liberdade do condutor escolher o carro de forma independente e de livre vontade. Por outro lado, tem um custo inicial avultado e o condutor vai ter de assumir todas as despesas afetas a um veículo e, no meio de tudo isto, ter de lidar com a desvalorização do mesmo.

Renting

Outro modelo de aquisição que começa a ganhar força em Portugal, apesar de ainda gerar algumas questões e dúvidas para o consumidor mais tradicional, é o renting. Isto porque, é uma solução que permite utilizar um veículo através do pagamento de uma renda mensal mediante um contato de aluguer automóvel com serviços associados, por um período de quilómetros predefinidos.

Para além do cliente poder encontrar a marca e modelo, pode também escolher os serviços incluídos na proposta e o valor que está disposto a pagar. A maioria das locadoras é independente das marcas de veículos que vende, sendo por isso o aconselhamento ao cliente feito de forma transversal. Quanto a vantagens, o renting permite que os condutores não tenham de realizar um investimento inicial avultado, visto que apenas tem de realizar um pagamento mensal para a utilização do veículo.

Para além disso, mediante os serviços escolhidos pelo condutor, poderá estar livre de encargos como, o pagamento dos impostos (IUC e Inspeção Periódica Obrigatória), o seguro, o veículo de substituição, a assistência em viagem e a substituição de pneus. Todos estes serviços, incluindo os valores de investimento na aquisição dos veículos, são negociados em grande escala pelas locadoras. Sem esquecer a previsibilidade de custos, ou seja, o cliente sabe sempre o que vai pagar ao contrário do que acontece à compra de um veículo em que um problema, por exemplo mecânico, pode levar a um investimento inesperado.

Um dos dados relacionados com o Renting que causa mais dúvidas aos clientes é o facto do veículo ser propriedade da locadora e não do condutor. No entanto, este dado também tem vantagens. Por um lado, o cliente deixa de sofrer com o processo de desvalorização do carro e com a subsequente venda do usado em condições claramente desfavoráveis face ao investimento feito; por outro, como o veículo é propriedade da locadora, deixam de existir todas aquelas preocupações com a manutenção do veículo e com todos os requisitos necessários à sua conformidade com a lei (seguros, impostos, inspeções, etc.).

Afinal, qual é o modelo mais vantajoso para mim?

Atualmente, o método mais frequente e praticado em Portugal é a compra de veículo. Contudo, o renting é um modelo ainda desconhecido para algumas pessoas, mas que deve ser considerado no processo de compra. Se a aquisição de um veículo é benéfica porque dá mais liberdade a um condutor, não nos podemos esquecer de que obriga a um investimento avultado e que pode não ser o mais vantajoso para algumas famílias, obrigando à realização de um crédito que em muitos casos é difícil de pagar. Com o passar dos anos, há sempre o risco do veículo ter algum problema e obrigar a um investimento inesperado.

Já o renting tem a principal vantagem de tirar “de cima dos ombros” dos clientes grande parte das preocupações relacionadas com o veículo e, para além disso, não necessita de um investimento inicial. Nesta solução pode negociar grande parte dos serviços contratados. Neste método o carro pertence à locadora e não ao condutor e, assim, a desvalorização do veículo e venda do mesmo como usado fica ao encargo da locadora. Resumindo, não há uma fórmula exata que diz qual é o melhor método cada cada cliente, mas mediante as necessidades e gostos de cada um devem ser dois métodos estudados.

Leia o estudo completo aqui

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