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Lamborghini “reinventa-se” com motores V10 e V12 híbridos

By on 16 Julho, 2018

A Lamborghini está determinada em continuar a equipar os seus superdesportivos com motores atmosféricos apesar de muitos dos seus rivais começarem a optar por blocos turbocomprimidos como forma de diminuir níveis de emissões de escape. De acordo com Maurizio Reggiani, director técnico do fabricante italiano, a empresa também resistirá à pressão para reduzir os número de cilindros dos seus futuros modelos.

“Cada modelo é desenvolvido em função de um propósito específico, esse propósito determina o tipo de motor,” afirmou Reggiani. “Para o SUV Urus, decidimos por um motor turbo, mas continuaremos a privilegiar a aspiração natural para os nossos superdesportivos. No futuro, teremos de considerar o consumo de combustível e os níveis das emissões de escape. Estou convencido de que um motor de aspiração natural associado a um sistema híbrido é a reposta adequada.”

O substituto do Huracán, previsto para 2022, será muito provavelmente um híbrido plug-in. Até então, o director técnico sugeriu que o próximo Aventador adoptará um sistema propulsor electrificado. Afirmou que é “preciso reinventar o modelo icónico sem desconsiderar as características que o distinguem, nomeadamente uma plataforma em fibra de carbono e um bloco V12 atmosférico.

Relativamente ao futuro Huracán, Reggiani pretende manter o V10 de aspiração natural: “A reacção que um motor V10 desperta não pode ser reproduzida por qualquer outro tipo de motorização. É isto que os nossos clientes querem, por que razão precisamos de fazer algo diferente? Se confio no motor actual, porquê passar para um V8 ou um V6? somos a Lamborghini, estamos no topo da hierarquia dos superdesportivos, queremos manter a nossa posição.”

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