DS Automobiles: Geofencing para ajudar na gestão das baterias
DS Automobiles simplifica gama com dois níveis de equipamento: Pallas e Étoile

DS Automobiles mostra a nova geração do DS 7, com um desenho mais evoluído

By on 27 Junho, 2022

As novas linhas da DS Automobiles, estreadas com o DS 4, acabam de ser convertidas para o DS 7, o SUV que a marca francesa usa como topo de gama e que chega ao mercado no outono.

Parece um jogo de números, mas serve apenas para nos ajudar a posicionar cada um dos modelos da gama da DS Automobiles, E se recuarmos um pouco no tempo, vamos lembrar-nos do primeiro modelo que desenvolveu inteiramente para ser um DS, ou seja, o DS 7 Crossback. Foi apresentado em 2017 e tem representado a marca francesa da melhor forma, com um visual mais distinto, elegante e tecnológico, onde são utilizados os traços mais distintos do início da sua linguagem estilística.

Passados cinco anos, esta mesma linguagem está já um pouco mais evoluída, com linhas mais pronunciadas e traços mais vincados e retos. E ao longo destes cinco anos, a tecnologia continuou a evoluir a uma velocidade incrível, trazendo novas sistemas e soluções, mas também a necessidade de criar um sucessor do DS 7 Crossback.

A primeira novidade está no abandono do nome Crossback. O novo modelo chama-se apenas DS 7 e conta com uma imagem mais aproximada da que conhecemos com o sofisticado DS 4. Na secção dianteira, é a enorme grelha que assume o protagonismo, com o logo da marca francesa bem ao centro. As óticas principais têm um desenho mais esguio e já incluem a terceira evolução do sistema Pixel LED Vision, enquanto as luzes de condução diurna, com um desenho bastante original, são o elemento que acaba por compor o design deste modelo.

Pela lateral, encontramos jantes com um novo desenho e uma dimensão que chega às 21 polegadas, acabando por tornar menos evidente as dimensões da carroçaria do DS 7. Na secção traseira, as óticas assumem igualmente um desenho mais esguio e incluem um efeito de vórtice, tridimensional, deixando a área que se encontra entre as duas com a assinatura da DS Automobiles, em vez da anterior designação Crossback. Para completar o desenho, todas as aplicações metálicas, comos os logos da marca, os frisos das janelas ou as barras de tejadilho, receberam uma tonalidade mais escura que contribuem, por exemplo, para uma imagem mais desportiva no caso da versão DS Performance.

Uma vez a bordo, a imagem é tipicamente a de um DS, com diversos elementos que associamos facilmente a outros modelos da gama, ou mesmo ao antecessor do DS 7, tais como o relógio da BRM numa posição central e em grande destaque. Mas no interior, são os tons de pele e os materiais utilizados que fazem a diferença, por incluírem um patamar de qualidade bastante elevado e uma montagem muito cuidada, com particular atenção à posição das costuras ou juntas. Além disso, o processo de estampagem inclui linhas semelhantes às que encontramos na nova assinatura visual DS Light Veil, utiliza nas luzes de condução diurna.

No centro do tablier e por cima da consola central com comandos de desenho ao estilo DS, está um monitor tátil com 12 polegadas de diagonal de imagem, que inclui uma nova interface de utilizador, que recorre a widgets para a configuração das aplicações e dos sistemas que mais costumamos utilizar, tais como a ventilação, as mais variadas fontes de áudio e a navegação conectada, mas também o conteúdo de um smartphone, através das ligações Apple CarPlay ou Android Auto e uma ligação via wi-fi, ou seja, sem a necessidade de utilização de um cabo.

A gama de motorizações escolhida para o novo DS 7 não é difícil de adivinhar e claro que dá mais destaque às versões híbridas plug-in, compreendidas por três configurações. A versão base E-Tense 225 inclui uma motorização PureTech de 180 cavalos e um motor elétrico de 110, que está acoplado a uma caixa automática de oito velocidades e conta apenas com tração dianteira. Com a opção E-Tense 4×4 300, o motor térmico é um PureTech de 200 cavalos, mas estão agora presentes dois motores elétricos, um em cada eixo e com potências de 110 e 112 cavalos. Finalmente, a versão E-Tense 4×4 360, inclui precisamente os mesmos componentes da opção de 300 cavalos, mas conta com uma afinação específica da DS Performance, mais focada nas prestações deste modelo. A alimentar os motores elétricos está uma nova bateria de 14,2 kWh, que dá uma ajuda a conseguir uma autonomia máxima em modo puramente elétrico a rondar os 65 quilómetros, ou mais de 80 caso o trajeto seja sempre efetuado em ambiente urbano. Para quem desejar, o novo DS 7 contará ainda com uma versão diesel BlueHDi com 130 cavalos de potência.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)