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Do primeiro ao último Ibiza: 30 anos de evolução

By on 5 Janeiro, 2018

A primeira e a última geração do SEAT Ibiza reúnem-se na ilha que os batizou. Depois de mais de três décadas desde o primeiro lançamento, as diferenças entre os dois sobressaem quando desfilam pela mesma paisagem balnear. Teo García, um dos pais deste modelo que participou no desenvolvimento das cinco gerações, descreve as características que converteram o SEAT Ibiza num ícone:

-Design, a chave do sucesso: Giorgetto Guigiaro, designer do primeiro Ibiza, optou por linhas quadradas “muito do seu tempo”, recorda García. A quinta geração, assinada pelo atual diretor de Design da SEAT, Alejandro Mesonero, desenvolveu linhas mais dinâmicas e esculturais. E ainda que a última versão seja mais ampla, Teo García destaca o facto do primeiro Ibiza contar com “enormes vidros”, muito característicos do modelo, que garantiam luminosidade e sensação de espaço.

-Esculpido com gesso: A primeira versão foi moldada “como se fosse uma estátua de Miguel Ângelo”, recorda o engenheiro. Chegaram-se a usar duas toneladas de gesso para esculpi-lo. Hoje, é usada a argila, cerca de 5.000 kg para cada modelo, um material muito mais moldável, e que se integra bem com os protótipos virtuais que permitem estudar a viabilidade do desenho.

-Tempo de fabrico de 60 para 16 horas: São estas as horas que se chegaram a gastar na produção do primeiro Ibiza, há 33 anos, comparativamente ao tempo de fabrico atual. “Não há comparação no modo como se fabrica um automóvel nos dias de hoje”, assegura Teo García. Apesar da redução no tempo, os veículos são hoje mais sofisticados, por incluírem tecnologia mais avançada. O novo Ibiza foi desenvolvido com a tecnologia mais avançada do Grupo Volkswagen, a plataforma MQB-A0, que garante melhores argumentos em termos de robustez e de habitabilidade: é 170 mm mais largo, 422 mm mais comprido e 50 mm mais alto.

 -Do System Porsche ao motor mais potente e eficiente: A evolução dos motores, segundo García, é “uma das revoluções no automóvel”. Se a primeira geração já apostava numa “mecânica de prestígio” com o System Porsche, 33 anos depois, com o 1.5 TSI “temos o motor mais potente e, simultaneamente, o mais eficiente” do seu segmento. E neste sentido, o consumo médio do primeiro Ibiza era de 7,8 litros/100 km na versão 1.5, enquanto na mais recente variante reduz-se para 4,9 litros/100 km.

 -Rumo à conetividade ao volante: Na opinião de Teo García, a conetividade “é uma das maiores evoluções” que chegaram ao automóvel e algo “impensável há mais de três anos”. Esta última geração recebe um ecrã de 8 polegadas e toda a tecnologia que permite estar conectado enquanto se conduz, incluindo a possibilidade de receber e de escrever mensagens através de voz para não desviar a atenção da condução. A segurança, neste sentido, também evoluiu e este último Ibiza conta com assistentes de condução, como a travagem automática em cidade ou o limitador de velocidade, sistemas inimagináveis há três décadas.

-Um ilhéu do mundo: O primeiro Ibiza foi o modelo que ajudou a internacionalizar a marca. Depois de cinco gerações e de 5,6 milhões de unidades vendidas em mais de 80 países, este automóvel continua a homenagear o nome toponímico que o batizou, uma ilha mediterrânica, jovem, e que recebe, anualmente, mais de 1,5 milhões de visitantes de todo mundo.

Vídeo: The Seat Ibiza in Ibiza

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