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Cupra está a testar materiais mais sustentáveis para os seus futuros modelos

By on 23 Janeiro, 2023

Recorrendo a materiais reciclados e a processos de fabrico que incluem impressão em 3D, a Cupra está a testar novas soluções e novos materiais, destinados à sua próxima família de modelos.

Foi apenas há uns meses que a Cupra regressou a sua terra natal com o objetivo de revelar os três novos heróis eletrificados que vão compor a sua nova gama de modelos. É uma visão que está apontada para o ano 2025 e que continua a pleno desenvolvimento nas mais variadas áreas. Uma delas, é a da sustentabilidade, que inclui um novo conceito de design criado com tecnologias digitais, onde os materiais são transformados para adquirir um novo valor, provando que a sustentabilidade e a emoção se unem em perfeita harmonia para cativar as novas gerações.

Francesca Sangalli, Diretora de Cores & Materiais da Cupra

Uma nova era de modelos elétricos requer uma reinterpretação abrangente do design interior e exterior, com o objetivo de se tornarem campeões da sustentabilidade. A equipa de Cores & Materiais da Cupra tem vindo a trabalhar neste conceito. “Queríamos afastar-nos dos códigos de materiais característicos dos automóveis para nos concentrarmos naquilo que mais se alinha com as preferências das novas gerações, que valorizam os elementos naturais, respeitam o ambiente e promovem o crescimento sustentável. Acreditamos que a sustentabilidade nos deu a oportunidade de reinterpretar a autenticidade da Cupra”, diz Francesca Sangalli, Diretora de Cores & Materiais da Cupra.

A sustentabilidade é parte integrante da filosofia da Cupra e agora vai mais longe nos seus futuros modelos elétricos. “Estamos a fazer experiências com elementos naturais que não são utilizados de forma convencional na indústria automóvel”, diz Francesca. Por exemplo, estamos a trabalhar com fibras naturais de plantas como o linho ou o cânhamo para fabricar peças que até agora eram feitas de fibra de carbono. Estas plantas também têm a propriedade de absorver uma grande quantidade de CO2, o que significa que o seu cultivo é benéfico para o ambiente. “E a performance das peças que estamos a fabricar é comparável ao Kevlar ou à fibra de carbono”, explica a designer.

Um novo valor. Nesta linha, os plásticos reciclados também estão a ser utilizados de uma forma não convencional. “Estamos a criar peças para o interior dos veículos com polímeros reciclados avançados sem nunca mascarar o seu aspeto natural, reinterpretando o plástico para o tornar bonito e sustentável”, diz Francesca. Algumas partes do interior foram transformadas através da introdução de partículas metálicas que lhes dão um acabamento completamente novo.

Mistura de criatividade e tecnologia. Para conseguir esta reinterpretação do design, a sustentabilidade tem andado de mãos dadas com a criatividade e com as mais recentes tecnologias digitais. O design paramétrico tem sido fundamental para esta transformação, tal como a impressão em 3D. “A tecnologia digital deu-nos a oportunidade de criar superfícies impossíveis que ganham vida através do toque, criando uma sensação de movimento. Passamos do design em 2D para o 4D graças às novas técnicas, alcançando estruturas que se tornaram verdadeiras peças de exposição”, segundo Francesca.

Menos é mais. Os tecidos também desempenham um papel de liderança nesta evolução. No departamento de Cores&Materiais estão a percorrer o caminho que iniciaram com o uso de materiais amigos do ambiente, ao terem utilizando couro vegan no Cupra Born. E estão a avançar mais um passo com a introdução da tecnologia do tricô plano em 3D, no qual os tecidos são criados inteiramente à medida para evitar desperdícios. “Procuramos uma arquitetura diferente quando se trata de design, para criar um produto de uma perspetiva distinta, graças à manufatura aditiva. Para além de ser um material muito recente e leve, não há desperdício e podemos criar gráficos dentro do próprio material com um resultado único”, diz Francesca, que termina dizendo “a sustentabilidade não se resume à reciclagem, também temos de reduzir a nossa pegada”.

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