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AFIA receosa: Industria portuguesa de componentes para automóveis sente abrandamento do mercado

Exportação de componentes automóveis aumenta em abril, mas continua inferior a valores pré-pandemia

By on 15 Junho, 2021

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) anunciou que as exportações de componentes automóveis aumentaram de forma exponencial em abril de 2021. De facto, registou-se um crescimento de 340% face a igual período em 2020, contudo, quando comparado com abril de 2019, ou seja, antes da pandemia de covid-19, continuam a ser valores inferiores.

No que se refere aos países de destino das exportações, de janeiro a abril de 2021 e quando comparados com 2020, Espanha mantém-se na liderança com vendas no valor de 1000 milhões de euros (+34,9%). A seguir surge a Alemanha com 679 milhões de euros (+24,5%), a França com 424 milhões de euros (+27,5%) e, finalmente, o Reino Unido com 191 milhões de euros (-20,0%). Na totalidade, estes países representam 67% do total das exportações portuguesas de componentes automóveis.

Ainda assim, a AFIA destaca outros pontos que considera importantes. Apesar da melhoria demonstrar uma maior resiliência da indústria portuguesa de componentes para automóveis, a escassez de semicondutores e componentes eletrónicos continua a afetar a atividade dos construtores de automóveis. A associação alerta ainda que algumas fábricas de construção automóvel na Europa adiaram ou pararam de forma temporária a sua produção pela ausência de chips, afetando também a indústria portuguesa de componentes para automóveis. Também se tem verificado uma falta de matérias-primas, tais como o aço, os polímeros, os componentes metálicos, a borracha, etc., bem como o atraso no fornecimento destas, o que provocou um aumento substancial dos seus preços, condicionando gravemente a atividade da indústria de componentes automóveis.

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