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Ford analisa cérebro para melhorar tecnologia de deteção de cansaço

By on 11 Outubro, 2021

A Ford está a trabalhar com neurocientistas no desenvolvimento de uma forma mais rápida e eficaz de detetar quando os condutores estão cansados, distraídos ou desconcentrados.

Se tem um carro recente, provavelmente já reparou que existe um sistema que lhe diz quando deve fazer uma pausa por já estar a conduzir há algum tempo. Contudo, a grande maioria destes sistemas baseia-se numa média de horas que o condutor pode conduzir, mantendo os níveis de atenção elevado. Para além disso, um estudo realizado pela “Road Safety” indica que 40% dos condutores europeus não seguem a prática recomendada de fazer uma pausa de duas em duas horas em viagens longas. Agora, a Ford elevou a fasquia ao desenvolver uma forma mais rápida de detetar o cansaço.

Com a ajuda de neurocientistas, a Ford espera que, ao identificar as respostas cerebrais que revelam lapsos de concentração, possa ser possível fazer corresponder os dados dos exames com as suas manifestações físicas, como alterações no ritmo cardíaco ou na respiração. Se uma perda de concentração se tornar aparente através, por exemplo, de uma alteração na variação do ritmo cardíaco detetada através das tecnologias utilizadas, o veículo poderá então alertar o condutor. 

“O cérebro processa enormes quantidades de informação quando estamos a conduzir, mas isso pode mudar à medida que as tecnologias de assistência ao condutor assumem uma quota parte da condução que normalmente é feita por todos nós. Quando cansados, os condutores perdem concentração e as suas mentes tendem a divagar. Identificar mais rapidamente quando tudo isto acontece pode ser de importância extrema”, refere Stefan Wolter, Engenheiro de Investigação do Departamento de Investigação e Engenharia Avançada da Ford Europa.

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