INEOS Automotive aposta num 4X4 totalmente elétrico
Ineos revela interior do Grenadier

Ineos vai lançar-se na indústria automóvel com modelos 4×4 e motores BMW

By on 18 Março, 2019

O modelo chamar-se-á Grenadier, será um 4×4 “à séria”, contará com motores BMW diesel e será criado pela Ineos Automotive, uma empresa do grupo Ineos, dedicado aos produtos químicos e propriedade da maior fortuna do Reino Unido, Jim Ratcliffe.

O “Projekt Grenadier” não é, apenas, um veículo, são vários 4X4 com estilo diferentes, tamanhos diversos e muita capacidade fora de estrada, prometendo este projeto ocupar o espaço deixado vago pelo fim do Land Rover Defender. Será uma espécie de sucessor espiritual daquele icónico modelo.

A ideia da Ineos é produzir 25 mil unidades/ano, valor que a empresa britânica acredita ser suficiente para gerar lucro, mesmo que a Jaguar Land Rover, produtora do Defender, não tenho visto isso com volumes de produção semelhantes e por isso decidido acabar com o modelo e substituí-lo por uma versão modernas e adaptada aos dias de hoje.

Conhecido apaixonado pelos automóveis, Jim Ratcliff não deu nenhuma propriedade ou alguma vantagem a este projeto da Ineos face a outros investimento da química britânica, deixando nas mãos de Mark Tennent, diretor comercial do Projekt Grenadier, a evolução do projeto e a obtenção de valor e lucro como sucede em todas as áreas de negócio do grupo Ineos, sendo o projeto avaliado sempre debaixo dos mesmos critérios que todos os outros.

A marca irá revelar todos os detalhes, mas a conta gotas. Depois do nome ter sido revelado, sabe-se, agora, que as motorizações (motor e caixa) serão fornecidos pela BMW, seguindo-se o anúncio do local de produção dos modelos, sendo certo que a Ineos deseja que fique no Reino Unido. Hipóteses? A fábrica de Swindon, da Honda, é demasiado grande para as 25 mil unidades/ano, embora a Ineos já tenha feito saber que quer uma fábrica com mais capacidade instalada que aquelas unidades.

Sabe-se, também, pelas palavras de Mark Tennent, que o Grenadier “não será um crossover ou um SUV dos modernos, afastando-se da homogeneidade a que assistimos nos últimos tempos. Nem será um veículo alternativo aos SUV, pois a utilidade estará no final da fila das prioridades do modelo.”

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